quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
OS TRÊS MELHORES RESTAURANTES ÁRABES DE SÃO PAULO
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
ISRAEL E A ARMADILHA DO DESTINO
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
NETANYAHU E OS JIHADISTAS
domingo, 15 de dezembro de 2024
A MÍDIA FRACA E PARCIAL E O ENFRAQUECIMENTO DA DEMOCRACIA
sábado, 14 de dezembro de 2024
OS CRISTÃOS RESISTIRÃO NO ORIENTE MÉDIO?
sexta-feira, 13 de dezembro de 2024
ISRAEL VITORIOSO, MAS ATÉ QUANDO?
SÍRIA, POR PAULO SERGIO PINHEIRO
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
UTOPIA TROPICAL, DIÁLOGO IMPERDIVEL COM NOAM CHOMSKY E CELSO AMORIM
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
A HISTÓRIA DA PALESTINA E DOCUMENTOS HISTÓRICOS REVELADOS EM VÍDEO POR UMA UNIVERSIDADE DO LÍBANO.
Muitos órfãos buscam saber sobre
seus pais, assim como muitos filhos adotivos querem saber sobre os seus pais
sanguíneos. Hoje, é possível buscar a sua ancestralidade por um teste genético
e muitas vezes nos surpreendemos com o resultado!
Buscar a sua própria história e
suas raízes faz parte da humanidade!
No início do século passado e
logo após a segunda guerra mundial, o movimento sionista alardeava que a
Palestina era uma terra desabitada, e muitos acreditaram.
Israel foi fundada e disse estar
sob ataque terrorista desde então, e muitos acreditaram.
Israel invadiu terras egípcias,
libanesas, sírias e palestinas sob o pretexto de se defender e anexou muitas
delas, violando Resoluções da ONU, e muitos aceitaram a versão israelense.
Israel invadiu a Cisjordânia e a
Gaza, uma pequena parcela daquilo que seria destinado aos palestinos, e muitos
políticos israelenses disseram que era necessário exterminar os árabes e jogar
uma bomba atômica em Gaza, como defesa, obviamente, e muitos acreditaram que
Israel era sempre a vítima.
Israel praticou massacre de
crianças e mulheres, bombardeou escolas, Igrejas, Mesquitas, prédios da ONU, massacrou
jornalistas e funcionários humanitários e disse que era em defesa, por que no
lugar em que só morreram mulheres e crianças havia terroristas, e muitos
acreditaram.
Israel tem um dos exércitos mais
bem armados do mundo, e do lado dos palestinos sequer há uniformes, botas e
tanques. Há, sim, muitos órfãos que são capazes de dar a própria vida pela
terra que perderam e que continuam a perder.
Feita essa introdução, é possível
saber que a Palestina é habitada por povos árabes há mais de um milênio. Os
Palestinos, que formam um povo arabizado, é uma mistura de filisteus, cananeus
e árabes. Muitos são islâmicos, outros cristãos e alguns ateus. Dentre os
árabes havia também muitos de fé judaica.
Expulsos de Portugal e Espanha,
muitos judeus buscaram abrigo nos países árabes do norte da África, na Síria, no
Líbano e até na não árabe Turquia. Judeus e árabes se identificavam e conviviam
em harmonia.
Com a criação de Israel, muitos
desses árabes judeus emigraram para Israel e lá se tornaram israelenses e
assumiram a condição de povo judeu, desligando-se dos laços culturais com os
árabes. O sionismo criou a etnia judaica e a eles, todos eles, chamou de semitas.
Semitas são os nascidos em parte
limitada do Oeste da Ásia e seus descendentes. São onde os árabes vivem e onde
os judeus árabes também viviam.
Israel, porém, é formada
majoritariamente por judeus ashkenazis, vindos da Europa e da Rússia. Mas o
sionismo chama os judeus como um todo de semitas, visando ligá-los à chamada
Terra Prometida.
Mas os judeus historicamente não
surgiram na Palestina, Judeia ou Israel, mas em terras babilônicas, daí serem
descendentes do babilônico Abraão, assim como os árabes.
Os judeus, na verdade, invadiram
o que era a antiga Palestina, a então Terra Prometida, guerrearam e expulsaram os cananeus que lá habitavam,
cerca de 1.000 anos antes de Cristo.
A terra foi invadida por vários
impérios. Dominada pelos romanos, cerca de 70 DC, os judeus foram expulsos de
lá.
Desde o século VII DC a região
esteve sob o domínio muçulmano, com pequenos períodos de dominação de impérios
cristãos. Do século XIII até 1917 esteve sob domínio muçulmano, quando a
Palestina passou a ser dominada pelo Império britânico. Um ano antes, em 1916,
britânicos e franceses fizeram um acordo definindo o domínio sobre as terras do
já decadente império turco-otomano no oriente médio (Acordo Sykes-Picot). Em 1917, uma alta autoridade britânica
escreveu a um representante sionista do Reino Unido dizendo que a Grã-Bretanha
pretendia destinar parte da Palestina para a criação de uma Nação judaica (Declaração Balfour).
Até 1900 não havia regiões
judaicas na Palestina, embora judeus e árabes convivessem em harmonia, sendo
que a região era amplamente povoada por árabes. A imigração judaica foi aumentando ano a ano e
apenas no período da segunda guerra a imigração judaica aumentou muito, mas
mesmo assim era muito inferior ao número de palestinos. Daí surgiram grupos
terroristas sionistas, visando à ocupação de vilas palestinas e à expulsão dos
palestinos. Os massacres datam de antes da criação de Israel.
Em 1947 a ONU, através da
Resolução 181, partilha a Palestina, ainda sob o domínio britânico, sem
consultar o povo palestino e os países árabes. Em 1948, Israel se antecipa e
declara independência.
Com as guerras na região, Israel
foi se expandindo, ocupando áreas de palestinos e de outros países. Hoje, os
palestinos vivem sob o domínio israelense na Cisjordânia e sofrem ataques de
policiais, soldados e colonos israelenses. Os palestinos em Gaza vivenciam um
massacre televisionado e transmitido ao vivo nas redes sociais.
O apartheid, a expulsão e o
massacre de palestinos sempre fez parte do plano do estado sionista, ainda que
não tenha sido apresentado explicitamente. A criação de um país só para uma
religião em terra habitada por outro povo pressupõe a expulsão desse e até
mesmo o massacre. O pequeno número desse povo que continuar a habitar a região
sofrerá o apartheid, pois não pertence à etnia dominante. O genocídio que hoje
assistimos ao vivo, não surgiu em outubro de 2023. Surgiu embrionariamente com
as ideias sionistas e começou a ser implantado com a expulsão e massacre dos
palestinos, antes mesmo da criação de Israel, em 1948.
As Nações Ocidentais, em especial
Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha, sempre esconderam essa verdade
de seus povos. Hoje, com as mídias sociais e a transmissão de imagens pelo
celular, não há como ocultar, e as manifestações pró-palestinos domina as ruas
das capitais ocidentais.
Com o surgimento do mundo
multipolar, que está embrionário, a Palestina ocupa um espaço vital,
representando a libertação do sul global do colonialismo e imperialismo
ocidentais dos últimos séculos.
A Palestina, dessa forma, se correlaciona
umbilicalmente com o mundo multipolar em formação. No mesmo processo de
formação desse novo mundo, a Palestina será constituída formalmente e será
capaz de abrigar os palestinos que lá estão e também os que se encontram na
diáspora, pelo mundo afora. A Palestina pode não ser uma potência econômica ou
militar (sequer há exército), mas será uma grande protagonista desse novo mundo
geopolítico.
Mas os palestinos, mesmo sob
ocupação, apartheid e massacres, nunca desistiram de sua história e de sua
terra.
Um engenheiro e pesquisador palestino que vivenciou a Nakba, que é a expulsão dos palestinos de suas terras em 1948, documentou a existência de vilas palestinas antes da criação de Israel, com mapas, relatórios e outros dados. E foi capaz de reunir em documentos o número de habitantes de cada vila e o nome de cada uma delas. O seu nome é Salman Abu Sitta e ele foi entrevistado pela Universidade Americana de Beirute, no Líbano, em um evento realizado e transmitido pela Associação de Bibliotecários do Oriente Médio (Middle East Librarians Association). O programa foi gravado em inglês e é possível traduzir para o português no YouTube. Embora longo, o vídeo é muito interessante e tem revelações históricas importantes. A fala do Sr. Salman tem início por volta dos 40 minutos. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=uaiVFViA_LU. Se preferir, clique aqui para acessar o vídeo.
terça-feira, 10 de dezembro de 2024
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terça-feira, 3 de dezembro de 2024
BRASIL E BRASILEIROS. OS VERDADEIROS NACIONALISTAS E OS PSEUDOS PATRIOTAS
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Para refletir:
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
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