No dia 7 havia escrito um texto sobre o agravamento tanto do narcotráfico no Brasil, como do aumento e descaso com os dependentes de droga que estão em cada quarteirão de São Paulo. A situação de insegurança causada leva à degradação social e, consequentemente, a uma crise de segurança nacional.
Dois dias depois, no Equador, bandidos ligados ao narcotráfico internacional invadiram uma universidade e uma TV estatal, com transmissão ao vivo pelas tevês do mundo, levando pânico generalizado à população e deixando pelo menos 10 mortos.
O que ocorreu no Equador não ficará isolado no pacífico sul, e logo acontecerão coisas semelhantes nas grandes metrópoles brasileiras.
O combate às organizações ligadas ao tráfico de drogas e o tratamento da dependência do número cada vez maior de brasileiros deve ser priorizado. A droga entra e sai pela Amazônia, portos, aeroportos e rodovias. Os dependentes circulam por muitos lares e ruas das cidades brasileiras. Por causa da droga, o crime se expande e assusta cada vez mais e em cada mais espaços antes pacíficos.
Não é possível haver a garantia de crescimento econômico e de manutenção da democracia sem o constante monitoramento das organizações criminosas. ABIN, orgãos de inteligência das Polícias Federal e Estaduais, incluindo aí as civis e militares, além dos órgãos fiscais e das Forças Armadas, deveriam priorizar a troca de informações e monitoramento do crime organizado, por decisão dos respectivos Chefes do Executivo.
O Brasil poderia ser a terceira ou a quarta maior potência econômica do mundo, ao lado da China, Índia e Estados Unidos e ter erradicada a pobreza, mas para isso há que haver seriedade em suas ações, todas elas, inclusive na segurança pública dos entes federativos.
