quarta-feira, 27 de setembro de 2017

terça-feira, 26 de setembro de 2017

QUANDO A QUESTÃO DO ÓDIO SE REVELA COMO LUTA PELO PODER

foto: site www,pragmatismopolitico.com.br
Cartazes com fotos de membros da Ku Klux Klan falando em perseguição a homossexuais, comunistas e outros, em pleno século XXI, e no Brasil! Dá para acreditar?

Parece até uma espécie de marketing de mau gosto de algum produto, mas não é. É a extrema direita querendo impor-se perante uma parcela importante da sociedade.

A Ku Klux Klan não tem absolutamente nada a ver com o Brasil. Surgiu nos Estados Unidos, nos estados do sul, contra a libertação dos escravos proposta pelos estados do norte.

O Brasil atual já tem Igrejas suficientes que pregam regras sobre comportamento individual e esquecem-se dos valores espirituais. Grande parte dos nossos legisladores também vêm com discurso conservador, contra comportamentos.

Penso que, quando se dita comportamento, quando religiosos fazem discursos abordando questões estritamente pessoais, quando políticos se manifestam contra liberdades individuais, aparentemente se está defendendo um posicionamento conservador, mas na verdade se trata de relação de poder. E a relação de poder pode se dar nesse sadismo doentio que algumas pessoas necessitam aplicar em outras ou até mesmo pela própria luta pelo poder, num claro sinal de oportunismo.

Essas pessoas conservadoras buscam espaço de poder e o dito posicionamento conservador serve tão somente como meio para a sua obtenção perante parcela da sociedade.

Muitos desses conservadores não passam de oportunistas que almejam impor a sua vontade aos outros ou que visam à própria obtenção do poder pelo voto direto ou, ainda, pela aceitação de pessoas que mal compreendem o que é viver em sociedade, sempre num jogo de luta pelo poder.

Não tenho nada a ver se alguém é homossexual, transexual, comunista, anarquista, mulher, negro etc. Essas são questões individuais que dizem respeito essencialmente à própria pessoa e não à sociedade. A pessoa sempre continuará a ser pessoas, às vezes necessitando de maior proteção em razão de alguma questão.

Porém, a partir do momento em que há uma manifestação de ódio, o Poder Público não pode ficar silente. Tem que agir, seja de forma preventiva, pela educação e até divulgação de trechos informativos nos meios de comunicação, seja de forma repressiva, através da polícia.

Os que pregam contra grupos de pessoas, seja em razão de religião, opção política, questão sexual ou de etnia, pregam contra toda a sociedade e o próprio Brasil. O Brasil é um país único, mestiço, meio africano e um tanto europeu e asiático. Aqui não há como se aceitar o ódio que uma parcela radical, oportunista ou que mal conhece o sentido de sociedade, pretende impor.

Ninguém será inocente se quedar-se inerte. A omissão acarretará a cumplicidade. Não dá para tolerar tanta ofensa, ódio e discriminação sem qualquer base espiritual, racional ou seja de que ordem for.

Enquanto se trava essa luta sem nenhum sentido, esquece-se de questões importantes à sociedade e ao próprio país, num claro prejuízo a todos os brasileiros.

O Brasil não pode se calar!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

MISSÕES JESUÍTICAS

 foto: www.portaldasmissoes.com.br
Recentemente, vivi um dos momentos de grande introspecção em minha vida.

Esse momento mágico tomou conta de mim ao conhecer algumas das ruínas históricas e, para mim, sagradas das Missões Jesuíticas na Argentina e no Paraguai. São Miguel das Missões, no Brasil, a mais antiga delas, eu já havia conhecido há 18 anos.

Para que você tenha ideia dos locais em que foram construídos os sítios das Missões Jesuíticas no estilo grandioso, majestoso, com uma Igreja enorme, cercada por uma grande horta, residências dos indígenas e dos padres, a região é enorme, abrangendo o Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. 

As ruínas visitadas na Argentina, de San Inácio Mini, se encontram dentro do sítio urbano da cidade e são, portanto, de fácil acesso a quem chegar na cidade de ônibus ou carro. É um local gigantesco, lindo, que mesmo na presença de inúmeros turistas, quase todos argentinos, conseguiu acalmar os espíritos e maravilhar a todos com aquelas construções recheadas de detalhes feitas pelos índios guaranis, sob a coordenação dos jesuítas. 

Já as ruínas que visitei no Paraguai, de La Santissima Trinidad de Parana e de Jesus de Tavarangue, não são de tão fácil visitação, pois se encontram na zona rural da cidade de Encarnacion. Foi uma pequena aventura, mas imagino que a viagem poderia ser ainda mais interessante se o Paraguai, a Argentina e o Brasil resolvessem estudar os sítios das ruínas existentes das Missões Jesuíticas, em seguida elaborassem um mapa detalhado e depois fizessem, com planejamento e a construção da infra estrutura necessária, uma rota acessível a peregrinos que resolvessem fazer o caminho a pé, a cavalo, de bicicleta ou de veículo, como ocorre na rota de San Tiago de Compostela, na Espanha. Motivos de fé e de valor histórico e arquitetônico não faltam para isso. E posso falar isso com tranquilidade porque, embora tenha formação católica, não pratico o catolicismo e não tenho uma religião definida.

As ruínas são lindas e certamente as regiões alcançadas se beneficiariam com um turismo típico dos peregrinos, com pouca exploração comercial, mas que depende da construção de hotéis, albergues, mercados e restaurantes.

Nos sítios das Missões você conseguirá se deparar com a história do Brasil e da América do Sul, com as ruínas de construções belíssimas, com a coragem dos jesuítas de se contrapor à escravização dos indígenas, que eram vistos como objetos pelos reinos europeus, e com a sensibilidade dos índios guaranis, capazes de esculpir e construir prédios com enormes pedras  em plena selva. Essas edificações causariam inveja aos europeus da época.

O Brasil não valoriza sua história nem seus personagens. Os índios guaranis tinham conhecimento astronômico e construíam relógios que lhes indicava a melhor época para o plantio. Também acreditavam em um Deus Supremo que não tinha forma física e que não teria tido um nascimento, pois seria uma energia que sempre existiu e que continuará a existir. Tinham noção do Universo e da criação do planeta e da vida humana. E tinham uma sensibilidade às artes e música muito mais aguçada que a maioria dos europeus da época.

Se você não conhece a história das Missões Jesuíticas ou dos trabalhos dos Jesuítas pelo mundo afora, vá no site www.portaldasmissoes.com.br. Lá tem muito conteúdo a respeito.
Eu mesmo só descobri o sítio hoje e vou pesquisá-lo com calma.

OS PRINCIPIOS APLICAVEIS AO UNIVERSO SAO BASICAMENTE OS MESMOS DA HUMANIDADE

Sabe aqueles dias em que você acorda e percebe que há coisas que realmente fazem sentido? Pois é.. 

Como em tudo o que diz respeito à humanidade, há uma linha tênue que separa os valores necessários ao progresso da humanidade daqueles valores que servem basicamente para recriminar ou discriminar,  em prol de um aparente poder pessoal, coletivo ou de grupos, onde jamais se pensa na humanidade como um todo.
Uma diferenciação básica, então, é verificar se um dado conceito moral harmoniza e permite o futuro, ou seja, liberta a humanidade, ou se apenas emite juízo de valor e prende a humanidade a falsos conceitos.
Funciona que nem um princípio básico do Universo: a expansão crescente, infinita, em decorrência da liberdade necessariamente existente.
Por outro lado, os buracos negros, que mal compreendemos, são o que nos limita e que, por isso, absorvem a energia expansiva da vida, ou seja, a liberdade.
Analogicamente, é possível se extrair daí que, para que a humanidade possa continuar a evoluir, devemos compreender primeiramente quem somos, para poder controlar o nosso ego (que pode se transformar no nosso buraco negro e até da própria humanidade, se somado a outros egos descontrolados). E, quase ao mesmo tempo, devemos compreender quem é cada uma das pessoas ao nosso redor, advindo daí os valores realmente universais, que nos permitirão evoluir. 
É o equilíbrio entre o indivíduo e a humanidade como um todo.
As antigas religiões já explicavam isso em outras palavras, através do amor que devemos dar a nós mesmos e aos outros, bem como na luta do bem (amor e respeito pela humanidade) contra o mal (basicamente o egoísmo).
Quando avançamos no conhecimento do Universo e dos seus princípios, por mais que ainda estejamos no início, avançamos na compreensão dos valores que devem ser aplicados à própria humanidade.

domingo, 24 de setembro de 2017

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Tempo poético

Tempo é elemento poético para a humanidade, que nos permite a temporariedade dos erros e decisões, e serve de fator imprescindível para sofrermos com saudade e o que imaginamos como fim.

Em outras dimensões mais complexas, os cientistas dizem que o tempo desaparece, enquanto o passado e o futuro se confundem.

Lá o erro teria consequências ainda mais graves, possivelmente eternas, acarretando sofrimento sem fim.

Sorte da humanidade imperfeita vivenciar a terceira dimensão! Aqui ainda é possível vivenciar poeticamente, inclusive nos desacertos.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

CANETA QUE DETECTA CÂNCER


Caneta que diagnostica câncer. Possível venda no mercado já a partir de 2018.
Confira na Super Interessante
https://super.abril.com.br/saude/cientistas-criam-caneta-que-detecta-cancer-em-10-segundos/

domingo, 17 de setembro de 2017

sábado, 16 de setembro de 2017

Foto de No Caminho

Não importa a vitória. Importa deixar o legado e a construção da utopia. Assim fizeram os jesuítas, que até hoje nos emocionam.  São Paulo foi fundada por eles. O Papa é da ordem jesuítica. Guerreiros da paz, deixaram um legado incrível que desagradou reis de Nações europeias, com exceção à Rússia, que os acolheu. Viva a utopia que, ainda que não saia vitoriosa, faz história e deixa marcas eternas na humanidade.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

DE DOER O CORAÇÃO. CACHORROS À ESPERA DE ADOÇÃO

De doer o coração

Pretos, velhinhos e doentes: os cães rejeitados na fila da adoção

                                 
Plutão
Image caption Plutão tem mais de 14 anos e há cinco espera por um lar no CCZ de São Paulo
Os filhotes abandonados que chegam ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de São Paulo nem chegam a esquentar a coleira: são todos adotados quase que imediatamente.
Enquanto famílias vêm e vão levando seus novos bichinhos - filhotes claros, alegres e peludos - Plutão descansa o focinho grisalho nas patas, alheio ao movimento do outro lado da porta de vidro de seu canil.
Com 14 anos, glaucoma em seu único olho e começando a ficar surdo, Plutão reúne a maioria das características que dificultam as chances de um cão sem dono conseguir um lar: é preto, velhinho, doente e tem uma deficiência.

confira a matéria na íntegra no site da BBC Brasil
http://www.bbc.com/portuguese/brasil-41104389

terça-feira, 5 de setembro de 2017

UMA NOVA ERA COMEÇOU NO FINAL DO MILÊNIO PASSADO.


Em 1989 foi o comunismo que entrou em crise. No mesmo ano houve a
queda do muro de Berlim, permitindo-se a reunificação das então
Alemanhas oriental e ocidental.
Em 1991 a União Soviética teve fim e várias repúblicas alcançaram a
independência. O comunismo acabava na maior república de todos os
tempos. O sistema comunista entrava em colapso e ficava restrito a
alguns poucos países, como a Coreia do Norte, tão em evidência nos
dias atuais.
Hoje é o capitalismo que está em crise.
Além da crise econômica que assola o planeta, com o desemprego e a
desindustrialização da maior parte dos países, o capitalismo, nessa
nova etapa, também está provocando migrações massivas, aquecimento
global ocasionado pelo modo de vida baseado no consumo excessivo e nas
necessidades supérfluas.
O capitalismo hoje é basicamente voltado ao mercado financeiro e
somente grandes grupos energéticos, de armamentos, de alimentos e de
medicamentos consegue sobreviver, ao lado das gigantes dos
computadores e de aplicativos. .
São os últimos dias desse sistema econômico.
Há alguns anos grande parte das pessoas resolveu realizar trabalhos
voluntários em ONGS, bem como viver um modo de vida dito alternativo
em comunidades espalhadas pelo mundo. No Brasil se destaca a Vila de
Piracanga, na Bahia.
Surto de crises depressivas e de ansiedade, aliadas a aumento de
doenças como câncer e infarto têm provocado a necessidade de mudança
em algumas pessoas.
O modo de viver para o dinheiro, pelo dinheiro e com o dinheiro não
tem feito bem não só ao mundo e países, mas também às pessoas.
E graças a essa competição desenfreada para a produção do que não é
necessário, o planeta, os países, a sociedade e as pessoas entraram em
crise.
Estamos no grande surto dessa crise com a histeria coletiva marcada
pela agressividade gratuita.
Faz-se urgente a criação de um novo sistema, não voltado à economia,
mas à própria humanidade.
O desemprego causado pela automação industrial não é de todo ruim.
Hoje há máquinas que produzem o que necessitamos e as pessoas podem
não só trabalhar menos, mas se estressar menos e refletir sobre
questões essenciais para a humanidade. Podemos viver a era de ouro da
humanidade. Não faltam elementos para isso, como o conhecimento
facilitado pela internet, e facilidades, como a produção industrial
automatizada.
Uma sociedade que se apegue ao essencial, ao necessário, produzirá
menos lixo, colaborará naturalmente na diminuição no aquecimento
global e propiciará o avanço da ciência e de todas as matérias de
humanidades.
Não adianta grandes grupos ganharem muito dinheiro e dominarem o
cenário político e econômico mundial. As guerras, as crises econômicas
e as crises políticas, sociais e pessoais fomentarão um repensar no
"modus vivendi".  E isso é irreversível.
A Nova Era começou e nos alcançará. O capitalismo tão defendido por
alguns, receosos com o retorno do sistema comunista soviético, está
com os dias contados, ainda bem.

sábado, 2 de setembro de 2017

FALSOS PROFETAS

Vivemos a era dos falsos profetas, do falso Messias.
Explico.
O ser humano está cada vez mais radical. Exige sangue, condenação, separação, discriminação.
Está cada vez menos tolerante. Apoia os discursos de ódio, a condenação fácil, a violação a direitos, a concepção de que há seres superiores a uma massa que deve ser tratada como objeto.
As pessoas apoiam quem condena, quem odeia. Destroem quem ainda usa o discernimento. E isso vale para todos os aspectos da vida humana.
As pessoas não são capazes de ver com os seus próprios olhos nem sentir. Seguem a massa.
Veem no enriquecimento o maior motivo para a vida. Apoiam aqueles que julgam ser bem sucedidos. E seguem os seus discursos, querendo sentir-se no mesmo ambiente de glamour. Pensam que com isso terão os mesmos "status". Mas serão tão usados e tratados da mesma forma aqueles que são vistos como meros objetos.
Nesse ambiente, se sobressaem os políticos e religiosos que se utilizam e abusam do marketing e o discurso que apresenta um motivo de ódio, seja ódio a um personagem ou a um grupo.
Se apresentam com o falso discurso de salvadores. Mas, ao contrário, são destruidores. Não constroem, não unem, não são capazes de sedimentar nas pessoas a capacidade de discernimento. São usurpadores. São os falsos reis. E nesse contexto pode surgir um falso Messias, alguém com discurso de salvação, mas que irá levar a humanidade ao distanciamento da salvação, à segregação e ao velho sentimento de superioridade de um grupo de escolhidos. O sentimento de pertencimento à raça de seres humanos estará cada vez mais diminuída.
Vivemos o profundo caos de nossa humanidade e, sem dúvida, o risco de nossa extinção.
Mas ainda há Luz. Ainda há Razão. Ainda há Amor. Ainda há Solidariedade. Há a possibilidade de caminho. Uma pessoa que seja capaz de refletir luz poderá trazer a esperança à humanidade. Um único camponês que semeie com amor, será uma luz, um alvo, mas uma luz e esperança.
Nesse momento, a maior arma não é o confronto, que destrói a própria humanidade, mas a sensatez e o discernimento,  a força moral.
Vivemos uma espécie de momento de grandes exorcismos. Através da nossa força moral podemos tentar mudar a sociedade e a forma dela pensar e agir. A sociedade foi possuída por um pensamento único de ódio e segregação. Podemos escolher entre o confronto físico e o moral. O físico destruirá a ambos. O moral modificará a forma de pensar e de agir daqueles que não veem luz em nada.
A busca de paz, amor e equilíbrio ajuda. O discernimento é a maior arma contra o discurso e as ações de ódio que começam a ser postas em prática.
Chamemos a Luz, mantenhamos o discernimento e tenhamos a certeza de que a Luz da Razão está naqueles que propagam a compreensão e o amor, que são as razões de nossa existência.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

URUGUAI PODE VOLTAR ATRÁS NA VENDA DA MACONHA EM FARMÁCIAS

Não sou a favor da liberação das drogas no Brasil por um simples motivo: nós não tratamos da saúde do dependente nem fazemos a devida orientação. E liberar o uso sem tratamento e orientação é entregar a população à própria sorte, como o Brasil costuma fazer com tudo. 

Mas no Uruguai, onde há maior seriedade no tratamento de saúde, a liberação parece ser a melhor saída para evitar o domínio dos grupos dos narcotraficantes brasileiros, argentinos e paraguaios.

Infelizmente, a experiência corajosa de Mujica corre o risco de voltar atrás por força de uma legislação equivocada do governo dos Estados Unidos e do entendimento de diversas instituições financeiras.

Leia a matéria, em espanhol:
https://elpais.com/internacional/2017/08/30/america/1504051816_753316.html

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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