domingo, 9 de fevereiro de 2025

AS GUERRAS E AS DORES DE MUITOS E OS LUCROS DE POUCOS

As guerras promovem dores e catástrofes humanitárias, mas trazem lucros a alguns poucos.

As guerras na Síria, Líbano, Gaza e Ucrânia, isso sem falar na África, promovem chances reais de investidores ganharem muito dinheiro com a reconstrução das áreas destruídas. Isso sem contar com o enriquecimento promovido ao longo dos anos de fabricantes e traficantes de armas.

Alguns poucos estadunidenses, britânicos, turcos e sauditas podem vir a ganhar muito dinheiro com a reconstrução das áreas e dos países destroçados. Os países em reconstrução, porém, ficam endividados, perpetuando o sofrimento econômico de cada um deles.

Dizem que os sírios e os libaneses estavam cansados das guerras sem fim e que qualquer perspectiva de reconstrução soa como vitória e recomeço. Aguardemos para ver.
 
Trump deverá se reunir a portas fechadas ou até secretamente com alguns líderes planejando dividir o mapa da reconstrução das áreas destruídas, isso obviamente sem ouvir a população local.

A ganância falará mais alto ou a comunidade internacional será capaz de dizer não, em alto e bom som, para os excessos de desumanidade de Trump, como pretende fazer em Gaza, com a expulsão dos palestinos?

sábado, 8 de fevereiro de 2025

TRUMP É O PRESIDENTE, MAS QUEM MANDA, EFETIVAMENTE, NOS EUA?

Que os EUA são o país do faroeste, quase uma terra sem lei, todos já imaginavam.

Mas em uma área de terras tão grande e com tanta importância geopolítica, em grande parte pelo seu poderio bélico, quem realmente manda naquele país?

Banqueiros, empresários do ramo de tecnologia e das indústrias bélicas seriam os únicos que mandam efetivamente nos Estados Unidos? Parece que não. A voz mais ativa é do importante lobby sionista, que atua em todas as áreas estratégicas dentro dos Estados Unidos, comandando grande bancos, algumas das principais empresas de tecnologia e tendo participação acionária importante em indústrias militares estadunidenses. Esse lobby atua mais em favor de Israel do que dos interesses propriamente estadunidenses. Aí a explicação da atuação dos Estados Unidos no genocídio perpetrada na Palestina e em tantas ações pró Israel.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

O CONTROLE ENERGÉTICO DO ORIENTE MÉDIO

Trump desejar o canal do Panamá e o território da Groenlândia a lógica até explicaria, em razão do poder geopolítico que as áreas significam, mas Trump não para aí. Ele já disse que tomará posse da Faixa de Gaza e realocará os seus habitantes para um grupo de países.

O que Trump pretende com isso? Redesenhar o Oriente Médio, como já antecipou Netanyahu? Também.

Causar um caos humanitário? Idem! 

Trump pretende tomar posse dos recursos energéticos da pequenina Faixa de Gaza ou deixá-los para Israel? Igualmente.

Mas a questão também é geopolítica. Trump possivelmente planeja construir lá um grande duto maritimo de petróleo e gás ou até um grande porto. Israel, assim, serviria de ponte para o petróleo e gás do Oriente Medio em direção à Europa e aos Estados Unidos, enfraquecendo o Canal de Suez egípcio e as rotas marítimas hoje controladas pelo Irã e seus aliados.

O gás e o petróleo viriam de países do golfo, como já foi tentado no antecedente e fracassado acordo de Abraão.

Com isso, Israel ganharia importância estratégica, controlando grande parte dos recursos energéticos mundiais.

Mas a Arábia Saudita, o Catar e os Emirados Árabes Unidos, os produtores se fato da maior parte desse gás e petróleo,  se submeteriam ao controle energético israelense, como parece crer ou impor os Estados Unidos?

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

A AMAZÔNIA É IMPORTANTE. MAS, SOZINHA, É INCAPAZ DE BARRAR OU REVERTER O AQUECIMENTO GLOBAL QUE JÁ ESTÁ ÀS CLARAS, MESMO COM ELA EM PÉ.

Muito se fala na Floresta Amazônica como se a preservação dela fosse suficiente para reverter o aquecimento global. Não. Infelizmente não é. Se o fosse, já não estaríamos vendo o aumento do calor e das catástrofes ambientais em todos os continentes. 

O ser humano, ao lado da preservação dos mares, rios e matas, vital para evitar um agravamento do que já não está bom, têm que diminuir a emissão de poluentes e respeitar o ecossistema. Repensar o materialismo da produção incessante e do consumo irracional é vital. O ser humano, ao invés de impor ao mundo as suas leis econômicas, tem que compreender a natureza e respeitá-la. Somente assim poderá sobreviver no planeta.

Porém, com discursos bonitos, mas vazios de conteúdo, virou moda falar na preservação da Amazônia como arma suficiente a por fim ao aquecimento global. Não. A preservação pode evitar um agravamento mais intenso e rápido, mas não é capaz de amenizar o que já estamos vendo.

Como dito acima, apenas a reversão da produção e do consumo desenfreados, o despertar da consciência ecológica e a preservação de todos os rios, mares, lagos e matas poderá ajudar a mudar o quadro real. A Amazônia isoladamente não é a salvação da humanidade, embora a sua preservação seja uma medida importante, desde que aliada a outras ações ambientalmente corretas. A salvação exige a adoção de medidas muito mais contundentes, mas que afetam os interesses das potências ocidentais (como a diminuição do consumo e da produção).

O que há no mundo é muitos querendo ajudar na sobrevida humana, enquanto outros, ardilosamente, escolheram a Floresta Amazônica com um intuito muito claro, retirar do Brasil e dos demais países latino americanos a soberania sobre a Amazônia, rica em petróleo, gás, minérios do mais diversos tipos e água. Nem todos agem em prol do bem. Muitos querem impor à América do Sul o tacão do colonialismo e imperialismo, repassando aos países ocidentais o verdadeiro controle de uma área que nos pertence, mas que devemos proteger, mantendo, ao mesmo tempo, a adoção de medidas que causaram o mal que presenciamos (produção desenfreada, com extração inconsequente e consumo irracional), mas que é muito "lucrativo" a alguns.

O melhor a fazer seria preservar a natureza como um todo, extraindo menos, produzindo menos e consumindo apenas o absolutamente necessário. Mas a qual potência mundial ou país em desenvolvimento isso interessa? Por isso, adota-se o discurso vago e ardiloso da Amazônia. Por mais que seja importante a sua preservação, ela não é capaz de, sozinha, salvar o que resta do planeta.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

O RARO ALINHAMENTO DE TANTOS PLANETAS.

O Universo parece estar comemorando algo. O alinhamento de tantos planetas não apenas diverte nossas mentes, mas parece indicar mudanças significativas. Que elas sejam para o nosso bem! 

Veja aqui ou abaixo, na matéria da National Geographic.

Raro alinhamento de planetas está iluminando o céu de fevereiro – veja como ver esse fenômeno https://www.nationalgeographicbrasil.com/espaco/2025/02/raro-alinhamento-de-planetas-esta-iluminando-o-ceu-de-fevereiro-veja-como-ver-esse-fenomeno

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

MUDANÇAS CULTURAIS À VISTA. TEMPOS DA SEDA

Desde a nossa infância fomos impregnados por músicas, filmes e "enlatados" (séries) dos Estados Unidos.

Nos bancos escolares, aprendemos sobre a dita história universal, mas que na verdade limitou-se ao hemisfério ocidental. Sabemos os nomes dos grandes rios europeus, mas não chineses. 

As emissoras de televisão e jornais tem correspondentes em países ocidentais e nenhum no oriente.

Mas qual o motivo disso?

Parece ser óbvio. Sempre valorizamos os costumes ocidentais e nos ligamos, historicamente, a potências ocidentais, como Inglaterra, França e Estados Unidos.

Porém, os tempos, sejam econômicos, sejam militares, sejam geopolíticos, estão em mudança lenta e contínua. Dentro de alguns anos, os bancos escolares voltar-se-ao, também, sem exclusão, à história e geografia da China e da Ásia.

Filmes chineses, notícias vindas da China, costumes e filosofia chineses inundarão o nosso dia a dia.

Mas os chineses, ao contrário dos europeus e estadunidenses, não são imperialistas econômica e culturalmente, e permitirão que o Brasil exporte a eles a nossa brasilidade.

A rota da Seda, leve como o nome indica, será não apenas comercial, mas cultural, do verdadeiro mundialismo que a esquerda francesa propunha em contraposição ao globalismo estadunidense.

Até lá, enfrentaremos adversidades advindas da decadência europeia e estadunidense. A arrogância e a beligerância costumeiras serão constantes por um tempo. Esperemos que por pouco tempo e que rapidamente a Grande China, como historicamente  sempre foi, volte a florescer, mas agora definitivamente para a humanidade que anseia por tempos leves como a seda tão bem representa!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

A INCÓGNITA DA SÍRIA

A Síria foi o território onde o cristianismo se espalhou para o mundo, com o judeu religioso Saulo convertido no cristão Paulo de Tarso. 

O caminho de Damasco, desde então, reserva surpresas à humanidade. Abrigou o império Cristão Bizantino e depois foi a sede do império islâmico durante parte significativa da idade média. 

Depois, se rendeu aos otomanos, se transformou em colônia europeia e só se tornou independente após a segunda guerra mundial, poucos meses antes da criação do Estado de Israel.

Viveu décadas sob o domínio da família alauita nacionalista Assad e em 2024 foi dominada por extremistas membros da antiga Al Qaeda, que cortava as cabeças de quem não era islâmico sunita.

Hoje o ocidente perdoou os crimes da organização, recomendou o uso de roupas ocidentais pelos seus lideres e, assim, a Síria teria voltado à normalidade. Não. A Síria não voltou à normalidade. 

O grupo, apoiado diretamente pela Turquia e Catar, se opõe aos curdos, que antes eram apoiados pelos Estados Unidos, e que dominam parte do norte e do Leste da Síria. 

Israel ampliou o seu domínio ilegal sobre as colinas sírias de Golã, contando com a concordância silente dos Estados Unidos.

Os cristãos sírios, herdeiros diretos do caminho de Damasco de Paulo de Tarso,  estão apreensivos.

A Síria é um caldeirão de religiões antigas desconhecidas e de etnias diversas. Nem Turquia, nem Estados Unidos nem a Rússia são capazes de compreender a dimensão e complexidades sírias.

domingo, 2 de fevereiro de 2025

A QUARTA REVOLUCAO INDUSTRIAL DE TRUMP

O presidente estadunidense, Donald Trump, planeja fazer os Estados Unidos crescer na indústria de Inteligência Artificial, o que é chamado por alguns de quarta revolução industrial.

Para isso, criou o projeto Stargate, onde já foram investidos cem bilhões de dólares, com previsão de mais 400 bilhões nos próximos anos, com a ajuda da Oracle americana, da Starbank japonesa e de outras empresas financiadoras da área.

A China investe muito menos, mas é mais rápida nos avanços tecnológicos, inclusive na inteligência artificial. Prova disso foi o tombo de 1 trilhão de dólares que provocou em empresas da área de desenvolvimento de inteligência artificial.

Ellon Musk, que participa do governo Trump, crítica o projeto e diz que as empresas não têm todo esse dinheiro.

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolellis critica a onda da inteligência artificial, termo cunhado em 1960. E diz que "se tudo o que você vai fazer daqui pra frente é baseado em um banco de dados do que já foi feito, você não tem futuro". Para ele é uma bolha sugadora de dinheiro que irá estourar em breve. 

Se for assim, a ruína dos EUA será antecipada e sem a terceira guerra mundial à vista.

De qualquer forma, tomara que a guerra saia do plano militar e fique na corrida tecnológica civil. Se for assim, a inteligência artificial, ainda que não vingue, já se sagrou vencedora para a humanidade.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

TRUMP AMOLECE NO DISCURSO CONTRA A CHINA

Trump ameniza o tom com a China porque sabe que se elevar as tarifas de importação de produtos chineses, onde é fabricada grande parte dos produtos de indústrias dos Estados Unidos, o aumento da inflação será muito alto, além de ainda provocar recessão no consumo dos estadunidenses.

Uma guerra militar com a China, hoje já não é um passeio para os Estados Unidos. A China, hoje, tem a maior marinha do mundo e cresce em tecnologia militar. Embora os Estados Unidos possuam uma força aérea mais forte e tenha um número muito superior de ogivas nucleares, um confronto bélico seria uma aventura incerta e arriscada.

Trump, que é pragmático, já deve ter sido informado sobre isso e resolveu adotar, agora, um tom mais conciliador com a Grande China.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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