segunda-feira, 23 de agosto de 2021
Quando falta poesia, sobram ódios
terça-feira, 17 de agosto de 2021
O AFEGANISTÃO EM POTENCIAL É AQUI
A mídia pouco fala do Afeganistão e muito diz sobre os talebans (ou talibans).
Esse país montanhoso já recebia a
raça humana há mais de 50 mil anos, segundo estudos arqueológicos, e por
séculos integrou a milenar rota da Seda. Foi importante para a humanidade e
continua sendo.
É um país repleto de etnias,
pachtuns, tajiques, usbeques e hazaras e por lá passaram ou tentaram passar os
impérios persa, macedônio, mongol, soviético e estadunidense, dentre outros.
O radicalismo religioso é algo
bem recente e tem cerca de 40 anos, tendo sido fomentado pelos serviços de
inteligência dos Estados Unidos contra o então domínio soviético.
Se o Taliban, hoje, é considerado
terrorista, há 40 anos era considerado um grupo heroico pelo ocidente,
financiado pela Arábia Saudita e Estados Unidos, e que foi capaz de expulsar o
poderoso exército soviético.
Hoje, o Afeganistão, novamente
dominado pelos Talibans, traz receio de instabilidade a dois de seus vizinhos:
China e Irã, um inimigo econômico e outro inimigo político dos cada vez mais
empobrecidos Estados Unidos, incapazes de financiar tantas guerras por tanto tempo
como o fizeram durante o século XX e início do século XXI.
É possível que a saída dos
Estados Unidos seja um caso pensado, de recriar uma instabilidade na região, a
ponto de poder exigir enormes esforços econômicos e políticos dos dois países
rivais dos Estados Unidos: China e Irã.
O radicalismo foi uma arma
recentemente utilizada pelo grande império estadunidense. Foi assim no
Paquistão, no Afeganistão e, mais atualmente, no Iraque, na Líbia e na Síria. É
utilizado como arma de guerra, mais barata que o envio das poderosas armas e
tropas ao cenário do conflito armado.
Mas o radicalismo que nos assusta
no Afeganistão pode ser tão grave quanto o radicalismo que brota e cresce no
Brasil.
Muitas Igrejas neopentecostais
conservadoras, com crescentes discursos segregacionistas, de exclusão e
intolerância, aliadas a grupos paramilitares como as milícias cariocas e de
diversos outros Estados, em especial o Ceará, e a uma ala das Forças Armadas
que desrespeita o Estado de Direito, a Ordem constitucional e os Poderes
legalmente constituídos, põem em risco não apenas a nossa democracia, mas o
nosso futuro como Nação, incluindo aí o risco de fragmentação territorial.
O risco de fragmentação não é uma
teoria conspiratória, mas um risco iminente, se o radicalismo continuar a
crescer e não receber um freio imediato pelas forças democráticas.
O armamentismo, o discurso segregacionista de muitas Igrejas apoiadas pelo atual governo, o crime organizado cada vez mais poderoso nas grandes capitais, muitas vezes ligado a grupos de policiais militares, o descrédito de nossas instituições promovido pelo atual governo, e o discurso de ódio promovido pelos políticos põem o Brasil em risco de ser o Afeganistão em potencial.
Tudo isso em um país tão injusto
socialmente, e que nunca curou suas feridas do passado, seja da escravidão, da
ditadura e da repressão a movimentos populares, pode ter como resultado a
produção de dezenas de milhões de radicais e mais esse mesmo tanto de mortos e
de deslocados internos.
Ou as Forças Armadas e nossas
instituições, como a Procuradoria Geral da República, o Supremo Tribunal Federal
e o Congresso Nacional, agem rápida e eficazmente contra a desordem, o
radicalismo e o caos, ou não só a democracia e as liberdades religiosa e de
expressão sucumbirão, mas a própria Nação brasileira.
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
UM PAÍS IMPERIALISTA E CRUEL COM SUAS MINORIAS, ONDE REINA O INDIVIDUALISMO, TÃO CARACTERÍSTICO DA EXTREMA DIREITA.
Talvez a realidade de nosso povo,
de parte de nossos militares e também de nossas lideranças que hoje nos
transparece com nitidez assuste a maior parte dos brasileiros ingênuos, bons de
coração e que primam por um país mais próspero para todos, mas é o reflexo de
uma realidade que nos acompanha desde o Brasil colônia.
O Brasil, seja o Brasil-colônia,
império ou república, sempre foi cruel com os índios e continua a ser, embora
com menor dose de letalidade.
O Brasil foi o último país do
ocidente a abolir a escravidão negra e o país que mais usou escravos negros.
Foram mais de 4 milhões deles, contabilizados pelo governo.
O Brasil à época da Monarquia e
início da República avançava fronteiras, visando à ampliação territorial. Esse
mesmo país praticou atrocidades na guerra com o vizinho e minúsculo Paraguai,
dizimando sua população adulta masculina, poupando apenas mulheres e crianças
que não empunhassem armas. Esse mesmo Brasil praticou o maior massacre já visto
em nosso território contra a população da vila de Canudos, um povoado
localizado no sertão baiano, usando poderosas armas contra população civil,
praticando a carnificina e a execução sumária dos detidos com a degola,
adotando ilegalmente crianças e deixando mulheres na miséria, facilitando a
prostituição.
Esse mesmo Brasil, ao libertar os
negros, não lhes incluiu no processo de cidadania e permitiu o surgimento de
amontoados de casas de madeira, que viriam a se tornar as nossas favelas.
Pessoas em situação de rua,
usuários de drogas, pessoas portadoras de necessidades especiais, moradores das
nossas ditas comunidades (favelas), desempregados e moradores da periferia
nunca foram prioridade. Nem nossas crianças, embora haja determinação
Constitucional a esse respeito. O governo nunca olhou o problema de frente para
resolver ou amenizar o drama dessas populações. Tratou todas essas questões com
demagogia.
O mesmo se diga dos nossos
trabalhadores, hoje totalmente desassistidos por esse governo neoliberal e anacrônico,
que lhes retirou direitos consagrados há um século, diminuindo o já reduzido
poder de compra dessas pessoas.
Sempre faltou projeto ao país e
sempre existiu o instinto de sobrevivência e de levar vantagem, a famosa lei de
Gérson, tão real para parcela significativa de nossas classes média e alta.
Para esse grupo, a lei só é legítima quando lhes convém. Para eles é certo praticar
pequenas e seguidas imoralidades, ainda que posem de defensores da moralidade,
bem como sonegar, praticar e falar atrocidades. São o exemplo da mesquinharia e
da ausência absoluta do sentido e do compromisso com a fé cristã e com o
sentido de pátria. Mas eles adoram se dizer cristãos e patriotas, ludibriando
os mal informados com seguidas mentiras.
Foi nesse contexto que o Brasil
teve o segundo maior número de nazistas em todo o globo, só perdendo para a
Alemanha hitlerista. Foi nesse contexto que o Brasil viveu a triste história
retratada no documentário “Menino 23”, de um menino negro “adotado”, juntamente
com outros, para virar escravo em pleno século XX. A história só veio à tona
por conta da investigação de um historiador, após ser informado da descoberta
de um tijolo com o símbolo nazista em uma fazenda.
Não é à toa que nossos vizinhos
nos veem como um país imperialista. Não é por outro motivo que dizem que não
somos um país sério. Não é à toa que temos uma extrema direita tão retrógada e
atuante.
Enquanto não passarmos o país a
limpo, com ampla divulgação histórica e com processos e condenações administrativas,
cíveis e penais, pois imprescritíveis, seja no tocante ao crime da escravidão,
ao crime de Canudos e das seguidas torturas pelas ditaduras, a extrema direita
se achará no direito de defender a barbárie, a mesma que nos acompanha há 5
séculos.
Precisamos ser radicais contra a intolerância. Basta! Já foram 5 séculos de ódio! Precisamos pacificar o país e nos tornarmos uma pátria, integrando nosso povo no processo de cidadania com dignidade, para que possamos crescer e nos desenvolver como sociedade e Nação!
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
ÁRABE. PARA COMPREENDER ESSE POVO, LEIA, OUÇA, DANCE E DEGUSTE, E NÃO SE LIMITE AOS RECORTES HISTÓRICOS DE ALGUNS LIVROS OU À MANIPULAÇÃO DA GRANDE MÍDIA OCIDENTAL.
Eugene Rogan começa narrando sobre os
árabes a partir do século XVI, quando os otomanos dominaram o território árabe
e criaram o antigo império turco. É uma nova forma de abordar, sem dúvida, mas
que limita o aprofundamento de uma etnia. É, na verdade, um estudo temporal,
limitado à época de dominação pelos turcos e pós independência.
Confesso que não li o livro, mas nem
precisaria para fazer essa crítica sobre a questão temporal.
Os árabes são uns dos povos mais antigos
do mundo e deveriam ser estudados desde antes de sua dominação pelo império
otomano (século XVI) ou do surgimento do islamismo (século VII), para que se
compreenda essa fascinação e respeito que essa etnia têm e sempre teve pelo
diferente.
Situados originalmente no Oriente Médio,
os árabes se expandiram para a África e Europa e tiveram contato frequente com
os pretos africanos e com os brancos europeus, além de manter comércio com
diversos reinos da Ásia.
Diferentemente do que apregoa a grande
mídia internacional, repercutida no Brasil, os árabes não são fechados e
intolerantes. Nunca foram. Como povo do deserto, sempre tiveram fascinação
pelas miragens e imagens de fora. Foram eles que difundiram o uso do café pelo
mundo e do banho pela Europa. Foram eles que traduziram os filósofos gregos durante
a Idade Média e permitiram os seus estudos no mundo afora. Foram eles que
aprofundaram os estudos da matemática e da medicina. Foram eles que levaram
histórias do mundo asiático ao resto do mundo, através das Mil e Uma Noites.
Foram os árabes que permitiram o comércio da Grande China com a Grande Europa.
Os árabes ajudaram a iluminar o mundo não apenas quando a Europa caia nas
trevas da Idade Média.
Os árabes são vitais para a compreensão
do mundo, principalmente agora, quando parte do ocidente repudia o poder
crescente da China. Os árabes, que comercializam com os chineses e os europeus
há mais de mil anos, podem ser um ponto de sensatez nesse mundo de rivalidade
econômica travestida de racismo.
Assim, para tentar compreender os
árabes, a leitura do livro de Eugene Rogan é importante, assim como de Albert
Houraine e de Edward Said. Mas ainda será muito pouco. Ler as Mil e uma Noites
e se aprofundar na leitura das poesias e filosofia sufi, bem como sentir o sabor e o aroma da culinária árabe e ouvir e dançar sob o ritmo do povo do deserto pode auxiliar muito
nessa empreitada de tirar o véu sobre um povo milenar que ajudou a difundir a
filosofia e a ciência quando o ocidente caia nas trevas.
terça-feira, 10 de agosto de 2021
UM SHOW DE HORRORES QUE ENVERGONHA AS FORÇAS ARMADAS E O BRASIL
Um presidente sem altivez para renunciar e que tenta usar as Forças Armadas, ainda que isso as desgaste perante a opinião pública, demonstra o pouquíssimo equilíbrio emocional e a possibilidade de tentar algo ainda mais grave.
Culpado não é só ele que detém essa fraqueza, mas aqueles
que o apoiam, sendo cúmplices.
Enquanto isso, o Brasil e nossas Forças Armadas passam
vergonha perante o mundo, com um show de horrores e fumaça.
Mas se há um lado bom nessa história é o despertar que isso
causa naqueles que realmente amam o país. A esperança de reconstrução do Brasil
está próxima.
PAÍS DA MALANDRAGEM E DA VANTAGEM SOBRE TUDO CRIA UM NOVO JEITINHO PARA O GOLPE: VOTO IMPRESSO
domingo, 8 de agosto de 2021
VIDA. TEMPO, ESPAÇO E DIMENSÕES.
Em dimensões desconhecidas, a
vida tende a ser mais desprendida da matéria e o tempo e o espaço podem se
eternizar. Daí dizem que os Espíritos e a Alma são eternos e o mundo infinito.
A nossa concepção de mundo e
capacidade de enxergar a verdade e a realidade dependem de nossas limitações
impostas pela matéria. Quanto mais presos à matéria, menos capazes de abstrair
seremos, limitando nossa inteligência e capacidade de percepção.
Dimensões mais avançadas tendem a
permitir um conhecimento mais amplo e uma visão mais aprofundada e, portanto,
mais luz, no sentido de compreensão do todo.
Mas o que nos coloca em uma
dimensão ou outra? O nosso pensamento? A nossa energia? Ou será a nossa constituição
corpórea e energética?
Ou seríamos, cada um de nós, uma
espécie de holograma de uma vida refletida em todas as dimensões possíveis?
Quantas seriam as dimensões
existentes? Deus estaria presente em todas elas?
As dimensões seriam uma espécie
de etapa da vida, de forma que quanto mais progredíssemos, mais avançaríamos em
outras dimensões menos espaciais e, consequentemente, menos temporais ou, sendo
hologramas, o progresso se daria em todas as dimensões, ao mesmo tempo?
Seres imateriais são
necessariamente mais avançados que nós?
domingo, 18 de julho de 2021
O MUNDO E A HUMANIDADE NO PROCESSO DE RÁPIDA TRANSFORMAÇÃO.
O mundo está sofrendo transformações. Áreas férteis tornam-se improdutivas. Áreas repletas de água secam. Matas viram carvão. A rica Europa sofre com enchentes. Não ganha mais dinheiro quem se qualifica ou mais trabalha, mas os que sabem utilizar sua imagem. As religiões não são mais templos de acolhimento, mas de sedução financeira. A China comunista, tão explorada ao longo da história, torna-se a maior potência econômica do globo. Os Estados Unidos, famosos pela ostentação, maior potência militar já vista no globo e maior defensora do capitalismo, sofrem com o aumento da miséria de parte significativa de seu povo. O Brasil, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, vê parte de seu povo sofrer com a fome.
As disparidades desse mundo não
param aí e revelam as contradições entre o pensar e o agir do próprio ser
humano. Parece que as mudanças advirão mais rápido do que imaginávamos.
A Cuba libertária dos povos sofre
com grandes manifestações contrárias e a favor de um governo internamente não
tão libertário.
O próspero e tecnológico Irã
sofre com o aumento da desertificação e vê manifestações em áreas atingidas
pela seca.
Os ricos e capitalistas Estados
Unidos da América, que se chamam de América, nome do imenso continente do novo
mundo, podem sofrer com imensas manifestações, não pró Trump, mas por igualdade
racial e contra tamanha desigualdade econômica.
O Brasil, um país culturalmente considerado
pacífico, com o arrefecimento da pandemia, pode vir a sofrer com manifestações
cada vez mais volumosas e agressivas contra o governo, clamando por igualdade
racial, de gênero e social, defesa da natureza, da liberdade, da cultura, da
ética e da reforma política.
Áreas em que se sentia vagamente
tremores de terra podem vir a sofrer com fortes e pontuais terremotos.
As Igrejas que vendem um Cristo
financeiramente próspero se tornaram empresas e, com o vazio espiritual de seus
fiéis, começarão a entrar em falência financeira, já que o que prende os
seguidores não é a fé ou Deus, mas a riqueza vazia.
Descobertas científicas e
arqueológicas mostrarão a história da humanidade e a sua proximidade com vidas terrenas
e também alienígenas.
A matéria e o espiritual não
serão considerados apenas temas religiosos, mas científicos e nos aproximarão
de descobertas de outras dimensões e da vastidão do Universo, nos permitindo
aprimorar a inteligência e a percepção.
As mudanças advindas por
revoluções internas do humano, de percepção de parcela da humanidade e por revoluções
da natureza nos modificarão para sempre.
O caminho, como espécie de túnel
de luz, não será tão tranquilo, mas teremos que segui-lo para melhorarmos como
espécie e a nossa relação com a natureza e o cosmos.
quinta-feira, 15 de julho de 2021
SARS-COV-2, PRIORIDADES E SEQUELAS SOCIAIS. NOTÍCIA QUE PARECE ENREDO DE FILME: UM PAI CHINÊS BUSCA INCANSAVELMENTE SEU FILHO DE 2 ANOS, PERCORRENDO A CHINA DE MOTOCICLETA, E O REENCONTRA APÓS 24 ANOS.
foto: CCTV/Reuters
Muito temos falado do novo coronavírus, o sars-cov-2, em 2020 e 2021. Até uma série documental sobre ele foi recém lançada na China, e em breve deverá estar disponível no restante do mundo, como anuncia a CCTV. No link ao lado você lê a notícia e ainda pode acompanhar a primeira parte do documentário em chinês (https://news.cctv.com/2021/07/14/ARTIt1Vtucrrlx88AzH9E2Kt210714.shtml?spm=C96370.PPDB2vhvSivD.ERPyWJCsPwT9.13).
Ao
mesmo tempo, porém, não temos notado o aumento de agressões a mulheres e
crianças, bem como o fato de que milhões de crianças não foram vacinadas contra
doenças como sarampo, poliomielite ou meningite, segundo o UNICEF.
E mais que dobrou o número de
refugiados que morreram ao tentar cruzar o mar mediterrâneo. No primeiro
semestre desse ano morreram pelo menos 1146 afogadas, enquanto no mesmo período
de 2020 morreram 513 refugiados no mar.
A boa notícia de ontem é que um
chinês reencontra o seu filho sequestrado com 2 anos de idade 24 anos depois. O
pai procurou o filho incansavelmente, percorrendo a enorme China de motocicleta
com a foto do filho estampada em suas costas. Após 500 mil quilômetros
percorridos, Guo Gangtang encontrou o já adulto Guo Zhen,
sequestrado enquanto brincava na porta de casa. NO final do século passado, com
a política de filho único na China, o sequestro de crianças era uma atividade
rentável para o crime organizado chinês.
terça-feira, 13 de julho de 2021
BOLSONARO, UM NOME A SER ESQUECIDO PELOS CRIADORES EXTREMISTAS DESSE PERSONAGEM.
domingo, 11 de julho de 2021
A ANTIGUIDADE ESTAVA REPLETA DE HEROIS QUE POUPAVAM VIDAS EM COMBATES. HOJE, NO BRASIL, OS COMANDANTES ESBRAVEJAM CONTRA O POVO E A DEMOCRACIA COM ARMAS EM PUNHO! OU AS FORÇAS ARMADAS CUMPREM O SEU PAPEL CONSTITUCIONAL OU PERDEM A RAZÃO DE EXISTIR!
Os chefes militares da atualidade estão envergonhando as nossas Forças Armadas.
Muitos de nós, desde pequeninos,
associavam os soldados a grandes heróis, como as crianças de hoje ainda fazem
com os bombeiros das forças policiais.
Tanto os soldados, responsáveis
pela integridade territorial de nossa Pátria, como os bombeiros, têm por missão
salvar vidas de brasileiros, o maior bem de nossa Pátria.
Os grandes militares da
antiguidade, heróis dos nossos livros de história, não foram os que se utilizaram
inconsequentemente de sua supremacia bélica para humilhar, esmagar e aniquilar,
mas os que se curvaram para salvar a população que representavam ou até mesmo
do polo adverso.
O exemplo clássico desse heroísmo se deu com o Comandante Saladino, à época da Terceira Cruzada, durante a conquista de Jerusalém.
É certo que guerreiros em geral tiram
vidas, mas o intento de um grande combatente é o de atingir a sua missão
poupando o maior número possível de vidas. Isso não é para qualquer um, mas
para os grandes que entram e entraram para a história.
Uma grande guerra não é a que tem
mais sangue e mortes, mas a que aponta para comandantes mais humanos. Esses
serão eternizados pela sua coragem e humanismo. Os truculentos, repletos de
verborragia descontrolada e agressividade latente, porque estão armados, serão
eternamente ridicularizados.
O Brasil não precisava de representantes
militares enlouquecidos e raivosos com outras instituições, enquanto a Pátria
já sofre com o aumento da miséria e da fome, o desemprego, a carestia, a crise
econômica e o genocídio pandêmico de brasileiros.
O Brasil precisa de bom senso, de
união e de força de vontade para mudar o panorama atual, e não de bate boca,
xingamentos e de afronta à democracia e às instituições nacionais.
Os que semearam ódio e que
agridem todos à sua volta não calarão os 80% da população que não aguentam mais
o comando corrupto e inepto do executivo federal.
Grande parte dos militares não se
deixaram seduzir pelo discurso antiquado, inadequado, ameaçador, corporativista
e antinacionalista do Comandante Supremo das Forças Armadas e de seus
comandantes mais próximos. Muitos militares ainda sonham com um Brasil livre e soberano, onde todo poder emana do povo e a ele devem servir.
Ou as Forças Armadas servem à
Nação, à Constituição da República Federativa do Brasil e ao seu povo ou, por
atuarem contrariamente aos seus propósitos, perdem a simpatia e o respeito do povo brasileiro e a própria razão de existir!
O Brasil independente e soberano precisa de Forças Armadas que protejam o seu povo e a integridade territorial da Nação, e não o contrário. Os que atuam contra a vontade do povo e as instituições, traem o propósito de servir à Nação brasileira e de respeitar a Constituição da República! Os que agem contra os propósitos constitucionais, traem o País e devem ser severamente punidos pelos crimes que praticaram!
sábado, 10 de julho de 2021
MILÍCIAS DE ONTEM E HOJE E O EXÉRCITO BRASILEIRO
Normalmente a independência de um país ocorre através de movimentos armados, civis ou militares.
No Brasil, Dom Pedro I, filho de
D. João VI, rei de Portugal, optou por declarar a independência do Brasil antes
que outros o fizessem e perdesse a oportunidade de ser Imperador do Brasil.
Se a independência do Brasil
ocorreu aos 7 de setembro de 1822, qual seria a data de criação do Exército
brasileiro?
Acredite, o Exército comemora o
dia 19 de abril como data de sua formação inicial, rememorando o dia 19 de
abril de 1648, data em que brasileiros nativos livres, leia-se indígenas e
brasileiros, e escravizados, leia-se pretos, e portugueses lutaram para
expulsar os holandeses do nordeste brasileiro, na batalha dos Guararapes. Essa
data teria dado início a uma força efetiva de defesa do território, o nosso
Exército, formado também por nascidos no Brasil, através das hoje famosas
milícias.
Ou seja, o que se chama de Exército
inicial Brasileiro surgiu antes mesmo de nossa independência, e com apoio das
milícias.
As milícias, que estiveram
umbilicalmente ligadas às forças militares de Portugal, foram fundamentais para
a formação inicial do que se denomina configuração inicial do nosso Exército.
Desde a República, o Exército,
que golpeou a Monarquia, profissionalizou-se e foi adquirindo, aos poucos, uma
identidade única.
Durante toda a nossa existência,
o Exército esteve ligado não só à defesa territorial brasileira, mas também a
intervenções políticas. Foi uma constante desde o golpe da República, em 1889.
Hoje vivemos sob um governo
civil, certo? Nem certo, nem errado. Bolsonaro foi eleito, mas é um ex-militar,
expulso do Exército por indisciplina, que se aliou à ala mais conservadora de
nossas Forças Armadas e venezualizou o Brasil.
O Brasil, assim como a Venezuela,
possui muitos militares da ativa nos Ministérios, mas ganha daquele em números.
E Bolsonaro não nega a vontade de angariar forças armadas fora de nossas Forças
federais. Ele busca apoio das policias militares estaduais e de civis armados,
criando assim uma milícia aos moldes daquela existente na Venezuela.
Se a Venezuela não é um Estado
democrático, o mesmo pode se dizer do Brasil. Caminhamos, dia a dia, a um
enfraquecimento de nossas instituições. O Supremo e o Congresso resistem, mas
até quando?
E o Exército com isso tudo? Parte
dos militares tem uma participação ativa em tudo o que ocorre na política
brasileira da atualidade, comandando diversas pastas e emitindo notas políticas
em nome da própria Força, o que causa espanto em muitos militares legalistas integrantes
das Três Forças Armadas.
Essa mistura entre Forças Armadas
e política não tem feito bem ao Brasil, à política nem ao Exército. A crise
atinge não só o Brasil, mas o Exército e a própria política.
O Exército, com o fracasso de
Bolsonaro e de ministérios comandados por militares, além da corrupção apontada
a alguns militares integrantes do Executivo Federal, tem caído no conceito da
população brasileira e não é nada bom nem para a força nem para o Brasil e sua
integridade territorial.
Esse enfraquecimento moral do
exército fortalece forças paralelas, seja de alas das polícias militares, seja de
milícias ligadas ao crime organizado, que estão ligadas a Bolsonaro e seu
conservadorismo.
Chegou a hora do Exército mostrar
sua força e afastar-se da política e de Bolsonaro, garantindo a paz e a
formação territorial de nosso País.
O positivismo tradicional do
Exército está em risco, assim como o seu próprio futuro.
sexta-feira, 9 de julho de 2021
ÉPOCA DE NÁUSEA
Segundo os dicionários de língua portuguesa, náusea significa sentimento de repugnância; aversão e repulsa, e que, segundo muitos médicos, deve ser investigado.
sexta-feira, 2 de julho de 2021
SOBRE A CPI E O BRASIL
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Para refletir:
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.
Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.
O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.


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