O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

domingo, 20 de março de 2022

A NORMALIZAÇÃO E BANALIZAÇÃO DAS MORTES PELA COVID-19

A nossa sociedade está perdida. Descontrola-se quando a guerra afeta a economia, mas pouco repara no número de mortos dos dois lados.

Internamente, então, o nosso país entrou em um estágio em que parece que as pessoas vivem uma realidade paralela.

Estão liberando as máscaras ao mesmo tempo em que estão surgindo combinação de variantes e aumentando o número de casos, principalmente em Hong Kong, China e Coreia do Sul.

O Brasil não zerou as mortes em razão da pandemia. Elas continuam entre 500 e 1000 mortes diárias só pela covid-19, um número alto e ainda absurdo.

Não podemos nos acostumar com tamanho número de mortes pela covid como se isso fosse normal.

A liberação de máscaras, nesse momento, somente tende a elevar o número de contágios, de hospitalizações, de internações e de óbitos.

Se o aumento do número de internados pode ser suportado pelo SUS, o aumento do número de mortos não pode ser aceito com essa falta de empatia. Não podemos banalizar as mortes e não podemos nos acostumar com elas.

São pessoas, são brasileiros, crianças, jovens, idosos, mulheres e homens, que estão morrendo aos montes todos os dias.

Permitir que o contágio aumente e que o número de mortos venha a subir me parece inconcebível.

Ou os que ainda se espantam com tal frieza vivem em um mundo paralelo ou serão os governantes e grande parte da população que está a viver uma fantasia assombrosa? Seremos nós ou eles a viver fantasias? A deles, fria e desconcertante, certamente é doentia.

sábado, 19 de março de 2022

VIDAS HUMANAS, INSUMOS SUBSTITUÍVEIS EM GRANDE PARTE DE NOSSAS DEMOCRACIAS E DITADURAS

foto: ACNUR

Enquanto muitos discutem a alta da inflação, o aumento do dólar e dos combustíveis, milhões em todo o mundo sofrem pela falta de um prato de comida ou de água.

O ser humano não precisa mais caçar para sobreviver, mas toda a evolução social e a modificação causada na natureza não foram capazes de garantir a segurança alimentar a toda a população. Enquanto os lixos estão lotados, muitos estômagos estão vazios.

A ONU, Organização das Nações Unidas, trouxe um pouco mais de estabilidade a fim de evitar uma nova grande guerra mundial, porém as atrocidades continuam sendo cometidas pelo mundo afora. Jornalistas e defensores dos direitos humanos são perseguidos e assassinados. Homossexuais, travestis e transgêneros não são apenas discriminados, mas mortos. Os negros seguem sendo excluídos de direitos essenciais, colocados há tempos na periferia das grandes cidades e submetidos a empregos de baixa qualificação. Refugiados perseguidos por pertencerem a etnias diferentes, terem religiões diferentes, opção política ou sexual diversa, tentam salvar a vida, procurando abrigo em países de culturas e línguas diferentes. Muitas vezes ficam em campos de prisioneiros, denominados de campos de refugiados, onde ficam presos, sem direito a trabalhar ou a integrar-se com a população da localidade. São os modernos campos de concentração. Esses não matam pelo gás ou execução por tiro, mas pelo descaso e esquecimento. São crianças, mulheres, idosos e jovens abandonados pela comunidade, sociedade e pelo mundo todo.

O Papa Francisco é um dos poucos líderes mundiais que fala e age em prol dos refugiados. A maioria dos presidentes e primeiros ministros de todo o globo os trata como se fossem imigrantes econômicos, discriminando-os, sem respeitar os tratados que garantem direitos mínimos a quem procura refúgio.

Os refugiados da África e da Ásia, incluindo aí os do Oriente Médio, são os que mais sofrem. Na maior parte das vezes, fogem das perseguições das ditaduras e de grupos militares ou guerras.

Você deve ter se comovido com os refugiados sírios em 2015, mas você sabe como eles estão hoje? A mídia simplesmente parou de noticias, como se o problema tivesse sido controlado ou desaparecido, o que não é verdade. O número de refugiados sírios ainda é altíssimo, na casa dos 5 milhões, e a guerra na Síria continua sem controle.

Alguns ouviram sobre o drama dos refugiados em Mianmar, o mesmo país que há um ano sofria um golpe militar com a implantação de um regime ditatorial.

Muitos dos refugiados saem do país. Outro grupo, no entanto, por dificuldades econômicas, não migra para fora, mas se desloca para outra região. E a crise dos refugiados em Mianmar voltou a crescer na região de Kayah.

A imprensa dá destaque à crise geopolítica na Ucrânia e Rússia, mas esquece-se de noticiar as crises humanitárias de grande parte do globo.

Se um estadunidense morre ou é assassinado, vira destaque em todo o mundo. No entanto,se milhares de crianças das regiões pobres do globo são assassinadas por grupos paramilitares ou exércitos das grandes potências, pouco ou nada se divulga.

Falta sensibilidade não apenas às pessoas, mas às agências de notícias e grandes mídias que ainda controlam o que vira notícia.

As democracias se renderam aos sistemas econômicos. O que importa para a grande parte dos países é tão simplesmente o "bolso" e "quanto rendem as aplicações". Vidas humanas passaram a ser descartáveis, como produtos ou insumos substituíveis.

sexta-feira, 18 de março de 2022

NEONAZISTAS DO BATALHÃO AZOV ESTÃO LUTANDO CONTRA AS FORÇAS RUSSAS EM MARIUPOL

O que diz a mídia alternativa estadunidense e a imprensa oficial russa e que não sai nas grandes agências de notícias? Vai aí uma parte dessas informações.

Nem todos os congressistas estadunidenses estão a favor de um alinhamento cego e de aplicação de sanções à Rússia. Três deles, republicanos, se opõem a essa pressão contra o governo da Rússia. Um deles, Thomas Massi, foi, ainda, o único parlamentar a votar contra uma medida que se recusava a reconhecer a anexação da Criméia pela Federação Russa, em 2019.

O governo ucraniano foi cedendo pouco a pouco às milícias de extrema direita. Em 2020 a milícia neonazista autodenominada Batalhão Azov foi incorporada às forças armadas ucranianas e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky entregou a esses grupos nacionalistas o combate direto contra as forças russas e pró-russas.

O maior financiador desses grupos neonazistas, incluindo os batalhões Dnipro, Aidar e Azov, e da própria candidatura de Zelensky em 2019 é Igor Kolomoisky, um mega empresário ucraniano do ramo de energia.

O famoso batalhão Azov está atuando também em Mariupol, onde forças russas travam intensos combates contra os neonazistas.

Zelensky tem uma relação conturbada com os grupos neonazistas. Além de não contê-los, acabou por dar-lhes projeção e relevância na guerra com a Rússia.

quinta-feira, 17 de março de 2022

A PAZ SE APROXIMA DA UCRÂNIA

A paz muito provavelmente será alcançada na Ucrânia, o que é um alívio para os que se preocupam com a morte de civis, mas os motivos desse progresso na busca do fim da guerra não são os mais nobres.

As sanções recém aplicadas à Rússia e à Bielorússia já começaram a afetar as economias mundiais, com a elevação do preço dos combustíveis. Em pouco tempo poderiam agravar muito mais e afetar não só a Europa, extremamente dependente do gás e petróleo russos, mas o mundo como um todo, incluindo aí Estados Unidos e Europa, e podendo levar o mundo a uma depressão econômica nunca antes vista.

Esse é um problema previsível, mas há outro incomodando potências europeias, como a Alemanha: a crise dos refugiados ucranianos. Por dia entram mais de 15 mil ucranianos em Berlim. A Alemanha já pediu à Polônia que pare de permitir que ucranianos peguem trens  rumo a Berlim.

Por motivos não muito nobres a paz se aproxima.

quarta-feira, 16 de março de 2022

O USO DE MÁSCARA, EMBORA INDIVIDUAL, NÃO É ÍTEM APENAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL, MAS COLETIVA


Todos os seres que vivem coletivamente se protegem mutuamente. Por qual motivo deveria ser diferente com os humanos?


São Paulo já liberou o uso de máscaras em locais abertos e diz estudar, já para a semana que vem, a liberação em locais fechados, exceto em transportes públicos e escolas.

Não sou especialista, mas me dou o direito de fazer uma indagação. A liberação não estaria sendo precipitada, considerando-se que, neste exato momento, locais extremamente populosos, como China e Coreia do Sul, estão tendo explosões de novos casos de covid-19?

Por isso, embora tenha sido liberado o uso, se eu pudesse, recomendaria que se continuasse a usar máscara. Talvez você nem precisasse por conta da imunidade que adquiriu com a vacinação, mas o uso de tal equipamento não se faz pensando apenas em nós próprios, mas nos outros, em especial aos mais frágeis. Assim, continue a usar máscaras em prol dos idosos que são mais suscetíveis ao agravamento da doença por conta da queda cronológica da imunidade.

O individualismo exacerbado e a ausência de empatia são os maiores problemas da nossa sociedade, em todos os aspectos. Mas já era hora de mudarmos a nossa visão de mundo com o surgimento dessa pandemia.

Lembre-se que precaução nunca é demais e não é sinal de medo, mas de inteligência, pois, usando máscaras enquanto perdurar a pandemia, ajudamos a proteger os que amamos e os que, mesmo fisicamente mais frágeis, detêm larga sabedoria e podem nos conduzir a um futuro melhor e menos doloroso.

Não é demais recordar que as máscaras são os ítens que realmente ajudam a impedir a transmissão. Já as vacinas ajudam a proteger a imunidade e a não agravar os sintomas da covid-19.

terça-feira, 15 de março de 2022

AS PLATAFORMAS DIGITAIS COMO GRANDES MANIPULADORAS DA INFORMAÇÃO. AÇÕES NADA DEMOCRÁTICAS DE POTÊNCIAS OCIDENTAIS E DO RISCO À LIBERDADE DE INFORMAÇÃO.

A empresa Alphabet Inc., proprietário do Google e demais empresas do grupo, como o YouTube, proibiu a veiculação de empresas de mídia estatais russas, como RT, Ruptly e Sputnik, em todo o planeta, incluindo o Brasil.

Essa punição de uma empresa privada como a Alphabet a veículos de comunicação da Rússia já poderia ser questionável se ocorresse em território dos Estados Unidos e de países europeus se essas Nações tivessem aplicado e previsto esse tipo específico de sanção. Ao que parece, esse tipo de sanção não teria sido aplicado pelos governos. Mas, mesmo que tivesse sido aplicada pelos governos e não apenas pelas empresas detentoras dessas plataformas, já seria questionável porque não teria respeitado qualquer direito de defesa dessas empresas, simplesmente retirando-as do ar, trazendo prejuízo financeiro a esses conglomerados de mídia e prejuízo informativo aos seus seguidores.

Agora, é absolutamente inadmissível que esses canais sejam retirados da plataforma em todo o globo, como no Brasil, que não aplicou quaisquer sanções contra a Rússia, violando a nossa legislação, e em especial a nossa Constituição Brasileira, que assegura o direito à informação e à liberdade de informar.

Os Estados Unidos, ao deterem grandes plataformas de mídia, como Google, YouTube, Facebook, Instagram, dentre outros, monopolizam o acesso à informação global, prejudicando o que eles justamente dizem pregar, a liberdade de imprensa e de acesso à informação. Se formos ver a forma pouco democrática dessas plataformas e empresas, verifica-se o perigo que representa essas empresas estarem ligadas a um só governo e a uma só ideologia.

O que essas plataformas estão fazendo é ditar uma só "verdade", impedindo um contraponto e a própria liberdade de informação, que já foi tão cara as Estados Unidos e Europa.

Por mais que sejam repreensíveis a invasão da Ucrânia e a morte de civis, há que se permitir que a Rússia apresente as suas versões e as provas que diz ter sobre a produção de armas biológicas pelos Estados Unidos em território ucraniano e a participação de forças neonazistas no exército ucraniano, que inclusive estaria praticando tortura contra soldados russos que foram presos.

Se uma guerra em solo europeu nos comove, por lá ter sido local do início das duas grandes guerras mundiais do século passado, não se pode esquecer que não é a única guerra existente na atualidade, havendo diversas outras na África e Ásia, incluindo aí o Oriente Médio com a barbárie de mortes de dezenas de milhares de civis há longos anos na Síria e no Iêmen, com o aval expresso dos Estados Unidos e de nações integrantes da OTAN. Isso sem falar nas guerras do Iraque, promovidas pelos Estados Unidos e OTAN e que mataram mais de 600 mil iraquianos.

Os Estados Unidos não precisam mais das indústrias multinacionais para ditar moda e tendência. O que ele controla, hoje, é muito mais poderoso, que são as plataformas digitais, sites e redes sociais que "filtram" notícias e tendências e são capazes de manipular não uma população localizada, mas a população de quase todo o globo.

Ao mesmo tempo, é vedada a participação da Rússia em eventos esportivos e proíbe-se ou adia-se, em todo o mundo ocidental, incluindo aí o Brasil, a exibição de  produções artísticas e culturais russas, ao mesmo tempo em que russos no geral são demonizados nas ruas da Europa e Estados Unidos.

O que se produz contra a Rússia, hoje, e a que assistimos silentemente, é também um crime contra a humanidade e que deve ser repudiado por todas as Nações sérias e independentes do globo.

Se a Rússia errou ao invadir a Ucrânia, que tal circunstância seja apurada e sejam aplicadas as sanções legalmente previstas, após a devida apuração, buscando-se, sempre e desde ontem, a imediata e necessária pacificação, a fim de preservar vidas, bem maior da humanidade.

É errado haver torcidas para um ou outro lado. Guerra alguma necessita de plateia. Necessita, sim, de pessoas que busquem a paz imediata, evitando-se a morte de pessoas e o alastramento da crise econômica que já está a demonstrar força.

Essa guerra e as sanções interessam a quem busca fragmentar a Rússia e abalar a crescente e poderosa economia chinesa, mas mais ainda a quem busca controlar a informação que circula no globo. Ou todas as Nações dão um basta imediato a essa censura e cerceamento ao direito a produzir e ter acesso à informação, ou todos ficaremos reféns, desde já, de uma informação de viés único, ainda mais tendenciosa e manipuladora em prol dos interesses geopolíticos, sociais e econômicos das potências econômicas ocidentais, em especial os Estados Unidos.

Hoje, são as potências ocidentais, com medidas autoritárias e de cerceamento à liberdade e à ocultação à apuração das informações de ações ilegais dos Estados Unidos em território ucraniano e de ações dos neonazistas em território ucraniano, um grande risco à humanidade e à sua liberdade, como o foram os nazistas há exatos 70 anos.

Mas a Rússia também não pode passar impune quando cerceia manifestações a favor da paz e censura a sua mídia que se opõe à guerra.

Não se está, aqui, a se defender a Rússia, a Ucrânia, os Estados Unidos ou a OTAN. Se está aqui a defender o direito de informação, de quem produz e de quem acessa.

segunda-feira, 14 de março de 2022

A VIDA SEMPRE ESTEVE EM RISCO, MAS AGORA A GUERRA NUCLEAR PODERÁ DIZIMAR GRANDE PARTE DA VIDA TERRESTRE.

Vivemos momentos perigosíssimos.

O conflito na Ucrânia é cruel como qualquer guerra e deixa feridas nas suas vítimas, mas não é a única guerra que está ocorrendo no mundo. Vide a África e a Ásia. O esquecido Iêmen sofre com fome e miséria, devido ao ataque de países do golfo Árabe, com o aval dos Estados Unidos e, segundo fontes iranianas, com apoio tático israelense. A Síria também sofre com uma longa guerra, de 11 anos, que já destruiu muitos de seus sítios arqueológicos e sua infraestrutura, além de deixar um número não contabilizado corretamente, que há seis anos beirava 500 mil e hoje, passados esses seis anos, continuaria no mesmo número, segundo agências ocidentais, demonstrando o pouco caso com o morticínio no país milenar. A guerra na Síria produziu mais de 10 milhões de refugiados. A da Ucrânia já alcança 2 milhões.

Não é momento de torcida para nenhum lado, seja Ucrânia, OTAN, Estados Unidos ou Rússia, nem de acirramento de ânimos, mas de busca de equilíbrio e de paz. O risco de uma guerra atômica que remodelaria a ocupação no planeta parece ser possível, considerando-se que envolve potências atômicas, mas esperamos que não seja provável a sua utilização.

Caso ocorra o ataque nuclear, estaria consolidada a profecia de Chico Xavier, de que povos do hemisfério norte mudariam para a América do Sul, em especial o Brasil. O lado norte do planeta se tornaria inabitável. A chamada data limite, que ocorreria em 2019 não pode ser imputada apenas a tal ano. Toda profecia tem uma previsibilidade aproximada, pois não é possível aplicar-se cálculos matemáticos exatos a tal tipo de revelação. Portanto, é possível que a profecia possa ser cumprida. No entanto, a profecia não era afirmativa, mas condicional, ressalte-se bem. Caso a humanidade não entrasse em conflito mundial, estaria aí próxima de descobertas fenomenais e de contato com seres de outros planetas.

Espera-se que não haja dias de escuridão e tremores aqui e em todo hemisfério sul por conta das explosões nucleares e que os líderes mundiais sejam sensibilizados por todos os seus assessores próximos, pela população e pelos Espíritos desencarnados ou não que protegem a Terra.

É momento de oração, reza, meditação e pregação pela vida e paz generalizada.

domingo, 13 de março de 2022

TANTO NO ASPECTO ESPIRITUAL, QUANTO HUMANO-MATERIAL, TENHA CUIDADO COM A REPETIÇÃO SEM FIM DE TERMOS. A COMPREENSÃO EXIGE, AO MESMO TEMPO, RESILIÊNCIA, HUMILDADE E ANÁLISE CRÍTICA.


Há em cada um de nós uma herança psíquica de achar que representa o centro do Universo, o personagem central de uma obra sem fim.

É certo que observamos o Universo sob um prisma próprio e único, mas temos que nos ver não como uma engrenagem do Cosmos, mas como um pequeno grão de poeira que flutua, com rumo incerto. Somos impotentes, como indivíduos e Espiritos ainda em crescimento, para modificar o Universo, mas podemos dar o rumo que quisermos a nós mesmos.

Como coletividade, porém, podemos provocar pequenas alterações, e é a coletividade humana um grande problema para o Universo, pois provoca guerras, com risco de expansão das consequências para toda a Galáxia, no caso do eventual uso de armamento atômico.

Não podemos modificar o Universo como indivíduos, mas podemos influir na coletividade, e é esse o nosso papel. Por isso a política, ao contrário do que se diz, é importante para a Espiritualidade.

Volto a repetir que uma politica voltada ao bem facilita a evolução individual e coletiva, por óbvio. Uma política egoística, representativa de uma maioria ainda nesse estágio, dificultará o progresso individual e trará dores e dificuldades às Almas em busca de evolução. No caso de uma política belicista, com uso de armas atômicas, o risco ultrapassa a nossa casa e atinge outras  áreas e dimensões.

Assim, não é demais frisar que a política, como propósito coletivo, deve ser alvo de preocupação dos indivíduos, que devem vê-la como peça importante para a emancipação individual e coletiva.

Raras foram as vezes que a política propiciou o avanço da humanidade. No ocidente ocorreu com o domínio árabe na Península Ibérica e durante o Renascentismo e Iluminismo.

Ao contrário do que pensamos, não há um gigante barbudo vingativo a mandar em nosso destino. Nós damos sequência a cada passo, dentro de nossas possibilidades, e temos responsabilidades. O ser Criador observa e ampara com amor de uma forma que ainda estamos a aprender.

Os eventos Espirituais, salvo os casos de intervenção como o que denominamos de milagres, seja de proteção ou cura, não se dão na esfera individual, mas coletiva (mas não imagine que os milagres - como conhecemos - sejam sempre individualizados. Eles também podem ocorrer coletivamente). Erroneamente falamos em karma de terceiros e julgamos Almas como se elas fossem merecedoras de uma dor decorrente de uma guerra ou catástrofe. Se nós não sabemos de nosso próprio passado, como podemos afirmar que as Almas presentes em guerras ou catástrofes naturais deveriam passar por isso? Não temos esse poder para prejulgar e, ao contrário, temos o dever de, nessas situações tristes pelas quais caminha a humanidade, de emitir vibrações de alta intensidade e frequência, do mais puro amor, para apaziguar não só as Almas que desencarnam, mas todos os parentes e amigos que sofrem com as dores da perda e do sofrimento. As guerras não são capazes de localizar Espíritos "merecedores" do evento. Nós, ainda que afastados da guerra, se omissos em relação ao sofrimento alheio, estamos a ser responsabilizados pela inércia. Nós, ao contrário do que pensamos, ainda que livres da dor da guerra, também somos alcançados por esse evento a que denominamos kármico. Ou seja, a lógica humana localizada e linear não dá para ser aplicada à lógica Espiritual, que julga de forma Universal, de difícil alcance para nós, que ainda caminhamos na longa jornada Espiritual.

Lembremos sempre que somos poeira e não engrenagem neste vasto Universo. Em coletividade, esses grãos de poeira se transformam em seres que influenciam parte do Universo. E essa parece ser a lógica da vida e do Cosmos.

Agora há uma moda em falar em seres extraterrestres, seres viventes e inteligentes no vasto Universo, que se comunicariam com os humanos, e ceifadores. 

Ceifadores seriam grandes eventos que seriam programados pela Espiritualidade e que separariam os humanos aptos a permanecerem na Terra dos Espíritos encarnados menos evoluídos. Os defensores desses eventos dizem que a pandemia do Covid-19 foi o primeiro ceifador e que, dependendo do número de desencarnes, haveria mais dois, ainda mais devastadores que o primeiro.

Seres extraterrestres podem ser considerados desde os Espíritos desencarnados, como já explicava Chico Xavier, a até mesmo seres viventes inteligentes em quaisquer outro ponto do enorme Universo.

Obviamente parece haver uma lógica em acreditar que, devido à vastidão do Universo, existam outros seres inteligentes além de nós.

Porém, considerando que vivemos presos ao tempo, que seria inexistente em outras dimensões, não podemos afirmar que os seres inteligentes extraterrestres a que nos referimos não seriam a própria humanidade que representamos, mas em outro tempo e espaço. 

Ao analisar-se questões Espirituais, sempre devemos ter em mente a ciência a capacidade de compreensão da diferença, pois elas (questões Espirituais) diferem da lógica material a que estamos confinados.

Se parece ser evidente que existe vida além da que vemos pelo nosso limitado olhar, por outro, parece muita pretensão nossa apontar que a Espiritualidade trabalharia com ceifadores para separar os que devem ficar na Terra e os que devem ir para locais menos evoluídos. Na verdade, os ceifadores, se existentes, seriam nada mais que processos amplificados de um desencarne já pré programado. Porém, creio que a compreensão para tal termo deva se dar de forma um tanto quanto diferenciada dessas tão alardeadas e assustadoras.

Ceifadores devem ser eventos que não simbolizam desencarnes em massa, mas que emanariam luz e vibrações magnéticas capazes de ser compreendidos e assimilados por grande parcela da humanidade, que passaria a ver o mundo e a viver de forma diferenciada, menos individualista e mais solidária e respeitando o lar que o abriga. Dessa forma, bilhões de Espiritos evoluiriam potencialmente sem a necessidade de um desencarne imediato. Os outros, menos evoluídos, continuariam a viver o mesmo estilo de vida, pondo, eles mesmos, risco à sua existência. Assim, ainda que aconteçam esses eventos denominados de ceifadores, eles poderiam trazer mortes de milhões, mas imagino difícil fazê-lo na casa dos bilhões, como muitos afirmam. Desta forma, caso se limitem a milhões de mortes, não seriam eventos com a grandiosidade e mágica de separar o trigo do joio através de um desencarne coletivo, mas seria uma forma de aprendizado a que uma grande maioria daria um ressignificado à existência e ao que é viver, permitindo a amplitude de sentimentos como o amor e solidariedade. Porém, isso também poderia ser lido e compreendido como uma nova vida. Sim, uma nova vida, sem a obrigatoriedade de um prévio desencarne.

sábado, 12 de março de 2022

UM PAÍS DE OPORTUNISTAS E CADA VEZ MAIS PARA POUCOS. A MÁQUINA PÚBLICA PASSANDO A ATUAR NÃO MAIS PARA A POPULAÇÃO, MAS PARA MÁQUINAS PARTIDÁRIAS



O oportunismo eleitoreiro está cada vez mais execrável.

Antes, anônimos apelavam com apelidos engraçados ou frases de efeito para serem percebidos e lembrados pelo eleitor. Depois, políticos entraram nessa, como o já falecido Enéas, utilizando a chamada “Meu nome é Enéas” para o pouquíssimo tempo que tinha na televisão, e o artista Tiririca satirizou e marcou com a frase “Pior que está não fica”. Mas o que já estava ruim, piorou e muito.

Hoje, não só artistas já apagados e apresentadores de televisão que entram na política costumam se eleger. YouTubers que têm centenas de milhares de seguidores também conseguem esse feito.

A diferença é que na tevê aberta, por pior que seja, ainda tem alguma espécie de filtro. Já no YouTube, o caráter apelativo traz muitas visualizações e, por consequência, fama e sucesso. O “Mamãe Falei” é um youtuber de sucesso que entrou na política, primeiramente filiado ao MBL e depois como deputado estadual e nunca, em nenhum momento, deixou a polêmica de lado. A última delas, sabemos bem qual é, de uma infelicidade total, de que as ucranianas são pobres e, por isso, fáceis.  Lamentável para quem diz ter feito uma viagem humanitária a um país em guerra.

Mas lamentável não são apenas os nossos políticos e a política brasileira, mas os eleitores que colocam esses candidatos no poder.

O Brasil, por mais que não queiramos assumir, é a nossa casa e a de nossos filhos e dos filhos dos nossos filhos e por aí vai. Se não colocarmos gente séria na política, o que poderemos esperar do futuro?

O único candidato que tem proposta e projeto para o país e larga e prestigiada experiência administrativa oscila entre o terceiro e o quarto lugares e não alcançou 10 pontos, estando atrás de um fiasco, o despreparado e descomprometido Bolsonaro, e de um político articulado, mas que não fez o que prometeu, Lula.

Se permitirmos que oportunistas se aventurem e ocupem cargos no executivo e legislativo, pouco sobrará do país.

Toda a organização administrativa do Estado brasileiro, sob o princípio republicano da igualdade, está sendo enterrado, abrindo-se espaço cada vez mais para que apadrinhados e empresas que contratam apadrinhados de políticos sejam chamadas a prestar serviço, em detrimento do concurso público.

Os “grupos articulados”, pode-se dizer assim, ocupam a máquina pública direta e indiretamente. O partido coloca membros sem que tenham passado em concurso público, para trabalhar em áreas chaves. É o que já está sendo feito e que se pretende aprimorar através da famigerada reforma administrativa.

A Constituição e a lei estão sendo pisoteadas, sob a conivência de juristas, muitos advogados públicos e juízes e promotores, além dos congressistas.

A leitura que esse grupo dá ao direito administrativo não é moderna, mas execrável, pois permite que, em detrimento de cargos a serem preenchidos por concurso público, se permita serem preenchidos por indicação de políticos a empresas que teriam supostamente ganhado as licitações, afrontando princípios basilares, como o da transparência, da igualdade ou isonomia e da legalidade e moralidade administrativa.

 Enquanto as instituições não cumprirem o seu papel legal e constitucional, o Brasil continuará a ser um país para poucos, de oportunistas e antissociais e de oportunistas eleitoreiros.

quinta-feira, 10 de março de 2022

NOS ALIVIA NÃO VERMOS E LEMBRARMOS DO PASSADO. O MESMO SE APLICA ÀS REENCARNAÇÕES PASSADAS.

Lembrar-nos dos nossos erros nos faz sofrer e nos mata aos poucos.

Quando o espírito consegue a graça da reencarnação, oportunidade de seguirmos outra vida, outra história, o nosso passado espiritual é apagado de nossas mentes e apenas as memórias dessa nova vida permanecerão presentes.

Não lembramos de outras existências justamente para não nos martirizarmos por algo que já não nos diz respeito diretamente, mas que serviu para ditar o novo caminho que nos é apresentado e que a mente passa a descobrir pouco a pouco.

Nem tudo o que vivemos nessa reencarnação é fruto de uma existência material passada. Muito advém de nossos méritos enquanto seres absolutamente espirituais. Seja como espíritos encarnados ou desencarnados, tendemos a evoluir, reconhecendo erros, compreendendo o outro e, enquanto encarnados, até nos apegando cada vez menos aos bens materiais.

Se não lembramos dos erros ou de vidas passadas é para que não soframos, fruto de uma caridade Divina em um universo onde reina a amplitude do ser, a diversidade e o amor incondicional. Para enxergar isso, não utilize os olhos acostumados com as guerras, a maldade e a disputa pelos bens materiais. Veja com um olhar leve, sem traumas e vícios, abstraindo a nossa existência humana.

Isso, no entanto, não nos autoriza a errar permanentemente, mas serve para aliviar a nossa carga de responsabilidade e de julgamentos, nos permitindo viver integralmente o presente, visando à amplitude do ser, daquele que apenas é.

quarta-feira, 9 de março de 2022

A POSSIBILIDADE DO CAOS ECONÔMICO E HUMANITÁRIO NO PLANETA. O CAOS SOCIAL NO BRASIL SE AVIZINHA E CRIA OPORTUNIDADE PARA O GOLPE TRAMADO PELO GOVERNO.

Não é segredo para ninguém que o governo federal brasileiro cria rupturas com instituições responsáveis pela garantia democrática, como o STF, TSE e Congresso Nacional, e aparelha algumas outras instituições.

Não é segredo, também, que o Brasil já esteve próximo do golpe por algumas vezes. Vozes corajosas do STF alardearam o país e conseguiram evitar a ruptura democrática.

Mas o projeto do golpe se avizinha, como já alerta o consagrado jornalista Luis Nassif, mas creio que com o oportunismo criado pelo caos social e econômico que poderá ser trazido ao Brasil em razão da guerra entre Ucrânia e Rússia. Explico mais abaixo.

Não vivemos momentos fáceis.

Calor e frio excessivos, catástrofes naturais, aumento da fome e da miséria, além de surgimentos periódicos de focos de refugiados de guerras, econômicos e do clima.

A sociedade humana, repleta de musicalidade, poesia e arte, caminha lado a lado com a morte e a execração do que realmente simboliza o humano.

A guerra na Ucrânia divide o mundo entre pró Ucrânia e pró Rússia, como se fosse um jogo de videogame, imagem já utilizada até por canais de televisão para ilustrar a narração de um conflito que mata crianças, jovens, mulheres e idosos. A artificialidade com que se assiste à guerra não condiz com  dureza de quem a sofre na pele.

Não bastassem todas as restrições econômicas normalmente advindas com todas as guerras, as fortes sanções impostas pela União Europeia e pelos Estados Unidos à Rússia atordoarão países e pessoas no mundo afora, aprofundando a crise já vivida pelo globo, fruto do enorme crack de 2008 e da pandemia do covid-19. Combustíveis aumentarão, alimentos também, assim como produtos industriais. A recessão mundial se avizinha.

A Rússia fala em 300 dólares o barril do petróleo, algo descomunal e capaz de levar países e grupos econômicos à ruína, sem falar nas dificuldades criadas à população em geral.

Os Estados Unidos pensaram que com as sanções aplicadas quebrariam e retalhariam a Rússia em pequenas republiquetas, mas o tiro pode sair pela culatra. A Rússia, embora seja fortemente atingida pelas sanções, já evita a utilização do dólar e do euro, e, por outro lado, é importante fornecedora de petróleo e gás para a Europa. Sem a energia russa, Alemanha e França quebram. A Rússia também é grande exportadora de trigo, com o que se faz o pãozinho do dia a dia, base da alimentação de quase todos os povos. Além disso, o Brasil depende dos fertilizantes russos, sem os quais a nossa produção agrícola cairá drasticamente.

Quase todos os países têm interesses econômicos na pacificação, incluindo aí a Alemanha, França, China e Brasil, dentre muitos outros. Interesses humanitários na pacificação, no entanto, parecem não ser do interesse dos países do globo, que pouco fazem para reunir Rússia e Ucrânia na mesa de negociações, com propostas efetivas e concretas. Mais uma vez as pessoas, no caso a população ucraniana, são desprezadas pelas potências, interessadas apenas no jogo geopolítico com repercussão econômica.

O Brasil, enquanto isso, já vive uma grave crise, com um enorme número de desempregados e de miseráveis, muitos deles sem acesso a alimentos e moradia.

Ainda que pelo caráter econômico, quando deveria ser também e primordialmente pelo aspecto humanitário, o Brasil deveria ser um grande interlocutor no processo de paz. O silêncio do governo brasileiro não só envergonha o país e apaga o passado glorioso de nossa diplomacia, mas nos leva ao agravamento da ruína econômica vivenciada. Se nada mudar, o caos social, em um país acostumado ao silêncio frente às graves injustiças econômicas e sociais, se avizinha.

Pensado ou não como salvação de um governo em frangalhos, através de um golpe, o caos social não interessa a nenhum empresário ou cidadão, nacionalista ou não.

O caos só interessa àqueles que o cavaram e nada fazem para mudar, pensando em sua sobrevivência política através da adoção de medidas extremas.

terça-feira, 8 de março de 2022

O DIÁLOGO QUE TRAZ A PAZ SEMPRE É POSSÍVEL. HÁ POSSIBILIDADE DE UM ACORDO DE PAZ PARA A UCRÂNIA E SEMPRE HAVERÁ A POSSIBILIDADE DE PAZ EM QUALQUER CANTO DO MUNDO.

Os seres humanos são seres complexos, e os líderes das Nações são seres ainda mais complicados.

Vamos começar falando do básico, daquilo que nos é costumeiro. O sistema econômico que adotamos não traz a paz tão esperada, mas conflitos existenciais periódicos. Em geral, o ser humano complica o que é simples, sempre fazendo prevalecer a ganância e a sede de ter a propriedade daquilo que é fornecido pela própria natureza.

Embora tenha inventado a linguagem, o ser humano não costuma resolver através dela as pendências. Os conflitos às vezes são resolvidos de forma truculenta e na força. Com as Nações não é diferente.

Na questão Ucrânia e Rússia, há razão para as duas Nações. Uma quer ingressar na Europa e é a vontade livre dela. Outra quer a segurança nas fronteiras, e a possibilidade de armamentos da OTAN estarem em território ucraniano, incluindo aí aviões, bases e mísseis, traz absoluta insegurança à Rússia. A Ucrânia tem medo do império russo e a Rússia tem medo do expansionismo da OTAN.

Não se esqueça de que no governo do estadunidense Reagan foi prometido - oralmente, e não por escrito - a Gorbachev, presidente da União Soviética, que a OTAN não se expandiria para o leste. E se expandiu, chegando às fronteiras da Rússia, então maior república da URSS.

Esse diálogo que precedeu o fim da União Soviética prometia trazer paz e segurança aos países europeus. Mas a promessa não foi cumprida. Mesmo assim, há muitas formas de se chegar a uma solução que leve à paz.

Quem sou eu para fazer uma proposta de paz se não sou representante de qualquer governo? Mas vislumbro que a proposta simples abaixo superficialmente descrita poderia - em tese - e com concessões dos lados - atender ao interesse das duas Nações (Ucrânia e Rússia).

A Ucrânia permaneceria indivisível, devendo reconhecer a autonomia política das regiões hoje declaradas independentes pela Rússia. Ao mesmo tempo, comprometer-se-ia a desarmar-se e estaria proibida de comprar armamentos. Por outro lado, a Ucrânia estaria livre para integrar a União Europeia, querendo, bem como integrar a APEC - Ásia-Pacific Economic Cooperation, ou Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico, que integra diversos países da ásia pacífico e fora dele, se for de sua vontade, o que possibilitaria integrar blocos economicos importantes, beneficiando sua economia.

No entanto, Rússia, Bielorússia e países da Europa e OTAN se comprometeriam a não invadir, instalar bases ou armas ou até mesmo ocupar a Ucrânia. A invasão somente seria possível para a defesa do território da Ucrânia, caso houvesse comprovada invasão, ainda que consentida pela Ucrânia, ou ataque pela Rússia, Bielorússia  ou organismos ou qualquer país que integre um desses blocos (UE  e OTAN). 

Dessa forma, ainda que não atenda integralmente aos interesses de todas as partes envolvidas, se asseguraria a vontade da Ucrânia de integrar a União Europeia, a segurança da Nação russa e da própria Ucrânia, ainda que desarmada, e a possibilidade de um boom econômico na hoje arrasada Ucrânia. Mais, garantir-se-ia paz à população ucraniana, algo que não está visível no horizonte desse povo.

Esse é apenas um esboço de uma proposta de paz que poderia ser apresentada. Muitas outras são possíveis.

A paz, portanto, é sempre possível se houver vontade de todas as partes envolvidas de alcançá-la.

domingo, 6 de março de 2022

UMA OPORTUNIDADE PARA O MUNDO E PARA O BRASIL DE BUSCAR A EFETIVIDADE DAS NEGOCIAÇÕES EM BUSCA DA PAZ. ESSA PODE SER A NOVA ORDEM MUNDIAL.


A imprensa tem demonstrado que o mundo já se cansou das guerras, ao menos daquelas próximas dos países ricos. Já aquelas na África, Ásia e Oriente Medio, a imprensa mal relata o número de civis mortos e os danos. Quando muito, fala dos refugiados, mas observe bem, daqueles que estão querendo ingressar nos países ricos.

Como se vê, mesmo para a grande imprensa brasileira, o que tem predominado é a preocupação com os países ricos, coisa que não somos e estamos muito distantes de sê-lo.

A mídia brasileira segue essa orientação traçada pelas agências de notícias ligadas aos países ricos, como França, Inglaterra e Estados Unidos. O faz por ser fácil e mais barato, sem que tenha que mandar um correspondente para o local. Mas também o faz por ser preguiçosa e não procurar diversificar as fontes de informação e pesquisar a respeito. O resultado é que a grande massa de brasileiros é massificada e seduzida por um ponto de vista tendencioso dos países ricos. 

Mesmo sendo pobres, acabamos adotando o mesmo ponto de vista daqueles que ganham dinheiro exportando armas e manipulando grande parte da população mundial.

E mesmo diante de tal circunstância, a politica externa brasileira sempre primou pela paz e diálogo e, nos últimos anos, vinha se pautando por uma certa (pequena) independência em relação aos Estados Unidos.

Hoje, com a votação na Assembleia Geral das Nações Unidas, percebemos que diversos pequenos países estão cansados da política externa determinada pelas ações de países ricos da Europa e dos Estados Unidos e Canadá. A maior parte dessas Nações que se abstiveram em votação contra a Rússia é da África, um continente que convive com guerras, fome, pobreza e discriminação pelo chamado "ocidente", como se autodenominam os países ricos. Países da Ásia também se abstiveram e manifestaram distanciamento dos posicionamentos dos países ricos.

Mais vigorosos foram os posicionamentos de Cuba, Síria, Eritreia e Coreia do Norte, que votaram contra.

Os nossos importantes parceiros dos BRICSs, China e Índia, também se abstiveram na votação pelo Conselho não permanente de Segurança da ONU.

Diante dessas circunstâncias, ao mesmo tempo em que um bloco demonstra cansaço de tantas guerras (localizadas, evidentemente) e outro um cansaço em relação às políticas estadunidenses, o Brasil poderia avançar em prol da paz duradoura.Esse tem sido o papel do Brasil. Mas agora poderíamos fazê-lo como liderança. O que nos falta, no entanto, para ocupar esse posto são duas coisas. Uma é a visao e vontade de fazê-lo. Outra, a mais importante, é a liderança moral, que foi perdida com o papel de pária que o Brasil assumiu em relação ao meio ambiente, em especial ao que diz respeito à Amazônia.

Talvez o Brasil volte a ter respeito e admiração dos demais países. E se voltar, já deve articular com China e Índia um plano de pacificação forçada nos conflitos mundo afora e de abertura de mesas de diálogo, antes, durante e depois de cada conflito, com a participação e mediação de membros dos BRICSs.

Os BRICSs, embora não sejam um organismo militar, têm muito a influenciar na geopolítica, ainda que um de seus membros esteja sendo tratado como pária, no caso a Russia. Os demais assumem importância global indiscutível. A China, muito em breve, assumira formalmente o papel de maior economia do globo. A Índia crescerá no rol das maiores economias. A África do Sul é um dos países militar e economicamente mais importantes da África. E o Brasil poderá restaurar a sua importância perdida no mundo diplomático e se posicionar e dar outras opções pela busca efetiva da paz, sem deixar que os interesses das grandes potências sirvam para decidir a favor ou contra Nações, passando a buscar sanções econômicas razoáveis e almejando outros tipos de penalidades que não sacrifiquem as populações.

O mundo teria muito a ganhar com essa liderança brasileira, com o apoio da China, Índia e demais  países menos ricos da Ásia, América Latina, África e Oceania, e até de alguns países europeus, e a paz poderia reinar de forma mais intensa e duradoura.

Vamos esperar o novo governo para vermos como nos posicionaremos em relação ao meio ambiente e nas questões internacionais. Talvez tenhamos surpresas agradáveis em busca da paz e como líderes desse processo.

Essa nova ordem mundial, ao contrário do que anda dizendo a grande mídia, não virá pela força beligerante, mas pela capacidade de articulação política pela paz. É o que a ampla maioria dos países busca e é o que o Brasil tem conhecimento e capacidade de fazer, mais do que qualquer outro. 

Que nessa Nova Ordem Mundial o Brasil reine em busca do equilíbrio, Justiça e Paz, dando aos seres que habitam esse mundo a oportunidade de viver e buscar a felicidade!

sábado, 5 de março de 2022

RECOMENDA-SE A SERIE ENTREVISTAS DE PUTIN

Em um momento em que as grandes potências ocidentais demonizam a Rússia e Vladimir Putin, convém conhecer um pouco mais sobre o líder polêmico da controversa ex-República soviética, segunda potência bélica e maior potência nuclear do globo.

Os canais TVT e Nocaute apresentam com exclusividade no Brasil a série, em 4 episódios, ENTREVISTAS DE PUTIN, do aclamado diretor estadunidense Oliver Stone.

Nessa série, o diretor Oliver Stone entrevista o presidente russo Vladimir Putin, que aos poucos vai se "soltando" e deixa de ser tão sério para demonstrar simpatia e humor à moda russa.

Você pode assistir gratuitamente no YouTube. 

Abaixo estão os links para os 4 episódios da série.

https://www.youtube.com/watch?v=nmG5JXfExwk (1º episódio)

https://www.youtube.com/watch?v=m_cQn_zLWPw (2º episódio)

https://www.youtube.com/watch?v=hAHbhl79cV8 (3º episódio)

https://www.youtube.com/watch?v=UpTuVemLXwE (4º episódio)

Entrevistas de Putin com Oliver Stone

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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