Confesso que muitas vezes o que escrevo me arrepia, de medo.
Quando divago sobre espiritualidade e Universo não escrevo por compreendê-los profundamente, mas por utilizar um raciocínio que leva a uma conclusão que para mim sempre revela uma descoberta nova, que eu próprio não compreendia de forma tão nítida.
O raciocínio humano, pelo o que percebo, nos é capaz de levar a descobertas que aparentam, e apenas aparentam, ser de outros mundos, mas que na verdade apenas descortinam o que não conseguimos enxergar se não utilizarmos a incerteza da percepção, do sentido e da interpretação, recheados da criatividade humana.
Obviamente, além disso, deve haver uma pitada de inspiração, que vem do fundo da Alma e do Cosmos.
O ser humano e o Universo nos revelam, assim, uma amável semelhança com as poesias.