domingo, 30 de junho de 2013

MANDELA, O LÍDER





















As pessoas que Mandela defendeu,

Eram mais que cores, etnia e religião.

Eram humanos que buscavam coisas simples.

Como dignidade, liberdade e o direito ao pão.

Advogado e militante, foi preso por sonhar.

Livre, lutou por ideais e pela união.

E não se esqueceu do que viu.

Tanta crueldade e corrupção.

Foi um líder porque não buscou a vingança.

Foi um líder porque, com a paz, foi capaz de unir o povo.

Mandela é um líder revolucionário único dos nossos tempos.

Tempos contraditórios de luta e de paz.

Que trazem a esperança de novos tempos.

Tempos de respeito pelo ser humano!

E que todos possamos ser tão humanos quanto Mandela.

Saiba mais sobre Nelson Mandela no wikipedia.

sábado, 29 de junho de 2013

GERAÇÕES FACEBOOK E "APÁTRIDA"

Não sou daqueles amigos interessados em saber detalhes da vida alheia, como aquilo que se tem, os sucessos e os fracassos. Interesso-me mais pelo ser, pelo o que o(a) amigo(a) realmente é e por aquilo que, ainda que não saiba, o alegra e o entristece. Para isso, observo e reflito muito o que vejo e sinto, antes de falar diretamente à pessoa. A isso somo admiração e respeito como ingredientes de uma amizade verdadeira.

Não curto falar sobre os outros e entrar em julgamentos repletos de apedrejamentos morais. Nesses momentos, prefiro o silêncio, em sinal de lealdade.

Não faço festas quando encontro as pessoas que gosto, pois sou tímido. A minha felicidade é expressada pelo olhar e pelo sorriso um tanto discreto. A isso poderiam chamar de sobriedade, mas na verdade é a mais pura timidez.

Talvez o facebook não combine comigo. Talvez eu não combine com a modernidade, com o sorriso fácil e com a curtição generalizada e o próprio compartilhamento da vida pessoal.

Não sou das gerações coca-cola, shopping Center, computador e facebook. Posso afirmar que sou de uma geração perdida no tempo e no espaço, sem nome definido, apátrida de tribo e de rótulo, que insiste em se perpetuar no tempo por muitos dos cantos deste planeta.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

ENQUANTO O POVO MARCHA, O BRASIL DEMOCRÁTICO VOLTA A CAMINHAR

foto: REDE BRASIL ATUAL
manifestação em fevereiro de 2013
As passeatas e as manifestações havidas em diversas cidades brasileiras nos últimos 20 dias surtiram efeitos surpreendentes.
Inúmeros governos municipais reduziram as tarifas dos transportes públicos em suas cidades. Houve congelamento do preço dos pedágios em algumas praças. Discute-se, agora, a isenção dos tributos para o setor de transportes. Os governos de todas as esferas demonstram maior preocupação com a questão tão crucial da mobilidade urbana. A PEC 37 foi rejeitada. A reforma política está na agenda nacional. A presidenta falou, em rede nacional de televisão, sobre a importância do plebiscito popular para diversas questões pontuais. O Supremo Tribunal Federal expediu, de forma surpreendente, mandado de prisão a um deputado federal no gozo de seu mandato.
O povo começou a reclamar e os governantes, após alguns dias, passaram a dar ouvidos às vozes das ruas. Com isso, o Brasil começa a caminhar no sentido do fortalecimento de sua democracia.
Com diversas manifestações violentas e diárias, houve um senso quase comum de que a democracia brasileira corria algum tipo de risco institucional. Mas, não. Hoje sabemos que na verdade o movimento nas ruas serviu para amadurecer o processo democrático e tornar o Brasil um país menos elitista. É o que esperamos.
Manifestações de médicos, de promotores de justiça, de homossexuais, de estudantes, de adolescentes, de trabalhadores de áreas específicas engrandeceram o país. Hoje o Brasil é um país que saiu da adolescência democrática, rumo a um amadurecimento permanente.
Mas há muito o que se fazer e o que se pleitear. O inadmissível são as depredações e o vandalismo. Ações violentas que causem prejuízo ao erário público, à iniciativa privada e às pessoas em geral, inclusive no aspecto físico, não pode ser admitido.
Há sérias complicações no trânsito, principalmente na ida para o trabalho ou no retorno do trabalho para casa, mas as pessoas têm que entender que é apenas uma fase. Passados alguns dias ou no máximo poucas semanas, o trânsito voltará ao normal. Ou melhor, com maior ênfase e prioridade ao transporte público, é bem provável que o trânsito melhore e que as pessoas passem a utilizar mais ônibus, trens, metrô e bicicletas ao invés de carros. Quem sabe se, em breve, não usaremos os rios Tietê e Pinheiros para navegar? A mobilidade urbana exige isso.
A violência, a droga, o abandono dos moradores de rua, o péssimo e caríssimo serviço da telefonia celular, o alto preço de vida nas grandes metrópoles brasileiras e em especial São Paulo, além de outras questões, podem e devem ser colocadas na pauta das manifestações.
Há muito o que reivindicarmos, mas cada coisa no seu momento. Exigir tudo de uma vez significa não exigir nada, na verdade. As reivindicações devem ser pensadas e pontuais.
Por falar em pontualidade, de nada adianta, agora, sermos contrários à Copa das Confederações e à própria Copa do Mundo. Faltam menos de 360 dias para a Copa e o Brasil já investiu uma fortuna na construção e ampliação dos estádios. Sabemos que não será possível reaver todo o dinheiro aplicado, mas poderemos exigir uma minuciosa prestação de contas e, mais que isso, devemos exigir do governo que seja fomentado o turismo, não apenas para a época dos jogos, mas de forma permanente, fazendo com que o Brasil entre no seletivo grupo de países que ganham muito dinheiro com o turismo (como a França, a Espanha e os Estados Unidos, dentre outros). Isso fomentará a criação de muitos empregos na área turística (hoteleira e restaurantes), exigirá planejamento e investimento em estradas e locomoção entre as cidades, além de investimento em capital e pessoal para a segurança pública, e propiciará ao Brasil, inclusive, a possibilidade de após poucos anos recuperar todo o dinheiro investido. O que não podemos fazer é ficar de braços cruzados ou apenas nos lamentarmos.
Já que aplicamos o dinheiro, que pensemos em como evitar prejuízo, e o turismo é a saída mais palatável, já que a Copa do Mundo será a grande propaganda dos pontos turísticos brasileiros.
Faço aqui uma sugestão. Levemos à Presidenta e ao Congresso Nacional essa proposta de que aceitamos a Copa do Mundo (pois agora não dá para apenas lamentarmos), mas exigimos um planejamento e investimento na área de turismo, e de forma permanente.
Um Brasil mais justo se faz de forma simples, pensando no dinheiro público e no futuro do povo brasileiro.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

DESENHO DE SALADINO NA TV FUTURA

Futura exibe desenho da Al Jazeera


Aos 18 anos, o jovem Saladino deixa sua casa em Damasco, acompanhado por seu melhor amigo, Tarik, em busca de grandes aventuras. Com muita coragem, ele vive histórias cheias de ação, heróis, vilões e uma pitada de romance. Esta é a sinopse da série de desenhos animados Saladino, baseada na vida do guerreiro curdo do século 12, que as crianças brasileiras poderão acompanhar a partir de 07 de julho, no canal Futura.

“O Futura sempre tenta buscar conteúdos que não estejam em outros canais e, durante um bom tempo, procuramos um conteúdo que pudesse trazer para as crianças uma visão do Oriente a partir do Oriente. Tentamos encontrar um conteúdo que contribuísse para a construção do imaginário do Oriente a partir do próprio Oriente”, explicou João Alegria, gerente de Programação, Jornalismo e Engenharia do canal.

A série foi produzida pela TV Al Jazeera, do Catar, que mantém um canal apenas para a programação infantil. Para dublar a série em português, o Futura reuniu uma equipe de sete profissionais. Serão exibidas duas temporadas da série, num total de 26 episódios de 30 minutos cada. As histórias contadas no desenho são fictícias, criadas com base na vida do herói muçulmano.

“É uma iniciativa para trazer uma variante cultural”, avalia Alegria sobre a exibição da série árabe. “O desenho tem componentes de narrativa universal. Houve uma preocupação de criar a série de uma forma que ela pudesse ser assistida em todo o mundo”, explica.

Segundo o executivo, a série é voltada para crianças de 08 a 12 anos. “É uma história de aventura e traz novidades de uma cultura e um modo de vida diferentes. Na escola, se estuda pouco a história da África e do Oriente Próximo. A série tem uma preocupação cultural e educativa, além de ampliar a visão [das crianças] de que existem civilizações diferentes”, completa.

Ṣalaḥ Al-Din Yusuf Ibn Ayyub, conhecido no Ocidente como Saladino, nasceu em 1137, em Tikrit, no atual Iraque. De família curda, Saladino foi fundador da Dinastia Aiúbida, governando um território que abrangia o que hoje corresponde ao Egito, Palestina, Iêmen e Síria. Foi um dos maiores heróis muçulmanos da história, tendo combatido os cristãos nas Cruzadas e dominado a cidade de Jerusalém em 1187.

Serviço
Saladino
A partir de 07 de julho, no Canal Futura
Horários: 17h aos domingos, com reprises às 14h às quartas e às 12h às sextas-feiras.
Os canais em que o Futura pode ser sintonizado estão disponíveis no link http://www.futura.org.br/programacao/como-assistir

quarta-feira, 26 de junho de 2013

RADICALISMO IMBECIL, NÃO DÁ PARA AGUENTAR!

Era contra a PEC 37 por vários motivos, e continuo a ser.

Contudo, não me faria presente a uma manifestação que reuniu, além de skinheads (segundo a imprensa eram mais de 30, todos tatuados e vestindo camisetas com temas separatistas), gente carregando cartazes com palavrões e agressões gratuitas a uma autoridade legitimamente eleita pela maioria dos brasileiros.

Neonazistas e pessoas que primam... pela falta de respeito e de seriedade não merecem solidariedade, seja a minha ou de qualquer ser humano pensante. Na verdade era um pequeno grupo de oportunistas do vulgo "radicalismo imbecil", que sempre foi um atraso aos interesses genuinamente nacionais e sociais. Falta um pouco de conhecimento de história e de princípios humanitários a essas pessoas.

Continuo contra a PEC 37, sou nacionalista (sim, com orgulho e com relativo conhecimento histórico), mas continuo a ser um ser pensante que pretende um Brasil mais justo e solidário a todos os brasileiros, brasileiras, brasileirinhos e brasileirinhas.

Chega de egoísmo imbecil!

terça-feira, 25 de junho de 2013

UM DIA COMPLICADO

Não postei ontem para não criar ansiedade e medos desnecessários, principalmente aos supersticiosos e aos místicos de plantão (eu sou um pouco, não nego). Passado o dia da besta, já posso falar que ontem, dia 24/06/2013, na numerologia dá 6-6-6... Não preciso falar mais nada, não é? Ufa que passou...

segunda-feira, 24 de junho de 2013

LIBERDADE I

Tudo depende do nosso olhar. Às vezes o que pode representar a liberdade para alguns, pode representar o oposto para outros. O motivo é que muitos fatos são desconhecidos ou invisíveis para muitos... Podemos estar acorrentados enquanto outros só vêem a liberdade ao fundo... É a magia do olhar, do conhecimento e da sensibilidade de compreender o outro e o próprio mundo.

domingo, 23 de junho de 2013

DOCUMENTÁRIO ARAGUAIA: CAMPO SAGRADO

do site VIOMUNDO

Documentário Araguaia: campo sagrado. Assista clicando aqui.

A convite do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e do Comitê Paraense pela Verdade, Memória e Justiça, o Viomundo lançou o documentário Araguaia: campo sagrado, de Paulo Fonteles Filho e direção de Evandro Medeiros.

sábado, 22 de junho de 2013

AS MÚLTIPLAS MENSAGENS DO ATAQUE ISRAELENSE À SÍRIA NO INÍCIO DE MAIO

Múltiples mensajes en los ataques israelíes a Siria


Victor Kotsev
Asia Times Online

REBELION
Traducido del inglés para Rebelión por Sinfo Fernández.

La serie de ataques israelíes contra Siria perpetrados estos últimos días plantean más preguntas que respuestas, a pesar de las múltiples filtraciones y especulaciones que los han acompañado. Las más urgentes se refieren a si son o no el preludio de una guerra más extensa en el Levante y cuánto podría durar ese estallido de violencia.

Por ahora, parece no ser inminente una confrontación militar más amplia, a pesar de los informes de que Siria apunta con sus misiles hacia Israel (tras anunciar que los ataques suponen una “declaración de guerra”) y de que el Estado judío ha situado interceptores y cerrado el espacio al tráfico aéreo en su zona norte. Para reforzar este mensaje, el Primer Ministro israelí Benyamin Netanyahu se dirigió a China el domingo por la tarde, tras varias horas de consultas con diversas autoridades.

Sin embargo, a pesar de todas las especulaciones, pocos factores han conseguido confirmarse sobre los ataques, que al parecer se produjeron el viernes y el domingo por la mañana. De hecho, todos los implicados mantuvieron el primer ataque en secreto durante un día hasta que funcionarios estadounidenses filtraron la noticia a los periodistas.

Se cree que los ataques alcanzaron arsenales de misiles tierra-tierra, que, según afirmaron funcionarios anónimos estadounidenses e israelíes citados por los medios, estaban a punto de ser transferidos a la organización combatiente libanesa Hizbollah. Sin embargo, hay algún desacuerdo en si esos misiles eran Fateh-110 fabricados en Irán, Scud-Ds producidos en Siria o de ambos tipos. Se ha mencionado también otro tipo de armamento, los avanzados misiles rusos antiaéreos y antibuques, como posible objetivo del ataque, y se cree que un ataque similar perpetrado en enero tuvo como objetivo las baterías antiaéreas SA-17 de fabricación rusa.

Además, se supone que Israel ha probado un nuevo misil aire-tierra, el Spice-2000 (1), y que ha llevado a cabo los ataques desde una distancia “alejada” por encima del espacio aéreo libanés. Los analistas afirman que esto sirvió tanto para proteger los aviones de combate israelíes de las defensas antiaéreas sirias como para enviar un mensaje a Irán sobre las capacidades israelíes.

Entre las preguntas más importantes sin respuesta figura la relación entre EEUU e Israel en esta operación. Una escuela de pensamiento mantiene que los ataques fueron un mensaje estadounidense entregado por los aviones de combate israelíes al régimen del Presidente sirio Bashar al-Asad por el supuesto uso de armas químicas contra los rebeldes. Según se dice, es imposible combatir esas mismas armas químicas sin liberar enormes cantidades de toxinas en el medio ambiente, y esta es la razón por la que los israelíes se cargaron una buena cantidad de los misiles del régimen sirio que sirven de principal vehículo de transmisión de los gases venenosos.

Además, es posible que, como el veterano analista israelí Zvi Bar afirmaba en el diario Haaretz: “Rusia y EEUU tengan un acuerdo no revelado acerca de las líneas rojas para intervenir en Siria: Mientras EEUU no arme a los rebeldes sirios, Rusia no alardeará de su apoyo militar al régimen” (2). La lenta respuesta pública de Rusia a los ataques sugiere que si el Presidente Barack Obama utilizó la fuerza aérea israelí para darle un tirón de orejas a Asad a fin de evitar una confrontación importante, la cosa funcionó.

En cualquier caso, por complejas razones, incluido el consenso mundial de que Israel, a diferencia de EEUU, no tiene “responsabilidad alguna para proteger” a los rebeldes sirios, se trataba de una situación en la que un ataque israelí tendría menos ondas expansivas en Oriente Medio que uno estadounidense, y esto puede haberle convenido a la agenda de Obama. Según una información reciente aparecida en el New York Times, el discurso de las “líneas rojas” de Obama del año pasado fue una metedura de pata fuera de guión (3), y es por tanto concebible que intentara reparar el daño y desanimar a Asad, de la forma más callada posible, de cruzar más líneas.

Hay muchos indicadores de que el ataque se había planificado cuidadosamente con mucha anticipación, y algunos relativos a que EEUU había participado activamente en esa planificación. Según la información de Reuters publicada el mes pasado, las disculpas israelíes ante Turquía del mes de marzo con la mediación de EEUU fueron el punto de partida del ataque, ya que israelíes y turcos habían estado desarrollando arriesgadas actuaciones aéreas sobre Siria y Líbano en el pasado reciente (4).

Asimismo, la elección del momento de la “sorpresa” de los ejercicios militares israelíes en el norte, que empezaron días antes de los ataques, sugiere que los mismos habían sido cuidadosamente preparados, al igual que el reciente discurso de Hizbollah sobre una guerra en las próximas seis semanas. Teniendo en cuenta el periplo de funcionarios israelíes y estadounidenses visitándose unos a otros últimamente en sus respectivas capitales, y el aireado apoyo de la Casa Blanca al derecho de Israel a “adoptar las acciones necesarias para proteger a su pueblo”, es difícil creer que a Obama le sorprendiera la operación.

Sin embargo, por otra parte, algunos analistas creen que los ataques israelíes presionarán a la Casa Blanca para que se implique también en Siria contra los deseos de Obama. Esto es, en esencia, lo que el senador estadounidense John McCain dijo el domingo en Fox News.
El editor de administración de la revista Foreign Policy, Blake Hounshell, lo describió de forma elocuente en un análisis que se publicó el pasado sábado:

“Los defensores de la intervención se preguntarán: Si las defensas aéreas sirias son tan fuertes como han estado diciendo las autoridades estadounidenses, ¿por qué Israel ha podido romperlas tan fácilmente? Desde luego, una zona de exclusión aérea es una medida mucho más difícil y arriesgada que una única incursión, pero puedes confiar en que esa importante distinción vaya difuminándose (5).”
Pensar que Israel querría arrastrar a EEUU a Siria es algo que va en contra de toda lógica, tan sólo porque esto distraería a EEUU de su atención sobre Irán, y, como la influyente firma de inteligencia Stratfor expuso a principios de año, puede incluso servir, hasta cierto punto, a los intereses iraníes (6). Sin embargo, en el período previo a las elecciones presidenciales iraníes del próximo mes, el duro comportamiento de Israel hacia el aliado árabe más importante de Teherán podría influir en la política interna iraní y obligar a los dirigentes iraníes a ser incluso menos condescendientes aún en las próximas rondas de negociaciones nucleares.

Esto estaría parcialmente motivado por consideraciones geoestratégicas, a saber: si el régimen de los ayatolás pierde Siria, sentiría incluso una necesidad más fuerte aún de disuasión nuclear para protegerse a sí mismo de ser derrocado con apoyo exterior.

Si fracasaran las negociaciones nucleares con Irán, que se espera se celebren tras las elecciones, la mayoría de los analistas creen que EEUU se vería obligado a atacar a la República Islámica. Aunque es difícil afirmar que Israel buscara arrastrar a EEUU a una guerra con Irán a través de sus repetidos ataques contra Siria, la posibilidad de que así fuera se cruzó seguramente por la mente de los políticos israelíes que autorizaron la operación.

Hay argumentos creíbles, aunque hasta ahora las pruebas sean sólo circunstanciales, de por qué se sostiene la historia contada por israelíes y estadounidenses acerca del envío de misiles a Hizbollah. Entre esos argumentos están el de que Asad está en deuda con Hizbollah por enviar gran parte de sus fuerzas a combatir a su lado y que le gustaría proteger los misiles de futuros posibles ataques estadounidenses. El destacado analista militar israelí Ron Ben-Yishai proporcionó algunos detalles más importantes en un reciente análisis (7). Resulta preocupante que la lógica de esos argumentos aún se mantenga, lo que significa que es probable que en el futuro continúen los intentos de envío de misiles y los ataques aéreos limitados.
Pero, en general, hay muchas más incertidumbres que certezas en relación a estos ataques –y no es precisamente la menos importante si servirán para ayudar o dañar la posición de los rebeldes sirios-, y el intenso secreto oficial hace que sea aún más difícil separar la realidad de la ficción. Aunque ni Asad ni Israel parecen tener interés en que en esta etapa estalle una guerra más amplia, no pueden descartarse las sorpresas y probablemente llevará aún algún tiempo valorar el impacto preciso de cuanto está aconteciendo.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O BRASIL VIVE O GRANDE TESTE DE SUA DEMOCRACIA

Há 10 dias as grandes cidades brasileiras vivem manifestações contra o aumento das passagens de ônibus. Em alguns desses dias chegaram a reunir mais de cem mil pessoas só em São Paulo, assim como no Rio de Janeiro. Um número gigantesco!

E de lá para cá, após muitos atos em vias públicas, algumas prefeituras baixaram os preços dos transportes coletivos.

Nessas manifestações, lideradas pelo MPL, Movimento Passe Livre, proibiu-se portar bandeiras de partidos ou de sindicatos, pois afirma-se tratar de um movimento apartidário.

E como um movimento apartidário conseguiu reunir mais de um milhão de pessoas em todo o Brasil? Será que todas essas pessoas se uniam a um propósito só, na luta pela redução dos preços das passagens de metrô, ônibus e trens?

A verdade é que esse movimento não tem uma liderança clara nem um propósito muito definido. Afinal, nem todos os manifestantes participaram em prol da redução do preço da passagem. Muitos clamavam contra a corrupção, enquanto outros bradavam pela melhoria na educação, na segurança pública e na saúde. Pela televisão cheguei a ver, inclusive, um sujeito carregar cartaz a favor da redução da maioridade penal na Praça da Sé.

Os movimentos sociais e as passeatas são muito bem-vindos na democracia, até porque constituem parte intrínseca dela, mas o que não se pode olvidar é que movimentos sem lideranças podem pender para a esquerda ou para a direita, e isso para o bem e para o mal do país.

Pode haver tanto o risco de um golpe institucional, o que seria lamentável, como a própria usurpação política desse movimento, a fim de manipular os cidadãos e eleitores, seja pela esquerda, seja pela direita, e confesso que não sou nada favorável a isso, ao contrário. Penso que manifestações imprecisas podem ocasionar a perigosíssima ruptura da ordem democrática.

Fico a pensar que falta faz, neste momento, líderes políticos de peso como Brizola, Darcy Ribeiro, João Goulart, Ulysses Guimarães, Montoro e Covas. Vivos restaram apenas Lula e Fernando Henrique. Creio que principalmente Brizola e Ulysses Guimarães saberiam conduzir essas massas para reivindicações precisas pelo fortalecimento da democracia, e não o contrário.

Hoje, as massas vagam pelas ruas, avenidas e estradas seguidas de duas dezenas de vândalos e de uma polícia sem muito preparo para lidar com aglomerados de pessoas.

Quanto ao já aludido perigo da ruptura da ordem democrática, penso que grandes manifestações que se oponham simplesmente ao poder da autoridade, sem uma reivindicação precisa, podem levar a uma crise institucional gravíssima, com a queda dos líderes eleitos pelo povo.

Lembro que o Brasil é uma democracia recente, com apenas 25 anos de vivência democrática (desde 1988). É muito pouco tempo.

Podemos nos manifestar contra as autoridades por um motivo certo, seja ele qual for, mas não contra o poder legítimo da autoridade, o que implica em sério risco à democracia.

Lembro que quando há líderes, a massa segue o posicionamento da liderança; quando há um propósito único também, como ocorreu com as diretas-já! Agora, quando há uma massa reunida para simplesmente reivindicar, pode ela reivindicar tudo e de todos.

Não nego que seja interessante a população sair às ruas. É sinal de protesto e de alerta para as autoridades políticas. Mas manifestações reiteradas quase que diariamente que não tenham líderes nem propósitos definidos constituem um claro risco ao país e à democracia. O contrário, ou seja, o fortalecimento da democracia, adviria com manifestações que apontassem rumos e reivindicações precisas.

O povo tem que saber o que quer e lutar por isso. Pode pretender mudar a forma de fazer política, inclusive. E pode demonstrar o apreço pelo país (que é muito mais que política) nas vias públicas. Penso que só não deveria fazer carnaval – e servir de massa de manobra - por algo que é muito sério.

Fazer política exige responsabilidade, e se queremos que os nossos políticos sejam mais sérios no que fazem, devemos nós, eleitores, dar esse exemplo, sabendo precisamente o que reivindicamos, de que forma e de quem.

Porém, para um país que está democrático há tão pouco tempo, entendo que é compreensível a reação dos brasileiros que saem às ruas sem ter clareza da responsabilidade pelas suas manifestações. Só espero que esses gritos populares tão díspares (para isso, para aquilo, para aquilo outro...) não continuem a ecoar ininterruptamente por muito mais tempo, pois pode haver riscos à nossa tão jovem democracia e aos pequenos, mas significativos, avanços populares e sociais.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Jornal russo (Izvestia) denuncia a participação de Tamerlão Tsarnaev (suposto autor dos atentados de Boston) de seminário da CIA

Noticia o jornal Izvestia que Tamerlão Tsarnaev participou num seminário da CIA

Tradução: Alva


Segundo o diário russo Itzvestia, Tamerlão Tsarnaev participou em 2012 num seminário organizado pela associação georgiana conhecida como Fundo para o Cáucaso (Кавказский фонд).

Essa associação é uma sucursal da Fundación Jamestown, uma agência de imprensa criada pela CIA. O Fundo para o Cáucaso organizou vários seminários destinados a jovens da região do Cáucaso para «desestabilizar a Rússia».

Numa carta de protesto publicada no dia seguinte à revelação do Izvestia, o Fundo para o Cáucaso desmente essa informação e afirma que se trata de outra organização que adopta o mesmo nome.

Veja a página do jornal russo Izvetia clicando aqui.
Veja a tradução pelo google clicando aqui.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Para além da maioridade penal

imagem: Carlos Bassan


Mídia e conservadores reabrem debate oportunista e vazio, com objetivos eleitoreiros. Esquerda precisa preparar-se para propor segurança cidadã

Luís Fernando Vitagliano

Uma dentista assassinada por bandidos que atearam fogo em seu corpo por ter somente 30 reais em sua conta bancária; um garoto assassinado com um tiro a queima roupa na cabeça por não entregar sua mochila. A crueldade dos crimes praticados por menores de idade chama a atenção midiática nesses dois casos. Somados a isso, os índices divulgados na semana passada só vêm comprovar o que a percepção da população já havia expressado: o aumento significativo da criminalidade em São Paulo, principalmente de assassinatos e latrocínios.

Voltou à tona uma discussão – casuística e rasa – sobre a maioridade (ou menor idade) penal. Com 18 anos uma pessoa está perdida o suficiente para ingressar no sistema penitenciário brasileiro? As casas de menores são instituições que não recuperam nem geram outras oportunidades para jovens infratores. Fato. Mas, os criminosos e assassinos menores de idade são minorias e casos à parte – tratar o todo pela exceção não resolve, só piora o problema. Falar, portanto, de redução da maioridade penal sem discutir recuperação penitenciária, ou as causas que levam às praticas do menor infrator, ou medidas como aumento das penalidades para quem usa menores como cúmplices é um debate viciado e oportunista. Ainda mais quando se explora meia dúzia de casos expostos pela mídia.

Em vez de aceitar esta armadilha, é mais útil examinar a consequência direta do debate sobre a violência em São Paulo: as eleições. Já sabemos que o desgaste natural, a falta de opções de renovação em seu partido e as ultimas derrotas políticas colocaram o governador Geraldo Alckmin na berlinda. Mas enganam-se aqueles que defendem que as eleições são apenas propaganda e popularidade, desprovidas de conteúdo político. Alguns temas que tomam a agenda de campanha são muito importantes para a ascensão ou queda dos candidatos. E a crescente violência urbana no Estado tornou-se o calcanhar de Aquiles do governo que já foi cobrado a dar uma resposta urgente aos eleitores. A segurança pública será certamente o tema mais explorado do debate paulista do próximo ano e neste ponto há de se destacar que as esquerdas patinam.

São Paulo é um caso especial de conservadorismo e desenvolvimento que tem uma dinâmica única eleitoral. Os eleitores paulistas vivem uma polarização própria: os tradicionalistas que querem manter a ordem e o progresso e os inovadores que defendem políticas liberais. Vai-se do “rouba mais faz” à defesa consequente dos direitos humanos – sendo que, no interior do estado, as forças conservadoras são muito presentes. Conformou-se um colégio eleitoral que majoritariamente apoiou o “estupra, mas não mata”, ratificou a frase “bandido bom é bandido morto” e aceita as recentes declarações do próprio governador em exercício sobre uma ação criminosa da polícia: “esta vivo quem não reagiu”.

O mais dramático é que as esquerdas não têm uma plataforma clara sobre o tema específico da segurança pública. Não há uma proposta na agenda para além da ausência de propostas. Desde a ditadura militar – quando se denunciava o uso do tema segurança pública para perseguir, prender e torturar –, a oposição de esquerda, não demonstra preocupação com as instituições policiais. Além disso, a ideia de uma ruptura da ordem, presente em várias concepções de esquerda, tem levado a não considerar essas instituições como legítimas. Oposições ao exército e às forças da ordem reforçam a noção de que essas instituições são repressivas e opressivas, o que leva muitos militantes a desconsiderar a esfera da segurança pública. Na base do silêncio e da resignação, frustrou-se a possibilidade de construir uma proposta de segurança cidadã, baseada nos direitos humanos. Isso impede o diálogo com parte importante das frações médias da sociedade paulista.

A ideia vulgar, hoje predominante, é que só os “humanos direitos” merecem direitos humanos. Ou seja, tais direitos não se aplicam aos criminosos. Promove-se um escândalo de capa de revista quando um cidadão de classe média sofre violações físicas, mas não são dignas de nota as torturas e violações de direitos praticadas constantemente em delegacias de polícia e presídios. Parece haver carta branca contra aqueles que são indiciados como criminosos. Nesse ambiente, as esquerdas tendem a se opor às instituições policiais e a despreza a necessidades de reformar e reorganizar o sistema com base nos direitos humanos. Isso pode servir ao próprio governador, que procura identificar-se com os pontos de vistas conservadores – e majoritários – sobre o tema.

Sem uma plataforma séria, que responda às ondas crescentes de criminalidade urbana com propostas práticas e efetivas de redução da violência, as esquerdas vão perder espaço. Sem um sistema policial com respeito aos direitos humanos, formação de policiais com capacidade de fazer cumprir os direitos cidadãos e possibilidade de cumprir sua missão e garantir a segurança da população, as esquerdas desperdiçarão a oportunidade de renovar sua própria relação com instituições políticas que serviram a ditadura em outra época, mas hoje devem servir a sociedade democrática de direito baseada na cidadania.

Luís Fernando Vitagliano é cientista político e professor.

terça-feira, 18 de junho de 2013

A teatralização do atentado de Boston

Precisamos estar atentos ao significado político-ideológico da espetacularização do atentado de Boston. É uma forma de desviar a atenção mundial de questões muito mais fundamentais: a primeira é o estado de terror que o Estado norte-americano está impondo internamente a seus cidadãos e ao mundo inteiro. Com isso atraiçoa o que de melhor tinha: a defesa dos direitos fundamentais.
Leonardo Boff*

Precisaria ser inumano e sem sentido de solidariedade e de compaixão não se indignar e não condenar o atentado perpetrado em Boston, com dois mortos e centenas de feridos. Mas isso não nos dispensa de sermos críticos. Houve uma teatralização mundial do atentado com objetivos ocultos que devem ser desvendados. Atentados ocorrem muitos no mundo, especialmente no Afeganistão e no Iraque, na presença das tropas norte-americanas e dos aliados. Sempre com muitos mortos e centenas de feridos. Quase ninguém dá importância ao fato, já naturalizado e banalizado. Muitos pensam: trata-se de gente terrorista ou próxima a eles, incômodos à ocupação ocidental. Que se matem. Convenhamos: são seres humanos como aqueles de Boston. Mas as medidas de avaliação são diferentes. Sabemos o porquê.

Precisamos estar atentos ao significado político-ideológico da espetacularização do atentado de Boston. É uma forma de desviar a atenção mundial de questões muito mais fundamentais: a primeira é o estado de terror que o Estado norte-americano está impondo internamente a seus cidadãos e ao mundo inteiro. Com isso atraiçoa o que de melhor tinha: a defesa dos direitos fundamentais. Não fechou Guantánamo nem ratificou instrumentos internacionais importantes como o Tratado de Roma da Corte Penal Internacional nem a Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de São José de Costa Rica). Não quer que as violações e atentados que seus agentes perpetram pelo mundo afora para garantir o império sejam levados àqueles tribunais.

Mas pela ininterrupta ocupação das mídias mundiais (a nossa Globo estava em peso por lá) a propósito do atentado, os “senhores do mundo” querem desviar a atenção da segunda questão, esta, sim, de consequências funestas e que pode afetar a todos: a ameaça do fim da espécie humana. Primeiro, estes “senhores” devastaram durante séculos o planeta a ponto de ele não poder, sozinho, recuperar sua sustentabilidade. Pelos eventos extremos, dá mostras de que os limites foram ultrapassados. Em seguida, no afã de acumular ilimitadamente e dominar o processo de planetização da humanidade, montaram uma máquina de morte que ameaça a vida na Terra e pode trazer o armagedon para a espécie humana.

Notáveis cientistas do mundo e os mais sérios teóricos da ecologia chamaram a atenção para esta ameaça real. Apenas não sabemos exatamente quando e como vai ocorrer. Mas, mantido o curso atual das coisas, ela será fatal. Michel Serres, renomado filósofo francês da ecologia, já o disse: depois de Hiroshima, Nagasáki e agora de Fukushima, a humanidade descobriu um novo tipo de morte: a morte da espécie. Sim, como Gorbachev não se cansa de repetir: podemos destruir toda a espécie humana, sem restar nenhum testemunho, com as armas químicas, biológicas e nucleares que já construimos e estocamos. Segurança? Nunca é absoluta. Lembremos Three Islands, Chernobyl e Fukushima

Então: a nossa espécie realmente se mostrou o Satã da Terra: aprendeu a ser homicida (mata seus semelhantes), etnocida (quantos povos originários não foram liquidados?), ecocida (devastou ecossistemas inteiros) e agora pode ser especiecida (leva a própria espécie ao suicídio).

O sistema imperial vive buscando bodes expiatórios (antes eram os comunistas, depois os subversivos, agora os terroristas, os imigrantes..., quem mais?) sobre os quais recai o desejo mimético e coletivo de vingança. E assim se autoexime de culpas e de erros. Mas principalmente faz de tudo para que esta ameaça letal sobre a espécie humana não seja lembrada e se transforme numa consciência mundial perigosa.

Ninguém aceita passivamente um veredito de morte. Vai lutar para garantir a vida e o futuro comum. Este deveria ser o objetivo de uma governança global, que exige a renúncia de uma vontade imperial que pensa só em sua perpetuação em vez de pensar no Bem Comum da Mãe Terra e da Humanidade. Por mais que se manipule o atentado de Boston, por quanto tempo, os poderosos ocultarão a situação dramática que pesa sobre nós? Oxalá acordemos todos, simplesmente porque não queremos morrer, mas viver e irradiar.

*Leonardo Boff, teólogo e filósofo, é também escritor. É autor de 'Proteger a Terra - Cuidar da vida: como escapar do fim do mundo' (Record, 2011). - lboff@leonardoboff.com

domingo, 16 de junho de 2013

Bases militares extranjeras en América Latina: aquí está la lista

Bases militares extranjeras en América Latina: aquí está la lista


REBELION.ORG

Como introducción a este resumen informativo queremos dejar establecido que este es el punto al que hemos llegado en la investigación iniciada hace dos años con la mira puesta en la necesidad de disponer de datos fehacientes en los que sustentar la Campaña contra las bases militares extranjeras en la región cuyo lanzamiento tuvo lugar en enero de 2010.
Todos los datos consignados se apoyan en fuentes concretas de distinto tipo. En algunos casos hemos recibido información de organizaciones y/o investigadores de varios países. Anotamos también informaciones incompletas, pero en el recuento final sobre el número de bases sólo contabilizamos aquellas sobre las cuales hay suficientes elementos para probar su existencia. Desde que comenzamos este seguimiento el número de enclaves militares extranjeros abiertos o encubiertos, se ha multiplicado y continúa creciendo.

Cuando hablamos de bases militares extranjeras nos referimos a las bases de varios países de la OTAN y no solamente a las de Estados Unidos.
Otra aclaración es necesaria: no todas las bases tienen un tamaño similar, algunas son muy pequeñas y otras de gran extensión; unas son bases militares de las fuerzas armadas del país sede, las cuales, por convenio o de facto, son utilizadas por las potencias de la OTAN. Pero todas forman parte de un mismo entramado bélico capitaneado por Estados Unidos. En ciertos casos no alojan en forma permanente ni un solo soldado extranjero.

La presencia militar extranjera presenta formas muy variadas. Por ejemplo, la militarización de la lucha anti droga en México o Guatemala. Por otra parte, estamos iniciando un estudio acerca de las maniobras militares conjuntas que se realizan con participación de EEUU en territorio continental o incluso en alta mar en unidades de la IV Flota (por ejemplo las maniobras gringo-gaucho).

Falta mucho por investigar. Sin embargo el resumen que anotamos aquí ofrece suficientes razones para inquietarse y actuar contra esta forma de guerra preventiva que supone un enorme peligro para un continente latinoamericano y caribeño que esperamos continúe avanzando en unidad e integración regional para asegurar la paz y la cooperación y no la confrontación entre los países.

Argentina: (2) en el archipiélago de Malvinas ocupado colonialmente por Gran Bretaña, la Fortaleza de la OTAN en Mount Pleasant, Isla Soledad, cuya pista mayor tiene una longitud de 2.600 metros. La actual dinamización de la militarización en el Atlántico Sur posiciona a la Fortaleza Malvinas como la fuerza más importante de la OTAN en esa región.

Existe además un terreno autorizado para el uso de Estados Unidos por el ex gobernador de Tierra del Fuego, en la localidad de Tolhuin. Y en febrero de 2012 se hace pública en Resistencia, Prov. del Chaco, la instalación de un Centro Anti catástrofes y Ayuda Humanitaria, financiado por el Comando Sur del Pentágono a inaugurarse en el Aeropuerto Internacional de Resistencia. El Centro dispone de un radar y equipos de comunicación que habilitan a esta construcción como un centro de control y espionaje al servicio de los proyectos imperiales. Su instalación responde a un programa impulsado por la Junta Interamericana de Defensa (JID) que incluye en sus planes la coordinación e implementación de centros similares en otros países del continente y ha sido objetado por el gobierno nacional argentino que cuestiona el papel de la JID en estos temas.

Aruba: (1) base aérea Reina Beatriz, de EEUU.

Belice: (1) un espacio para entrenamiento de efectivos de Gran Bretaña (OTAN)

Bolivia: No hay bases militares extranjeras. La constitución Política del Estado aprobada durante el gobierno de Evo Morales lo prohibe expresamente.

Colombia: (8) Con fecha 30 de octubre de 2010, el gobierno de Colombia suscribe con los Estados Unidos un convenio de cooperación militar en el cual se señalan las siguientes bases militares colombianas para que sean usadas por los EEUU: la base Aérea de Apiay, en el Departamento del Meta; la base Aérea de Malambo, ubicada en el área metropolitana de Barranquilla; la base Aérea de Palanquero, situada en Puerto Salgar, en el departamento (provincia) de Cundinamarca, que cuenta con una pista de aterrizaje de 3500 metros; la base Aérea de Tolemaida, en Melgar, Tolima, es el fuerte militar mas grande de Latinoamérica y tiene una importante fuerza de despliegue rápido; la base Naval de Bahía Málaga , en el Pacifico colombiano, cerca de Buenaventura; la base Naval de Cartagena, en la costa del mar Caribe.

A ellas se suman las que ya venían siendo utilizadas por soldados de Estados Unidos: la Base aérea deTres Esquinas ubicada en el Departamento de Caquetá y la base Aérea Larandia, en el mismo Departamento. Y se agrega el uso del puerto de Turbo (muy cercano a la frontera con Panamá) para aprovisionamiento de la IV Flota, así como muchas otras instalaciones de las fuerzas armadas colombianas.

Costa Rica: (2) Existe una base de EEUU en Liberia. Hay que tener en cuenta además la “invasión” de buques y miles de soldados USA autorizada por el gobierno y el Parlamento nacional en 2010. Es necesario investigar qué ha quedado como remanente de esa movida.

En el último tiempo aparecen menciones sobre otra base cercana a la costa del Pacífico costarricense. Concretamente, la Asociación Nacional de Empleados Públicos y Privados denuncia que en Liberia, EEUU reactivará y financiará un radar. La nota está fechada el 9 de octubre de 2009. La ANEP menciona además que en una entrevista al diario La Nación, el subcomandante del Comando Sur del Ejército norteamericano Paul Trivelli informó sobre la inversión de 15 millones de dólares en una base naval que se estaría construyendo en la localidad de Caldera, provincia de Puntarenas, y que allí funcionará, además, una escuela para el adiestramiento de oficiales de guardacostas. Una información proveniente de EEUU confirma que el Comando Sur, en agosto de 2009, aportó 1.5 millones de dólares para iniciar la construcción de un muelle e instalaciones como parte del cumplimiento de ese contrato.

Cuba: (1) Base usurpada por EEUU en Guantánamo

Curazao: (1) Base de EEUU Hato Rey

Chile: (1) Con autorización del gobierno de Sebastián Piñera se ha instalado en el Fuerte Aguayo, en Concón, cerca de Valparaíso, una base militar de los EE UU. El emplazamiento “imita una zona urbana, con 8 modelos de edificios, fue construido con un aporte de casi 500 mil dólares proporcionados por el Comando Sur de las Fuerzas Armadas de los Estados Unidos bajo la denominación de que sirve para “ejecutar operaciones de mantención de la paz o de estabilidad civil”, según indica la misma Embajada norteamericana. El acuerdo insiste en la lógica de que las Fuerzas Armadas deben intervenir en conflictos sociales o “estabilidad civil” lo que renueva la práctica de la Doctrina de la Seguridad Nacional.

Ecuador: con la retirada de EEUU de la Base de Manta, no existirían bases militares extranjeras en el país.

Sin embargo circula una información que no hemos podido confirmar respecto a que el Comando Sur tiene previsto financiar con una suma 600.000 dólares “instalaciones para cuarteles contra el narco terrorismo” que se construirían en Lita, Carchi, en la segunda mitad del año 2011.

El Salvador: (1) Una base en Comalapa, muy próxima al Aeropuerto internacional de San Salvador.

Guadalupe: (2) Registramos por lo menos dos bases militares de Francia (OTAN) en este pequeño archipiélago de las Antillas, en el mar Caribe que forma un departamento de ultramar de Francia y una región ultraperiférica de la Unión Europea. En Guadalupe, a 600 km al norte de las costas de América del Sur y al sureste de la República Dominicana, se encuentra el 41º Batallón francés de la Infantería de Marina, además de aviones, helicópteros y efectivos de la Fuerza Aérea.

Guatemala: no hay información sobre bases militares extranjeras pero sabemos que se ha extendido a este país la militarización del combate anti drogas (Iniciativa Mérida) que se viene aplicando en México, con una presencia constante de tropas USA.

Guayana Francesa: (3) En este territorio (remanente colonial francés en América del Sur) se concentran tropas principalmente en Cayena, San Juan de Maroni y otros lugares. Pero la más importante es la Base Aeroespacial francesa en Kourou, ahora gestionada por la Agencia Espacial Europea. Sus instalaciones son de las más avanzadas del mundo en la función que desempeña. Está preparada para el lanzamiento de satélites con objetivos diversos. El radar ubicado en Troubiran y la Base Aeroespacial permiten la observación y el control de todos los países de la región. Con la llegada del satélite militar Galileo, Francia cuenta en Guayana con 40.000 barbouzes (agentes no oficiales), jubilados en actividad bajo el comando del Estado Mayor de las fuerzas armadas y los servicios de inteligencia destacados en Guayana, en capacidad de intervenir contra independentistas guayaneses, y también contra otros pueblos en lucha contra el imperialismo en el continente.

Haití: (1) Además de la presencia, desde 2004, de la MINUSTAH, se registra una presencia de tropas de EEUU cuyo número no se ha podido determinar, así como el atraque de naves de la IV Flota. Desde la invasión de más de 20.000 efectivos USA con motivo del terremoto de enero de 2010, organizaciones de Haití vienen denunciando que han quedado remanentes de esas tropas y que todo su territorio puede considerarse una gran base militar extranjera.

Honduras: (3) Base Aérea estadounidense Soto Cano, en Palmerola, con una pista de 2.600 metros; otra más nueva en Puerto Lempira, sobre la laguna Caratasca, en el Departamento Gracias a Dios, territorio de la Mosquitia, próxima a la costa del Mar Caribe; y una más en construcción, en Guanaja, Departamento Islas de la Bahía, en el Caribe hondureño.

Martinica: (2) El caso de Martinica es similar al de Guadalupe, con por lo menos dos bases francesas (OTAN). En el lugar, el Ejército francés cuenta con más de 1.000 efectivos permanentes, incluyendo el 33º Regimiento de Infantería con sede en la capital Fort de France. Allí además se encuentra estacionada la Marina de Guerra con 500 efectivos y los equipos necesarios. El país es una base de apoyo de la mayor importancia para la vigilancia, la inteligencia y las intervenciones militares en la región, (junto con Guadalupe, Martinica ha servido como escala durante la Guerra de las Malvinas y la invasión de Granada; además, Francia y EE.UU. organizan regularmente maniobras militares conjuntas).

México: (2) La militarización de la lucha anti drogas con la intervención directa de los Estados Unidos ha dejado en los últimos años en este país decenas de miles de muertos.

La Iniciativa Mérida, firmada el 30/06/08 entre los presidentes Bush y Calderón implica, según los acuerdos firmados , entrenamiento de las fuerzas militares mexicanas por parte de Estados Unidos, la venta del armamento necesario y la estrategia militar para el control del Estado por parte de fuerzas mexicanas , y por medio de las agencias yanquis FBI, CIA, DEA y demás que ya estaban operando en territorio mexicano, el sobrevuelo sobre todo el territorio de aviones espía no tripulados y la injerencia de tropas USA en la seguridad interna del país. Como se sabe, ninguno de estos acuerdos anula al anterior, todos son complementarios y cada vez más ponen el acento en la guerra “contra el narcotráfico y el terrorismo”.

En ese marco, el imperio avanza, se ha conocido (en mayo de 2011) la creación de dos bases militares en la frontera con Guatemala, ambas bases contarían con todas las “bondades” de la tecnología militar más seiscientos efectivos en cada una. En conferencia de prensa el Comandante de la VII región militar de México, general Salvador Cienfuegos Zepeda, declaró que tropas del ejército realizan operaciones militares en todo el territorio chiapaneco, sobre todo en Frontera Comalapa , y que estas dos nuevas bases militares estarán situadas en Chiquimosuelo y Jiquipilas, por recomendación de la DEA. Esto sumado a los catorce mil militares ya existentes en Chiapas, según sus dichos.

El 10/05/11, se inauguró la construcción de la Academia Estatal de Formación y Desarrollo Policial, en Las Encinas, San Salvador de Chachapa al oriente de la capital del Estado de Puebla. Este lugar, destinado a reserva ecológica será en adelante reserva militar. Así fue presentado por Rafael Moreno Valle y Keith W. Mines, director general de la Inteligencia Militar, quien dejó en claro y con precisión que el FBI y otras agencias USA tendrán participación directa en esta academia.

Además, una fuerza de tareas de efectivos estadounidenses “ayudará “ en las zonas más conflictivas, según revelan generales y coroneles en actividad del Ejército Mexicano. Uno de los militares, de alto cargo en la Secretaría de la Defensa Nacional, asegura que México vive ya una “ocupación “llevada a cabo por los organismos de inteligencia de Estados Unidos.

Formalmente, ni la Academia de Las Encinas, ni las bases de Chiquimosuelo y Jiquipilas, aparecen como bases de EEUU. Sin embargo, en el marco descripto, no cabe duda de que es el Pentágono quien dirige las operaciones. Por eso estamos contabilizando en México por lo menos dos bases militares extranjeras.

Panamá: (12) Son doce bases aeronavales en ambas costas.

sobre el Pacífico:

1) Isla de Chapera

2) Bahía o Puerto Piña en Darién

3) Quebrada de Piedra, en Chiriquí

4) Rambala, en provincia Bocas del Toro

5) Punta Coco, en Archipiélago de las Perlas;

6) Isla Galera;

7) Mensabé, en Los Santos; Coiba, en Veraguas.

Sobre el Caribe:

9) Sherman, en Colón

10) El Porvenir, en Kuna Yala

11) Puerto Obaldía, en Kuna Yala

12) San Vicente, en Metetí, Prov. de Darién, cercana a la frontera con Colombia

Más denuncias desde Panamá: además de las 12 bases antes enumeradas hemos recibido denuncias, sobre otras bases militares proyectadas (respecto a las cuales necesitamos más información) en:

La Palma (Pacífico), provincia de Darién;

Isla Grande (Caribe), provincia de Colón;

Corregimiento de Yaviza, provincia de Darién; y

Estación Naval Rodman (Pacífico) en la entrada del Canal de Panamá.

Paraguay: (2) Base en Mariscal Estigarribia, en el Chaco paraguayo, con instalaciones para albergar a varios miles de soldados y una pista de 3.800 metros de longitud. Otra base en Pedro Juan Caballero (Base de la DEA estadounidense) en la frontera con Brasil. En ambos casos hemos comprobado la existencia de estas bases durante la Misión Internacional a Paraguay en el año 2006.

Perú: (3) En distintas publicaciones se menciona desde hace varios años la existencia de tres bases militares de EEUU en Perú: Iquitos, Nanay y Santa Lucía. Sobre esta última ubicada sobre el Río Huallaga (Alto Huallaga) faltan precisiones e información reciente. Se sabe además que el gobierno peruano ha autorizado a EEUU el uso de instalaciones portuarias para aprovisionamiento de la IV Flota en cercanías del puerto de El Callao.

Por otra parte, en virtud de los acuerdos entre el Gobierno peruano y los Estados Unidos, a partir de 2006 ambos Estados incrementaron sus acciones de cooperación militar en el entendimiento común de que el “narcoterrorismo” constituye una “amenaza asimétrica” que justificaría la asistencia militar de Estados Unidos “sin condicionamientos”. Con ese criterio el Comando Sur contribuye al financiamiento y visita regularmente distintas bases militares peruanas, como por ejemplo:

*Base Naval de Santa Clotilde, en cercanía de Iquitos, Región de Loreto (margen izquierda del Río Nanay). Sede del Comando General de la Amazonía. Sede de la Escuela de Operaciones Ribereñas: Financiada en sus inicios por el Comando Sur (US SOUTH COM). Está a cargo desde 2003 de la Marina de Guerra de Perú. La embajada de EEUU en Lima, a través de su Grupo Consultivo y de Apoyo Militar, la apoya, realiza visitas y permanentes intercambios con el Comando Sur.
*Base Teniente Clavero, en Iquitos (Perú). Está en la misma zona de frontera con Colombia. Comprende una serie de destacamentos o estaciones fluviales integrados por elementos del Batallón de Infantería de Marina Número 1, del Ejército y la Policía.

*Base Naval El Estrecho. Ubicada en el distrito de San Antonio, en Iquitos, a orillas del río Putumayo. Se terminó de construir en julio 2010 ampliando una antigua guarnición.

La situación brevemente descripta ha llevado a algunos investigadores peruanos a afirmar que todo el territorio del Perú se ha convertido en una “plataforma militar multiuso al servicio de los EEUU”.
República Dominicana: (1) Desde hace varios años se habla del traslado de tropas USA antes estacionadas en Puerto Rico a la República Dominicana. Nunca pudimos confirmar esa noticia.

Pero recientemente (febrero 2012) recibimos y confirmamos lo siguiente: Organizaciones progresistas y de izquierda de la República Dominicana llaman a impedir la construcción de una base naval patrocinada por el Gobierno de EE.UU. en la isla de Saona, en el extremo sureste del país. El proyecto prevé la construcción de un muelle, unos cuarteles y otras instalaciones del complejo. La obra será ejecutada por el Comando Sur de EE.UU. que invertirá alrededor de 1,5 millones de dólares, según anunció el jefe de la Marina de Guerra dominicana, el vicealmirante Nicolás Cabrera Arias. La construcción de la nueva base naval forma parte de la Iniciativa de Seguridad de la Cuenca del Caribe, promovida por Washington.

EN SINTESIS, sin contar el caso de Puerto Rico que comentamos aparte, son por lo menos 47 bases militares extranjeras en funcionamiento, o en construcción vinculadas por vía aérea y marítima con la IV Flota naval re-activada desde 2008. Entre ellas merecen especial atención las cinco bases con grandes pistas de aterrizaje distribuidas estratégicamente a lo largo del continente: Soto Cano (en Palmerola, Honduras), Palanquero (en Colombia), Mariscal Estigarribia (en Paraguay), la Fortaleza Malvinas (en Argentina) y la Isla Ascensión (en el Atlántico Sur).

Notas:

Cuando hablamos de las bases de la OTAN, no olvidamos que el Pentágono es la cabeza de la OTAN. Aunque estrictamente, desde el punto de vista geográfico, la base militar en la Isla Ascensión –en el medio del Océano Atlántico- no pertenece al continente americano, conviene tener presente esta base militar porque ha desempeñado y sigue desempeñando un papel importante en la estrategia imperial, particularmente en el Atlántico Sur y en relación a la IV Flota.

Centro de Estudios y Documentación sobre Militarización (Cedomi / Mopassol) www.mopassol.com.ar

Puerto Rico

Para referirse a la presencia militar USA en P. Rico hay que tener en cuenta que por su condición colonial (oficialmente ubicado en la categoría de “Estado libre asociado”) para el Pentágono el territorio puertorriqueño es considerado territorio de los EEUU. Y a la vez que para el movimiento independentista, que no acepta la condición colonial, las instalaciones y tropas USA desplegadas en la isla son consideradas presencia militar extranjera.

Por la significación del tema y la necesidad de disponer conocimiento actualizado al respecto, haremos aquí una apretada síntesis del documentado trabajo que, a pedido nuestro, nos hizo llegar Alejandro Torres Rivera, dirigente del Movimiento Independentista Nacional Hostosiano (MINH).

Con el cierre de la Estación Naval de Roosevelt Roads, y del Área de Tiro y el Área de Maniobras de la Flota del Atlántico (AFWT
por sus siglas en inglés) en Vieques, Puerto Rico, en mayo de 2003, las operaciones que desde la isla venía desempeñando el Comando Sur fueron modificadas y el Comando Sur traladado a la Florida. Esos cambios alteraron la importancia militar estratégica hasta entonces adjudicada a Puerto Rico. Pero lo dicho no significa que este país ha dejado de ser importante en los planes de dominación geopolítica de Estados Unidos en la región.

A partir del 1º de octubre de 2002 se produjo un nuevo Plan de Comandos Unificados donde las áreas de responsabilidad entre el Comando Sur y un nuevo Comando del Norte fueron establecidas. En la distribución, Puerto Rico quedó integrado dentro del Comando del Norte, a quien se le asignó como responsabilidades –entre otras- la planificación y conducción de apoyo militar para la estabilidad, seguridad, transición, operaciones de reconstrucción, ayuda humanitaria y ayuda en situaciones de desastres; la planificación y participación de misiones que se asignen a nivel global; operaciones contra redes terroristas. Como puede notarse, bajo este nuevo Plan la función militar de Puerto Rico se alejó de la zona de operaciones tradicional de Estados Unidos hacia América Latina. El 17 de diciembre de 2008 el presidente saliente de Estados Unidos firmó un nuevo Plan Revisado de Comandos Unificados donde, además de Puerto Rico, Islas Vírgenes, Bahamas y las islas Turcos y Caicos, todas ellas localizadas en la región del Caribe, pasan a formar parte del Comando del Norte.

De acuerdo con el documento titulado Informe de Estructuras de Bases de 2007 (Base Structure Report, 2007) el aparato militar en Puerto Rico habría indicado mantener un control de 1,512,631 acres (un acre equivale a 4 mil metros cuadrados). Peros esa afirmación es falsa, ya que en ella no se toma en consideración la superficie que abarca Punta del Este en el Yunque, los terrenos utilizados por el Aerostato en Lajas y el Radar de Arecibo. Figuran como reservas naturales que no se incluyen en los informes militares. Esto sin incluir nuevas instalaciones del Department of Homeland Security en Aguadilla, Ponce y San Juan, instalaciones para espiar comunicaciones, las instalaciones de la ‘Guardia Nacional’, así como instalaciones ‘científicas’ en universidades que llevan a cabo funciones militares.

La Guardia Nacional en Puerto Rico consta de alrededor de 10 mil efectivos en tierra y aire. Se divide en Guardia Nacional y Guardia Nacional Aérea, siendo la primera unidades terrestres y de apoyo aéreo a través de helicópteros.

Las facilidades principales de la Guardia Nacional terrestre se encuentran en la región sur de la Isla en el Campamento Santiago localizado en el municipio de Salinas, donde también se encuentra un Destacamento de la Infantería de Marina. Cuenta también con alrededor de 20 instalaciones denominadas “Armerías” en los siguientes municipios: San Juan, Ponce, Juana Díaz (Fuerte Allen), Guayama, San Germán, Aguadilla, Mayagüez, Yauco, Caguas, Humacao, Ceiba, Fajardo, Bayamón, Toa Baja, Vega Baja, Arroyo, Cayey, Gurabo, Coamo, Hato Rey, Hangar 21 y Peñuelas. En San Juan, además, cuenta con las instalaciones de helicópteros localizada en las cercanías del Aeropuerto Rivas Dominicci en Isla Grande.

La Guardia Nacional Aérea por su parte, tiene sus facilidades principales en la Base Aérea Muñiz localizada en las inmediaciones del Aeropuerto Internacional Luis Muñoz Marín en el municipio de Carolina. Allí opera en estos momentos un escuadrón de aviones de transporte. También cuenta con facilidades en el Aeropuerto de Roosevelt Roads a donde eventualmente se propone trasladar sus facilidades principales localizadas hoy en la Base Aérea Muñiz. Cuenta también con instalaciones en Aguadilla en lo que fuera antes, hasta la década de 1970, la Base del Comando Aéreo Estratégico de Estados Unidos “Ramey Fields”, hoy llamado Aeropuerto Internacional Rafael Hernández en Punta Borinquen. Allí opera el “Punta Borinquen Radar Site”. Además cuenta con la instalaciones de radares en Punta Salinas en el municipio de Cataño, en las cercanías de la Bahía de San Juan.

La Reserva del Ejército cuenta con aproximadamente 4,500 efectivos. Su instalación principal es el Fuerte Buchanan localizado en el Área Metropolitana de San Juan dentro de los municipios de Guaynabo y Bayamón. Allí también opera el Comando Regional de la Reserva, un Batallón de “Civil Affairs” dentro del cual una de sus tareas es el área de Operaciones Especiales; una unidad de la Reserva de la Marina y de la Infantería de Marina. Existen allí unidades de comando, guarnición, inteligencia, servicios médicos, logística y múltiples contratistas civiles.

La Reserva opera, además, en Puerto Nuevo-San Patricio la instalación “Capitán E. Rubio Jr.”donde tienen base unidades médicas y unidades de entrenamiento; Aguadilla en el Aeropuerto Borinquen; Ceiba (Roosevelt Roads); Salinas; Fuerte Allen (LTC H. G. Pesquera) en Juana Díaz (AMSA-Talleres Mecánica); Guaynabo (AMSA- Talleres Mecánica; MEPS- “Military Entrance Processing Station”) y otros centros en los municipios del Caguas, Guayama, Ponce y Yauco.

La Reserva cuenta, también, con unidades de la Infantería de Marina (MCRC SJ) localizada en el área metropolitana de San Juan en terrenos del Fuerte Buchanan y en Bayamón; y cuenta también con otra unidad localizada en Ceiba (Roosevelt Roads).

La Fuerza Aérea de Estados Unidos cuenta con facilidades en el municipio de Lajas (“Lajas Radar Site”) y el “Ramey Solar Observatory Research Site” localizado dentro del municipio de Isabela. De acuerdo con la Lcda. Centeno Rodríguez, desde el “San Juan Geomagnetic Observartory”, localizado en el municipio de Cayey, la Fuerza Aérea desarrolla un proyecto relacionado con el control del clima.

La Marina de Guerra de Estados Unidos cuenta con facilidades localizadas en Vieques como son el componente transmisor del Radar Relocalizable Más Allá del Horizonte (ROTHR) cuyo cuerpo receptor ubica en el Fuerte Allen localizado en el municipio de Juana Díaz. También cuenta con las instalaciones electrónicas localizadas en Monte Pirata en la porción occidental de la Isla de Vieques.

Cuenta también con facilidades localizadas en el Aeropuerto Borinquen de Aguadilla; con los radares localizados en Punta del Este en el Yunque; las instalaciones en el “Naval Radio Facility”en Sabana Seca, Toa Baja; el “Naval Radio Transmiting Facility”en el municipio de Isabela; el ‘Low Frecuency Fixed Submarine Broadcast System”en el municipio de Aguada; las facilidades localizadas en “Cabeza de Perro” en el municipio de Naguabo; las instalaciones del NAVACT en Roosevelt Roads en el municipio de Ceiba; el “Salinas Receiver Site”; y las facilidades de la Isla Piñero localizada en las cercanías de lo que fue Roosevelt Roads.

Las Fuerzas Armadas de Estados Unidos mantiene también operando en Puerto Rico el programa del Cuerpo de Entrenamiento para Oficiales de la Reserva (“Reserve Officers Training Corps”) orientado a ofrecer un grado universitario en ciencias militares. También en el Fuerte Buchanan en el Área Metropolitana de San Juan se encuentra la policía militar adscrita al Departamento de la Defensa conocida como “Department of Defense Special Police- DODEP.

Por su parte, el Departamento de Seguridad Interna de Estados Unidos (“Homeland Security Department) tiene facilidades diseminadas en Puerto Rico mayormente concentradas en los municipios de San Juan, Ceiba (Roosevelt Roads) Aguadilla (Aeropuerto Borinquen) y el Radar Aerostato en Lajas.

La Guardia Costanera opera en Puerto Rico facilidades en San Juan (La Puntilla) en Aguadilla (Aeropuerto Borinquen) y en Ceiba (Roosevelt Roads).

Recientemente en los pasados meses se ha activado nuevamente en Puerto Rico los Cuerpos de Paz (“Peace Corps”).

A todo lo anterior hay que sumarle la presencia de la Corte Federal en Puerto Rico y de las diferentes agencia federales de seguridad como son el FBI, la DEA, el Servicio Secreto, la CIA, etc.
Sin entrar al dato sobre los miles de puertorriqueños en Puerto Rico y Estados Unidos que hoy día forman parte de las fuerzas militares regulares de Estados Unidos en sus diferentes ramas. La experiencia actual en Puerto Rico es que prácticamente el 80% o más de los efectivos de la Guardia Nacional y de la Reserva, han pasado por una rotación de al menos un año en misiones de combate. Esta experiencia ha permitido a las unidades de la Guardia Nacional y de la Reserva transformarse de lo que fueron en el pasado como fuerzas auxiliares de las Fuerzas Armadas de Estados Unidos para asuntos esencialmente domésticos, a una fuerza militar experimentada, capaz de sustituir en su colonia, Puerto Rico, y en la región la presencia militar estadounidense. Más aún, este desarrollo y transformación le permite a Estados Unidos, ante un eventual cambio o modificación en sus relaciones políticas con el pueblo de Puerto Rico, mantener la presencia de un ejército regular permanente, con experiencia y debidamente acoplado a las fuerzas armadas estadounidenses, superior en materia de integración militar con Estados Unidos a la de cualquier otro país latinoamericano.

sábado, 15 de junho de 2013

P2P: um projeto também para a Democracia?

OUTRAS PALAVRAS
Bernardo Gutierrez
Tradução Inês Castilho

Como a arquitetura das redes de trabalho colaborativo entre pares, meritocráticas e não-hierárquicas, podem contribuir para repensar Política e Estado

Imagine que qualquer cidadão possa dialogar com qualquer conselheiro, deputado, senador ou embaixador. Imagine que possa, com eles, co-criar leis e participar levando ideias para o bem comum. Os governos já não falam apenas com governos. Os ativistas tampouco dialogam somente com ativistas. Nessa nova democracia, há outros mecanismos de diálogo: todos podem falar com todos. E, como se não bastasse, os documentos e conteúdos são totalmente transparentes. Além disso, o sistema não funciona por hierarquia, mas por meritocracia. Quem demonstra mais méritos goza de mais reputação social. Um deputado ou cidadão especialmente ativo em política tem mais autoridade moral que outros.

Benvindos à P2Política, um novo protótipo político que funciona de forma parecida à de uma rede peer-to-peer, rede entre pares ou P2P, na sigla em inglês. Esse tipo de rede, também conhecida como rede distribuída, é a base da Internet. Não tem centro. Quanto mais descentralizada, mais robusta. Qualquer nó pode conectar-se a qualquer nó. E é muito comum encontrá-la no universo da tecnologia e da informática. De fato, nos últimos tempos o formato de rede peer-to-peer é usado como metáfora política. Não por acaso. No mundo do software livre, essa topologia de rede inaugurou novos processos participativos, colaborativos e abertos para a organização coletiva.
Apesar dos ataques iniciais do mercado, o software livre não apenas não desapareceu, como se converteu na base dos gigantes da informática. O mundo sofreria um colapso se, de um dia para outro, não existissem o sistema operativo Linux e a rede de servidores Apache, ambos baseados no software livre. Mas o mais interessante é que seu funcionamento é tão exemplar, tão pouco vertical, que está inspirando o pensamento político. Destaco apenas quatro pontos, que poderão nos ajudar a entender o que é a P2Política.
Governança peer. A governança peer, ou governança dos pares, no mundo do software livre, está baseada em alguns pontos bem concretos – a abertura, a participação, o trabalho em rede e a transparência. A lógica da rede é radicalmente oposta à do mercado ou à da democracia representativa. Os pares não competem, cooperam. Os pares não se regem por uma lógica antagônica – buscam a síntese, ao invés de deslocar o outro. Os pares – qualquer pessoa – podem participar do processo. E os problemas, normalmente, são resolvidos coletivamente, mostrando o código de programação (prática conhecida como release early, release often – libera logo, libera sempre). Aqui entra um novo paradigma: a meritocracia. Javier de la Cueva, em seu artigo Software libre, ciudadanía virtuosa y democracia (Software livre, cidadania virtuosa e democracia), destaca a meritocracia como um dos novos eixos do novo mundo em rede. Uma meritocracia que, longe de basear-se na hierarquia, apoia-se na “sociabilidade, camaradagem, cooperação e virtude cívica”.

Democracia distribuída. A P2Política seria um novo cenário de participação e de interconexão de pares. Democracia distribuída é o título do livro que a Universidade Nômade publicou para abordar as inovações políticas do 15M espanhol. Em certo sentido, a democracia distribuída seria um passo além da democracia aberta. O aberto, isso sim, seria a base desta democracia distribuída de pares conectados.

“O trabalho em rede aberto – como afirma o sociólogo Antonio LaFuente – é o conceito que reúne uma constelação de traços próprios das estruturas horizontais, distribuídas, cosmopolitas, auditáveis e meritocráticas”. A colaboração dos pares, ademais, está dispersa geograficamente, é assimétrica e se organiza em redes.

O fenômeno das Marés da Espanha – mobilizações sociais apartidárias não convocadas por sindicatos – é um claro fenômeno emergente da P2Política. Um novo comportamento em rede, no qual convergem o físico e o digital, o próximo e o distante. Um novo processo que vai substituindo a mediação centralizada dos sindicatos.

Protótipo: a democracia-processo. Em geral, a cultura digital coloca sobre a mesa da P2Política um outro conceito: a prototipagem. O modelo, um arquétipo para imitar ou reproduzir, regeu o passado. O protótipo, primeiro molde imperfeito com que se fabrica alguma coisa, está modelando o presente. O protótipo é melhorado pelos pares. E passa a ser um processo aberto e compartilhado. O sociólogo Alberto Corsín, em Política: modelos y prototipos, alerta sobre a necessidade de construir “um parlamento em permanente abertura e revisão”. Um protótipo de parlamento, qualifica Corsin, “para uma política exemplar (o primeiro molde; uma política protótipo)”.

Estado parceiro, Estado pró-Comum. Michel Bauwens, fundador da Fundação P2P, longe de pensar que as redes vão acabar com o Estado, defende que caminhamos em direção a outro tipo de Estado. O partner State (Estado parceiro) está orientado ao comum e deve garantir as condições para um intercâmbio igualitário entre os pares. Não existiriam, pois, pares – instituições, indivíduos, empresas etc – com mais privilégios que outros para negociar com o Estado. A missão do Estado parceiro seria corrigir a mão invisível do mercado, ineficaz e mitificada. E garantir as condições, infraestrutura e marcos para a colaboração entre os pares, com vistas ao bem comum.

(Este artigo foi escrito como parte e apoio ao WikiSprint P2P global, em razão da Sharing Commons Spring de Barcelona, celebrados dias 20 e 21 de março.)

Bernardo Gutierrez (@bernardosampa) é jornalista, escritor e consultor digital. Pesquisa o mundo P2P e as novas realidades da cultura open source. Fundador da rede de inovação Futura Media.net. O acervo de seus textos publicados em Outras Palavras pode ser consultado aqui.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O BRASIL COMEÇA A ENTRAR NUMA NOVA ERA.

Os jovens brasileiros dão sinais claros de mudanças. Já não aceitam os preconceitos contra os homossexuais; os jovens masculinos ousam vestir saias em protestos; e hoje há mais manifestações populares do que anos atrás.

Como democrata, sou favorável aos protestos. Contudo, tenho ressalvas quanto às obstruções às vias públicas, onde transitam veículos. Penso que as praças seriam os locais mais adequados para as manifestações, como ocorreu tantas vezes anteriormente, inclusive na famosa e gigante manifestação pelas Diretas-Já, na Praça da Sé. E isso em respeito a outras pessoas que voltam cansadas do seu trabalho e utilizam as vias públicas como acesso a suas residências.

Contudo, em uma cidade em que se valorizam mais as avenidas e o transporte individual motorizado, não causa espanto que as manifestações hoje em dia se deem nesses locais. São os locais mais “sagrados” aos paulistanos.

O dizer “NÃO” é salutar a um povo tão pacífico e que dificilmente reivindica algo. Os brasileiros, num primeiro momento, não se opuseram ao golpe de 1964. Os brasileiros, também num primeiro momento, não se inconformaram com a morte havida antes da posse do primeiro presidente civil pós-ditadura de 1964. O brasileiro não se manifesta contra os altos preços nem contra a falta de bom atendimento em alguns serviços públicos. O brasileiro também se conforma com o mau atendimento de algumas empresas que detém oligopólios, como na área da telefonia. O brasileiro pouco exige dos seus governantes e dos políticos que elegeu. O brasileiro, enfim, tem pouca noção da cidadania e do seu direito-dever de manifestar-se. E quando vota, tende a eleger o candidato mais engraçado, mais bonito ou que faça o melhor marketing, e não aquele mais sério e idealista.

Voltando à questão das manifestações, tenho que realçar que como cidadão não sou favorável à depredação do patrimônio público ou privado. Entendo que a cidadania exige ação respeitosa dos dois lados, ou seja, do lado do governo e do lado da população e manifestantes.

No entanto, ao que consta, ao contrário do que aduz parte de uma imprensa tendenciosa, que parece não gostar da discussão, de questões humanitárias, de cidadania e de direitos humanos, houve excessos, sejam de alguns manifestantes, sejam de algumas autoridades policiais. Consta que houve a prisão de jornalistas e de fotógrafos, o que não é nada bom para um país que se diz democrata. A liberdade de cobertura jornalística e de expressão são valores caríssimos à democracia, ainda que parte da imprensa não preze e não tenha prezado tanto pela democracia nessas últimas décadas.

O que pode ser pouco para alguns brasileiros mais abastados, 20 centavos, é muito para quem ganha pouco.

O transporte, em São Paulo, pode ser relativamente barato para quem ganha bem, mas não o é para quem ganha um salário mínimo ou pouco mais que isso. O transporte em São Paulo não custa pouco, se comparado aos preços irrisórios cobrados em outras cidades da América Latina, onde podem ser destacadas as capitais Caracas e Buenos Aires. Lá o metrô custa menos do equivalente a um real.

No geral, viver em São Paulo é caríssimo, face aos altos preços do transporte público, das refeições, dos shows e das atividades culturais, além das escolas particulares, dos hotéis, dos aluguéis e também dos imóveis.

A população menos abastada é praticamente excluída de sua cidadania nessa megalópole que é São Paulo. E as manifestações significam, na minha ótica, a busca pelo direito à inserção na cidadania, inclusive o direito de dizer não às políticas públicas adotadas pelos governos de todas as esferas.

Viva as manifestações! Viva o reinício das reivindicações nesse país que tanto precisa avançar em aspectos de cidadania, direitos civis, direitos humanos, saúde, educação, segurança pública e tecnologia.

Talvez este seja apenas o começo de uma grande mudança de um povo acostumado a ser submisso aos desmandos de seus governantes.

Podemos começar a cobrar os avanços sociais, culturais, educacionais e políticos que faltam. Podemos fazer um novo Brasil.

O Brasil começa a entrar numa nova era.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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