Quem são os seres humanos? São os sensíveis, os solidários, os criativos e geniais ou os crueis, egoístas e tacanhos?
Há todos os tipos de seres humanos, e não digo isso em relação ao aspecto físico, embora haja uma diversidade que muitos não aceitam. Digo em relação ao comportamento e seu grau evolutivo.
Há seres mais avançados intelectual e moralmente, e por isso mais desprendidos do egoísmo, e os mais primitivos, mais presos às necessidades de uma aparerente sobrevivência ao estilo selvagem.
Humanos podem ser conceituados como os animais que vivem em grupo ou sociedade, mais evoluídos no Planeta Terra, capazes de se comunicar entre si e registrar história e adaptar a natureza aos seus interesses.
Mas esse conceito é insuficiente a abarcar todas as características humanas desses seres meio macacos e também surreais.
O ser humano evoluiu em sua inteligência desde os primórdios. De um lado, utilizou sua mente para a sobrevivência, criando o fogo, a roda, as civilizações e a pólvora. Os seres humanos menos evoluídos, por outro lado, ainda vivenciam, valorizam e promovem as armas, as guerras e repudiam a diversidade humana em pleno Século XXI.
E ao mesmo tempo em que o ser humano buscava a proteção nos agrupamentos e sociedades, há milênios, também sentia a necessidade de buscar um equilíbrio interior, a que muitos denominam religiosidade ou espiritualidade. Por outro lado, prendendo o homem a conceitos e dogmas, foram criadas as religiões.
A verdade é que o humano sempre buscou um conforto material, além da sobrevivênia, e espiritual, além da vida.
E é a inteligência humana que o liga a essa evolução, que o fez ser sobrevivente em meio a uma natureza, então selvagem, e que busca um sentido para a existência e além dela.
O corpo físico do ser humano, assim como ele mesmo, é complexo. Embora aparentemente sólido, é composto em sua maior parte de água. Para alguns, a isso se acresce um elemento chamado Espírito, Alma, Energia, que o liga além do Planeta.
O fato é que um ser complexo que é capaz de adaptar a natureza, de criar uma linguagem, de registrar história, também o é de enxergar além da matéria, do tempo e do espaço, e isso vai da evolução coletiva e ainda varia individualmente.
Embora sejamos capazes de registrar a nossa existência no planeta, ainda não compreendemos o Universo, a nossa imensa casa. Assim como a nossa composição é mais complexa do que aparenta ser, a do Cosmos também o é, mas talvez muito mais, por ser muito mais vasto e impossível de ver o todo. E estudando o Cosmos, começaremos a compreender o que hoje denominamos de matéria escura ou energia escura, que compõe e harmoniza a estrutura do Universo. Compreendendo a estrutura de nossa casa, compreenderemos melhor a nossa verdadeira composição, o que nos diferencia dos seres inanimados e a razão de buscarmos o conforto físico e também o Espiritual.