Lembro de que na minha infância tinha-se o hábito de não servir refrigerantes na casa dos meus pais.
Então, quando estava na escola, vendo tevê ou mesmo saindo com a família de amiguinhos, observava o intrigante mundo dos refrigerantes.
Aquela época havia refrigerantes como gini e seven up que não são mais comercializados no Brasil.
E a velha fanta, que já existia, era diversificada. Tinha a de sabor laranja, uva e até limão e a de guaraná. Particularmente, preferia a gini, a seven up e o velho guaraná Antarctica em garrafa.
E mesmo com as preferências, a maior diversão era descobrir o sabor resultante da mistura de dois refrigerantes diferentes. Misturava-se de tudo. Nenhuma criança resistir a isso. Era uma orgia líquida num mundo de valores sólidos.
Hoje, com pouca capacidade criativa, numa mesmice intelectual e de valores de nossa sociedade, as duas grandes fabricantes de refrigerantes aqui no Brasil lançam como novo o que não é novidade. Estranha semelhança com os nossos políticos.