Bolsonaro é um nome que poderá ser descartado em breve.
Bolsonaro não foi eleito pelos seus méritos, mas pelos deméritos de alguns de seus oponentes e pela forte articulação de uma ala de extrema direita das Forças Armadas e de uma extrema direita mundial articulada em torno do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Para eles o que menos importa, e o que menos importou, é o nacionalismo, o Brasil e o seu povo. O mais importante sempre foi o ideário radical, anacrônico e mítico, capaz de congregar pessoas com um mesmo ideal e propósito, dominar grandes nações e massificar suas populações.
No Brasil, Bolsonaro, ganha, dia a dia, uma rejeição que já ultrapassa 70% da população, número que já sacramenta a sua derrota em uma eleição para 2022. Daí seus discursos golpistas e a fala de que pode não haver eleição em 2022.
No entanto, esse discurso já passou a desagradar muitos dos criadores do personagem Bolsonaro. Essa ala militar que não representa as Forças Armadas como um todo, tenta expandir seus ideais e, embora cultive o golpismo, não quer o confronto de articular um golpe contra a democracia, com medo de ser retaliada pela representativa ala legalista de nossas Três Forças e também pela forte oposição que se formaria internacionalmente.
A escolha de um outro nome da extrema direita a suceder Bolsonaro já começa a surgir no cenário. Mourão, Heleno, algum congressista ou até mesmo o já apagado Moro.
Mas pode ser tarde para essa insurgência. Lula se fortalece e pode ganhar já no primeiro turno das eleições, enquanto a terceira via não consegue se articular em torno de seus personagens mais ilustres, como Ciro Gomes, João Doria e outros.
Bolsonaro e seu radicalismo, ataque verborrágico e xingamentos, torna-se o imperador maluco a que todos querem se afastar, com exceção a um seleto grupinho de parlamentares, empresários sem tino empreendedor e donos de Igrejas falidas, e que pode ter a glória de afundar e enterrar o ideário da extrema direita.
A extrema direita está rachando. O tempo mostrará!