Hoje, talvez pela influência das
mídias sociais e visibilidade, muitos civis que nunca lutaram querem armas e
corpos gigantes e atléticos, como de pequenos monstros. Quanto maior e mais
letais os armamentos e corpos, melhor para a pose e a foto. Isso repercute nas
polícias e exércitos, que se tornam mais agressivos.
Mas a arma traz o perigoso vazio de
desumanidade difícil de preencher. A arma surge como distração. O remédio, ao
invés de guerra, é a conquista das pessoas pelo amor, compaixão e caridade. A
conquista, sem armas, tornar o corajoso homem um grande guerreiro, capaz de
derrotar o desamor, a solidão, o desamparo e a desumanidade com o que a
humanidade tem de mais sagrado: a doação de si.
Precisamos de grandes guerreiros
assim, desarmados, mas corajosos e com grandes corações.