quarta-feira, 13 de abril de 2016

Getulio e a atualidade

O que está em jogo não é o  interesse maior de nossa Pátria, o Brasil, mas tão somente a luta mesquinha pelo poder.
Essa será a minha última postagem sobre o momento político atual, mas não poderia deixar de fazê-lo, após assistir o filme Getúlio e começar a ler Getúlio Vargas em Dois Mundos (a vida após a morte), sobre o maior Estadista que o Brasil já teve. É muita emoção. Há muita similaridade com o momento presente e percebemos a fragilidade das instituições e do nosso Brasil.
Cheio de imperfeições, mas também de garra e vontade de fazer, Getúlio conseguiu conquistas históricas para o povo brasileiro, a industrialização, o voto da mulher, a criação de Parques Nacionais, a educação de qualidade, a introdução do Nordeste no cenário econômico do País, os direitos trabalhistas, a previdência social, a criação de Universidades Federais e a criação da nossa maior empresa, a Petrobrás, sempre alvo de interesses de abutres internacionais (grandes petroleiras internacionais e algumas potências) e também nacionais (alguns políticos, corruptos etc).
Ele modificou o cenário político logo ao assumir o governo, em 1930, e ao praticar o suicídio, em 1954.
Em 1930, permitiu que outros Estados da federação, que não Minas Gerais e São Paulo, liderassem o Brasil. Em 1954, com o seu suicídio, retardou em 10 anos o golpe arquitetado pela direita golpista, permitindo que o Brasil tivesse nesse hiato a liderança dos aliados Juscelino e de João Goulart, dois outros ícones do progresso cultural e industrial brasileiro.
Hoje, temos um governo fraco e que é acusado de corrupção. De outro lado, temos uma oposição conservadora e que muitas vezes faz uso de táticas do fascismo (agressão verbal e até física em restaurantes ou em praça pública).
O que está em jogo é a luta pelo poder, se o PT ficará ou se o PMDB assumirá, tão somente isto. Uma lástima. Um prejuízo aos interesses do nosso País e do nosso povo. Não poderíamos perder mais tempo do que já perdemos com a paralisia cultural e democrática pós 64. Há pessoas perdendo empregos, empresas pequenas fechando e estudantes descrentes de que poderão terminar o curso iniciado. O Brasil retrocede. 
Não se pode ceder à tentação de torcer para A ou B. Não se trata de torcida de futebol, mas de uma situação de fragilidade de uma Pátria.
Tem que haver negociação, conversação, diálogo. O povo não pode se esquecer de cobrar do congresso que vote projetos de interesse do País (algo que é muito maior que os interesses pessoais ou partidários). É isso o que o povo brasileiro precisa fazer.
Se há crimes políticos e de corrupção, que os criminosos respondam, nos termos da lei. Se houve crime de responsabilidade, que o processo competente seja instaurado. Mas se há projetos importantes ao País, o Congresso não pode deixar de votar. A omissão parlamentar em votar questões relevantes é tão grave quanto a prática de um golpe institucional, já que os interesses que deveriam importar, os do País, são relegados a uma instância esquecida. O que importa para uma grande parte dos políticos é ter um discurso bonito, inflamado, que contamine a opinião pública, tão somente para fortalecer seus interesses pessoais em busca de um Poder cada vez maior, nada mais. Enquanto isso, o Brasil fica paralisado, como está. Isso é tão horrendo quanto um golpe. E não podemos nos calar. Exijamos do Congresso Nacional que vote as propostas relevantes ao país, enquanto os processos legais apuram as responsabilidades. O que não pode haver é a paralisia de todo um País em prol de interesses mesquinhos. O povo tem que saber dizer não, principalmente a esses parlamentares que não dignificam a Casa Legislativa.   
O Brasil sempre foi um país conservador, com uma política mesquinha e perversa, onde os interesses pessoais quase sempre prevaleceram em prejuízo dos interesses de um Brasil melhor.
Chega, não é mesmo? Nós podemos fazer melhor e exigir que as instituições trabalhem em prol do nosso Brasil, e não contra.
Eu vou fazer a minha parte, e você? Vou mandar email aos deputados e senadores pedindo que votem projetos de interesse ao povo brasileiro e ao País, sem delongas. Precisamos de ação e que as instituições funcionem sem paralisia. Fiquemos alertas, sempre!

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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