Os chefes militares da atualidade estão envergonhando as nossas Forças Armadas.
Muitos de nós, desde pequeninos,
associavam os soldados a grandes heróis, como as crianças de hoje ainda fazem
com os bombeiros das forças policiais.
Tanto os soldados, responsáveis
pela integridade territorial de nossa Pátria, como os bombeiros, têm por missão
salvar vidas de brasileiros, o maior bem de nossa Pátria.
Os grandes militares da
antiguidade, heróis dos nossos livros de história, não foram os que se utilizaram
inconsequentemente de sua supremacia bélica para humilhar, esmagar e aniquilar,
mas os que se curvaram para salvar a população que representavam ou até mesmo
do polo adverso.
O exemplo clássico desse heroísmo se deu com o Comandante Saladino, à época da Terceira Cruzada, durante a conquista de Jerusalém.
É certo que guerreiros em geral tiram
vidas, mas o intento de um grande combatente é o de atingir a sua missão
poupando o maior número possível de vidas. Isso não é para qualquer um, mas
para os grandes que entram e entraram para a história.
Uma grande guerra não é a que tem
mais sangue e mortes, mas a que aponta para comandantes mais humanos. Esses
serão eternizados pela sua coragem e humanismo. Os truculentos, repletos de
verborragia descontrolada e agressividade latente, porque estão armados, serão
eternamente ridicularizados.
O Brasil não precisava de representantes
militares enlouquecidos e raivosos com outras instituições, enquanto a Pátria
já sofre com o aumento da miséria e da fome, o desemprego, a carestia, a crise
econômica e o genocídio pandêmico de brasileiros.
O Brasil precisa de bom senso, de
união e de força de vontade para mudar o panorama atual, e não de bate boca,
xingamentos e de afronta à democracia e às instituições nacionais.
Os que semearam ódio e que
agridem todos à sua volta não calarão os 80% da população que não aguentam mais
o comando corrupto e inepto do executivo federal.
Grande parte dos militares não se
deixaram seduzir pelo discurso antiquado, inadequado, ameaçador, corporativista
e antinacionalista do Comandante Supremo das Forças Armadas e de seus
comandantes mais próximos. Muitos militares ainda sonham com um Brasil livre e soberano, onde todo poder emana do povo e a ele devem servir.
Ou as Forças Armadas servem à
Nação, à Constituição da República Federativa do Brasil e ao seu povo ou, por
atuarem contrariamente aos seus propósitos, perdem a simpatia e o respeito do povo brasileiro e a própria razão de existir!
O Brasil independente e soberano precisa de Forças Armadas que protejam o seu povo e a integridade territorial da Nação, e não o contrário. Os que atuam contra a vontade do povo e as instituições, traem o propósito de servir à Nação brasileira e de respeitar a Constituição da República! Os que agem contra os propósitos constitucionais, traem o País e devem ser severamente punidos pelos crimes que praticaram!