O que significa a revelação e qual o seu papel no rumo do indivíduo e da coletividade?
A revelação é da divindade, em si, ou daquela pequena porção que carregamos conosco, que no conjunto da humanidade revela a totalidade?
A revelação seria a transparência do oculto, iluminado pelos Anjos?
Perguntas sempre existirão e o conhecimento, salvo da essência da inteligência Divina, sempre estará a pequenos passos de seu preenchimento, que sempre restará insuficiente a cada descoberta.
Luz é conhecimento e sua fonte nunca cessa.
O mundo é mais simples do que a nossa loucura permite crer. A compreensão exige inteligência que se baseia também nas sensações, que nos aproximam daquilo que é real, mas também do que é apenas imaginário. As sensações criam realidades outrora inexistentes ou nos aproximam de algo que já vivemos ou, em algum momento, pudemos compreender.
Como não dominamos o tempo, o todo, não dominamos o conhecimento e a realidade. A fração sempre será fração e não poderá revelar o conjunto. Se quisermos conhecer a verdade, o todo, teremos que abstrair o tempo e viver em uma espécie de estado de profunda Meditação, onde o tempo não domina a mente e a realidade.
A matéria não é libertadora. Ela nos prende e limita. Cabe a nós libertar a Alma para aprender tanto pelo instante vivido pela matéria, como por aquele eterno, sempre iluminado pelo Universo.
Há de haver algum motivo para aprendermos na carne e também pela Alma.
O Céu está dentro de nós, assim como o Inferno. Imaginação ou Realidade que reflete a essência do Universo?