Trump desejar o canal do Panamá e o território da Groenlândia a lógica até explicaria, em razão do poder geopolítico que as áreas significam, mas Trump não para aí. Ele já disse que tomará posse da Faixa de Gaza e realocará os seus habitantes para um grupo de países.
O que Trump pretende com isso? Redesenhar o Oriente Médio, como já antecipou Netanyahu? Também.
Causar um caos humanitário? Idem!
Trump pretende tomar posse dos recursos energéticos da pequenina Faixa de Gaza ou deixá-los para Israel? Igualmente.
Mas a questão também é geopolítica. Trump possivelmente planeja construir lá um grande duto maritimo de petróleo e gás ou até um grande porto. Israel, assim, serviria de ponte para o petróleo e gás do Oriente Medio em direção à Europa e aos Estados Unidos, enfraquecendo o Canal de Suez egípcio e as rotas marítimas hoje controladas pelo Irã e seus aliados.
O gás e o petróleo viriam de países do golfo, como já foi tentado no antecedente e fracassado acordo de Abraão.
Com isso, Israel ganharia importância estratégica, controlando grande parte dos recursos energéticos mundiais.
Mas a Arábia Saudita, o Catar e os Emirados Árabes Unidos, os produtores se fato da maior parte desse gás e petróleo, se submeteriam ao controle energético israelense, como parece crer ou impor os Estados Unidos?