quarta-feira, 17 de setembro de 2014

O GIGANTE PAÍS DE SONHOS E DOS SONHOS

O gigante do sul acordou em campo e mostrou garra e união.

O gigante do sul, como é chamado o Brasil pelos seus irmãos latino-americanos, tem uma história sofrida, mas, quando quer, sabe lutar com garra e vencer.

Esse gigante que sofreu com a colonização, a escravidão, a matança de grupos indígenas, a exploração comercial, a prostituição de suas crianças e mulheres, com guerras que não quis, com a destruição das suas matas e aparentemente das suas riquezas, com a exportação de mão de obra barata e a saída de muitas de suas cabeças pensantes, com alguns políticos vendidos aos interesses estrangeiros, com séculos de falta de investimento em educação, saúde e tecnologia, ainda sofre de baixa autoestima.

Mas o Brasil, nome que vem de brasa, e o seu povo são fortes, são fogo, são guerreiros.

O Brasil, desde a independência, conseguiu manter-se unido, mesmo com a forte e permanente interferência de interesses alienígenas em suas questões internas.

 Foi um brasileiro que levantou voo e fez o mundo sonhar com as asas dos pássaros.

Foram brasileiros que escreveram livros que encantaram e ainda encantam o mundo.

São os brasileiros um povo musical, com músicas de qualidade reconhecida no mundo inteiro.

A ginga é coisa típica do Brasil e dos brasileiros, assim como as novelas que fazem pessoas e famílias inteiras, do planeta terra inteiro, sonharem e pararem o que estão fazendo para acompanhar mais um capítulo da história fantástica criada por esses artistas.

O cine-documentário brasileiro é um dos mais respeitados no mundo da sétima arte. É referência nas escolas.

Foram os nossos escravos que inventaram a feijoada, uma das comidas mais conhecidas do Brasil no mundo afora. Também foram os nossos irmãos afrodescendentes que criaram a mundialmente conhecida capoeira, arte guerreira tipicamente nossa. E foram os escravos muçulmanos, aqui no Brasil, em plena Bahia, os primeiros a lutar aqui no nosso solo pela dignidade e o absurdo da prisão física, psíquica e da alma.

Fomos uma grande potência durante o império e por isso não sofremos invasões que poderiam nos destroçar.

Fomos um forte atrativo econômico e social às pessoas de todo o mundo e de todos os continentes. Daí, ao lado dos negros, índios e portugueses, vieram europeus, asiáticos, árabes e judeus, e nos tornamos multirraciais e um dos países símbolos da miscigenação possível e fantástica.

Sofremos com guerras internas fratricidas que nos marcaram, e em todos os cantos do país. Muitas eram por sonhos, outras por devaneios, mas sempre recheadas de muita vontade de mudança. Essa triste marca da guerra cedeu à vontade de fazer paz, sempre que possível.

Os nossos pracinhas, mesmo sem roupas adequadas para enfrentar o forte frio, foram à Europa para lutar pela liberdade de pessoas do Mundo inteiro contra os nazistas e os fascistas, e venceram os exércitos poderosíssimos da Itália e da Alemanha.

Sofremos com ditaduras apoiadas por interesses externos que tentaram, com tortura e muita censura, apagar a magia musical, das artes, da literatura e do encantamento brasileiro. Não conseguiram.

Hoje somos uma das maiores democracias de todo o mundo. Motivo de orgulho, pois há 30 anos ainda vivíamos sob um regime repressivo.

Os nossos pesquisadores, mesmo sem apoio, têm criado e descoberto grandes passos para o avanço da humanidade, principalmente na área médica. Nossa indústria aérea é uma das maiores do mundo.  Temos grandes empresas na área alimentícia. E somos grandes exportadores de produtos agrícolas e de pecuária, além de minério e petróleo. Exportamos ao mundo inteiro a arte do combate nas selvas e contra guerrilhas.
Temos uma grande desigualdade social e enfrentamos diuturnamente a dor de ver irmãos abandonados ao frio e ao perigo das ruas, sem cuidados e sem alimentos ou água, ao mesmo tempo em que sorrimos ao nos confortarmos em sermos a 7ª maior potência econômica de todo o mundo.

Somos um país de contrastes. Contrastes econômicos, culturais, sociais, educacionais. Contrastes na nossa formação. Contrastes às vezes fantásticos, às vezes horrendos. Ainda temos que caminhar, e muito há que mudar.

O Brasil não parou por aí. Nem vai parar.

O Brasil é enorme. O mundo sabe disso. Só falta a nós, brasileiros, olhar para o nosso país e pretender fazer algo melhor por ele e pelos nossos irmãos que não tiveram acesso aos cuidados de um lar, à educação, à saúde adequada e à cidadania. Precisamos fortalecer as instituições e enfraquecer todas as formas de corrupção, inclusive os laços de indicação no serviço público. São tantas as carências, e tantas as possibilidades para o nosso povo e o nosso país.

A seriedade, o amor e a fraternidade podem nos fazer muito melhor!

Os escravos que para cá vieram sem qualquer liberdade, os índios aprisionados e os europeus que vieram em busca de sobrevivência ou de uma vida melhor, ainda que com o tempo, passaram a ter sonhos. Inicialmente básicos, esses sonhos se transformaram em pretensão de liberdade e de prosperidade. E daí surgiu o Brasil, um país de sonhos e dos sonhos.


Podemos fazer aqui uma grande Nação, com um povo mais consciente de seu passado, das suas necessidades e do seu futuro, sempre com mais união, com mais respeito ao próximo e a esse grande país. 

Eu quero e acredito nisso, e você?

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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