O que os semitas palestinos e os eslavos ucranianos têm em comum?
Ambos são vítimas de guerras desproporcionais onde interesses financeiros e geopolíticos gritam mais alto.
Morreram mais de 90 mil palestinos, se forem contabilizados os mortos e os desaparecidos que se encontram sob escombros. A morte através de execuções e de fome, dentre outros crimes de guerras, caracterizam o conflito como o primeiro genocídio transmitido 24 hs ao vivo. Por outro lado, informações não confirmadas apontam para a morte e baixa de cerca de 1 milhão e meio de soldados ucranianos, um número assustador e que refletirá economicamente numa futura Ucrânia pacificada.
Em ambos os casos, Estados Unidos e países da OTAN, com raras exceções, foram os responsáveis pelo fornecimento de armas e dinheiro que prorrogou as duas guerras, uma comandada pelo inexperiente Zelensky e outra por Netanyahu, um experiente primeiro-ministro extremista. Ambos têm em comum o fato de estarem ligados a grupos de extrema direita e serem sionistas.
O resultado econômico da guerra é catastrófico para os palestinos, mas também atinge muito de perto Israel e Ucrânia. O resultado humanitário, por sua vez, é único e caracteriza o momento que vivemos, o de esconder fatos e de mentir sobre dados e eventos, formas da extrema direita de agir, como já denunciava o ex-agente de inteligência Edward Snowden em seu livro "Eterna Vigilância".
A tentativa dos extremistas é de alterar fatos e dados, algo facilmente possibilitado pelas Big Techs.
Outra coincidência entre Ucrânia e Israel é que a Israel de 1948 foi a terra delimitada para os judeus pela ONU. Na Ucrânia, a península da Criméia, hoje declarada russa pelo governo desse país, foi destinada, de forma autônoma, a agricultores judeus soviéticos, à época da União Soviética, antes da Segunda Guerra Mundial.