domingo, 23 de maio de 2021

QUANDO SURGIU O CONFLITO ENTRE OS SIONISTAS (não se confunda com o povo judeu) E PALESTINOS?


O conflito entre sionistas e palestinos ocorre antes mesmo da criação do Estado de Israel.

No final do Século XIX organizações sionistas travavam atentados terroristas contra populações palestinas na região sob controle do então Império Otomano. Muitos palestinos morriam ou eram obrigados a fugir de suas casas.

Mas o que é o sionismo? Ele pode ser resumido como movimento político nacionalista surgido ou aprimorado no final do século XIX na Europa, por Theodor Herzl, e que defende um Estado judaico na área onde existiu o antigo Reino de Israel, ou seja, que tem proporções maiores que o próprio Estado de Israel. Daí a colonização da Palestina e ocupação de territórios do Líbano e da Síria.

O termo sionista deriva da palavra Sion, que significa elevado em hebraico. À época do Rei David, Jerusalém e Israel eram chamadas de Sion.

Para os sionistas religiosos, o movimento sionista primitivo, ao contrário teria surgido já no século I depois de Cristo, com a expulsão dos judeus do antigo Reino de Israel.

Mas nem todos os judeus são sionistas. Muitos judeus se opõem ferrenhamente ao movimento sionista, muitos deles ateus, ortodoxos ou de esquerda.

Há cristãos, normalmente evangélicos pentecostais e neopentecostais, que defendem o movimento sionista, sob o argumento de que estaria de acordo com a profecia bíblica. No entanto, muitos judeus ortodoxos dizem que a expansão de Israel, e a própria criação do Estado, afronta a bíblia.

Tendenciosamente, os sionistas dizem que os opositores a esse movimento são antissemitas, ou seja, que teriam ódio dos judeus. Na verdade isso é uma tentativa de calar a oposição ao movimento expansionista e colonialista.

Uma coisa é apreciar a cultura judaica e ter respeito pelo povo judeu. Outra é consentir com medidas expansionistas e colonizadoras praticadas pelo Estado de Israel. São coisas muito diferentes. Se fosse adotado o raciocínio sionista, aquele que critica o governo brasileiro odiaria os brasileiros. Soa como um raciocínio bastante forçado para evitar críticas às políticas belicistas e expansionistas do governo de Israel.

Uma coisa é você não aprovar a invasão do Kwait pelo Iraque. Outra é você repudiar a cultura e o povo árabes. Como se vê claramente, são coisas muito diferentes

Calar-se perante o sofrimento do povo palestino é inadmissível, sob qualquer ângulo que se olhe. Foram expulsos de suas terras, estão proibidos de retornar, os que ficaram passam por humilhações e privações diárias e são tratados que nem animais. Não há bom senso ou fé religiosa que justifique isso.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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