O Irã, mesmo com todas as adversidades e sanções, conseguiu ter uma indústria nacional moderna e desenvolver tecnologia em âmbitos civil e militar. É uma potência regional asiática.
Porém, caso queira se resguardar de ataques israelenses e estadunidenses, deverá fabricar artefatos nucleares para ontem.
Embora particularmente não seja a favor do expansionismo de artefatos nucleares, observo que a situação do Irã é delicadíssima.
A negativa do Irã em desenvolver armas nucleares poderá levá-lo a ser alvo de ataques militares intensos dos Estados Unidos e aliados.
Não serão os seus avançados mísseis o que impedirá ataques ocidentais, mas sim algumas dezenas de modernos artefatos nucleares prontos a serem lançados contra o ocidente, caso se faça necessário.
O ocidente não quer a paz, mas a conquista territorial e o desmantelamento de economias, inclusive de países aliados.
Aos adversários, o ocidente quer o esmagamento político, econômico e militar. Vide o que aconteceu com o Iraque, a Líbia e a Síria.
Nesse panorama, o Irã não poderá se dar o direito de ser varrido do mapa, como querem Trump e Netanyahu.