O nome do Santo Paulo remonta à
Síria, mais precisamente a Damasco, onde esse importante personagem deixou o
nome hebreu Saul e passou a adotar o nome Paulo.
Foi na Síria, quando passava por
Damasco, que o Santo Paulo teve provações e começou a divulgar o Cristianismo.
Difundiu o Deus misericordioso.
A nossa cidade, quase samaritana,
que a todos recebe e acolhe, adotou há quase 5 séculos o nome São Paulo.
Mas não é só o nome da cidade que
nos remonta à Síria.
Avenidas, ruas, clubes e importantes
hospitais têm nomes sírios. Importantes personalidades brasileiras, como empresários,
engenheiros, geólogos, médicos, filósofos, juristas, jornalistas, escritores,
cineastas, políticos e artistas têm origem síria.
Temos muito em comum. E não falo aqui
das esfihas à venda em quase todos os botecos e muitos restaurantes. A nossa
São Paulo tão diversificada e multiétnica lembra a Síria, que sempre teve uma
diversidade étnica e cultural, com povos e religiões muito antigas que
conviviam em harmonia ao menos até 2011, quando teve início a sangrenta e
devastadora guerra civil.
Já faz tempo que a nossa cidade
começou a acolher os sírios. São quase 150 anos. No início eram os sírios
cristãos, na maioria ortodoxos. Também vieram muitos sírios judeus. Hoje, São
Paulo recebe uma nova leva de sírios, na maioria muçulmanos, que foge de uma
das mais horrendas guerras já vistas na região.
Hoje é fato que o atual Caminho
de Damasco leva muitos a São Paulo. E não se trata de mera coincidência. É a
concretização da misericórdia e da caridade que Paulo, antes de se tornar
Santo, apregoava aos seguidores do Cristianismo.
Que sejamos capazes de honrar o
nome da cidade e possamos acolher cada vez mais pessoas que vêm buscar aqui o
seu lar, com todo o seu amor, toda a sua fé e todo o seu carinho, na São Paulo de
todos nós.