quarta-feira, 25 de outubro de 2017

HUMANOS TRANSTORNADOS INSENSÍVEIS AOS DRAMAS HUMANITÁRIOS

A humanidade vive momentos difíceis.
Por um lado aumenta o ódio, o discurso agressivo e a vontade de muitos brigarem. Os países se fecham, levantam cercas e muros, criam leis punindo ajuda a quem busca refúgio. As pessoas tornam-se menos tolerantes e passam a ver o diferente, sejam pessoa ou pensamento, como inimigo mortal.
O Brasil, que sempre esteve distante dos problemas humanitários que assolam a África, Ásia e Oriente Médio, continua distante, recebendo um número pífio de refugiados.
Não demorará a termos um conflito mundial, atingindo provavelmente todos os continentes.
Ao invés de se resolver a causa dos problemas do refúgio, que são as guerras financiadas por potências externas, o ser humano resolve insuflar a participação de países, aumentando o número de venda de armamentos e, por consequência, aumentando o número de vítimas fatais.
A Síria tem mais de 5 milhões de refugiados, mais de 8 milhões de deslocados internos e mais de 500 mil pessoas mortas pela guerra. A Síria está devastada e o seu povo vive um grande êxodo.
Mulheres e crianças refugiadas muitas vezes passam fome e a única forma de obter algum recurso é através da mendicância, um raro trabalho informal ou da prostituição, inclusive infantil.
Casamentos infantis continuam a ocorrer. 
O que será da Síria talvez só os Estados Unidos e a Rússia tenham uma noção.
Se depender dos EUA, ela será recortada em dezenas de pequenos territórios. Um para os xiitas, outro para os sunitas, um para os curdos, outro para os grupos terroristas (Al Qaeda e outros) que estão na divisa com Israel, nas Colinas do Golan, outro para os turcomanos, outro para o governo sírio. A Síria que nos primórdios, antes de sua independência, era enorme, alcançando também o Líbano e a Palestina, hoje está cortada em retalhos.
Muitos sírios hoje refugiados temem não poder voltar à localidade onde moravam, em razão do temor - não infundado - de sua cidade ou povoado passar a fazer parte de um território independente e artificialmente desenhado, destinado a uma determinada etnia, grupo religioso ou convicção política. Temem ser perseguidos também por isso ao retornarem. 
A estupidez humana não tem fim, a começar pelos líderes das grandes potências.
Não se pode ficar insensível a qualquer drama humano, menos ainda quando envolve crianças.
Um ser que não se sensibiliza, muito provavelmente apresenta algum transtorno psiquiátrico grave.
E a humanidade, quase que como um todo, está se enquadrando nesse diagnóstico terrível da psicopatia. 
Abaixo um vídeo de 2016 sobre a situação síria e como as crianças tentam superar as dores das perdas incessantes através da música.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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