quarta-feira, 27 de abril de 2016

A NECESSÁRIA ESPERANÇA DE TRANSFORMAÇÃO DA HUMANIDADE


A cada dia que passa me convenço de que estamos mais próximos de uma transformação significativa da humanidade, e não será algo pequeno ou simbólico.

O ser humano ainda vem praticando o descaso com a desgraça alheia. Refugiados são abandonados à própria sorte na Síria ou nas águas profundas do mediterrâneo ou assassinados por grupos extremistas na própria Síria ou em solo europeu.

Os sírios servem de exemplos, mas há muito mais povos da Ásia, África, América Latina e do próprio Oriente Médio que são discriminados em todos os seus direitos, a começar pela própria vida. Religião, etnia, sexo e cor de pele são motivos para discriminação e muitas vezes de não ter o direito a viver ou sobreviver. Estamos em plena continuação de um nazismo eugênico disfarçado. A era da escuridão ainda permeia o caminho da humanidade.

Bem recentemente um brasileiro teria morrido após ser parado pela polícia aeroportuária em Dublin. Discriminação? Assassinato? Ou as duas coisas?

Países financiam guerras e empresas lucram bilhões de dólares com a morte de povos. A grande lucratividade ainda é uma mola propulsora das guerras regionais. Indústrias automobilísticas, alimentícias e de armas, além do mercado financeiro internacional, lucram muito nesse período perverso para a humanidade.

Muitos líderes religiosos e políticos inescrupulosos aproveitam o caos para fomentar a discórdia e o ódio. O racismo, o neonazismo, o fascismo, o neoliberalismo, a eugenia, o ódio ao estrangeiro, e tantas outras aberrações ganham poder.

A humanidade corre sério risco de uma guerra mundial, não mais de países contra países, mas de grupos contra grupos, onde as maiores vítimas certamente serão os mais pobres, os negros, os islâmicos, as mulheres, as crianças, os excluídos em geral, enfim.

Há trombetas da guerra e da morte sobre todos os continentes, mas também há líderes envolvidos com a melhora mundial.

O presidente negro dos Estados Unidos não é tão belicista quanto o seu antecessor e defende o direito das minorias. O Papa Francisco prega a simplicidade e a fraternidade.  E há outros exemplos de racionalidade numa era da alma conectada ao consumo e massificação pelo cordão umbilical da ignorância e egoísmo.

Há pessoas que fazem trabalhos voluntários. Há aqueles que aplaudem os refugiados que chegam exaustos com pés inchados de tanto caminhar. Há aqueles que acolhem, que abraçam e que respeitam.

Nem tudo está perdido. Para crescermos, temos que experimentar o abismo, e ver quem é quem. Quem defende a essência da humanidade, que é a diversidade, e quem defende a monotonia dilacerante da barbárie.

Muitos não percebem o discurso de ódio e o mal que acarretam a quem sofre injustiças, simplesmente porque são incapazes de se colocar no lugar alheio.

A sensibilização ainda é a melhor arma para vencer essa guerra. De um lado há os que querem sangue e destruição. Do outro lado estão aqueles que respeitam e acreditam nas diferenças. Para vencermos, precisamos conquistar mentes, corações e almas, o que se dá pela sensibilização.

A imprensa tem um importante papel, assim como todos os artistas e intelectuais, capazes de transmitir, além de conhecimento, a sensação de esperança num mundo melhor e mais acolhedor.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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