Desde a nossa infância fomos impregnados por músicas, filmes e "enlatados" (séries) dos Estados Unidos.
Nos bancos escolares, aprendemos sobre a dita história universal, mas que na verdade limitou-se ao hemisfério ocidental. Sabemos os nomes dos grandes rios europeus, mas não chineses.
As emissoras de televisão e jornais tem correspondentes em países ocidentais e nenhum no oriente.
Mas qual o motivo disso?
Parece ser óbvio. Sempre valorizamos os costumes ocidentais e nos ligamos, historicamente, a potências ocidentais, como Inglaterra, França e Estados Unidos.
Porém, os tempos, sejam econômicos, sejam militares, sejam geopolíticos, estão em mudança lenta e contínua. Dentro de alguns anos, os bancos escolares voltar-se-ao, também, sem exclusão, à história e geografia da China e da Ásia.
Filmes chineses, notícias vindas da China, costumes e filosofia chineses inundarão o nosso dia a dia.
Mas os chineses, ao contrário dos europeus e estadunidenses, não são imperialistas econômica e culturalmente, e permitirão que o Brasil exporte a eles a nossa brasilidade.
A rota da Seda, leve como o nome indica, será não apenas comercial, mas cultural, do verdadeiro mundialismo que a esquerda francesa propunha em contraposição ao globalismo estadunidense.
Até lá, enfrentaremos adversidades advindas da decadência europeia e estadunidense. A arrogância e a beligerância costumeiras serão constantes por um tempo. Esperemos que por pouco tempo e que rapidamente a Grande China, como historicamente sempre foi, volte a florescer, mas agora definitivamente para a humanidade que anseia por tempos leves como a seda tão bem representa!