quarta-feira, 11 de maio de 2022

FALAMOS EM SERES DE OUTROS PLANETAS, MAS NÃO RESPEITAMOS OS DA NOSSA TERRA NEM OS PRÓPRIOS HUMANOS. AMEMOS E RESPEITEMOS, PRIMEIRAMENTE.


A Terra é a nossa mãe que nos abriga e propicia o alimento de nossa carne. O Cosmos traz a energia que nos reaviva a Alma e alimenta o nosso equilíbrio.

Chico Xavier já dizia que os Espíritos desencarnados podem ser compreendidos como seres extraterrestres, pois não se prendem ao nosso planeta.

O fato é que hoje em dia está na moda em falar em seres extraterrestres, como se fossem algo assustador e que comandam presidentes, reis e grupos secretos.

Em Universo tão amplo, tão ilimitado, tão diverso e tão cheio de diferenças, não é crível que apenas os humanos como conhecemos existam, e apenas em nossa Terra. Há a possibilidade de raças alienígenas, com graus de evolução distintos, sim.

No nosso próprio planeta percebemos os graus de evolução diferenciados. Há os que amam conflitos e guerras, e os que buscam disseminar o amor por onde passam. Há os que sofrem com injustiças e os que não percebem as injustiças criadas e as já existentes.

A Terra, tão linda, tão majestosa, com mares coloridos, lagos com formatos tão diversos, rios e córregos que trazem beleza por onde passam, animais de todos os formatos, que voam, se rastejam, nadam e caminham, pode ser o Paraíso descrito no Antigo Testamento.

A raça adâmica, descendente de Adão, sobrevive no paraíso, mas com a sua exploração extremada e incessante está a transformá-lo em algo menos belo, mais quente e com menos espécies de seres viventes.

É possível que haja seres mais bondosos e outros como nós, que só pensam em explorar e nos prazeres materiais imaginados. Os bondosos, como lógica, vivem em mundo menos material e com mais energia presente, tendo matéria sutil, menos densa.

Os Anjos, que muitos dizem fazer contato com o nosso planeta há milênios, têm matéria sutil, por isso o vemos esbranquiçados, meio apagados e de difícil materialização. Eles emanam amor, como pregam todas as religiões mais antigas, nos inspirando quando dormimos e até mesmo acordados.

Quando falamos em inspiração, pensamos em algo interior, ou seja, algo que vem de dentro, o que de certa forma é verdade. A nossa conexão com o nosso Eu, com a nossa realidade ou a nossa Alma, é que permite que a inspiração aconteça.

A inspiração não se dá apenas aos que têm religião, até porque ser religioso não diz muito no tocante à evolução. Não adianta ter religião e não vivenciar o amor verdadeiro, a doação de si. A religião, muitas vezes, serve para esconder a falta de compaixão e de amor pelo próximo, o egoísmo.

Aqueles que se dedicam a esclarecer e a um mundo melhor, seja através da medicina, das variadas ciências, da literatura ou das artes, voltados ao bem, são os mais influenciados pelas inspirações que geram descobertas e avanços, independentemente de terem alguma fé ou não.

A verdadeira Fé que nos leva ao avanço não é a fé cega em uma religião, mas aquela que crê e objetiva o equilíbrio da humanidade, de forma que ela, como um todo, possa emanar amor e permitir que outros seres vivam em equilíbrio na mesma casa que nos abrigou, seja ela a Mãe Terra, seja o próprio Universo.

Não perder a Fé não significa não deixar de acreditar em algo que nos impuseram, mas acreditar na criação que vemos e sentimos, com toda a sua imensa e incalculável diversidade. A Fé direciona-se ao Amor, aquele incondicional, que leva ao equilíbrio, ao carinho, ao aconchego e, em decorrência, à Felicidade e ao próprio Criador, tenha o nome que você acredita que Ele tenha.

Os degraus, que muitos dizem haver para alcançar os Céus ou a evolução Espiritual, são as etapas de nossos caminhos.

Embora não percebamos, a vida é repleta de amor, e poderia ser mais ainda. Foi o amor de nossos pais e mães permitiram que nascêssemos. É o amor, seja pelos amigos, familiares, uma pessoa, ainda que idealizada, que nos faz viver. Na morte, é o amor dos amigos e familiares que é exalado e acalenta a nossa Alma. O amor existe nos momentos em que nascemos, vivemos e morremos, e poderia ser mais intenso.

O ser humano lutava para sobreviver, nos primórdios. Caçava para alimentar-se e disputava caças. Hoje, porém, temos ensinamentos, experiência, ciência avançada, comida em abundância, consciência da necessidade de preservar o planeta, mas muitos ainda veem a vida como uma sobrevivência, em busca de luta pelo material, o que está diametralmente afastado do amor incondicional.

Quanto mais pessoas emanarem amor, quanto mais pessoas se conscientizarem de que é possível viver bem e em harmonia com todos, amparando os necessitados, com menos vaidade e espirito de guerra e de disputa, mais a humanidade se equilibrará, afastando o ódio, as guerras e muitos males.

Com amor mais intenso e vívido, as doenças tendem a ser menos dolorosas e a compreensão da existência se intensificará, permitindo a um número cada vez maior contato com o seu Eu interior e à sensibilização pela inspiração.

Não é possível existência, humanidade, felicidade e religiosidade verdadeiras sem amor. Quanto mais nos afastamos dele (amor), menos sensíveis e evoluídos estaremos. Quanto mais amor aplicarmos, mais próximos de um mundo feliz e harmônico estaremos.

A verdade é que o único caminho que nos leva a nós mesmos, às descobertas mais incríveis e a Deus, é o amor incondicional, intenso, repleto de felicidade, como as antigas religiões já proclamavam e Jesus veio a pregar há 2 mil anos.

Quanto mais amor emanarmos, mais seremos capazes de ter contato com seres mais evoluídos que nós. O amor não apenas permite uma vida mais digna, mas a compreensão dela, da existência de nossa vida, da humanidade e de um mundo que está prestes a se descortinar.

No entanto é fato que nem tudo são flores e que o momento atual é muito difícil para as Almas mais sensíveis. Mas lembre-se que a verdadeira arma contra o materialismo e o radicalismo exacerbado dos tempos atuais, ao contrário do que pensamos, não é o confronto e a guerra, algo ao qual a humanidade se habituou e que é incapaz de ampliar o alcance da percepção de um indivíduo ou grupo. O que transforma, de fato, é a serenidade e fortalecimento espiritual individual e também coletivo, seja pelas meditações, rezas, orações, mantras de proteção, necessariamente acompanhado da disseminação de amor verdadeiro, da solidariedade e compaixão, que unem, maiores exemplos de vida e felicidade.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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