No mundo da revelação expomos o
nosso ódio ou amor pela humanidade e é esse sentimento intrinsecamente
individualizado que nos fará situar na longa escada de luz e progresso
coletivo.
A escada não é só nossa e temos
que compartilhar os longos degraus com outros com o mesmo amor ou ódio.
Para quem ama, a escalada não é
cansativa nem recheada de ansiedade. Apenas o é e existe, como uma pequena
etapa da eternidade.
Muitos olham apenas para si,
egoisticamente, imaginando que todo o Universo gira não ao redor de uma
galáxia, de um buraco negro, de um sol, mas de um pequenino ser vivente que se
julga tão importante quanto o Deus em que diz acreditar. Para esse ser
centralizado em seu próprio umbigo, os degraus serão gigantescos e as etapas
serão inúmeras, para aprender a se ver, já que a revelação, luz pura do
julgamento Divino, não foi suficiente por si só.
Essa é a importância da
revelação. Deus ou Cristo não precisa se revelar, pois sabemos que ele é puro
Amor. Mas nós, tão pequenos e complexos, sim, precisamos, para nós e a Justiça
Divina. A luz Angelical a nós direcionada está a nos revelar a cada grande ou
pequena ação, ou até mesmo em um aparente silêncio.
E em poucos momentos a humanidade
pode se revelar com tamanha intensidade e dor.
Revelações ocorrem em momentos
raros, de escolhas, como quando escolheu-se Jesus para ser crucificado.
A Justiça Divina é diferente da
humana. Aqui escondemos o nosso pior, maquiando a realidade. Com o divino
revelamos a essência sem perceber e ela já é o julgamento. O julgamento está em
curso, amparado pela Luz emanada pelos Anjos que cá sempre estiveram.