O oito de janeiro de 2023 ainda está presente. Pode não haver uma arquitetura golpista com toda a divisão de tarefas como ocorreu no chamado oito de janeiro, mas há muitos que anseiam ainda hoje por um golpe de Estado. E muitos desses estão no Congresso Nacional e ocupando cargos no Executivo. Se no 8 de janeiro houve ações articuladas para o golpe, hoje, a implosão da Democracia continua a ser um risco.
De qualquer forma, quaisquer movimentação, ação e atentado à democracia devem ser severamente punidos e servir de exemplo para que não se repita! E nisso o Ministro Alexandre de Moraes está certíssimo!
Se não protegermos o que temos de mais importante, que é o país, estaremos relegados a servirmos eternamente como escravos em uma mera colônia de exploração.
Há que se ater que o 8 de janeiro foi planejado antes de 2023 e a denúncia do Sr. PGR está repleta desses fatos, com robustas provas. E antes mesmo da derrota eleitoral já havia a ideia e a vontade de golpe que vem desde 2013.
A tentativa de golpe do 8 de janeiro liga-se a um golpe anterior, perpetrada contra a presidente Dilma com o apoio expresso do Congresso Nacional, muitos magistrados, inclusive da Suprema Corte, e a grande mídia rasteira brasileira, além de evidente atuação e colaboração de agências internacionais, com destaque à CIA, que culminou no impeachments de Dilma.
Democracia é coisa séria, ou deveria ser. O desmonte do Estado não é sem propósito. Toda a estrutura de proteção social e do emprego, aliada à industrialização que Vargas e os militares pre-golpe de 64 construíram, querem implodir rapidamente, minando a potencialidade do país. As ações internas recebem evidente apoio do exterior. Obama e Trump têm responsabilidades diretas. Querem que sejamos meros exportadores de grãos e de prostitutas. Aí cabe ao povo fazer escolhas. Ou desenvolveremos nossos potenciais, protegendo nossas indústrias e nosso povo ou permitiremos que o Brasil seja, de uma vez por todas, entregue aos abutres internacionais, sedentos por devorar os grãos e as mulheres que restam.
Por detrás de todo o golpismo está o entreguismo de muitos "brasileiros" e a necessidade presente de pensarmos o Brasil e traçarmos projetos de reindustrialização e de fortalecimento social e da cidadania.
Para barrarmos os golpes, além de instituições fortes, devemos ter uma efetiva cidadania forte. Isso depende de ações efetivas na Educação, na Justiça, na Segurança Pública, na Saúde. Devemos repensar e fortalecer tais áreas, voltando-as ao cidadão.
Serão os cidadãos críticos os maiores defensores da Democracia, do Estado e do Brasil! Assim já pensavam os constituintes de 1988, com a Constituição Cidadã.
Não temos mais tempo a perder!