Os grandes empresários já descobriram que quem afundou as indústrias e o comércio em geral foi o governo federal. Alguns médios e pequenos empresários, no entanto, continuam apoiando o bolsonarismo, mas, em breve, muitos deles perceberão que foram manipulados e enganados.
domingo, 30 de maio de 2021
O Brasil precisa voltar a crescer e a respeitar a sua gente, toda ela!
Os grandes empresários já descobriram que quem afundou as indústrias e o comércio em geral foi o governo federal. Alguns médios e pequenos empresários, no entanto, continuam apoiando o bolsonarismo, mas, em breve, muitos deles perceberão que foram manipulados e enganados.
sábado, 29 de maio de 2021
UMA BRIGA ENTRE O BEM E O MAL QUE PASSA NECESSARIAMENTE PELO BRASIL
sexta-feira, 28 de maio de 2021
A CHINA TORNOU-SE O GRANDE CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO MUNDIAL, SEJA PARA FINS CIVIS OU MILITARES
A cada dia que passa, a China torna-se um gigante não só na economia, mas também militarmente, e esse é um outro temor dos Estados Unidos.
A sorte para a humanidade
é que, mesmo com maior poder de fogo, a China mantém-se pacífica e não investe
em guerras fora de suas fronteiras. Caso a China realmente lidere o mundo
comercial e militarmente, o restante do Século será de uma paz duradoura.
Como já disse em outro
artigo, toda a história de dominação a que a China esteve submetida, bem como o
seu histórico interesse no comércio mundial, a levam a ser um país da diplomacia
comercial, ao contrário dos Estados Unidos que, desde o seu surgimento, esteve
umbilicalmente ligado a guerras internas e internacionais, e essa cegueira em
provocar guerras permitiu, por outro lado, que a China investisse massivamente
em tecnologia, tanto para fins comerciais, como para a sua própria defesa. Não
se esqueçam de que ela se sentia ameaçada pela invasão e permanência dos
Estados Unidos em países fronteiriços ou relativamente próximos, como Iraque, Afeganistão
e Paquistão, à aliança Estados Unidos com Índia e Japão e a questões da
fronteira marítima.
Os Estados Unidos iniciaram-se
na beligerância na guerra de secessão interna, depois com a guerra contra a
Coroa Espanhola, apropriando-se de territórios na América Latina, Ásia e
Pacífico. Depois, foi com a venda de armas na primeira e na segunda guerras
mundiais, participando apenas após ser agredido. E é assim nos golpes e centenas
de guerras fratricidas provocadas direta e indiretamente, aonde age em seu
próprio benefício geopolítico e também comercial, vendendo armamentos
sofisticados, aonde são testadas muitas de suas armas, e depois reerguendo, com
suas empresas, a infraestrutura do país destruído.
Agora, a China anuncia o lançamento
para este ano de um poderoso bombardeiro furtivo de longo alcance, o Xian H-20.
Assim, a tríade nuclear da China está completa por mar, terra e ar, com
submarinos, mísseis balísticos e bombardeiros nucleares.
O anúncio do poderoso
bombardeiro seria feito em novembro passado em uma feira de armamentos, mas foi
cancelado devido às tensões regionais e também à covid-19. A velocidade com que
a China projetou e lançou o bombardeiro impressiona. Os analistas militares
estadunidenses previam que tal dispositivo entraria em capacidade operacional
apenas a partir de 2028.
Como diz o importante
analista militar dos Estados Unidos, Scott Ritter, em artigo publicado no site
RT, o novo bombardeiro furtivo chinês prova que a revolução tecnológica do
século 21 está centrada na China, e não nos EUA.
Embora alguns
estrategistas sustentem que a China seria incapaz de projetar e lançar tão
rapidamente um armamento desse tipo, o fato é que revistas militares sérias e
os próprios altos militares chineses falam sobre a existência do H-20, que
seria uma versão chinesa do bombardeiro stealth B-2 estadunidense.
Afinal, como
questiona o estrategista Scott Ritter, o bombardeiro seria uma ameaça aos Estados Unidos no
Pacífico não pelo seu poder de alcançar alvos a quase 13 mil quilômetros de
distância, já que teria o mesmo alcance de mísseis chineses que têm maior poder
de destruição, mas pela capacidade de desenvolver, aperfeiçoar e lançar um
projeto militar avançado em reduzido tempo.
A China não apenas
alcançou tecnologicamente os Estados Unidos, mas está apresentando evidências
de que está passando à frente, mesmo tendo um orçamento de defesa três vezes
inferior ao dos Estados Unidos. A grande revolução tecnológica, portanto, segundo
Scott Ritter,
se dará na China já a partir de agora.
quinta-feira, 27 de maio de 2021
ERA DA SUPERFICIALIDADE E INDIVIDUALIDADE SE IMPONDO NA POLÍTICA E SE CONTRAPONDO À VERDADE E HUMANIDADE
Temos que ser gratos à Ancestralidade pelo conhecimento e também pela nossa vida. Tudo o que sabemos devemos a ela, além da nossa própria existência.
Evidentemente não houve só acertos, e muitos erros foram cometidos e agravados ao longo do tempo. Não podemos nos esquecer de que, para a sobrevivência, inicialmente os grupos eram solidários e se defendiam com unhas e dentes.
Foram os nossos ancestrais que
sobreviveram ao frio, calor e à fome e nos permitiram nascer muitos anos
depois.
Com o passar do tempo e a formação
do que chamamos de sociedades, como se fosse contradição, a religiosidade passou
a servir ao controle social e o individualismo, que se contrapõe ao sentimento
de grupo, foi se fortalecendo cada vez mais.
Nas selvas de pedras, como são
chamadas as grandes cidades que albergam milhões de almas, não impera a
fraternidade inicialmente existente, mas um individualismo que se nota em
vários aspectos, a começar pelos automóveis quase sempre lotados com uma única
pessoa, sempre espaçosa em procura de conforto e realização individual.
O trabalho não visa mais o bem
coletivo e o fortalecimento do grupo, mas o pronto interesse de enriquecimento
imediato ou mais rápido, e a realização individual se resume a isso, acúmulo de
dinheiro.
Os valores foram mudando ao longo
do tempo, e hoje o que prepondera é o sucesso individual, o enriquecimento
individual e a religião que sirva ao indivíduo e o indivíduo não à sociedade,
mas ao seu próprio futuro além vida!
Perdeu-se o respeito pelo humano,
e na sociedade do Século XXI ainda se questiona os direitos humanos.
A sensibilidade, a empatia, a
solidariedade e fraternidade ficam relegadas a algumas religiões. Hoje, o que
importa é o aparecer, fazer sucesso, ganhar dinheiro e ter contatos. O resto
não importa. A Era da Superficialidade não se coaduna com a essência da
humanidade e a verdade. Talvez isso explique o fortalecimento da extrema
direita, apática, fria, insensível e irracional, e a propagação das chamadas “fake
News”, mas talvez sirva para a percepção da gravidade e, assim, nos faça
refletir e buscar a essência da vida.
Com esse esvaziamento das almas e individualismo exacerbado, ocupando espaço até na política, o futuro da humanidade coloca-se em risco. Não há sociedade nem humanidade sem fraternidade.
quarta-feira, 26 de maio de 2021
GRIFE DE ROUPAS, DE BOLSAS, DE CARROS E, ACREDITE, DE VACINAS!
O ser humano adora hierarquizar e segregar, mesmo em meio a uma pandemia. Condições sociais e econômicas sempre foram utilizadas para isso. Agora a desculpa para isso é a marca da vacina que você tomou.
domingo, 23 de maio de 2021
QUANDO SURGIU O CONFLITO ENTRE OS SIONISTAS (não se confunda com o povo judeu) E PALESTINOS?
O conflito entre sionistas e palestinos ocorre antes mesmo da criação do Estado de Israel.
No final do Século XIX
organizações sionistas travavam atentados terroristas contra populações
palestinas na região sob controle do então Império Otomano. Muitos palestinos
morriam ou eram obrigados a fugir de suas casas.
Mas o que é o sionismo?
Ele pode ser resumido como movimento político nacionalista surgido ou
aprimorado no final do século XIX na Europa, por Theodor Herzl, e que defende um Estado
judaico na área onde existiu o antigo Reino de Israel, ou seja, que tem
proporções maiores que o próprio Estado de Israel. Daí a colonização da
Palestina e ocupação de territórios do Líbano e da Síria.
O termo sionista deriva
da palavra Sion, que significa elevado em hebraico. À época do Rei David,
Jerusalém e Israel eram chamadas de Sion.
Para os sionistas
religiosos, o movimento sionista primitivo, ao contrário teria surgido já no
século I depois de Cristo, com a expulsão dos judeus do antigo Reino de Israel.
Mas nem todos os
judeus são sionistas. Muitos judeus se opõem ferrenhamente ao movimento
sionista, muitos deles ateus, ortodoxos ou de esquerda.
Há cristãos,
normalmente evangélicos pentecostais e neopentecostais, que defendem o
movimento sionista, sob o argumento de que estaria de acordo com a profecia
bíblica. No entanto, muitos judeus ortodoxos dizem que
a expansão de Israel, e a própria criação do Estado, afronta a bíblia.
Tendenciosamente,
os sionistas dizem que os opositores a esse movimento são antissemitas, ou
seja, que teriam ódio dos judeus. Na verdade isso é uma tentativa de calar a
oposição ao movimento expansionista e colonialista.
Uma coisa é
apreciar a cultura judaica e ter respeito pelo povo judeu. Outra é consentir
com medidas expansionistas e colonizadoras praticadas pelo Estado de Israel.
São coisas muito diferentes. Se fosse adotado o raciocínio sionista, aquele que
critica o governo brasileiro odiaria os brasileiros. Soa como um raciocínio
bastante forçado para evitar críticas às políticas belicistas e expansionistas
do governo de Israel.
Uma coisa é você não aprovar a invasão do Kwait pelo Iraque. Outra é você repudiar a cultura e o povo árabes. Como se vê claramente, são coisas muito diferentes
Calar-se perante o sofrimento do povo palestino é inadmissível, sob qualquer ângulo que se olhe. Foram expulsos de suas terras, estão proibidos de retornar, os que ficaram passam por humilhações e privações diárias e são tratados que nem animais. Não há bom senso ou fé religiosa que justifique isso.
sábado, 22 de maio de 2021
UM BADERNEIRO QUE JOGA O BRASIL NA LATA DO LIXO DA HISTÓRIA É UMA AFRONTA A QUALQUER UM QUE AME DE FATO ESSE PAÍS!
A defesa do vosso Presidente da República centra-se sempre no ataque generalizado à esquerda, querendo dizer oposição, imagino.
sexta-feira, 21 de maio de 2021
OS ÓRFÃOS DA COVID-19. UMA REALIDADE TRAZIDA PELO REPORTAGEM VAMOS TV!
MITO. VERDADE. O MUNDO DA REVELAÇÃO, DA VERDADE, DO AMOR E DA FELICIDADE É O AGORA!
Quantas religiões se apropriam de
Deus e seres Angelicais e lhes dão nomes e características individuais?
Inúmeras. E isso ocorre desde que a humanidade descobriu a escrita e até mesmo
antes dela.
Desde pequenos ouvimos nomes de
Deus e de Anjos. O ser humano individualizou o todo que age coletivamente.
O ser humano pensa egoisticamente
e de forma individualizada e os seus heróis sempre são guerreiros solitários,
com nomes e características que o aproximam de quem assiste. E na versão
humana, o bem luta contra o mal e vice-versa.
Mas será que é assim?
Que o bem existe, não tenho
dúvida. E por questão filosófica, entendo que o oposto também, que é a ausência
do bem e, portanto, o mal.
Mas as versões não param aí.
Qual o propósito da vida? E aí
vêm versões ainda mais diversificadas e até hilárias. Alguns dizem que é
simplesmente se colocar diante da vida, outros esperar a morte, alguns dizem
que é ganhar dinheiro, outros que é ser feliz, outros que é aprender com as
dificuldades e por aí vai...
Na verdade, vivemos e sequer
sabemos o real propósito dela, e da mesma forma passamos a vida e, conforme a
denominação usual, morremos sem nada saber sobre a vida e o seu significado.
Mas ainda há versões para tudo,
para todos os fatos, menos para a verdade.
Se Deus é a maior verdade, então
não admite versões, assim como a vida.
As mentiras, também chamadas
modernamente de fake news, nada mais são que o verdadeiro antagonismo à
verdade. E se Deus é sinônimo de verdade, quem propaga fake news não pode ser
outra coisa se não o contrário de Deus, a escuridão, que visa ocultar a
verdade, a realidade e a Luz. Aqui não há versões, mas escolhas diante da
realidade da vida.
Quem se mostra verdadeiro, tende
a se mostrar justo e a carregar consigo a energia da vida, a que chamamos de
Luz. Os mentirosos se escondem em fantasias, a começar pela fantasia mental que
cria, mas a vida, repleta de verdades, não cede a fantasias, mentiras ou
tramas.
O momento que vivemos é
filosoficamente, socialmente e espiritualmente mágico, onde a verdade ressurge não
apenas como energia de contraponto à mentira, falsidade e meios ardilosos, mas como
sentido e significado da própria vida. A vida depende da verdade, da clareza,
da luz e da compreensão. O oposto a ela é a escuridão, a falsidade e a negação
do real, que visa justamente afastar o ser humano da compreensão do que é, do
que representa e do todo.
Por isso a vida depende da real
filosofia e da verdadeira Espiritualidade, elementos que nos aproximam da
compreensão de tudo o que nos rodeia.
Somos apenas uma pequenina parte
de uma engrenagem gigante, harmônica, diversa, inclusiva. E não dependemos de
muito para alcançar a evolução, bastando amar, sentimento mais íntegro e forte,
que nos faz aceitar, compreender e compartilhar.
Onde houver amor incondicional,
sem condições prévias, não haverá mentiras ou escuridão e o caminho será mais
fácil, inclusivo e diversificado, como o é o próprio Universo, que nos abriga e
aceita, com uma diversidade que imagino ser infinitamente superior à que
imaginamos.
Por isso, o caminho da luz não é
apenas individual, mas coletivo. Enquanto houver mal dominando ou reinando, a
evolução individual de cada membro da humanidade será mais doloroso e difícil.
A evolução individual se faz de rigor, mas a coletiva, de nosso conjunto
social, também, e precisa caminhar em conjunto. Por isso a luz, a emanação de
amor e compreensão devem não apenas ser ensinamentos de poucos, de famílias,
mas integrar-se à própria cultura de cada ramo humano e ser sempre defendida
com a força radiante e expansiva do amor.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
O TEATRO DA CPI. CPI PARA QUEM? AS PERGUNTAS ESTÃO, DE FATO, CERCANDO BOLSONARO E RESPONSÁVEIS?
Tenho sérias dúvidas se a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada no Senado Federal visa investigar a fundo os crimes cometidos no combate à Pandemia.
Talvez no Judiciário a condução venha a ser mais rigorosa, devido à experiência em obter depoimentos e declarações em audiências. Processos surgirão contra os membros do governo responsáveis pelo enfrentamento a essa pandemia e a condenação virá, mais cedo ou mais tarde.
quarta-feira, 19 de maio de 2021
ANTISSEMITAS SÃO OS CONTRÁRIOS A QUE A PALESTINA SE CONSTITUA COMO NAÇÃO LIVRE E SOBERANA
Muitos defendem a liberdade do povo tibetano, do povo curdo e do povo uigur , mas se esquecem dos sarauís, na África, e dos Palestinos, no Oriente Médio.
O governo chinês constantemente realça a hipocrisia do governo dos Estados Unidos de defender os alegados supostos direitos humanos os uigures, com fins essencialmente geopolíticos contra a China, e esquecer-se do direito de dignidade e de sobrevivência dos palestinos.
Não que os uigures não devam ser respeitados. A questão não é essa. Todos os povos têm direito à dignidade e liberdade. Mas é que as Nações Ocidentais utilizam a suposta preocupação com os direitos humanos apenas e tão somente quando lhes interessa geopoliticamente.
Voltemos ao tema central.
Defender a Palestina e o seu direito a se constituir como Nação livre e soberana não é ser contra Israel.
Defender a Palestina é defender a tolerância religiosa em uma Terra sagrada às
Três Grandes Religiões Ocidentais.
Israel já é um Estado constituído
e reconhecido pela ONU que abriga judeus e descendentes e que é uma potência
militar e tecnológica, sendo um parceiro vital dos Estados Unidos em suas ações
no Oriente Médio. Mas a sua pátria é constitucional, umbilical e essencialmente
judia, onde confunde-se Estado e Religião.
Embora palestinos sejam cultural
e etnicamente árabes, eles não são necessariamente muçulmanos. Muitos são ateus
e cristãos, incluindo ortodoxos, católicos e evangélicos.
Assim, um ataque a palestinos é
mais que um ataque ao islamismo ou aos árabes; é um ataque à tolerância
religiosa representada pela própria Palestina, onde Igrejas e Mesquitas são igualmente
sagradas e preservadas.
Com as guerras, muitos cristãos
emigraram para Nações ocidentais, mas há ainda uma grande e significativa comunidade
cristã na Palestina, majoritariamente ortodoxa e católica.
A Palestina tem direito a constituir-se
como Nação livre e soberana não apenas pela multiplicidade e liberdade religiosa
que representa, mas em respeito à história e ao seu povo.
A Palestina, declarada pela ONU
como Nação em uma divisão de território com Israel, vê a sua área original
diminuída dia a dia. Israel, em 1967, invadiu Jerusalém Oriental, a Cisjordânia
e a Faixa de Gaza, liberando essa última, significativamente diminuída em relação ao traçado original, apenas há alguns anos, controlando
ainda a zona marítima. Israel também invadiu áreas do Egito, Líbano e Síria e devolveu
a enorme área do Sinai ao Egito após um acordo de Paz que previa a
desmilitarização da área.
Por mais absurdo que pareça ser,
os Palestinos que nasceram em Israel e os que são das áreas ocupadas
ilegalmente são refugiados em seu próprio território, não tendo direito a um
passaporte, aeroporto e nacionalidade. Sob o domínio de Israel, são submetidos
a humilhações, privações, um verdadeiro apartheid, segundo ONGs israelenses,
palestinas e a Human Rights Watch. Paralelamente, o governo ainda fomenta a criação de assentamentos de colonos israelenses em áreas da Cisjordânia, fragmentando o pouco que resta de área que abriga os palestinos.
Dominado por populistas de
direita, o governo israelense fomenta o ódio aos palestinos para unir
direitistas e extremistas para se manter no poder. É um governo essencialmente intolerante, portanto.
Por outro lado, o termo semita, que na Bíblia corresponderia aos descendentes de Sem, Filho de Noé, representado também pelo Patriarca e Profeta Abraão, diz respeito tanto
a judeus como a árabes, tanto a israelenses como a palestinos. Eles são povos
próximos e de origem semita. Ser antissemita, portanto, é ser contra Israel e a
Palestina livre e soberana.
Defender a Palestina, portanto, nunca foi um ato de rebeldia, mas de Justiça e caráter!
terça-feira, 18 de maio de 2021
A REVELAÇÃO PROMETIDA É A COMPREENSÃO E VISÃO TOTAL DE QUEM SOMOS OU A TRADUÇÃO, COMO SUPOMOS, DO DIVINO EM NÓS?
No mundo da revelação expomos o
nosso ódio ou amor pela humanidade e é esse sentimento intrinsecamente
individualizado que nos fará situar na longa escada de luz e progresso
coletivo.
A escada não é só nossa e temos
que compartilhar os longos degraus com outros com o mesmo amor ou ódio.
Para quem ama, a escalada não é
cansativa nem recheada de ansiedade. Apenas o é e existe, como uma pequena
etapa da eternidade.
Muitos olham apenas para si,
egoisticamente, imaginando que todo o Universo gira não ao redor de uma
galáxia, de um buraco negro, de um sol, mas de um pequenino ser vivente que se
julga tão importante quanto o Deus em que diz acreditar. Para esse ser
centralizado em seu próprio umbigo, os degraus serão gigantescos e as etapas
serão inúmeras, para aprender a se ver, já que a revelação, luz pura do
julgamento Divino, não foi suficiente por si só.
Essa é a importância da
revelação. Deus ou Cristo não precisa se revelar, pois sabemos que ele é puro
Amor. Mas nós, tão pequenos e complexos, sim, precisamos, para nós e a Justiça
Divina. A luz Angelical a nós direcionada está a nos revelar a cada grande ou
pequena ação, ou até mesmo em um aparente silêncio.
E em poucos momentos a humanidade
pode se revelar com tamanha intensidade e dor.
Revelações ocorrem em momentos
raros, de escolhas, como quando escolheu-se Jesus para ser crucificado.
A Justiça Divina é diferente da
humana. Aqui escondemos o nosso pior, maquiando a realidade. Com o divino
revelamos a essência sem perceber e ela já é o julgamento. O julgamento está em
curso, amparado pela Luz emanada pelos Anjos que cá sempre estiveram.
segunda-feira, 17 de maio de 2021
HUMANIDADE COMO CRIAÇÃO DIVINA
domingo, 16 de maio de 2021
DIVAGAÇÕES SOBRE A EXISTÊNCIA HUMANA. PERGUNTAS QUE INDICAM UM POSSÍVEL CAMINHO?
sábado, 15 de maio de 2021
A MILENAR MESQUITA QUE RESISTE À EXTREMA DIREITA ISRAELENSE. O ANTIGO E O SUPOSTO MODERNO. A FÉ E A ADORAÇÃO.
A violência que começou nos antigos locais sagrados de Jerusalém é impulsionada por um zelo distintamente moderno
O
O Judaísmo, conforme se desenvolveu na Antiguidade e na Idade Média, é uma religião moldada pela ausência do Templo - destruído pelos Romanos em 70 EC. E enquanto as orações judaicas falam sobre o desejo de seu restabelecimento, as práticas bíblicas associadas ao Templo (como o sacrifício de animais) são antitéticas à práxis e ao espírito do Judaísmo. O Muro das Lamentações (parte da parede de suporte do Templo de Herodes) é sagrado como um remanescente - um símbolo da destruição que moldou o Judaísmo. O local atual é venerado por judeus desde o século XVI. No século 19, era o local judaico de peregrinação e adoração mais importante, mas para o movimento sionista representava um enigma ideológico.
O movimento nacional judaico moderno, clamando por um retorno a Sião, queria recuperar o muro. Desde o início do século 20, os líderes sionistas pediram para "redimi-lo" comprando as casas nas proximidades e pavimentando uma praça para os fiéis. Eles procuraram transformá-lo em um monumento de renascimento nacional. Mas a própria parede, como remanescente do complexo do Templo destruído, era um símbolo de ruína, e nada poderia mudar esse fato. Para o judaísmo, o muro era uma lembrança constante do exílio de Deus - um exílio que a promessa sionista moderna de “reunir as diásporas judias” não poderia superar. Essa contradição simples e intransponível nunca deixou de assombrar o envolvimento sionista com o muro.
Essa ambivalência era perceptível nas primeiras atitudes sionistas. A parede estava em grande parte ausente da iconografia sionista inicial e apareceu (se é que apareceu) como uma metáfora para a destruição, em contraste com os símbolos do renascimento sionista, como as colônias agrícolas. O movimento sionista dominado pelos trabalhistas buscou aproveitar os símbolos religiosos judaicos em favor do nacionalismo secular, mas se opôs fortemente às idéias de reconstrução do Templo. Tanto que, como revelou o historiador Hillel Cohen, em 1931 a milícia sionista Hagana assassinou um judeu que planejava explodir os sítios islâmicos do Haram.
Após a ocupação israelense de Jerusalém Oriental em 1967, as autoridades israelenses estavam no controle direto dos locais sagrados. Eles prometeram manter o status quo no Haram, que permaneceu sob controle muçulmano palestino efetivo. Quando se tratou do Muro das Lamentações, o desejo de transformar o local em um monumento nacional judaico foi finalmente alcançado. Em poucos dias, o bairro Mughrabi, um bairro medieval que ficava próximo à parede, foi totalmente despovoado e arrasado para dar lugar a uma enorme praça. De uma parede escondida, vista apenas de perto, tornou-se um palco monumental, usado não apenas para orações, mas também para cerimônias militares e estaduais.
Mas a transformação não resolveu as contradições básicas incrustadas na parede e, na verdade, apenas serviu para acentuá-las. Agora, muito mais do que antes, a posição liminar da parede como uma fronteira nítida entre judeus (abaixo) e muçulmanos (acima), entre a ruína (a parede) e a redenção (o inatingível Monte do Templo), tornou-se visível. O muro permanece um memorial de destruição, um local de ausência, enquanto os locais muçulmanos surgem de cima.
Depois de 1967, o movimento trabalhista secular perdeu sua posição de vanguarda sionista. Os colonos religiosos reivindicaram a linguagem do sionismo enquanto lideravam a colonização dos territórios ocupados. O projeto secular-sionista de “normalização” - fazer dos judeus uma nação territorial “como qualquer outra” - foi tomado por dentro por aqueles que continuaram a missão colonizadora, mas interpretou a promessa bíblica da terra literalmente como destino manifesto. Nesse contexto, os locais sagrados - agora sob controle israelense - assumiram um novo significado e se tornaram uma nova fronteira. Alguns sionistas religiosos não estavam mais contentes com o Muro das Lamentações, visto que o Monte do Templo estava ao alcance.
Na década de 1980, houve duas tentativas de grupos militantes judeus de explodir os locais islâmicos no Haram. Desde então, os Fiéis do Monte do Templo, convocando Israel a afirmar o controle judaico do Haram, cresceu de um pequeno grupo marginal para um movimento com apoio político. O Instituto do Templo na Cidade Velha, financiado em parte pelo governo israelense, produz objetos rituais para o Templo, em antecipação à sua reconstrução, durante apresentaçõesde sacrifícios rituais simulados por sacerdotes em mantos brancos são realizados anualmente antes da Páscoa, nas proximidades do Haram al-Sharif. Essas práticas representam nada menos do que uma reinvenção do Judaísmo - visto que ele foi moldado por 2.000 anos pela destruição do Templo. Essas atividades continuam sendo atividades minoritárias; mais populares são as visitas frequentes de grupos de judeus religiosos ao Monte, apesar dos protestos palestinos. Rabinos ortodoxos há muito proibiam as visitas ao complexo por causa de sua santidade. Porém, mais e mais autoridades rabínicas suspenderam a proibição, e essas visitas assumem significado ritual, embora, formalmente, a oração judaica permaneça proibida, de acordo com o status quo.
Nos últimos anos, a supremacia judaica emergiu como uma ideologia hegemônica que legitima o controle israelense sobre todo o país, do rio ao mar. Para a direita radical israelense, a incapacidade ou relutância de Israel em assumir o controle total sobre o Haram é um sintoma de “soberania fraca”. Essa frustração acentua a insuficiência teológica do Muro - como local de ruína e ausência permanentes - e volta a atenção para o Monte do Templo.
A presença palestina contínua na mesquita de al-Aqsa, portanto, parece o último obstáculo significativo à dominação israelense - o local tem uma grande força de mobilização entre os palestinos comuns que vêm defendê-lo aos milhares em momentos como este, e não é surpresa que o Hamas procurou associar-se à sua defesa, através do lançamento de foguetes de Gaza .
Os palestinos permanecem no controle do lugar mais sagrado do país para muçulmanos e judeus, não por meio de força militar ou negociações diplomáticas, mas simplesmente por continuarem lá, com a autoridade moral que isso confere.
O Haram al-Sharif, portanto, representa um desafio simbólico à hegemonia judaico-israelense que é muito mais significativo do que a Autoridade Palestina enfraquecida ou os foguetes do Hamas. Isso pode explicar a violência da polícia israelense ao invadir a mesquita, e o alto número de feridos entre os fiéis muçulmanos nesta semana - assim como explica a multidão de jovens israelenses cantando canções genocidas de vingança enquanto o fogo queima no Haram al-Sharif. Mas o que não foi notado é até que ponto esses eventos sinalizam o surgimento de uma versão do Judaísmo que fetichiza a rocha e o solo - e busca uma fantasia de redenção na ocupação física do local do Templo. Por enquanto, esse cenário apocalíptico ainda é improvável. Mas já os eventos desta semana - com o país engolfado por uma onda sem precedentes de violência vigilante que ameaça explodir em guerra civil - são uma demonstração de como essa tendência já se tornou perigosa.
Yair Wallach é professor sênior de estudos israelenses e chefe do Centro de Estudos Judaicos da SOAS, da Universidade de Londres
sexta-feira, 14 de maio de 2021
A ERA DA MENTIRA
Vivemos a Era da Mentira, onde a aparência
diz uma coisa, mas a essência é outra, seja da alma, seja do físico.
Na Era da Mentira, as notícias
são manipuladas e se desdiz o que foi dito com uma naturalidade incrível. As
fake News, termo estrangeiro usado para definir mentira, são veiculadas por
todos os meios, a todo instante, quase que como uma lavagem cerebral. Na Era da
Mentira, a ditadura é defendida como forma de liberdade. Na Era da Mentira, a
máscara, defesa maior da vida contra qualquer vírus, é vista como cerceamento
da liberdade, como se essa fosse mais importante que a essência da vida. Nessa Era estranha, a sede por dinheiro é defendida como fé e os centros de
arrecadação como Igrejas. Na Era da Mentira, as Igrejas não pregam mais a
solidariedade, a compaixão e o amor, mas a superioridade de alguns indivíduos,
alguns como bons, outros como muito bons, e todos os outros como o mal a ser
combatido. Na Era da Mentira, o que importa é o próprio reflexo e as diferenças
não são suportáveis. Na Era da Mentira o que importa não é o caráter e a
verdade, mas a impressão que pretende que se perpetue. Na Era da mentira, ainda
que se utilize o termo humanidade, o que importa é o indivíduo e não o
coletivo; o ter e o usufruir são os fins a serem atingidos. Os outros são
apenas objeto que servem à manipulação e concretização dos desejos, exagerados
e inescrupulosos, de poucos. A Era da mentira odeia os chineses e sua cultura
milenar, talvez pelos sábios provérbios oriundos da China de que meia mentira continua
a ser mentira e de que uma mentira dura um certo tempo, mas não o tempo todo.
Segundo os chineses, a Era da Mentira passará. Que passe, e logo!
E pensar que antes da Era da
Mentira foi a Era da comunicação que reinava entre os humanos.
quinta-feira, 13 de maio de 2021
PALESTINOS E JUDEUS, 80 ANOS ATRÁS E HOJE
Abraão é o pai das religiões
ditas abrâmicas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Dizem que Abraão seria o
pai dos semitas, ou seja, dos judeus e dos árabes. Dizem que judeus e árabes
eram povos irmãos, que se protegiam até... 80 anos atrás. A história contava as
conquistas e irmandade desses povos através dos tempos, até que o tempo parou, mais
ou menos 80 anos atrás.
Há 80 anos foram os judeus
vítimas dos horrores da perseguição. Hoje, são os palestinos perseguidos e
discriminados no mundo afora.
Os judeus serviram de experiência
em campos de concentração nazista, há 80 anos. Os palestinos também servem,
principalmente aos experimentos bélicos israelenses, hoje.
Os judeus foram privados de suas
casas e da liberdade, há 80 anos. Os palestinos também o são, hoje.
Um dos exércitos mais poderosos
de 80 anos atrás caçava judeus. Um dos exércitos mais poderosos de hoje caça
palestinos.
No nazismo, judeus eram vistos
como escória, 80 anos atrás. No sionismo, palestinos são vistos como escória, hoje.
Na Alemanha Nazista, Sinagogas
eram invadidas, 80 anos atrás. Em Israel de hoje, Mesquitas são invadidas.
Mas há uma diferença. Os judeus
não tinham uma Nação própria, há 80 anos, e hoje têm. Os palestinos tinham uma
Nação, há 80 anos, mas hoje, não.
A história, que nunca para,
continua a nos mostrar os desmandos da humanidade.
Quando a história servirá de
alerta para buscarmos a pacificação imediata, que deveria ter ocorrido 80 anos atrás ou hoje, agora? Ainda dá tempo de evitarmos o aprofundamento da barbárie!
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Para refletir:
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.
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