A revolução industrial criou no homem uma sensação de poder nunca vista antes, com produção em larga escala, difusão do materialismo e do consumismo, criação de grandes grupos econômicos que concentravam o emprego e a renda.
O homem se sentia grandioso, forte, poderoso, quase invencível. Ao mesmo tempo, criava a sociedade manipulável, frágil e uma humanidade mais suscetível à manipulação.
Não digo que o comunismo soviético fosse a salvação, não. Havia excessos lá, como também há outros tipos de excessos no capitalismo.
A solução ideal seria o abandono ao materialismo, mas para isso haveria que se investir muito em educação, cultura e autoconhecimento de cada indivíduo nessa vasta humanidade.
A muitos o sonho do consumo gera uma sensação de prazer, ainda que no cotidiano haja a depressão, o estresse, a insatisfação e a sensação generalizada de injustiça e insegurança. A falsa sensação de liberdade do consumo dá lugar na prática à escravização do ser humano em busca de algo que criou e que jamais pode ser considerado vital à sobrevivência. É a escravização do homem.
Mas a cultura do humanismo, a valorização do autoconhecimento e o fortalecimento da educação de qualidade são caminhos efetivos para um mundo melhor, mas que com certeza não interessam aos grandes grupos políticos e econômicos. Mas seriam um forte passo rumo a um caminho de mais Justiça, mais Amor e mais Liberdade.