domingo, 19 de setembro de 2021

O TERRORISMO LEVA À MORTE EFETIVA NÃO SÓ DO BOM SENSO E DA PAZ, MAS ÀS DOS PRÓPRIOS AUTORES MATERIAL E INTELECTUAL DO FOMENTO AO ÓDIO NA GUERRA CONTRA OS INTERESSES NACIONAIS




O Brasil vivencia momentos extremados de ódio.

Não que o nosso país já tenha sido pacífico, longe disso. O ódio sempre presente se escondeu, ao longo do tempo, em ações extremadas e no silencioso descaso pelos próprios compatriotas. 

Um país que dizimou povos indígenas e que jamais reconheceu os excessos, um país que escravizou mais africanos que qualquer outro e largou os seus descendentes à própria sorte, um país que praticou a degola contra o seu próprio povo e o silêncio geral predominou pelas décadas seguintes, um país recordista na produção de alimentos e que permitiu ao longo da história que seus nacionais morressem de fome, sem que houvesse uma responsabilização dos governos, um dos países mais ricos do mundo que permite que a maior parte de sua população viva na indignidade relativa ou total sem qualquer inconformismo de sua população, e um país que se silenciou frente aos desmandos e assassinatos da ditadura, sem que passasse a limpo a história e punisse os atos e os seus responsáveis não é um país em que predomina o amor e a compaixão, mas, ao contrário, que privilegia os atos dos mais fortes e de uma pequena classe que sempre explorou as riquezas do país, seja a sua riqueza mineral, seja a sua riqueza agrícola, seja a sua riqueza humana. No Brasil, desde as capitanias hereditárias, sempre predominou o cada um por si, mas até quando?

O ataque à representação diplomática de nossa maior parceira comercial, a China, é símbolo mais atual do extremismo e do ódio desenfreado propagado principalmente pelo atual presidente da República e de seu entorno.

Um ataque a bomba contra o nosso parceiro, em nosso território, é um ato contra os interesses do país e, portanto, um ato terrorista, mas não só. É um ato lesa pátria por ferir os interesses nacionais, mas também não é só isso. É a concretização de um ato de traição dos governantes que desde 2019 promovem o ódio ao governo chinês e ao seu povo, insuflando uma guerra que foge dos nossos interesses, ameaçando a nossa economia e a nossa própria segurança interna e de nossas fronteiras. A declaração de guerra verbal e ideológica, recheadas de fake news, contra a China se deu há mais de dois anos pelas seguidas declarações de ódio e de fomento ao ódio pelo governo federal brasileiro. Em um país sério, o governante seria imediatamente punido por promover seguidos atos de traição, e se seguirmos a Constituição Federal e o Código Penal Militar, o presidente pode vir a ser responsabilizado e até mesmo, em uma interpretação possível, condenado à pena de morte, com base no disposto no art. 5º, inciso XLVII, c.c. arts. 55, "a", 56 e 355, estes últimos do CPM.

Por razões éticas, morais e religiosas, sou contra a pena de morte estatal, mas cabe às autoridades do Congresso Nacional, da Procuradoria Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal analisarem e, se o caso, adotarem as providências que lhes competem no processo de responsabilização de tamanhos atos de barbárie, terrorismo e guerra contra os interesses nacionais que estão se agravando a cada dia que passa.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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