O nosso país perde oportunidades que poderiam trazer avanços tecnológico, econômico e soft power que poderiam levá-lo ao Conselho de Segurança da ONU.
Somos membros dos BRICSs, que
inclui Rússia, China, Índia e África do Sul, um bloco recheado de países com
tecnologia avançada em várias áreas, desde a militar até a aeroespacial,
passando pela farmacológica. Mas o Brasil prefere simplesmente vender commodities
e não se aprofundar nas relações com esses países.
Precisamos fazer acordos de
cooperação, com transferência de tecnologia, ou ao menos concretizarmos inúmeros
termos de parceria para ações nas áreas aeroespacial, enviando missões não
tripuladas para Lua e Marte. Isso propiciará um avanço estrondoso em várias
áreas. Esses países irmãos estão anos-luz à frente do Brasil e podem ajudar a
nos reposicionar.
Precisamos deter tecnologia para
produzir vacinas contra a covid-19 e outros males. Precisamos avançar, crescer
e despontar silenciosamente.
Precisamos melhorar nossas
relações com a Rússia, Índia e África do Sul, economias importantes e, mais que
tudo, parceiros. Mas precisamos dar atenção especial à China, nosso maior
comprador e investidor.
Não podemos nos limitar a ser uma
peça sob o comando dos Estados Unidos ou da China. Não podemos ser meros
fornecedores de produtos agrícolas, de pecuárias e minerais. Temos que ter
altivez e ser parceiros. Somente assim seremos respeitados. Precisamos investir
massivamente em educação, tirar o nosso povo da miséria, permitir uma revolução
educacional e cultural interna e, ao mesmo tempo, propiciar que nossas mentes
brilhantes despontem com o auxílio da China e outros membros dos BRICSs e da
Europa e Estados Unidos, se esses passarem a incluir o Brasil em suas parcerias
estratégicas.
Não podemos nos fechar como
estamos fazendo. Estamos prejudicando seriamente o presente e o nosso futuro.
Temos que crescer.
Não precisamos ser uma potência
militar que cause medo, mas temos que nos proteger. Temos, acima de tudo, que
ter o soft power, relações fortes com outros países, que nos protejam e
permitam crescer na área que mais importa, que é a tecnológica, que nos garantirá futuro, inclusive comercial.