A Terra é a nossa mãe que nos abriga e propicia o alimento de nossa carne. O Cosmos traz a energia que nos reaviva a Alma e alimenta o nosso equilíbrio.
Chico Xavier já dizia que os
Espíritos desencarnados podem ser compreendidos como seres extraterrestres,
pois não se prendem ao nosso planeta.
O fato é que hoje em dia está na
moda em falar em seres extraterrestres, como se fossem algo assustador e que comandam
presidentes, reis e grupos secretos.
Em Universo tão amplo, tão
ilimitado, tão diverso e tão cheio de diferenças, não é crível que apenas os
humanos como conhecemos existam, e apenas em nossa Terra. Há a possibilidade de
raças alienígenas, com graus de evolução distintos, sim.
No nosso próprio planeta
percebemos os graus de evolução diferenciados. Há os que amam conflitos e guerras,
e os que buscam disseminar o amor por onde passam. Há os que sofrem com
injustiças e os que não percebem as injustiças criadas e as já existentes.
A Terra, tão linda, tão
majestosa, com mares coloridos, lagos com formatos tão diversos, rios e
córregos que trazem beleza por onde passam, animais de todos os formatos, que
voam, se rastejam, nadam e caminham, pode ser o Paraíso descrito no Antigo
Testamento.
A raça adâmica, descendente de
Adão, sobrevive no paraíso, mas com a sua exploração extremada e incessante está
a transformá-lo em algo menos belo, mais quente e com menos espécies de seres
viventes.
É possível que haja seres mais
bondosos e outros como nós, que só pensam em explorar e nos prazeres materiais
imaginados. Os bondosos, como lógica, vivem em mundo menos material e com mais
energia presente, tendo matéria sutil, menos densa.
Os Anjos, que muitos dizem fazer
contato com o nosso planeta há milênios, têm matéria sutil, por isso o vemos
esbranquiçados, meio apagados e de difícil materialização. Eles emanam amor,
como pregam todas as religiões mais antigas, nos inspirando quando dormimos e
até mesmo acordados.
Quando falamos em inspiração,
pensamos em algo interior, ou seja, algo que vem de dentro, o que de certa forma é
verdade. A nossa conexão com o nosso Eu, com a nossa realidade ou a nossa Alma,
é que permite que a inspiração aconteça.
A inspiração não se dá apenas aos
que têm religião, até porque ser religioso não diz muito no tocante à evolução.
Não adianta ter religião e não vivenciar o amor verdadeiro, a doação de si. A
religião, muitas vezes, serve para esconder a falta de compaixão e de amor pelo
próximo, o egoísmo.
Aqueles que se dedicam a
esclarecer e a um mundo melhor, seja através da medicina, das variadas ciências,
da literatura ou das artes, voltados ao bem, são os mais influenciados pelas
inspirações que geram descobertas e avanços, independentemente de terem alguma
fé ou não.
A verdadeira Fé que nos leva ao
avanço não é a fé cega em uma religião, mas aquela que crê e objetiva o equilíbrio
da humanidade, de forma que ela, como um todo, possa emanar amor e permitir que
outros seres vivam em equilíbrio na mesma casa que nos abrigou, seja ela a Mãe
Terra, seja o próprio Universo.
Não perder a Fé não significa não
deixar de acreditar em algo que nos impuseram, mas acreditar na criação que
vemos e sentimos, com toda a sua imensa e incalculável diversidade. A Fé direciona-se
ao Amor, aquele incondicional, que leva ao equilíbrio, ao carinho, ao aconchego
e, em decorrência, à Felicidade e ao próprio Criador, tenha o nome que você
acredita que Ele tenha.
Os degraus, que muitos dizem
haver para alcançar os Céus ou a evolução Espiritual, são as etapas de nossos
caminhos.
Embora não percebamos, a vida é
repleta de amor, e poderia ser mais ainda. Foi o amor de nossos pais e mães
permitiram que nascêssemos. É o amor, seja pelos amigos, familiares, uma pessoa,
ainda que idealizada, que nos faz viver. Na morte, é o amor dos amigos e
familiares que é exalado e acalenta a nossa Alma. O amor existe nos momentos em
que nascemos, vivemos e morremos, e poderia ser mais intenso.
O ser humano lutava para
sobreviver, nos primórdios. Caçava para alimentar-se e disputava caças. Hoje,
porém, temos ensinamentos, experiência, ciência avançada, comida em abundância,
consciência da necessidade de preservar o planeta, mas muitos ainda veem a vida
como uma sobrevivência, em busca de luta pelo material, o que está
diametralmente afastado do amor incondicional.
Quanto mais pessoas emanarem
amor, quanto mais pessoas se conscientizarem de que é possível viver bem e em
harmonia com todos, amparando os necessitados, com menos vaidade e espirito de
guerra e de disputa, mais a humanidade se equilibrará, afastando o ódio, as
guerras e muitos males.
Com amor mais intenso e vívido,
as doenças tendem a ser menos dolorosas e a compreensão da existência se
intensificará, permitindo a um número cada vez maior contato com o seu Eu
interior e à sensibilização pela inspiração.
Não é possível existência, humanidade,
felicidade e religiosidade verdadeiras sem amor. Quanto mais nos afastamos dele (amor),
menos sensíveis e evoluídos estaremos. Quanto mais amor aplicarmos, mais
próximos de um mundo feliz e harmônico estaremos.
A verdade é que o único caminho
que nos leva a nós mesmos, às descobertas mais incríveis e a Deus, é o amor
incondicional, intenso, repleto de felicidade, como as antigas religiões já proclamavam e Jesus veio a pregar há 2 mil anos.
Quanto mais amor emanarmos, mais seremos capazes de ter contato com seres mais evoluídos que nós. O amor não apenas permite uma vida mais digna, mas a compreensão dela, da existência de nossa vida, da humanidade e de um mundo que está prestes a se descortinar.
No entanto é fato que nem tudo são flores e que o momento atual é muito difícil para as Almas mais sensíveis. Mas lembre-se que a verdadeira arma contra o materialismo e o radicalismo exacerbado dos tempos atuais, ao contrário do que pensamos, não é o confronto e a guerra, algo ao qual a humanidade se habituou e que é incapaz de ampliar o alcance da percepção de um indivíduo ou grupo. O que transforma, de fato, é a serenidade e fortalecimento espiritual individual e também coletivo, seja pelas meditações, rezas, orações, mantras de proteção, necessariamente acompanhado da disseminação de amor verdadeiro, da solidariedade e compaixão, que unem, maiores exemplos de vida e felicidade.