sexta-feira, 27 de maio de 2022

VAI, BRASIL. TORÇAMOS! CIRO PRÓXIMO AOS 30% EM POUCOS MESES. POR QUE ISSO É POSSÍVEL, MAS NÃO ESTÁ GARANTIDO.

Por falar muito, às vezes Ciro se equivoca, como no debate que realizou com um talentoso humorista. O episódio foi lamentável sob todos os aspectos, mas Ciro continua no páreo e é competitivo.

Ciro continua sendo o candidato que tem maior potencial, sim potencial, de tirar votos de Lula e Bolsonaro. Isso, no entanto, nao significa que tiraria votos, hoje, dos líderes nas pesquisas de intenção de voto para Presidente da República.
A realidade é que há eleitores que não gostam de Bolsonaro, mas votam nele contra o PT, e há eleitores que não são fãs de Lula, mas votam nele pela democracia. Nessas circunstâncias, se Ciro vier a alcançar os dois dígitos e se aproximar dos 15%, poderá, a partir de então, representar uma forte candidatura, rompendo o antagonismo entre os líderes, e atrair uma parcela significativa desse importante eleitorado descontente com Bolsonaro e PT, além dos órfãos de Dória e Moro. Se isso acontecer, Ciro disputará o segundo turno, provavelmente com Lula, tirando Bolsonaro do páreo.

Tal possibilidade, ao contrário do que diz o PT, é bom para o país, pois permitirá o fortalecimento da democracia e porá fim ao antagonismo Lula x Bolsonaro e porá fim a qualquer pretensão golpista de Bolsonaro e seu reduzido, mas fiel, grupo de apoiadores no congresso e nas Forças Armadas, se este vier a ser derrotado nas urnas já no primeiro turno.

Além do aspecto de fortalecimento da democracia, a chegada de Ciro no segundo turno propiciaria um conforto a quem não desejava ver Bolsonaro ou Lula na presidência, pondo fim a essa gangorra que tanto tem feito mal ao Brasil.

A eventual candidatura de Simone Tebet como representante da terceira via, ainda que conte com o apoio explícito do PSDB e una o MDB, dificilmente superará as intenções de voto de Ciro, e consolidará, de vez, o segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o que é péssimo para o país e bom apenas para Bolsonaro e também para Lula.   

Mas como Ciro poderia, agora, chegar aos 15% para, em seguida, atrair o grande eleitorado órfão? A única via seria se aproximar de Simone Tebet e formar uma chapa com a senadora do MDB, conversando com o PSDB de Tasso Jereissati e João Dória, e os partidos de Centro e Centro direita e Centro Esquerda que não apoiam Bolsonaro ou Lula. O diálogo e a conciliação nacional seriam de rigor. Seria interessante a todos os partidos envolvidos, que poderiam ficar longe do poder se Lula ou Bolsonaro ganhassem, e seria um fato revelador da verdadeira preocupação com o Brasil e o seu povo.

Se isso realmente vier a ocorrer, Ciro poderia chegar a um patamar de aproximadamente 15%, com a chance de subir rapidamente para um patamar próximo dos 30%, enquanto Bolsonaro cairia para 20% e Lula ficaria com cerca de 30%.

Para isso, e fazer composições, sem afastar aliados, Ciro precisará parar de se expor como tem feito e ser comedido em suas palavras. Difícil? Sim. Impossível? Não. O que Ciro tem que atrai o eleitorado são projeto para o País, além de inteligência, franqueza e experiência administrativa. 

Só o tempo e a preocupação dos políticos com o Brasil é que dirá se isso poderá acontecer ou não. A democracia e as necessárias estabilidades econômica e social agradeceriam.

Vai, Brasil!

quinta-feira, 26 de maio de 2022

DROGAS, MUITA HIPOCRISIA E POUCA AÇÃO. A SAÚDE E A RESPONSABILIZAÇÃO DEVERIAM SER PRIORIDADES.

Há um tema polêmico, repleto de falsos moralismos e falsas liberdades. Estou falando das drogas denominadas ilícitas.

O tema é extremamente vasto e por isso terei que me ater àquelas drogas naturais e sintéticas que a lei considera ilegais, abstendo-me de tratar de drogas tão perigosas quanto, como o álcool e os remédios faixa preta que criam dependência.

Há um século as drogas eram liberadas e o consumo ocorria nos grandes centros. Hoje, essas mesmas drogas (com exceção ao álcool) são proibidas em nosso país e o consumo ocorre em todos os cantos, desde as grandes cidades até as áreas mais afastadas dos centros urbanos e rurais. É um mal a que o governo fecha os olhos, enquanto a riqueza e o poder do crime organizado, que também trafica interna e externamente essas drogas, cresce.

O Brasil adota a política estadunidense de combate às drogas e prevê o tratamento dos dependentes. Enquanto o combate às drogas aumenta, com compra de aviões, helicópteros e armas pelo Estado,  por outro lado a corrupção alcança alcança alguns membros das forças armadas, da polícia, do Ministério Público, do Judiciário, dos legislativos municipais, estaduais e federal e até os Chefes do Executivo. A droga cria pequenas e grandes fissuras nos organismos estatais.

O crime organizado não apenas comanda jogos ilegais, o tráfico e redes de prostituição. Ele atua onde a sociedade civil e o Estado falham, seja na segurança de determinadas áreas, no fornecimento de gás e também de tevê e internet (o famoso "gatonet"). Para esquentar o dinheiro ilícito, abrem restaurantes, postos de gasolina e até lotéricas.

O crime organizado está em todas as esferas e áreas de nossa sociedade, inclusive no comercio dito legal, além do ilegal.. E o combate às drogas, além de não diminuir o poder dessas enormes organizações criminosas, não tem diminuído o consumo das drogas. Ao contrário, o crime organizado tem se fortalecido e se expandido para áreas anteriormente inimagináveis, enquanto o consumo de drogas alcança todas as classes sociais.

Os mais ricos utilizam drogas mais caras e também aquelas que a sociedade glamouriza. Os pobres utilizam as drogas naturais e sintéticas mais baratas. Todas elas, sem exceção, são perigosas, criam rede de crianças e adultos que, em troca do uso de armas e uns trocados, trabalham para os pequenos e grandes traficantes e põem a sua vida em risco. Os usuários, seja o rico ou o pobre, quando não é dependente, está a um passo de sê-lo, e a história de mal menor apregoada por parte da imprensa é balela, pois droga é droga e cria dependência que deveria ser sanada de imediato, com o apoio da família, da sociedade e do Estado.

Há os meros usuários e os dependentes. Os primeiros conseguem levar sua vida, trabalhando e estudando, com o uso eventual de entorpecentes. Grande parte dos dependentes não consegue viver sem o uso frequente de suas drogas e põe sua vida em risco.

Obviamente, tanto um quanto outro fomentam o crime organizado, o trabalho infantil da pior espécie nas favelas (erroneamente pincelada como comunidades). e crimes relacionados, como tráfico de armas, corrupção ativa e assassinatos. É a consequência do chamado "uso recreativo" que os usuários não conseguem enxergar.

Aos usuários chamados recreativos deveria haver uma conscientização e campanha educacional com propostas de trabalho comunitário. A responsabilização é uma chave na correção de rumo.

Não estamos em um Uruguai ou na Europa. Aqui o tráfico que abastece o mercado chamado recreativo corrompe famílias e crianças das periferias e de nossas comunidades (Favelas), e por isso há a necessidade de conscientização dessa população que usa tais substâncias, enquanto a sociedade, como um todo, apodrece.

Aos dependentes, o tratamento voluntário do vício é a grande saída. Mas há aqueles que de tão dependentes da droga já perderam a capacidade volitiva, e o seu único prazer é a droga, normalmente o crack ou a cocaína, aqui no Brasil. A esses, alguns técnicos e estudiosos dizem que eles é que devem escolher o tratamento, face ao princípio da liberdade. 

Como assim escolher se muitos deles já perderam a capacidade volitiva? Em razão da vida ser o princípio e o bem maior previsto pela nossa Constituição, em seu artigo 5º, "caput", tanto a sociedade, como a família e o Estado têm a responsabilidade e o dever de tentar salvar a vida, única coisa, ainda que extremamente fragilizada, que resta do dependente que já não se expressa. O silêncio da sociedade, da família e do Estado, nesses casos, deveria implicar em responsabilização, pois se está silenciando e omitindo frente a um verdadeiro suicídio homeopático, visível a todos, e digo isso em relação ao dependente que já não se expressa coerentemente e perdeu a capacidade volitiva de escolha frente à droga.

A ação, o cuidado e a responsabilidade é que deveriam permear e ser prioridades nas ações que envolvem os drogaditos, inclusive nas cracolândias espalhadas pelo Brasil afora. Assim, aos dependentes que já não conseguem exprimir vontade outra que não o uso do entorpecente, a internação mediante a intervenção e fiscalização do órgão do Ministério Público deveria ser de rigor.

O Brasil não pode fechar os olhos aos dependentes que já não conseguem se exprimir. O resultado dessa omissão todos veem: morte precoce dessa população, envolvimento dessa população em crimes contra o patrimônio, crescimento do crime organizado e formação de enormes cracolândias pelo Brasil afora, assustando a sociedade civil e atrapalhando o comércio de rua.

Quando o tratamento da saúde, com política social conexa, e a responsabilização dos usuários recreativos e dos agentes públicos omissos será uma realidade?

O que verdadeiramente importa é o tratamento da saúde, que inclui políticas sociais, englobando o drogadito e a sua família, com apoio psicológico e social, incluindo aí a profissionalização e emprego. O resto é papo furado, dinheiro jogado fora, perda de tempo e de vidas humanas, além de facilitação para o crescimento do tráfico.

Lembre-se que a prisão ou morte de um traficante não implica na debilitação do crime organizado. Eles cooptam um substituto ou um número maior para substituir. É o poder do dinheiro e político dessas organizações criminosas que deveria preocupar as autoridades policiais. 

Do jeito que está, as vidas humanas, as grandes e médias cidades, a sociedade civil e o Estado brasileiro correm sério risco!

quarta-feira, 25 de maio de 2022

RADICALISMO. PANDEMIA. GUERRAS. O QUE ESTÁ EM JOGO É MUITO MAIS QUE AS EXPERIÊNCIAS E FICÇÕES HUMANAS.

Parecemos infantis ao expor sentimentos, principalmente quando nos sentimos atacados ou acuados.

Quando o ego fala mais alto, a raiva prepondera.

Permita o amadurecimento e o elevar da Alma. Permita compreender o outro como um ser também em evolução que, muitas vezes, esbraveja e demonstra raiva por ter sofrido e se perdido no caminho tortuoso da vida. O que falta à maioria é exatamente o amor. Somos todos carentes. Não do amor apresentado como se fossemos superiores, mas o amor fraternal, de carinho e compreensão para o outro como igual a nós. Quando o amor vem horizontalmente, tudo muda. E essa é a nossa arma em um tempo tão pesado quanto o presente.

Nossas encarnações passadas, permeadas por guerras e lutas, tendem, em momentos de polarização, a nos lembrar dos guerreiros que já fomos e nos embate ao combate verbal, levando alguns até o combate físico. 

Estamos em elevação, aprendamos a compreender, com compaixão.

O amor vencerá e a humanidade sobreviverá, mas não será fácil. Se nos deixarmos seduzir pela aura coletiva de divisão e de conflito, com radicalismo político, exclusão social, guerras e pandemias, continuaremos a sofrer com as adversidades que têm surgido com maior intensidade.

Poderemos nos deparar nos próximos meses com adversidades que assustarão até líderes políticos.

Busquemos o difícil equilíbrio em tempos de perdição da humanidade. Com o equilíbrio conseguiremos exalar amor e permitir a sobrevivência da humanidade.

Podemos pensar que o que está em jogo é a paz, a liberdade e a democracia. Muito mais está em jogo. O que está em jogo é a sobrevivência da própria humanidade! Não existe humanidade e humano, sem fraternidade e amor. Mantenhamos a chama lembrada pelos grandes líderes Espirituais que já passaram pela Terra. 

O radicalismo, as guerras e as pandemias não surgiram para testar as experiências e ficções humanas, mas a essência do seu ser, aquilo que o diferencia dos demais seres vivos e que o identifica como criatura à semelhança do criador.

Ou agimos com leveza e amor pela nossa sobrevivência, em respeito ao Criador, ou nos rendemos ao ódio, à desconsideração pela vida e fim da humanidade.

terça-feira, 24 de maio de 2022

O NÚMERO INFINITO DAS POSSIBILIDADES: UNIVERSO


Creio que não haja viagens mais interessantes que aquelas feitas pelos cosmonautas e astronautas, rumo ao Cosmos ou aos Astros, incluindo planetas, luas e estrelas.

O arrepio causado pelas novidades e descobertas deve ser uma constante. E se a viagem for mais profunda e mais rápida, se verá que na imensidão do Universo há planetas de todas as cores e muitas possíveis moradas.

Por se falar em moradas, a vida extraterrena existirá?

O ser humano que tiver dificuldade em acreditar na Alma e nos Espíritos desencarnados poderá ter dificuldade em encontrar vidas extraterrenas. Já àqueles que acreditam nos Espíritos, os encontros serão e já são frequentes, pois já dizia Chico Xavier que os Espíritos podem ser compreendidos como seres extraterrestres.

Muitos imaginam os seres extraterrestres nas formas divulgadas por alguns e que lotam a internet, mas a física como conhecemos, hoje, teria dificuldade em explicar como viajar pelo Cosmos, de planetas a planetas tão distantes, sob gravidades diferentes e a velocidades inimagináveis, se não for desincorporado.

Há quem fale em discos voadores e diversas raças de seres extraterrestres, todas com corpos físicos bípedes, e há os cientistas e cosmonautas que falam em seres extraterrestres de matéria sutil.

Há muita especulação, muito modismo e pouca compreensão. Me incluo nessa última, por pouco compreender sobre a profundidade e a verdade da vida e do mundo.

Mas haveria como negar a vida extraterrena se acreditarmos, ou, se apenas por um instante imaginarmos, que todo ser humano carrega consigo uma Alma que sobrevive ao fim do corpo físico e que ela vai muito além do nosso planeta, rumo ao desconhecido, seja o que definimos por Céu ou Universo, já que para a energia, em si, tempo e espaço não são exatamente como definimos?

Obviamente não estou dizendo que não exista vida inteligente materializada neste vasto Universo. Apenas estou dizendo que não será tão fácil encontrarmos rapidamente seres bípedes, com corpos físicos e inteligentes, como já ocorre com seres desincorporados ou de matéria sutil.

Particularmente, acredito que exista vida inteligente materializada fora da Terra, mas imagino que será difícil um rápido contato com esses seres. Por outro lado, creio que existam Espíritos, como assim define a doutrina Espírita, por todo o Cosmos, muitos muito mais evoluídos em inteligência e moral que os que vivem hoje na Terra, e que nos inspiram e nos visitam com frequência.

Mais que a fé irracional, a ciência e uma boa pitada de intuição permitem que sonhemos com possibilidades mais reais que nos acalentam e permitem fazer descobertas.

A vida, nosso maior segredo e maior milagre, está muito além de corpos que se movem e que se permitem ver com cores. A vida está nas possibilidades, e nisso o Universo está recheado com um número infinito delas.

domingo, 22 de maio de 2022

Até quando a humanidade resistirá?



Tendo a escrever menos sobre política. Política é uma criação humana, e portanto falha, cheia de virtudes e também dos piores defeitos, podendo ser amenizada, mas que é impossível de ser salva.

O Brasil é apenas um país, e como tal, criação humana.

O que está em jogo não é apenas o Brasil, mas o mundo, o planeta, a natureza e o futuro de todos os seres que habitam a Terra.

Egos inflados, materialismo exacerbado, pouco valor à cultura e à verdadeira Espiritualidade nos conduziram ao caos que temos presenciado.

Pelo o que tem acontecido nos últimos tempos, parece haver um chamado para uma grande guerra, um grande confronto. Também parece haver menos educação, cada vez menos pedidos de desculpas ou agradecimentos. O ser humano arma-se contra o outro, esconde qualquer sentimento de compaixão e luta pelos bens materiais como se o fizesse em relação ao alimento para o corpo. Atingiu-se nessa Era o ápice do egoísmo, da insensatez e do desamor.

Não é exagero dizer que a humanidade está em risco. A humanidade pode ter fim por ação exclusivamente humana, sem castigo da Natureza ou de Deus.

Por coincidência vivenciamos o aquecimento global, as catástrofes ambientais, as secas, os temporais, os terremotos e o calor e o frio excessivos. Mas o que nos mata somos nós mesmos, cada vez menos humanos.

Temos, de um lado, a extrema direita, o egoísmo doentio, a sede de consumo e o materialismo, e de outro temos outros com o que resta de compaixão, amor e solidariedade. A humanidade insiste em resistir, mas até quando?

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Não se trata de mero golpe na ordem política. Não só a democracia, mas a estrutura do Estado, da Administração Pública e a própria divisão social do Brasil, como hoje conhecemos, estão em risco.

O Brasil, inicialmente colonizado por povos africanos (Luiza), asiáticos e da oceania (povos indígenas - segundo pesquisas), foi invadido por europeus a partir de 1500, que matavam ou escravizavam os indígenas que por aqui encontravam. Logo em seguida, a fim de garantir o mercado negreiro, trouxeram os africanos à força, escravizados, para trabalhar nas fazendas e nas casas da elite, sendo largados à própria sorte e não integrados após o fim da escravidão.

Durante o período colonial, e mesmo do Brasil-Império, já independente de Portugal, foram inúmeras as guerras, sendo a mais sangrenta a do Paraguai, onde o Exército praticou um verdadeiro massacre contra o povo paraguaio.

Já na República, as guerras continuaram, tendo o Brasil participado da segunda guerra mundial (anos 40) e até na da Coreia (anos 50), mas foi no início, logo após a proclamação, que o Exército praticou o maior massacre contra civis, na guerra de Canudos (1897).

Ao lado das guerras, o Exército interveio por inúmeras vezes na política nacional, a começar pela retirada forçada do imperador Pedro II do Poder, através daquilo que foi denominado de Proclamação da República, que teve início como ditadura militar. E os golpes foram sucessivos ao longo do tempo.

Hoje, causa espanto um presidente eleito tentar continuar no poder através de atos contra a democracia, ou seja, por meio de golpe, com o apoio de parte de nossas Forças Armadas.

A articulação para o golpe teve início já no início do mandato de Bolsonaro, com o armamento desmedido de civis, bom a busca de apoio de policiais militares, com o envolvimento das perigosas milícias cariocas e com a cessão de 8 mil cargos civis a militares. O discurso da divisão do país entre nós e os outros também faz parte da articulação para o racha na sociedade civil e a permanência no poder. O ataque inicial ao congresso e a posterior cooptação pelo orçamento secreto, com as permanentes afrontas ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral também visam minar os freios dos demais poderes da República.

Esse golpe, se houver, não será um golpe como os demais, mas mais truculento, com cooptação descarada dos demais poderes, e com capacidade de grande intervenção na máquina pública e na  sociedade civil como um todo, o que nenhum golpe anteriormente foi capaz de fazê-lo.

Quando se diz que a democracia está em risco, ela de fato está, mas há muito mais em risco, a começar pela sociedade como a conhecemos.

Por isso me causa estranheza quando algum profissional do direito, estudante, empresário, religioso, maçom ou qualquer outro diz apoiar o atual governante. O atual governo é antidemocrático, pratica atos que minam a solidariedade e a fraternidade no seio social, não traz qualquer segurança na ordem econômica para os nacionais (priorizando a venda de estatais aos poucos grandes grupos nacionais ou a estrangeiros).

O que está em jogo não é apenas a democracia. Vai muito além. As classes sociais como hoje conhecemos, já estão se modificando com estratificação social, menores salários e a ampliação da concentração de renda em poucos grupos privados nacionais e estrangeiros. Parte da elite dos militares, assim como ocorre no Irã e no Egito, tendem a concentrar o domínio de parte da produção industrial, como já ocorre com a direção de muitas empresas estatais.

A articulação contra o funcionalismo público e a ampliação da terceirização desses serviços, para indicação de apadrinhados, também faz parte do controle da máquina pública e do enfraquecimento da fiscalização dos atos administrativos.

Não se trata de mero golpe. É muito pior e bem articulado, que já está a se infiltrar profunda e rapidamente nas estruturas administrativas e sociais.

O Brasil da 6ª maior economia do globo já caiu para a 13ª posição em pouquíssimos anos e tende a recuar mais, com a dilapidação do patrimônio público e repartição entre os reduzidos grandes grupos nacionais, empresas estrangeiras e uma elite escolhida de militares.

De um país respeitado no mundo afora, seremos vistos como uma Venezuela, Irã ou Egito, mas sem pirâmides ou grandes belezas que interessem aos turistas, receosos com a ampliação do crime organizado.

A democracia e a estrutura política e social do Brasil estão em risco. Só não vê quem já foi intelectualmente cooptado pelo massivo discurso segregacionista, repleto de engrandecimento do personagem líder através de bombardeios de fake news. O mal que se faz e fará ao Brasil será pior que as muitas guerras que já enfrentamos ao longo da história. Não podemos permitir. Defendamos nossas instituições republicanas enquanto pudermos. O Brasil depende de nós, de cada um de nós. Alertemos aqueles que ainda não foram integralmente cooptados pelas mentiras e pelo discurso de ódio. Juntos haveremos de derrotar esse mal no seio de nossa terra. Sim, trata-se de mal, de um golpe não apenas político, mas contra a essência do Brasil, nossa formação, democracia e participação social.

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Quem ganha e quem perde com a prolongação da guerra na Ucrânia

Na guerra da Ucrânia, assim como em qualquer outra, pouco se pensa sobre o sofrimento das pessoas. Questões econômicas, territoriais e geopolíticas, pouco percebidas pelas populações que assistem de perto ou à distância ao conflito, sempre são "mais importantes" para alguns países que agem direta ou indiretamente no palco da guerra. 

Há muitos países que atuam indiretamente nesse conflito. Os principais são os Estados Unidos e os seus aliados Europeus.

Não há dúvida alguma de que a Ucrânia é a grande perdedora do prolongamento da guerra. A economia ucraniana vira pó conforme o tempo passa, e não é só isso. O mais grave são as questões social e humana, com o empobrecimento da população e a imigração forçada. O custo para as pessoas é extremamente alto e cruel.

A União Europeia, com o risco de falta de gás russo, sofre muito, em especial a Alemanha, a maior potência econômica do bloco. Os efeitos a médio prazo são diminuição da produção, com risco de fechamento de algumas empresas, e consequente desemprego. E não é só na economia que a União Europeia pena. Com milhões de ucranianos se refugiando no bloco, não se sabe até quando as economias hoje importantes, sob forte crise à vista, suportarão acolher essa população.

A Rússia também perde muito por um lado, mas ganha por outro. Não se sabe até quando a economia russa suportará manter tropas de combate na Ucrânia, enquanto faz o mesmo na Síria, ainda mais sob os fortes efeitos dos inéditos boicotes impostos pelos Estados Unidos e União Europeia. Por outro lado, porém, a Rússia, como potência invasora, ganha poder de negociação a médio prazo.

Os Estados Unidos, porém, ganham bastante, mas também perdem. Como assim? Explico. Os Estados Unidos, ganham com o enfraquecimento econômico e o desgaste militar do seu maior rival bélico, a Rússia. Para os líderes militares isso é um fator importante na hegemonia geopolítica. Além do que, aumenta o seu poder de influência sobre a maioria dos países europeus e aumenta o prestígio de sua liderança no bloco militar OTAN. Porém, as sanções aplicadas à Rússia têm o condão de gerar uma grave crise econômica que os atinge indiretamente, com a escassez de produtos e o aumento da inflação interna, ocasionando perda do poder de compra de sua população.

Quem mais ganha, de certo, é a OTAN, que ganha importância e sobrevida, se tornando vital para os países Europeus, que ficam mais próximos dos Estados Unidos.

Com isso, se revela que, em um momento em que a China está próxima de se tornar a maior potência econômica do mundo, a guerra na Ucrânia aumenta a influência geopolítica e militar dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que diminui o poder econômico e militar de um importante parceiro chinês, a Rússia.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

O RISCO DA LOUCURA COLETIVA NO BRASIL E NO MUNDO EM GUERRA. HAVERÁ CURA?


O Brasil passa por momentos únicos.

Nunca foi vivenciada tanta mentira, tantos ataques gratuitos a personalidades e instituições e tanto ódio exalado por mulheres, homens e idosos.

Idolatra-se não quem prega a união e tem planos para melhorar o país, mas quem diz se opor a algo que, supostamente, não teria dado certo no passado. Porém, os métodos adotados na política e economia são idênticos e o país, como todos percebem, vivencia o caos econômico, social, cultural...

Enquanto isso, as massas não tendem a pensar no País nas eleições, mas em quem não se quer no poder, pouco importando o que o candidato fala ou planeja fazer. A tendência é o voto no "mal menor", por ódio puro. 

Se continuar assim, o Brasil não dará certo por mais 4 anos e muitos sofrerão. Precisamos voltar a votar por amor, acreditando em um país mais justo, mais forte e que dê possibilidades a todos, votando naquele em que acreditamos. O Brasil, e não os políticos, precisa de uma chance! O voto cego, com ódio, só tende a afundar o país. Olhe para a realidade e pense nisso! Reflita! Não seja massa de manobra!

Ao mesmo tempo em que a louca histeria coletiva reina no Brasil, com discursos de ódio e mentiras repetidas à exaustão, a loucura das guerras reina no mundo, com uma grande guerra envolvendo em lados opostos as duas maiores potências militares e atômicas, Estados Unidos e Rússia.

A guerra da Ucrânia, prevista para durar poucos dias, já está no seu terceiro mês e não tem previsão de fim, envolvendo as grandes economias europeias, os Estados Unidos e Canadá e o maior organismo militar do mundo, a OTAN. Do outro lado estão a Bielorússia (Belarus) e a Rússia.

Alguns dos líderes mundiais, ao invés de exigirem o fim das hostilidades, enviam armas e recursos financeiros para a Ucrânia, a fim de que esta prolongue a guerra. A Rússia, por outro lado, não desistirá até tomar as regiões que reconheceu serem independentes, de ampla maioria russa.

O risco de uso de armas nucleares, embora seja o último recurso de qualquer Nação minimamente responsável, não pode ser descartado.

A loucura de cá e a de lá podem nos aproximar do fim do mundo como conhecemos, sim, com morte de todos os humanos. Um presidente brasileiro comedido poderia negociar a paz com maior habilidade que a Turquia e a China.

O equilíbrio na escolha do futuro presidente se faz necessário não apenas pelo nosso país, o imenso e gigantesco Brasil, e de cada brasileira, brasileiro e brasileirinho, mas pela capacidade do nosso líder em dialogar com as potências militares e econômicas, negociando e colocando um fim à guerra da Ucrânia, salvando vidas e a esperança de que a Terra exista.

Queremos, realmente, viver dia a dia esse discurso e pregação repletos de bizarrices e loucuras e deixar que malucos do mal dirijam o destino do nosso País e do mundo?

A cura está em nós, em sermos responsáveis por quem votamos. Não podemos nos eximir de nossas responsabilidades. A culpa de tudo o que vier a acontecer com o Brasil e o Mundo será nossa!

sábado, 14 de maio de 2022

A LUTA PELA LIBERTAÇÃO DAS AMARRAS AINDA NÃO ACABOU. À PÁTRIA LIVRE!

O Brasil ainda não se libertou da opressão econômica e social que o período Brasil-Colônia lhe impôs.

Ainda há os que se veem como estrangeiros em pleno Brasil, que só querem sugar a economia e nada fazem pelo nosso país e seu povo. A maior parte desses sanguessugas não é de estrangeiros, mas de brasileiros, de brasileiros que não se identificam com o seu povo e com a história do país. E são esses poucos brasileiros perversos que têm ajudado a afundar, apagar e prejudicar o país.

Muitos falam no petismo como libertador, mas ele está mais para uma social democracia burguesa, com pensamentos e promessas, sem qualquer ação efetiva que permita ao Brasil libertar-se das amarras que o próprio PT, talvez sem perceber, ajudou a fortalecer.

O PT pode ser de esquerda no aspecto social, mas na perspectiva econômica o PT é neoliberal e privilegia os bancos em detrimento de quem investe na produção e de quem trabalha. 

É certo que a política econômica do Bolsonaro não se difere muito da petista, com exceção a alguns pontos relevantes, como a privatização inconsequente e a liberdade abusiva que leva ao aumento injusto e imoral dos combustíveis.

Ciro, porém, tem projeto e mostra que irá além. Suas prioridades são promover e permitir a reindustrialização massiva e investimentos pesados em tecnologia e em educação. Visa transformar o Brasil numa economia espanhola, em valores "per capita" em pouquíssimo tempo, com melhoria de salarios devido à reindustrialização e aos setores de tecnologia, com a valorização do trabalho qualificado e a ampliação de vagas de emprego nas indústrias e, por consequência, no comércio.

Ciro resgata, na economia, a história do trabalhismo, aquele de Vargas e de Jango, caracterizado pelo crescimento exponencial do Brasil. Foi com o trabalhismo que o Brasil se industrializou e passou a ser a economia que mais crescia no globo dos anos 30 aos 60. 

Mas o sucesso do trabalhismo não foi apenas na economia, mas também na esfera social e cultural. Foi com o trabalhismo que o Brasil passou a assumir a forma de Nação. Foi com o trabalhismo que os direitos dos trabalhadores surgiram, com a aprovação da CLT. Foi com o trabalhismo que foi criada a previdência social. Também foi com o trabalhismo que foram criadas as grandes universidades federais e os primeiros parques nacionais. Foi com o trabalhismo que as mulheres puderam votar. Foi com o trabalhismo que foi criado o sistema de concurso público, democratizando o acesso aos cargos públicos. Foi com o trabalhismo que o Brasil começou a brilhar no cenário internacional. Foi graças ao sucesso e importância do Brasil no cenário internacional que foi criado o personagem Zé Carioca, de Walt Disney. Foi no trabalhismo que surgiu a Bossa Nova, o Cinema Novo, o Teatro de Vanguarda. A produção cultural do Brasil fazia sucesso dentro e fora do país àquela época.

Depois do trabalhismo veio o Golpe de 1964 e a cultura perdia o seu fervor, onde podemos ver hoje o resultado disso na baixa qualidade dos textos, dos roteiros e da grande parte das músicas brasileiras. O ensino passou a não ser prioridade e a industrialização continuou acelerada apenas por mais alguns poucos anos, sofrendo paralisia ainda durante a ditadura militar, até iniciar a derrocada do setor industrial a partir de Collor, acentuando-se com Fernando Henrique, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. Itamar Franco, em seu curto mandato, tentou voltar a incentivar o parque industrial brasileiro. O seu ministro da economia era justamente Ciro Gomes.

Collor estava perdido na economia e FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro se renderam ao neoliberalismo na economia, promovendo o desmonte do parque industrial brasileiro. Grandes indústrias foram vendidas e outras deixaram o país, como recentemente vimos com a Ford, a Sony, a Mercedes e a Suzuki, dentre tantas outras. Bolsonaro ainda teve a petulância de fechar a única fábrica de microchips do hemisfério sul, situada no Rio Grande do Sul, a estatal CEITEC, em um momento em que o mundo e principalmente o Brasil sofrem com a falta desse importantíssimo e caro ítem (seja para computadores, aviões, televisores e automóveis, dentre outros). A falta desse item ajuda a provocar a escassez de alguns produtos, provocando o aumento do preço deles devido à menor oferta, agravando assim a inflação brasileira.

Esses últimos presidentes do Brasil amarraram a economia brasileira apenas ao agronegócio e exportação de minério, valorizando o rentismo em detrimento da produção e dos empregos. O resultado não poderia ser outro. O Brasil despencou da posição de 6ª maior economia do mundo para a 13ª posição. Bolsonaro e o seu ministro Guedes agravaram muito a crise brasileira, por absoluta falta de projeto para o país e com a falsa impressão de que o mercado, sem regras, fomentaria o desenvolvimento do país. Ledo engano. O mercado quer lucro e juros altos, não se importando com a produção e a criação de empregos. O centrão da política, famoso pela corrupção e que sustenta o governo Bolsonaro, simboliza bem o retrato traçado de alguns brasileiros no início desse texto. O centrão não existe só na política, mas em muitas esferas, inclusive na economia. Pouco se importam com o país e o seu povo. Só querem lucrar, e para isso não há freios éticos ou morais.

Ciro Gomes, assim, significa a libertação do Brasil. Libertação econômica, social, política, educacional e cultural. Ciro Gomes é necessário. Necessário para que o Brasil volte a florescer na cultura, brilhar na educaçao, ser socialmente mais justo, ser ético na política e voar na economia.

Ciro poderia ganhar muito se mostrasse o histórico do trabalhismo, o trabalhismo ligado ao PDT e o seu legado ao Brasil que vemos até hoje, mesmo com toda a força reacionária de Bolsonaro, que rasga a CLT, que mina a aposentadoria dos brasileiros, e praticamente anula a necessidade do concurso público para o preenchimento de vagas no serviço público ao utlizar serviços "terceirizados" (onde indica amigos) e o preenchimento direto, sem concurso ou prova de eficiência, com 8 mil militares e afilhados.

Lula é um democrata, mas não libertará o Brasil das amarras. Ciro é a única esperança na atualidade para libertar o Brasil de tudo que o prende ao atraso e de propiciar que o antagonismo Lula e Bolsonaro, e todo o mal que tem produzido ao país, tenha fim. O Brasil precisa libertar-se e ser verdadeiramente independente! O Brasil precisa crescer, ser ético, educar-se, investir em tecnologia e propiciar orgulho a cada um dos brasileiros e brasileiras que aqui nasce e vive! À Pátria Livre, Ciro!

quarta-feira, 11 de maio de 2022

FALAMOS EM SERES DE OUTROS PLANETAS, MAS NÃO RESPEITAMOS OS DA NOSSA TERRA NEM OS PRÓPRIOS HUMANOS. AMEMOS E RESPEITEMOS, PRIMEIRAMENTE.


A Terra é a nossa mãe que nos abriga e propicia o alimento de nossa carne. O Cosmos traz a energia que nos reaviva a Alma e alimenta o nosso equilíbrio.

Chico Xavier já dizia que os Espíritos desencarnados podem ser compreendidos como seres extraterrestres, pois não se prendem ao nosso planeta.

O fato é que hoje em dia está na moda em falar em seres extraterrestres, como se fossem algo assustador e que comandam presidentes, reis e grupos secretos.

Em Universo tão amplo, tão ilimitado, tão diverso e tão cheio de diferenças, não é crível que apenas os humanos como conhecemos existam, e apenas em nossa Terra. Há a possibilidade de raças alienígenas, com graus de evolução distintos, sim.

No nosso próprio planeta percebemos os graus de evolução diferenciados. Há os que amam conflitos e guerras, e os que buscam disseminar o amor por onde passam. Há os que sofrem com injustiças e os que não percebem as injustiças criadas e as já existentes.

A Terra, tão linda, tão majestosa, com mares coloridos, lagos com formatos tão diversos, rios e córregos que trazem beleza por onde passam, animais de todos os formatos, que voam, se rastejam, nadam e caminham, pode ser o Paraíso descrito no Antigo Testamento.

A raça adâmica, descendente de Adão, sobrevive no paraíso, mas com a sua exploração extremada e incessante está a transformá-lo em algo menos belo, mais quente e com menos espécies de seres viventes.

É possível que haja seres mais bondosos e outros como nós, que só pensam em explorar e nos prazeres materiais imaginados. Os bondosos, como lógica, vivem em mundo menos material e com mais energia presente, tendo matéria sutil, menos densa.

Os Anjos, que muitos dizem fazer contato com o nosso planeta há milênios, têm matéria sutil, por isso o vemos esbranquiçados, meio apagados e de difícil materialização. Eles emanam amor, como pregam todas as religiões mais antigas, nos inspirando quando dormimos e até mesmo acordados.

Quando falamos em inspiração, pensamos em algo interior, ou seja, algo que vem de dentro, o que de certa forma é verdade. A nossa conexão com o nosso Eu, com a nossa realidade ou a nossa Alma, é que permite que a inspiração aconteça.

A inspiração não se dá apenas aos que têm religião, até porque ser religioso não diz muito no tocante à evolução. Não adianta ter religião e não vivenciar o amor verdadeiro, a doação de si. A religião, muitas vezes, serve para esconder a falta de compaixão e de amor pelo próximo, o egoísmo.

Aqueles que se dedicam a esclarecer e a um mundo melhor, seja através da medicina, das variadas ciências, da literatura ou das artes, voltados ao bem, são os mais influenciados pelas inspirações que geram descobertas e avanços, independentemente de terem alguma fé ou não.

A verdadeira Fé que nos leva ao avanço não é a fé cega em uma religião, mas aquela que crê e objetiva o equilíbrio da humanidade, de forma que ela, como um todo, possa emanar amor e permitir que outros seres vivam em equilíbrio na mesma casa que nos abrigou, seja ela a Mãe Terra, seja o próprio Universo.

Não perder a Fé não significa não deixar de acreditar em algo que nos impuseram, mas acreditar na criação que vemos e sentimos, com toda a sua imensa e incalculável diversidade. A Fé direciona-se ao Amor, aquele incondicional, que leva ao equilíbrio, ao carinho, ao aconchego e, em decorrência, à Felicidade e ao próprio Criador, tenha o nome que você acredita que Ele tenha.

Os degraus, que muitos dizem haver para alcançar os Céus ou a evolução Espiritual, são as etapas de nossos caminhos.

Embora não percebamos, a vida é repleta de amor, e poderia ser mais ainda. Foi o amor de nossos pais e mães permitiram que nascêssemos. É o amor, seja pelos amigos, familiares, uma pessoa, ainda que idealizada, que nos faz viver. Na morte, é o amor dos amigos e familiares que é exalado e acalenta a nossa Alma. O amor existe nos momentos em que nascemos, vivemos e morremos, e poderia ser mais intenso.

O ser humano lutava para sobreviver, nos primórdios. Caçava para alimentar-se e disputava caças. Hoje, porém, temos ensinamentos, experiência, ciência avançada, comida em abundância, consciência da necessidade de preservar o planeta, mas muitos ainda veem a vida como uma sobrevivência, em busca de luta pelo material, o que está diametralmente afastado do amor incondicional.

Quanto mais pessoas emanarem amor, quanto mais pessoas se conscientizarem de que é possível viver bem e em harmonia com todos, amparando os necessitados, com menos vaidade e espirito de guerra e de disputa, mais a humanidade se equilibrará, afastando o ódio, as guerras e muitos males.

Com amor mais intenso e vívido, as doenças tendem a ser menos dolorosas e a compreensão da existência se intensificará, permitindo a um número cada vez maior contato com o seu Eu interior e à sensibilização pela inspiração.

Não é possível existência, humanidade, felicidade e religiosidade verdadeiras sem amor. Quanto mais nos afastamos dele (amor), menos sensíveis e evoluídos estaremos. Quanto mais amor aplicarmos, mais próximos de um mundo feliz e harmônico estaremos.

A verdade é que o único caminho que nos leva a nós mesmos, às descobertas mais incríveis e a Deus, é o amor incondicional, intenso, repleto de felicidade, como as antigas religiões já proclamavam e Jesus veio a pregar há 2 mil anos.

Quanto mais amor emanarmos, mais seremos capazes de ter contato com seres mais evoluídos que nós. O amor não apenas permite uma vida mais digna, mas a compreensão dela, da existência de nossa vida, da humanidade e de um mundo que está prestes a se descortinar.

No entanto é fato que nem tudo são flores e que o momento atual é muito difícil para as Almas mais sensíveis. Mas lembre-se que a verdadeira arma contra o materialismo e o radicalismo exacerbado dos tempos atuais, ao contrário do que pensamos, não é o confronto e a guerra, algo ao qual a humanidade se habituou e que é incapaz de ampliar o alcance da percepção de um indivíduo ou grupo. O que transforma, de fato, é a serenidade e fortalecimento espiritual individual e também coletivo, seja pelas meditações, rezas, orações, mantras de proteção, necessariamente acompanhado da disseminação de amor verdadeiro, da solidariedade e compaixão, que unem, maiores exemplos de vida e felicidade.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

NÃO HÁ DIREITA CONTRA ESQUERDA, MAS INDIVIDUALISTAS EXPLORADORES CONTRA NACIONALISTAS. EXPLICO.

Direita e esquerda é uma divisão feita pelos oportunistas que não têm conteúdo nos discursos e propostas. 

O problema do Brasil nunca foi a divisão entre esquerda e direita, mas entre os nacionalistas, que veem o país com o seu povo, o seu território e suas riquezas, e os individualistas, que são os que se preocupam apenas com o seu lucro fácil, pouco se importando com os outros e o resto.

Os nacionalistas são aqueles que se preocupam com a história do seu povo, com suas raízes, sua formação, com suas riquezas e valores. Os outros são os individualistas, a grande maioria, desde os que burlam todas as pequenas regras e vomitam falsos moralismos, até os descaradamente corruptos e os rentistas, que pouco se importam com os outros.

Por termos sido colônia de exploração, os individualistas são a grande maioria, sem caráter e com discurso falso moralista, capaz de insuflar multidões. São os que promovem lucros exorbitantes a grupos, que permitem e incentivam o descumprimento de regras e que amam promover o caos, regozijando com o sofrimento de muitos. 

Direita e esquerda nunca foi a questão verdadeira. No Brasil a maioria de individualistas pouco se importa com a história, a Nação, o território e o povo. Apenas se preocupa com o lucro fácil e com o enriquecimento às custas do Brasil. Veem o povo e o país como objeto de exploração.

Os nacionalistas, ao contrário, se preocupam com o país, o povo, o território e suas riquezas naturais. E é assim desde o princípio de nossa história.

Você pode dar o nome que preferir, mas de um lado estão os que veem o Brasil e tudo o que lhe diz respeito e, de outro, os que veem apenas o próprio umbigo, com discurso egocêntrico, falso moralista e justificador de uma exploração não apenas primitiva e injusta, mas devastadora.

E você ainda fica discursando que o Brasil é dividido entre direita e esquerda?

domingo, 8 de maio de 2022

DE PÁTRIA DO EVANGELHO A NAÇÃO HOSPÍCIO. BRASIL, NAÇÃO DA CELA DAS IDIOSSINCRASIAS.

Alguns dizem que o Brasil é a Pátria do Evangelho, enquanto outros dizem que aqui é um grande hospital de almas, das mais tenebrosas. Penso que aqui é o manicômio do Universo, onde os mais loucos e malucos reinam no país dos acéfalos, permitindo que o governo e a classe econômica e politicamente domnante trabalhe contra o seu povo, a sua cultura e os seus valores.

Somos um país rico em cultura e pobre em educação. Somos um dos maiores produtores de alimentos, e um dos poucos que permite que os seus nacionais passem fome, procurem alimento nos cestos e sacos de lixo e até nos grandes lixões. Somos um país de imigrantes, que recebe duas dezenas de milhares de refugiados, apenas, e com um forte discurso contra a imigração. Somos uma Nação que se iniciou com os indígenas e que os massacra. Somos uma Nação de maioria feminina e que as discrimina. Somos uma Nação de metade negra, mas que não a vê e não a reconhece. Somos uma Nação intrinsecamente ligada aos rios, aos mares e às matas, e não os valorizamos. Somos uma país de um povo criativo e que não valoriza o potencial de cada indivíduo.

Somos um país capitalista que não privilegia a industrialização e o emprego, mas o rentismo. Quem detém o capital na produção e quem trabalha serve apenas aos que monopolizam os lucros do rentismo. Somos o país do lucro fácil, do dinheiro fácil, que despreza quem trabalha, quem segue as regras legais, quem produz e quem investe na inovação.

Somos uma república de idiotas acéfalos em uma Nação hospício. O nosso futuro é restar prezo na cela de nossas idiossincrasias. 

sábado, 7 de maio de 2022

O BRASIL É 13 GRAÇAS A BOLSONARO. SIM, 13ª ECONOMIA... ERAMOS A 6ª MAIOR DE TODO O GLOBO

Entenda como quiser, mas o Brasil é 13 graças a Bolsonaro. Sim, 13ª economia, e já fomos a 6ª maior de todo o mundo.

A economia brasileira vem em queda livre. O país, que alcançou a 6ª posição de maior economia do globo em 2011, ultrapassando a Grã Bretanha, foi caindo no ranking internacional e de 12º lugar, passou para 13º, ultrapassado pela Austrália em 2021.

As dez maiores economias do globo, atualmente, são, nessa ordem, Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, Índia, França, Itália, Canadá e Coreia.

Em questão de menos de 10 anos, China liderará a economia mundial e por volta disso a Índia passará a ocupar o segundo lugar.

A pergunta que se tem que fazer é onde o Brasil está errando. Vende-se menos minério e produtos agropecuários? Tais produtos estão desvalorizados no mercado internacional? O que acontece que nem com o dólar alto, que barateia os produtos brasileiros, o Brasil consegue vender mais?

Os produtos que o Brasil exporta são baratos, de preço baixo, não se comparando aos produtos industrializados e tecnológicos.

O Brasil precisa rapidamente repensar urgentemente o seu modelo econômico exportador. Se dependermos da exportação de apenas da soja, carne e minério, estaremos fadados a sermos espécie modernizada de colônia de exploração. Precisamos investir seriamente em educação, da básica até a superior, para formação de bons profissionais, e em tecnologia, ao mesmo tempo em que se deve fomentar o empresariado a investir nessa área.

O Brasil está fazendo tudo errado. Fechou recentemente a única indústria nacional, na verdade estatal brasileira, que fabricava chips e microchips no hemisfério sul, a CEITEC. Fechou porque não dava lucro, em um momento em que faltam chips e microchips no mercado mundial, prejudicando não só o desenvolvimento tecnológico do país, mas a própria produção de itens que dependem de componentes tecnológicos, como a indústria automobilística, de televisores, celulares e outros, fazendo com que a linha de produção parasse, reduzindo a vendas e provocando, via transversa, desemprego.

quinta-feira, 5 de maio de 2022

A EXTREMA DIREITA MUNDIAL, A QUEM SERVE?



Não é de hoje que o mundo vive os seus extremos.

Desde os primórdios a humanidade vive momentos mais difíceis que o que denominamos de normal. 

Foram muitos os instantes de radicalismo ao longo de nossa história. Os mais conhecidos foram os da Inquisição, durante a Idade Média, o próprio período da Idade Média na Europa não islâmica, os séculos XIX e XX com a seita radical Klu Klux Klã nos Estados Unidos, o nazismo na Alemanha de Hitler e tantos outros que muitas vezes são desconhecidos de todos nós.

A verdade é que a humanidade nunca quis por fim, de fato, ao radicalismo. E erram os que acham que o ser humano é naturalmente comedido e de bom senso. Vemos o resultado disso nos desmandos de muitos países na atualidade!

O mundo nunca quis por fim ao nazismo ou aos campos de concentração, que também existiam nos Estados Unidos e no Brasil e que hoje se destinam a muitos dos milhões de refugiados que buscam socorro na Europa e Ásia.

Os Estados Unidos sempre tiveram o seu lado radical, desde a sua independência, e nunca conseguiram esconder isso, por mais que quisessem propagandear que simbolizavam a democracia para o mundo.

Logo depois do fim da segunda guerra, o governo dos Estados Unidos, ao lado da União Soviética, cooptou milhares de cientistas nazistas, protegendo-os da Justiça, para aprimorar o seu aparato de guerra, que levou ao desenvolvimento da busca espacial e de sua indústria militar.

Com o Macartismo anticomunista, os Estados Unidos radicalizavam logo após o fim da segunda guerra mundial, enquanto o Brasil voltaria a vivenciar um tenebroso período de exceção, a nossa conhecida ditadura de 1964 a 1985, onde os sórdidos conhecimentos nazistas e franceses eram aplicados às vítimas da perversão estatal brasileira.

Superada a ditadura civil-militar, o Brasil promulga sua Constituição de 1988 e volta a respirar ares democráticos. Contudo, em 2014, após vazamento de comunicações da Petrobrás e da Presidência da República, muitos alertam sobre o perigo de golpe, com o aval de órgãos dos Estados Unidos.

Não tardou e surgiu com força e injustiça desmedidas, passando por cima de regras legais, e com o apoio de ampla parte da imprensa brasileira, a operação Lava Jato, que condenou empresários e políticos, e levou à falência nossas maiores empreiteiras. Não que esses empresários e políticos fossem Santos, mas a forma com que foi realizada, ao estilo inquisição e sob os holofotes da imprensa, conduziu o Brasil a uma histeria coletiva que culminou com as eleições de 2018, levando radicais de extrema direita ao Congresso Nacional, a governos estaduais e até mesmo à Presidência da República, colocando, desde o início, a nossa frágil democracia em risco.

Seduzidos pelos holofotes, pelas campanhas nas mídias sociais e até, crê-se, pela possibilidade de recompensa através do toma lá dá cá, ou seja, do seja fiel que te recompensarei com mais poder no futuro, muitos chefes de instituições tomaram partido e deixaram de agir conforme o seu papel Constitucional. O risco à democracia aumentava e aumenta dia a a dia.

O risco de golpe à democracia ainda persiste e há um temor de que ele atinja o seu cume em agosto e setembro deste ano, às vésperas das eleições, quando começaria a campanha de rádio e tevê e os debates dos candidatos, tendo o 7 de setembro como uma data de intensas manifestações radicais a serem promovidas pela extrema direita golpista.

O Brasil esteve, está e estará em risco esse ano.

Mas a quem essa extrema direita mundial serve? Terá ela um só discurso? Ela é contra os Estados Unidos, a Rússia ou China?

Há um elo entre a extrema direita mundial, e Trump deixou isso bem claro ao se aproximar umbilicalmente dos extremistas Netanyahu, de Israel, e Bolsonaro, do Brasil. Lembrem que as manifestações da extrema direita brasileira, à época, era recheada de bandeiras de Israel e dos Estados Unidos.

No entanto, a extrema direita tem prioridades próprias em cada país. A do Brasil visa militarizar o país, romper a regra do controle estatal sobre algumas atividades, permitindo que operações ilegais voltem a ocorrer no país, como o garimpo ilegal e a criação de gado e plantação de soja em áreas de preservação ambiental, inclusive e principalmente na Amazônia, com o discurso (mais imaginário que real) de que potências internacionais visam ocupar a nossa Amazônia. As ações defendidas pela extrema direita nacional são as que foram consideradas ilegais por décadas e que sofreram o combate fiscalizador do governo. Por isso o ataque desmedido à Justiça e a busca da desregulamentação generalizada como um todo têm sido a regra. Menos nacionalista e menos conservadora, de fato, e mais aliada a setores que foram considerados ilegais por décadas, são os principais apoiadores de Bolsonaro. Imorais na essência, não se sentem constrangidos de mentirem descaradamente, dizendo-se nacionalistas e conservadores, quando são o oposto disso.

As extremas direitas dos Estados Unidos e a francesa, representada pela candidata derrotada, Marie Le Pen, são nacionalistas radicais, xenófobas e protetoras do mercado interno.

A extrema direita mundial representa para a Rússia um ataque ao discurso elitista e beligerante do partido Democrata, trazendo a ela um pouco mais de fôlego para voltar-se às questões econômicas. Principalmente com os democratas, a Rússia preocupa-se com questões geopolíticas e foca sua energia em ações de defesa e de política exterior. Vemos o exemplo disso na Guerra da Ucrânia, relativamente fomentada pelos Estados Unidos e OTAN. Por essa razão a Rússia conversa facilmente com a extrema direita espalhada pelo mundo afora. No entanto, ainda mantém laços com o que chama de esquerda antiimperialista, espalhada pelo globo.

Ao contrário da Rússia, a China, por ser grande exportadora e uma enorme potência econômica, é alvo preferencial da extrema direita mundial, mas também não deixa de ser alvo dos Democratas nos Estados Unidos, por ser a maior concorrente deste último.

A extrema direita mundial serve aos interesses daqueles que querem manter privilégios e que buscam barrar avanços da legislação de cada país. A igualdade é o alvo preferencial da extrema direita mundial e se for necessário se volta contra o Congresso e o Judiciário. O mundo ideal deles é aquele que se volta para poucos, os poucos de sempre.

A China, comandada por um partido Comunista e de economia capitalista, age na mão inversa, diminuindo a desigualdade interna, aumentando o nível de escolarização, e inserindo no mercado as etnias mais diversas, buscando apoios dos pequenos países da África, Ásia e América do Sul e investindo massivamente em obras de infraestrutura, inclusive urbana, dessas Nações mais pobres.

Se o primeiro alvo da extrema direita mundial é a igualdade, a Nação mais odiada por eles é a comedida (no sentido bélico) China.

A extrema direita tem em comum os muitíssimos ricos e os grandes investidores, variando de país a país o tipo de apoio popular, normalmente associado a conservadores e nacionalistas (o que não é o caso do Brasil, por exemplo).

Sabe-se a quem interessa a extrema direita, mas se é voltada a tão poucos, por quê tem tido tanto apoio popular? O discurso da extrema direita é o mais simplório possível e é capaz de provocar as reações mais primitivas do ser humano, a começar pelo ódio ao que se denomina "o outro", seja ao estrangeiro, ao que detém valores diferentes, ao que é sexualmente diverso, ao que detém aparência diferente do padrão... A radicalização por ela provocada é que gera uma espécie de histeria coletiva, o ódio ao diferente e consequente apoio de massa considerável do eleitorado.

A extrema direita é tacanha em seu conteúdo e comunicação, mas tem obtido grandes êxitos no mundo afora, simplesmente porque o centro e a esquerda democrática estão perdidos na comunicação com o eleitor.

Os jornalistas, tão odiados pela extrema direita, têm um papel importante neste momento, de criar um discurso simples, direto e objetivo, capaz de conduzir pela emoção mais elevada, ou seja, o amor, a população ao centro e às esquerdas democráticas mundiais.

quarta-feira, 4 de maio de 2022

DO MUNDO BIPOLAR AO BINÁRIO, COM CONCENTRAÇÃO DE RIQUEZAS E ÓDIO AO DIFERENTE, QUE PROPORCIONOU O CRESCIMENTO DA EXTREMA DIREITA MUNDIAL. DA NECESSIDADE DE UMA NOVA ESQUERDA BRASILEIRA

Do mundo bipolar, da guerra fria, entre o bloco ocidental, liderado pelos Estados Unidos, e o comunista, liderado pela então União Soviética, ao mundo binário, de apenas duas peças, duas identidades ou dois elementos, adotado não apenas pelos humanos, mas até pelo sistema computacional, que tem ditado as regras da suposta modernidade.

O mundo, tão repleto de diversidade, de multiplicidade de vidas, formas, cheiros, cores e existências, têm-se limitado com as sociedades humanas, principalmente a do último século.

Deixamos de viver um mundo cultural, política e economicamente dividido em dois grandes polos adversos, para viver um mundo único, dividido em apenas duas supostas possibilidades: dois números, nós e os outros, o bem e o mal, direita e esquerda...

Deixamos de lado a realidade universal da diversidade e multiplicidade para vivenciar abstrações humanas irracionais e que têm conduzido a nossa espécie a um estilo de vida incompatível com a sobrevivência de nossa raça e de todos os outros tipos de vida do nosso planeta.

Embora 4% da população brasileira e talvez mundial diga-se transexual e “não binária” (que não se limita à identidade masculina e feminina), o assassinato de homossexuais e transexuais é crescente. O Brasil é recordista e responsável por mais de 3% desses assassinatos no mundo todo.

A economia e as grandes riquezas crescem, concentrando-se cada vez mais em poucas pessoas, ao mesmo tempo em que não se estancam as guerras, a crescente fome, o crescente número de refugiados, o crescente número de dependentes de drogas, o crescente número de moradores de rua e o crescente número de desempregados.

A economia não tem servido ao homem, mas, ao contrário, o tem desumanizado.

O comércio sempre existiu entre os humanos, desde a mera troca de comida. Mas não se pode confundir as relações comerciais existentes na antiguidade com o capitalismo predatório que vemos hoje.

O Estado, inclusive o brasileiro, ao invés e servir às pessoas, têm servido aos modelos econômicos, enriquecendo não a sua população, mas poucas dezenas de pessoas, a quase totalidade de estrangeiros.

Mesmo com a crise social demonstrada parágrafos acima, como com a crise ambiental, ambas escancaradas e amplamente perceptíveis, a economia trafega da mesma forma, como se nada de anormal houvesse.

E nesse sistema de irracionalidade, que domina os cenários políticos mundiais, apenas são eleitos os políticos que se curvem a este cenário. E é nessa realidade que têm surgido a extrema direita que, anacronicamente, ao invés de se rebelar contra o modelo econômico, revolta-se contra os avanços sociais.

A extrema direita tem crescido não como adversária do sistema econômico, mas como adversária do pouco avanço social que tivemos, de integração de minorias e de legislações mais modernas.

O sistema e o mercado ditam as regras e quem manda nos países.

A direita cede espaço à extrema direita, enquanto a esquerda, que deveria contestar amplamente o modelo econômico, se limita a defender valores também importantes ligados a aspectos sociais, mas que sozinhos não resolverão o problema criado pelo sistema econômico, a razão maior de nosso regresso civilizacional.

A esquerda se limita e por isso se faz importante uma nova esquerda, como bem lembra Ciro Gomes.

E enquanto a esquerda não desperta, a extrema direita mundial cresce, trazendo o risco de novos conflitos internos e de grandes guerras mundiais, com possibilidade de uso de armas atômicas.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

1º DE MAIO, DIA DO TRABALHADOR. O BRASIL E O TRABALHO, O VOTO E A ELEIÇÃO.

Comemorou-se, ontem, o dia do trabalho e do trabalhador, mas para ter trabalho é preciso ter emprego, ter uma economica planejada e sólida, ter um país com projeto, o que inexiste hoje. O que existe é a sede do Presidente em ser ter um segundo mandato, nem que para isso custe aniquilar a democracia e o direito ao voto, através de um discurso visivelmente golpista.

O Brasil está largado às traças, que estão a corroer as togas dos Ministros do STF, as fardas dos militares e o pouco que resta dos uniformes dos trabalhadores. A Justiça, as Forças Armadas e o Trabalho são grandes vítimas dessa política que se instalou no planalto nos últimos anos. Você pode não ter percebido, mas quando se coloca em crise o Judiciário e as Forças Armadas, se põe em perigo a democracia e a própria soberania nacional.

O Brasil vivencia a maior inflação dos últimos anos e uma das maiores do mundo. O Brasil também vivencia uma onda de desemprego e uma desindustrialização sem precedentes. Vemos hoje mais moradores em situação de rua que nunca. Vemos pessoas pedindo comida, desoladas, em todos os cantos. 

O Brasil vivencia uma séria crise. Só não vê quem vive em uma bolha ilusória repleta de cloroquina e outros produtos farmacêuticos que esse governo federal tanto gosta.

Pelas urnas dificilmente Bolsonaro ganhará as eleições. A sua rejeição é enorme. No entanto, fake news tentam colocar Bolsonaro como líder das pesquisas. Como disse, só se for líder no esquisito mundo das pessoas que vivem em bolhas repletas de cloroquina e outras drogas lícitas ou ilícitas.

Ciro Gomes dá sinal de crescimento, o que também deverá ocorrer com João Dória, mas o pedetista tende a permanecer na terceira posição isolado. Há quem diga que a partir de agora Ciro começará a crescer nas pesquisas e que, com o início da campanha e debates, em agosto, poderá em pouco tempo desbancar Bolsonaro. Será? Essa missão tende a ser menos difícil se conseguir coligação com o PSD e o União Brasil e uma vice ou um vice de peso.

A esperança de quem quer a pacificação do país, o enfraquecimento da extrema direita, o fortalecimento da Democracia e o fim do antagonismo Bolsonaro e Lula, é votar no Ciro Gomes. Mas ele tem outras qualidades, como projeto em todas as áreas para o País, enquanto os outros candidatos só ficam nos ataques pessoais.

Não há muito o que esperar de uma eleição em que se colocaria Bolsonaro e Lula no segundo turno. O radicalismo da extrema direita tende a crescer, inclusive com a possibilidade de ações armadas, note-se bem.

O Brasil não merece esse antagonismo e toda a crise social, econômica, cultural, educacional que vive.

O Brasil merece se desvencilhar de Bolsonaro e de Lula e olhar pra frente. Tentemos não odiar e passemos a pensar mais no Brasil.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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