Muito se fala na Floresta Amazônica como se a preservação dela fosse suficiente para reverter o aquecimento global. Não. Infelizmente não é. Se o fosse, já não estaríamos vendo o aumento do calor e das catástrofes ambientais em todos os continentes.
O ser humano, ao lado da preservação dos mares, rios e matas, vital para evitar um agravamento do que já não está bom, têm que diminuir a emissão de poluentes e respeitar o ecossistema. Repensar o materialismo da produção incessante e do consumo irracional é vital. O ser humano, ao invés de impor ao mundo as suas leis econômicas, tem que compreender a natureza e respeitá-la. Somente assim poderá sobreviver no planeta.
Porém, com discursos bonitos, mas vazios de conteúdo, virou moda falar na preservação da Amazônia como arma suficiente a por fim ao aquecimento global. Não. A preservação pode evitar um agravamento mais intenso e rápido, mas não é capaz de amenizar o que já estamos vendo.
Como dito acima, apenas a reversão da produção e do consumo desenfreados, o despertar da consciência ecológica e a preservação de todos os rios, mares, lagos e matas poderá ajudar a mudar o quadro real. A Amazônia isoladamente não é a salvação da humanidade, embora a sua preservação seja uma medida importante, desde que aliada a outras ações ambientalmente corretas. A salvação exige a adoção de medidas muito mais contundentes, mas que afetam os interesses das potências ocidentais (como a diminuição do consumo e da produção).
O que há no mundo é muitos querendo ajudar na sobrevida humana, enquanto outros, ardilosamente, escolheram a Floresta Amazônica com um intuito muito claro, retirar do Brasil e dos demais países latino americanos a soberania sobre a Amazônia, rica em petróleo, gás, minérios do mais diversos tipos e água. Nem todos agem em prol do bem. Muitos querem impor à América do Sul o tacão do colonialismo e imperialismo, repassando aos países ocidentais o verdadeiro controle de uma área que nos pertence, mas que devemos proteger, mantendo, ao mesmo tempo, a adoção de medidas que causaram o mal que presenciamos (produção desenfreada, com extração inconsequente e consumo irracional), mas que é muito "lucrativo" a alguns.
O melhor a fazer seria preservar a natureza como um todo, extraindo menos, produzindo menos e consumindo apenas o absolutamente necessário. Mas a qual potência mundial ou país em desenvolvimento isso interessa? Por isso, adota-se o discurso vago e ardiloso da Amazônia. Por mais que seja importante a sua preservação, ela não é capaz de, sozinha, salvar o que resta do planeta.