O BRASIL SOB ATAQUE!
O ataque ao Brasil ocorre sob várias frentes, e não é de hoje. A direta, ocorrida nesse momento, é a pressão exercida pelo governo estadunidense, seja quanto a questões de soberania, seja quando a tarifas, mas há também as frentes indiretas. Quanto às ações dos Estados Unidos, o Governo deve se socorrer das informações fornecidas pelas inteligências das Forças Armadas e da ABIN, bem como das recomendações do Itamaraty para adotar medidas pontuais e preventivas. Seria importante ter no Congresso uma grande bancada de nacionalistas, mas isso, infelizmente, não ocorre.
A primeira frente indireta, praticada atualmente, é a manipulação e controle da extrema direita brasileira pelos Estados Unidos, para que ela insista em sucessivas tentativas de golpe. É o que vemos à saciedade. Políticos que traem a Pátria seguem soltos e aparecem diuturnamente nas mídias brasileiras, como se suas ações e falas contra o País e nossas instituições fossem normais em uma democracia. Cabe à ABIN e à inteligência da Polícia Federal monitorar as ações de políticos e personalidades que profiram e difundam discursos contra o Brasil e o Supremo Tribunal Federal.
Mas qual o interesse dos Estados Unidos em pressionar o STF? Seria um grande apreço por Bolsonaro? Não. O STF foi fortalecido com a Lava-Jato e, hoje, é um órgão importante para filtrar ações políticas e evitar revoluções coloridas, dentre as quais as tentativas de golpe. O STF é, portanto, um obstáculo às pretensões ilegais dos Estados Unidos, como a troca de poder no Brasil.
A segunda frente é a criação de zonas de instabilidade do Brasil com países limítrofes. Começou com rusgas com a Venezuela em relação às eleições daquele país, ao que se seguiu ao vazamento, possivelmente pela CIA, de escutas de autoridades paraguaias, em relação a Itaipu, pela ABIN. Agora a crise pode se alastrar para a Argentina, com um governo radical e que, ao mesmo tempo em que enfrenta problemas econômicos seríssimos, fortalece os laços com os Estados Unidos e a OTAN, comprando armamentos e recebendo primazia. Tanto os Estados Unidos quanto a OTAN ameaçaram sancionar o Brasil, um por questão política interna e outro quanto aos laços com a Rússia. A instabilidade e as rusgas com vizinhos enfraquece o poder natural de grande potência sul americana pelo Brasil. Cabe às Forças Armadas, com informações de sua inteligência e da ABIN, adotar medidas preventivas para que as fronteiras com todos esses países seja fortalecida, para que não ocorram ações isoladas de confronto.
Mas os ataques não param aí. Muitas redes de televisão que anteriormente primavam por imparcialidade, agora estão tecendo ataques ao governo e concedendo grande espaço à extrema direita. Muitos influenciadores e canais anti-imperialistas reclamam da queda de visualizações de seus textos e vídeos, o que pode indicar certa manipulação pelas Big Techs, como X, Meta e Facebook.
Os ataques começaram. Quem pensa que o ataque está cingido tão somente à questão comercial está enganado! São várias as frentes. Visam mudar o governo e colocar alguém alinhado ao neoliberalismo, com submissão total aos interesses estadunidenses. Também almejam tirar o Brasil do bloco BRICS e retirar do país empresas como Petrobrás (como tentaram com a LavaJato, que contou com o apoio de órgãos do governo estadunidense) e Embraer (como tentaram anteriormente com a tentativa de compra pela estadunidense Boeing), além de enterrar projetos de importância militar, como o do submarino nuclear (que não consegue avançar passados mais de 40 anos, por ações diretas e indiretas dos Estados Unidos e de países ligados à OTAN). Pode ser que até projetos como o Gripen, que está sendo montado em Gavião Peixoto, sofram nova interferência dos Estados Unidos, como já foi tentado meses atrás.
Nessa guerra, como é esperado, brasileiro precisa ser brasileiro!