sexta-feira, 18 de outubro de 2024

ORIENTE MÉDIO E A COMPLEXIDADE DE INTERESSES GEOPOLÍTICOS DIVERSOS

Nesse novo mundo multipolar que começa a surgir no horizonte há mais dúvidas que certezas.

Algumas das dúvidas dizem respeito à poderosa Rússia, inimiga número 1 da OTAN, e também ao Irã, inimigo número 1 dos Estados Unidos.

Muitos analistas dizem que a Rússia e o Irã já se aliaram umbilicalmente e formam um bloco, ao lado da China e da Coreia do Norte. Será?

Outros, dizem que a Rússia e o Irã sempre foram inimigos e a aliança militar formada é temporária e superficial.

Obviamente as pessoas simplificam as coisas para facilitar o entendimento. Irã e Rússia têm interesses convergentes e também divergentes e são aliados, ou não, dependendo da situação específica e dos atores envolvidos.

Obviamente, a Rússia não quer um Irã hegemônico no Oriente Médio, por razões de poder geopolítico. A Rússia, que tem bases militares na Síria e têm interesses econômicos e geopolíticos com países arabes, quer manter o protagonismo naquela região. Além do mais, grande parte dos israelenses é de judeus oriundos da Rússia, o que leva a Rússia a manter relações amigáveis com Israel. 

Por outro lado, a Rússia sabe do interesse dos Estados Unidos em enfraquecê-la geopolítica, militar e economicamente, pois a vê como uma rival e uma perigosa aliada da inimiga China. A Rússia também sabe do interesse dos EUA no Oriente Médio, o que a leva a ser uma aliada poderosa do Irã, a fim de diminuir o protagonismo dos Estados Unidos direta, ou indiretamente através de Israel, na região.

Em um confronto entre Israel e Irã a Rússia tomará partido a depender do quão interessados e envolvidos estão os EUA. 

Nessa guerra doentia de Israel, Netanyahu não age só. Tem apoio direto das inteligências civil e militar dos EUA, das Forças Armadas daquele país e ajuda financeira aprovada regularmente pelo Congresso estadunidense.

Israel age por vontade própria? Não necessariamente. Muitas das ações israelenses são também do interesse dos Estados Unidos. A tomada de Gaza, o enfraquecimento do Hezbollah e do Irã parecem ser de interesses comuns dos americanos e dos israelenses. Os EUA não aceitam que grupos ou países não aliados tenham poderio geopolítico regional ou militar.

E é essa realidade acima que está a unir os interesses da Rússia e do Irã no Oriente Médio. Se, por um lado, o Irã disputa o poder geopolítico com a Rússia no Oriente Médio, por outro, a Rússia depende do Irã forte para frear o poderio dos EUA na região e também para evitar o surgimento das revoluções coloridas planejadas pela CIA em suas repúblicas islâmicas, bem como de grupos terroristas fundamentalistas criados e financiados pelos EUA.

Israel já deve ter percebido que o Irã recebe apoio militar e também informações de inteligência da Rússia, o que o levou a tomar medidas preventivas antes de desferir o prometido ataque ao Irã. E este já deve ter calculado o grau de sua reação e os alvos envolvidos.

A luta é de Titãs, com Estados Unidos e Rússia por detrás, como na Ucrânia e em países da África em guerra interna.

A China a tudo observa, enquanto promove ações de recuperação econômica e de fortalecimento militar. E é ela que, ao agir, mudará efetivamente o cenário atual do Oriente Médio. A ela interessa a paz duradoura, para que o comércio e a sua Nova Rota da Seda possam prosperar.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A LUTA DE NETANYAHU CONTRA A CRIAÇÃO E O CRIADOR

O que Israel tem feito com a ONU é mais do que motivo de sua expulsão do organismo multilateral das Nações Unidas.
Não apenas enfrenta verbalmente o chefe máximo do órgão, mas descumpre quatro dezenas de Resoluções da ONU. Mas não para aí. Invadiu o Líbano e atacou por duas vezes, até agora, os soldados multinacionais da UNIFIl, das Nações Unidas, no sul do Líbano. Mas a afronta à ONU ainda não para aí. Matou mais de 200 funcionários das Nações Unidas em Gaza, além de, também deliberadamente, destruir escolas da ONU. E isso somente nesse um ano  de guerra. Se contarmos os fatos perpetrados nas guerras anteriores, os números aumentarão, e muito! 
A guerra de Israel não é só contra o Líbano, a Síria, o Iraque, o Iêmen, o Irã e os palestinos. É também contra a pacífica Nações Unidas, o mesmo órgão que há 77 anos estabeleceu a partilha da Palestina britânica.
Enquanto isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas se mantém silente, enquanto o genocídio, a fome e os horrores não se limitam aos palestinos de Gaza, mas alcançam também aqueles palestinos refugiados no Líbano, além da própria população libanesa.
Israel pratica genocídio sob os olhares da ONU e do mundo, mas não está sozinho.
Ao seu lado, de forma direta e como coautores, estão os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e a Alemanha, que têm fornecido 99% das armas e insumos militares importados por Israel.
Todos conhecem os horrores provocados pela Alemanha nazista durante a segunda guerra mundial. Agora, a Alemanha sionista atua indiretamente para a consumação do genocídio palestino e os horrores da guerra de Israel. 
Os Estados Unidos, então, estão umbilicalmente ligados ao genocídio em curso. Além de venderem armas, doam dinheiro, armamentos, cedem estruturas e equipamentos militares e até soldados em prol de Israel, além de vetarem, no Conselho de Segurança da ONU, qualquer resolução contrária às atrocidades e desmandos israelenses.
O genocídio tem paternidade e maternidade definidas. A mãe é israelense e os pais são estadunidense e alemão.
Isso é uma vergonha para a Alemanha. O mesmo país dos nazistas, agora defende o sionismo assassino, criminoso, genocida e contrário à comunidade multilateral das Nações.
A história não perdoará as potências decadentes e poderá apagar da mente das futuras gerações o nome Israel.
Cristo, judeu, não nasceu israelense, mas na Palestina romana. E há de se separar a religião judaica professada por dezenas de milhões de seres humanos espiritualizados do nacionalismo sionista criminoso, defendido pela grande maioria de israelenses, pelos governos britânico, estadunidense e alemão e por alguns cristãos sionistas.
A razão jamais estará ao lado daqueles que praticam atrocidades contra seres humanos.
O Deus que prega amor e defende a humanidade certamente não estará ao lado de Netanyahu e de seus crimes contra os palestinos e a própria humanidade!
Netanyahu luta contra os palestinos, os persas e a humanidade em si. 
Luta contra os ensinamentos do Deus vivo que passou pela Terra. 
Luta diretamente contra a criação, ferindo os ensinamentos e o Espírito do Criador!

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

BRASIL POTÊNCIA?

O Brasil é uma potência agrícola, pecuária, mineral e bioenergética e é a 8ª maior economia do globo. E por isso suas riquezas naturais são cobiçadas por potências estrangeiras. Para proteger-se deveria ter suas Forças Armadas melhor aparelhadas, e isso não significa dizer que teria que gastar bilhões de dólares de uma só vez, mas, sim, em investir em sua indústria de defesa, ampliando-a para produzir mísseis de médio e longo alcance, e numa quantidade considerável a fim de suprir as necessidades de proteção de nossa longa fronteira terrestre e marítima. 
A nossa Amazônia Azul, como é chamada a nossa costa marítima, é riquíssima e é um alvo fácil de bloqueio marítimo, impedindo que exportemos e importemos produtos, o que afetaria rápida e profundamente a nossa economia.
Uma solução eficaz e barata, como temos aprendido com a guerra no Oriente Médio e na Ucrânia, é o investimento em drones (aéreos e marítimos, seja para vigilância ou ataque) e mísseis poderosos de curto, médio e longo alcance.
Obviamente embarcações militares são importantes, incluindo aí lanchas rápidas, além de navios de grande porte. Porta-aviões podem ser úteis, mas o seu custo é muito alto e, dessa forma, o setor de Defesa deve investir naquilo que é prioritário. Caso nos ofereçam um porta-aviões a custo baixo, e desde que esteja perfeito para operações militares, aí poderíamos pensar em investir nisso.
Temos que investir nos recursos pertinentes às guerras modernas, antevendo o futuro. A tecnologia é importante, e para isso a indústria de defesa nacional é salutar, por ter capacidade de produzir tecnologia para aplicações militares e também civis, fortalecendo a nossa indústria comum, civil.
Embora tenha um soft-power relativamente forte, o Brasil precisa saber usá-lo e ampliá-lo, além de fortalecer a sua indústria bélica para, principalmente, o uso pelas nossas Forças Armadas e, em segundo plano, para vender aos países em que o Brasil exerce influência, seja na América Latina e África, tendo potencial para ampliar para o Oriente Médio e Sudeste Asiático.
Para isso o Brasil terá que enfrentar a oposição chinesa e russa, além das articulações contrárias dos Estados Unidos, o nosso maior rival, embora muitos, equivocadamente, o chamem de parceiro.
Foram os Estados Unidos que promoveram golpes de Estado no país e que criaram instabilidade política, econômica e social interna que ainda nos fazem pertencer ao rol do que chama de quintal. Para nos libertarmos, precisamos agir com inteligência e calma, não provocando nenhuma potência, mas investindo naquilo que é de nosso interesse estratégico.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

O CRIME DO ACOBERTAMENTO

Você pode repetir impensada ou medrosamente o que a mídia hegemônica diz sobre os atores geopolíticos mundiais, utilizando os mesmos adjetivos imputados a pessoas, grupos e paises, ou pensar e falar a verdade, com imparcialidade.

A verdade pode chocar por um tempo, mas deve ser dita. Silenciar-se frente à inverdade não é só omissão, mas participação indireta e acobertamento dos próprios  fatos e crimes horrendos praticados contra a humanidade e a verdade!

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O BRASIL NA MIRA DOS EUA

Queiramos, ou não, o Brasil está na mira dos Estados Unidos. Aliás, sempre esteve, desde a independência.

Sempre representamos uma pequena ameaça, em razão de nossas riquezas, nosso potencial, tamanho e proximidade territorial.

Fomos chamados, inúmeras vezes, de Japão e China das Americas, apelido estadunidense representativo da potencialidade econômica brasileira.

A maior tranquilidade aos estadunidenses é a de que grande parte de nossas elites, em todos os campos (política, militar, econômica, midiática, artística, pensante, do funcionalismo e do judiciário) é ligada umbilicalmente aos interesses dos Estados Unidos. Residente, ou não, em Miami, aprecia o que há de pior e de propaganda do Tio Sam.

Não somos os únicos a sofrer tal grau de influência. Isso ocorre em todos os continentes, inclusive no Irã e na Rússia, mas no Brasil a proporção é absurdamente alta.

Em razão disso, pautas de interesse nacional, da população em geral e as ditas nacionalistas não são tratadas seriamente pela midia e pelos políticos. Incluem-se aí as relacionadas à educação e segurança pública, onde há muitas frases de efeito soltas ao vento, muitos recursos direcionados ao exterior e pouca ação estrutural efetiva.

Ao lado desse descaso interno brasileiro, os Estados Unidos não precisam de suas potentes Forças Armadas para desestabilizar o Brasil. Basta que se utilizem de recursos simples, mas efetivos, como os exemplificativamente citados abaixo.

Agências de notícias ocidentais manipulam a informação posteriormente retransmitida impensadamente pela mídia brasileira.

Músicas e filmes dos EUA criam um ambiente mágico e fantasioso do "modus vivendi" estadunidense que fascina mentes e corações menos críticos.

Ações de inteligência e espionagem manipulam ações de políticos, da mídia e até de órgãos ligados à Justiça no Brasil.

Redes Sociais estadunidenses, como Facebook, Instagram, X e Youtube dominam o cenário da internet e filtram, declaradamente ou não,  informações de interesse do governo dos Estados Unidos, muitas vezes direcionando e fomentando ações de populações, como as havidas nas chamadas primaveras árabes e na Lava-Jato.

Essas mesmas mídias estadunidenses criam personalidades e os ditos influenciadores que hoje dominam não apenas o tempo de lazer e o imaginário, mas o próprio cenário político brasileiro, recheando o parlamento de pessoas com discursos vagos, mas de efeito rápido, e sem o compromisso com questões de interesse nacional e os necessários conhecimentos da coisa e da máquina públicas. 

Ações dos Departamentos de Estado e de Justiça dos EUA, sempre visando proteger os interesses comerciais dos Estados Unidos e  de suas indústrias, interferem na contratação de aquisições e de serviços estratégicos, como de satélites de monitoramento, venda de indústria nacional de armamentos e aquisições de caças Gripen pela Força Aérea Brasileira, revelando a fragilidade da defesa dos interesses nacionais e da própria soberania brasileira.

Com isso, o Brasil segue sem leme, sem rumo e sem capacidade efetiva de crescimento e de defesa de seus interesses. Enquanto isso, milhões de brasileiros se viciam em drogas, milhões largam os bancos escolares iniciais, dezenas de milhões vivem em áreas degradadas ou sem condições dignas, cerca de uma centena de milhar reside nas ruas, o preço dos alimentos é crescente, empresas públicas estratégicas, tecnológicas e da área militar são entregues ao capital privado internacional, sedimentando o Brasil na periferia econômica mundial. Ainda que o Brasil venda grandes quantidades de minérios, de petróleo e de grãos, isso visa atender  mais aos interesses estrangeiros que ao de seu enriquecimento e de sua população.

Fomos colônia de Portugal e nos transformamos em colônia servil do capital internacional e dos interesses das grandes potências, em especial dos interesses econômicos e estratégicos dos Estados Unidos.

Ou o Brasil passa a se defender dessas ações externas com efeitos internos ou seremos todos nós brasileiros eternos escravos dos interesses das grandes potências em um país sem soberania, sem dignidade e sem futuro, e que entrega suas riquezas voluntariamente, sem guerras e às custas da miséria crescente de nosso povo.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

A GUERRA VERGONHOSA DE NETANYAHU CONTRA A HUMANIDADE


Israel matou, pelo menos, uma entre cada 55 pessoas na Faixa de Gaza, o equivalente, em proporcionalidade, a executar 4 milhões de brasileiros. É um número absurdamente alto e isso não significou ter vencido a guerra no pequenino território palestino, passado mais de um ano do massacre incessante.

Para um exército tão bem treinado e armado, que tem apoio financeiro, militar e de inteligência, dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Alemanha, soa vergonhoso não ter ganhado a guerra contra um grupo de guerrilheiros em um território diminuto.

Agora, Israel expande sua chacina para o Líbano, matando crianças, mulheres, destruindo escolas, utilizando soldados da ONU como escudos humanos e praticando terrorismo de Estado, ao mesmo tempo em que ameaça o Irã, pretendendo abafar sua guerra vergonhosa, sob todos os aspectos, em Gaza. 

Netanyahu nunca se preocupou em resgatar o que chama de reféns, mas sim em expandir Israel para muito além de suas fronteiras. É um sionista radical apoiado por extremistas racistas. O resultado dessa ganância, prepotência e colonialismo da pior espécie é um contínuo massacre, um genocídio em marcha, crimes de guerra e contra a humanidade, além do enfraquecimento moral, militar e econômico de Israel.

Os árabes, quando dominaram Jerusalém, garantiram o convívio pacífico entre as três grandes religiões (judaísmo, cristianismo e islamismo), não ocorrendo o mesmo nos períodos de domínios turco e israelita.

Jesus veio pregar a paz e a prática do amor na Terra sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, e o que vemos é exatamente o oposto.

Netanyahu põe em risco não apenas a existência da humanidade, mas a essência dela, tão bem revelada por Jesus há dois mil anos.

O que falta para as pessoas e governos compreenderem os riscos impostos por Netanyahu e os radicais que o ajudam a governar Israel?

Parece que o grande e efetivo risco à existência física e moral da humanidade não foi a pandemia de covid-19 nem está sendo o devastador aquecimento global e suas catástrofes climáticas, mas sim a perversidade maléfica trazida pelas guerras do que parece ser o terceiro cavaleiro do apocalipse. Segundo a Bíblia, o mal pararia aí. Ainda restaria o quarto cavaleiro. E depois dele adviria o julgamento da humanidade, aquela que a tudo assiste sem prestar socorro, numa torcida sádica, destrutiva e desumana, representativa do mal!

Nada mais parece restar à raça humana! A Terra, que nos acolhe, logo nos engolirá e nos transformará em adubo, e uma nova raça de animal virá em substituição. A vida não cessará em razão da espécie humana.

Nunca fomos a essência da vida do Universo, embora fossemos uma criação divina, como tudo o que nos circunda!

Somos parte e não a essência. E como parte deveríamos ser humildes e perceber a relativíssima significância de nossa existência. Poderíamos ser maiores e perdurar mais no palco do experimento da Terra se multiplicássemos  a tolerância e o amor, mas não seguimos os ensinamentos de Cristo e nos deleitamos na perversidade de tudo o que simboliza poder para as nossas pequeninas inteligência e alma humanas, incapazes de compreender a harmonia e a expansão da vida e, por consequência, do todo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

O SADISMO E O FIM DA HUMANIDADE


Há um sadismo desmensurado que permeia a nossa sociedade. E não é de hoje. Ele se agrava em determinadas circunstâncias. Vimos isso em diversos momentos de nossa historia. Lembre-se das cruzadas, das perseguições religiosas, do nazismo à época da segunda guerra mundial. Esse são meros exemplos de diversos momentos da loucura coletiva humana. O sadismo está inerte e se agita e se realça em determinadas circunstâncias.
O sadismo sempre brincou e desprezou valores básicos da humanidade. Sempre desconsiderou o fulcro da existência humana e sempre se justificou por uma falsa superioridade.
Hoje, a sociedade militar israelense, sob o domínio do todo poderoso Netanyahu, um nome que me faz lembrar belzebu, está doente, paranóica e selvagem. Destrói campos de refugiados, escolas, hospitais, prédios da ONU, residências, executa crianças, mulheres e funcionários da ONU, destrói passagens utilizadas por deslocados internos, pratica crimes de guerra diariamente e também horrendos crimes contra a humanidade. Há o genocídio em marcha do povo palestino em Gaza, na Cisjordânia e agora até no Líbano.
A sociedade israelense deixou de ser democrática, deixou de ser civilizada, deixou de ser sã.
Porém, diferentemente de antes, todo esse sadismo, essa doença coletiva, está sendo transmitido ao vivo pelas tevês e pela internet.
Ou a sociedade global põe um fim a esse movimento anticristico de imediato ou ela mesma se tornará, em curto prazo de tempo, um exemplo maior dessa doença coletiva que matará não apenas crianças, mulheres e idosos, mas o próprio significado de humanidade, selando o fim da raça humana.
O fim está próximo, seja do sadismo ou da raça humana.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

O TRÁFICO COMO ARMA GEOPOLÍTICA

Há uma arma em potencial que pode (e muito possivelmente deve) estar sendo utilizada há décadas pelas potências imperialistas contra o Brasil e outros países latino americanos, com destaque a México e Colômbia, que é o narcotráfico.

O narcotráfico é uma verdadeira arma de destruição em massa, que destroi a base da sociedade, que é a família, e os indivíduos em si, e principalmente o alicerce do Estado, este através da corrupção estatal sempre inerente, em maior ou menor grau, a esse tipo de criminalidade.

Isso corroi qualquer potencialidade do Estado para o crescimento econômico e geopolítico efetivos, deixando os países à merce das grandes potências. "Como assim?", você deve estar se perguntando. A resposta é: através da necessidade de vultosas e sempre maiores compras de produtos militares e de inteligência para as suas polícias, quase sempre insuficientes às "necessidades" dos países.

Os países imperialistas e colonialistas ganham muito com o narcotráfico em países periféricos. Ganham com a dissolução da sociedade e do próprio Estado, o que indica que tais países não se constituirão em riscos às potências, e também com as vendas massivas de produtos ligados à segurança, sejam materiais militares ou de inteligência.

Por isso países como Irã e Cuba atuam diuturnamente, há décadas, no combate preventivo às organizações criminosas, em especial a qualquer tentativa de tráfico de entorpecentes dentro de seus países.

A CIA estadunidense esteve envolvida com o narcotráfico não apenas uma vez, mas várias, principalmente para a obtenção de informações e de dinheiro sujo para as suas ações ilegais. Em troca, seriam facilitados o serviço sujo, com apagamento de dados que permitissem a identificação do grupo criminoso.

Há provas de ligação da CIA no tráfico facilitado pelos nacionalistas, que lutavam contra os comunistas na revolução chinesa. O mesmo teria ocorrido na guerra do Vietnã e no caso chamado de Irã-Contras, já que o dinheiro sujo das drogas não era rastreado pelo Congresso dos Estados Unidos. E há quem diga que a invasão dos Estados Unidos ao Afeganistão foi para tirar o Talibã do poder não pelo fundamentalismo do grupo ou de sua alegada ligação com a AlQaeda, mas sim para fomentar o plantio de ópio, exterminado pelo grupo afegão.

Como o Brasil deve fazer, então? Atuar também e principalmente com a inteligência da Polícia Federal e a ABIN para apurar os mandantes do tráfico e eventuais financiamentos e facilitações por agentes internos e externos, mas não só. A repressão deve ocorrer, mas não ser a ação prioritária, pois essa só é capaz de alcançar a base e não o topo da pirâmide, não sendo capaz de eliminar o lucrativo negócio. A prioridade, segundo penso, deve ser a realização de uma campanha massiva e permanente de orientação a respeito dos enormes malefícios do uso de entorpecentes e envolvimento das famílias e da sociedade civil na ajuda preventiva ao uso e na recuperação e tratamento. Quanto menos usuários houver, menos drogas serão vendidas, aniquilando-se assim as organizações de tráfico e o sucesso das ações de governos estrangeiros.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

AS GUERRAS, A MUDANÇA DE LIDERANÇA E O BRASIL

Os Estados Unidos estão em duas frentes.
Na guerra da Ucrânia, cedeu dinheiro e alguns armamentos e munições para a Ucrânia, deixando o grosso do reabastecimento por conta dos outros membros da OTAN.

Já na guerra de Israel, cedeu munições, bombas, mísseis e dinheiro, inclusive com porta-avioes, navios, aviões e militares à disposição para a proteção de Israel.

Tudo isso significa muito dinheiro para um país que está lutando para se manter na hegemonia. 

Ao mesmo tempo em que Ucrânia e Israel se enfraquecem militar e economicamente, o mesmo acontece com os Estados Unidos.

Rússia e Irã driblaram as fortes sanções dos Estados Unidos e conseguiram manter-se fortes militar e economicamente.

A China, enquanto isso, se agiganta na economia e em suas forças armadas.

Os Estados Unidos podem ter errado os cálculos nas guerras que apoiam e, com isso, podem passar a liderança econômica à China antes do que já era esperado. A liderança militar continuará sendo dos Estados Unidos, mas não por muitos anos.

Pelo o que se vê hoje, a China liderará o mundo multipolar, ao lado da Rússia, Índia, Irã e outros países do sul global. 

Cabe ao Brasil planejar o seu reenquadramento nesse novo mundo geopolítico em formação. O seu desenvolvimento e progresso depende disso. Não podemos continuar a ser meros exportadores de minério e alimentos. Precisamos produzir tecnologia de ponta e, com isso, gerar milhares de empregos melhor remunerados.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

A POLÍTICA ATUAL. A FALTA DE PROJETOS. O BRASIL DO MUNDO MULTIPOLAR.

É fácil dizer que o PSDB teve a pior votação de sua história na capital paulista. O PSDB de hoje é apenas um fragmento do que já foi o PSDB de Montoro e Covas. Ele está muito menor e foi se fragilizando nos últimos anos. Ou o PSDB se recria, ou a social democracia brasileira, que aos poucos foi se convergindo para a direita, será apenas um partido nanico, quase sem representatividade.

Também é fácil dizer que a diferença entre Boulos e Marçal foi muito pequena. Mas os comentaristas políticos também se esquecem de dizer que a diferença entre Nunes e Marçal e entre Nunes e Boulos também o foram. Os três primeiros colocados estavam muito próximos um do outro, com cerca de 30% cada.

Isso não quer dizer que a esquerda está diminuta e que a direita engrandeceu-se em São Paulo. Quer dizer, de forma límpida, que os políticos profissionais estão sendo ameaçados pelos profissionais da internet, muitos deles youtubers, e isso em todas as capitais, e não só na paulista.

O mundo político brasileiro anda muito confuso, sem projetos e sem planos para o Brasil. Isso é péssimo para o emprego das novas gerações, para o nosso parque industrial e para o necessário planejamento estratégico das nossas Forças Armadas. Falta, nos novos políticos, a necessária e esperada brasilidade.

O Brasil não terá um futuro muito próspero se continuar com esses quadros políticos. O Brasil precisa se planejar para combater a seca, aumentar a produtividade do campo utilizando menos água de nossos rios terrestres e subterrâneos, fomentar a reindustrialização e o desenvolvimento de novas tecnologias. O Brasil precisa ser competitivo em alto grau e não apenas exportando commodities. No mundo multipolar que toma forma, o Brasil precisa estar bem posicionado, sem tomar partido de A ou B, mas visando aos seus próprios interesses e aqueles de seu povo.




ATAQUE ISRAELENSE E DOS EUA AO IRÃ. MAS NINGUEM FALA DA RESPOSTA DO IRÃ A ESSE POSSIVEL ATAQUE.


É provável que os Estados Unidos e Israel, cujos comandantes militares se encontraram, tenham um plano comum para atacar o Irã. Porém, o que seria alvo, ninguém, além de um seleto grupo desses dois países, sabe.
Porém, o Irã pode articular uma resposta automática, imediata, surpreendendo tanto os israelenses quanto os estadunidenses.
Digo isso porque o Irã já está prevendo um ataque de peso ao seu país, que exigiria uma resposta rápida, algo que o Irã, contrariando o pensamento ocidental, não tem feito. Agora, uma surpresa do Irã para o ocidente teria muito efeito se fosse precisa, contundente e rápida. 
Esse blog acertou quando disse que o Irã demoraria a retaliar ou que nem retaliaria, em relação ao assassinato do líder palestino em Teerã por Israel. Também acertou quando disse que o ataque iraniano deveria acertar aviões israelenses. Informações dizem que mais de 20 foram destruídos, total ou parcialmente.
Agora, mesmo que isolados, ousamos dizer que, agora, a resposta iraniana para um ataque estadunidense e israelense tende a ser muito rápida, para pegá-los de surpresa.

domingo, 6 de outubro de 2024

SURPRESA QUANTO AO GIGANTE QUE PODE SAIR EM DEFESA DO IRÃ

Talvez China e Rússia não defendam abertamente o Irã em um eventual ataque de Israel e Estados Unidos. Obviamente eles darão condições, ao menos indiretamente, a que o Irã se defenda militarmente.

Quem pode defender de forma mais direta o Irã, e de forma surpreendente até para analistas geopolíticos, será a Índia, parceira de Israel, mas umbilicalmente ligada ao Irã.

Irã e Índia se situam na Ásia, assim como os gigantes China e a Rússia, e necessitam um do outro para equilibrar o poder massivo dos gigantes militar e econômico.

Obviamente a Índia não entrará diretamente na guerra, mas pode impor sanções a Israel e até romper acordos. China e Rússia podem seguir, calculadamente, esse mesmo caminho, o que, se de fato ocorrer, debilitará a economia israelense e aprofundará a crise interna. 

A Israel não interessa o prolongamento dos riscos da guerra, pois isso põe em risco a sua própria existência. A Netanyahu e seus interesses pessoais, sim, pois impede o risco de sua prisão.

sábado, 5 de outubro de 2024

NETANYAHU E OS JULGAMENTOS

Há muitos destroços e mortes no pequeno grande Líbano. Residências viraram poeira. Mulheres e crianças viraram ossos. 
A Justiça Humana, dos organismos internacionais, pode desconsiderar as barbáries de Netanyahu, assim como a Divindade pode primar por reeduca-lo, mas a justiça individual, de cada humano, certamente não esquecerá as dores, os horrores e os traumas, cuja energia emanada virará karma àquele e seus asseclas.
Netanyahu não escapará dos julgamentos, ainda que tenha a proteção dos Estados Unidos.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

O INTERESSE DOS EUA NA GUERRA DE ISRAEL

A dita mídia ocidental pegou a mania de mexer com a curiosidade do leitor sobre algumas hipóteses de probabilidades ataque de Israel à última retaliação iraniana.

Israel pode atacar Teerã, Israel pode atacar infraestruturas vitais, Israel pode atacar refinarias, Israel pode atacar usinas de enriquecimento de urânio, Israel pode atacar portos, pode isso, pode aquilo e mais aquilo outro. Tudo é possível no mundo da geopolítica. A.,   questão é que se Israel fizer algo, estará dando o direito automático ao Irã para responder com força.

Estados Unidos, Rússia e China deveriam se sentar à mesa para discutir o cessar fogo imediato e a paz na região do Oriente Médio.

Porém, os Estados Unidos têm um objetivo mórbido com o consentimento discreto dessa guerra, o de garantir o escoamento de petróleo e gás de países produtores de petróleo que são seus aliados por oleodutos e gasodutos terrestres. Essa não é uma teoria minha, mas de pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

A ideia é conquistar áreas como Gaza e Líbano, que possuem grandes reservas de gás, para distribuir pela Europa. Iraque e Síria já tem certo controle estadunidense, enquanto Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Omã, Bahrein, Kwait. e Egito são aliados dos americanos.

Os Estados Unidos dizem pedir a paz, mas votam contra no Conselho de Segurança das Nações Unidas e financiam a economia e as Forças Armadas de Israel. O interesse estadunidense é claro, como sempre, no escuro petróleo e no gás das nações do oriente Médio.

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

NETANYAHU, A SERPENTE


Escrevi o texto abaixo dois dias antes do ataque iraniano a Israel, ocorrido em 1o de outubro de 2024. Até aquele momento o Irã estava inerte e Israel bombardeava o Líbano incessantemente. Israel censurou a imprensa, mas há relatos de que, com os ataque de mísseis pelo Irã, dezenas de caças israelenses foram destruídos em solo, assim como 3 bases militares e a sede do Mossad, dentre outros pontos estratégicos. O silêncio não nos permite ter certeza sobre o ocorrido, os destroços e as mortes.  

Há um provérbio árabe que diz mais ou menos isso: "não pense que as estrelas já não existem só porque o céu está nublado". Há muito mais entre o céu e a terra do que o que nós podemos ver. Mas não é  só isso. 
A guerra do Líbano é assim.
A mídia ocidental divulga a versão do governo israelense sobre a guerra, sem ouvir os palestinos e libaneses. E se vê muito pouco da realidade.
Não há atos heróicos israelenses. Há, sim, muitos crimes, contra a humanidade e de guerra, mas a grande mídia sequer conta isso, assim como omite a matança de crianças e de mulheres. 
Os palestinos refugiados no Líbano, expulsos da Palestina pelos israelenses em 1948, estão sendo alvejados, como caças, e os campos de refugiados no Libano tornam-se pequeninas Gazas, recheadas de destroços e de cadáveres.
Muitas lideranças do Hezbollah foram assassinadas, esse é o termo correto, e muitas outras estão vivas e comandando a resistência, mas isso a mídia omite.
Israel invade, assassina, pratica terrorismo de Estado, comete crimes de guerra e contra a humanidade e nada acontece contra Netanyahu e seu grupo delinquente.
Grande parte da população não sabe, assim, que Netanyahu é o grande criminoso do Século XXI, mas isso não o absolve nem o salva, ao contrário.
Na idiotice crescente de Netanyahu, ele se sente cada vez mais poderoso, mas mais cedo ou mais tarde tombará. É questão de tempo.
Porém, o tempo está a correr contra o até então inerte Irã.
Ou o Irã assassina Netanyahu ou destrói várias dezenas de caças israelenses, ou centenas de milhares de palestinos e libaneses já não estarão entre nós em poucos meses.
Toda a genialidade e engenhosidade do General Soleimani, capaz de criar uma teia e rede de resistência aos interesses dos Estados Unidos e Israel na região, colocada em solo sírio, iraquiano, libanês e iemenita, terão sido em vão.
Pelo o que se vê, como uma criança mimada, Israel não aprende com mensagens suaves ou de paz, mas apenas com aquelas com a mesma brutalidade que impõe aos outros.
O Irã pode não querer a guerra, mas para evitar que ela chegue perto demais, deverá matar a serpente pela cabeça.

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

A NECESSIDADE DE ALAVANCARMOS A REINDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA, INCLUINDO AÍ A DE DEFESA

O fortalecimento da indústria nacional de defesa, sucateada por anos a fio, é imprescindível para os interesses geopolíticos, militares e econômicos brasileiros. Explico de forma simples.

Não sou a favor das guerras, mas esse posicionamento pela Paz não pode ser irresponsável e permitir que o Brasil fique frágil diante de interesses internacionais em nosso petróleo, nosso minério, nossa água, nossos alimentos, nossas florestas, nosso território e nosso posicionamento econômico e ainda remetendo bilhões de reais ao exterior, em detrimento de vagas de empregos e tecnologia que poderiam ser produzidas aqui no Brasil.

É fato que não só a indústria de defesa foi enfraquecida nos últimos 40 anos, mas o setor industrial como um todo. E é esse setor que permite avanços tecnológicos, empregos melhor remunerados e aumento na exportação. E quando se fala em indústria de defesa, há que se entender menor dependência de tecnologia externa, menor vulnerabilidade a interesses das grandes potências exportadoras de armamentos, maior autonomia das forças armadas, aumento do número de empregos formais, menor importação e maior exportação e aumento do PIB.

Quanto mais desenvolvida é a indústria de defesa, menos as forças armadas dependem de insumos importados ou de permissão/autorização de grandes potências. Ou seja, o desenvolvimento da nossa indústria de defesa é bom geopoliticamente, militarmente, economicamente, tecnologicamente e socialmente falando.

O novo PAC impõe maiores gastos com o setor de defesa e com a indústria nacional de defesa, prevendo investimentos na ordem de R$ 53 bilhões na modernização e novos equipamentos das forças armadas brasileiras. Mas esse investimento só faz sentido se impuser a consequente nacionalização dos bens e serviços a serem adquiridos.

E quando se avança na indústria de defesa, os seus avanços vão muito além das forças armadas. Tecnologias alcançadas militarmente refletem em âmbito civil, como no caso de satélites, veiculos transportadores de satélites, comunicações, veículos etc.

Mas os benefícios não param aí. O fortalecimento da indústria de defesa impõe de forma quase automática menores importações de bens para as polícias, seja civil, militar, federal, rodoviária e até guardas metropolitanas e maior volume de compra para produtos nacionais, aumentando o emprego direto e indireto de forma exponencial e ajudando a alavancar a chamada indústria de defesa. Há que se recordar que o gasto das polícias no Brasil supera a média mundial no setor, ou seja, é muito dinheiro envolvido.

O fortalecimento da indústria nacional se faz de rigor e, por consequência, da nossa indústria de defesa. O seu sucateamento só interessa aos que defendem os interesses estrangeiros.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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