quinta-feira, 21 de novembro de 2024

A IMPORTÂNCIA DOS 50 ANOS DE RELAÇÕES BRASIL-CHINA

O Brasil é um parceiro importante da China, e não é de hoje.
A China sempre foi historicamente grande e importante, atacada por vários impérios. Suas principais ações sempre foram defensivas, como evidencia a Muralha da China, e comerciais, como mostram os livros de história, com a lendária Rota da Seda.
Os chineses estiveram aqui ainda no Império para plantar chá no Rio de Janeiro. E foi um período trágico, onde chegaram a ser, literalmente, caçados nas florestas cariocas. 
Mas foi no mandato de Ernesto Geisel, presidente do período militar, que o Brasil restabeleceu relações diplomáticas com o governo chinês. O Brasil era, à época, um país economicamente mais forte que a tímida China, que já prometia ser uma grande potência 
Hoje, a China é uma grande potência, prestes a ocupar o primeiro lugar no comércio mundial, e também a ser forte tecnológica e militarmente, a ponto den deixar os EUA desesperados.
O Brasil é um parceiro extremamente importante para a China, seja pelas exportações de minério e alimentos, como também pela sólida relação mantida nesses 50 anos. O Brasil tem muito a ganhar, e não apenas na balança comercial, mas em tecnologia e parcerias, inclusive no âmbito militar.
Ao contrário dos EUA, que sempre viram o Brasil como uma possível potência a ser contida, o que evidenciam as ações de espionagem de autoridades e empresas e os frequentes golpes patrocinados, a China vê o Brasil como um parceiro vital.
O Brasil pode ganhar muito mais do que está a receber. Pode fazer importantes parcerias e, com isso, acelerar o seu crescimento, com mais empregos melhor remunerados e com mais tecnologia que pode ser aplicada nos âmbitos civil e militar.
O Brasil não se preocupa muito, mas deve assegurar a sua defesa territorial e com maior ênfase na chamada Amazônia azul, onde circulam mais de 90% do seu comércio. E parcerias com a China podem facilitar essa defesa.
Visando fazer um jornalismo mais crítico, a VAMOS TV sonhou em trazer para o Brasil agências de notícias alternativas, com origens na China, Rússia, América Latina e Catar, além de filmes e séries da China e documentários russos e árabes. Não deu certo, ao menos até agora.
Romper a barreira do noticiário ocidental, recheado de mentiras, não é tarefa fácil. Trazer fatos verdadeiros, com histórico dos fatos, ajudará muito o Brasil a ser mais crítico e a conhecer o seu lugar no mundo e o seu real potencial, sem falsos nacionalismo e ufanismo.
A parceria Brasil-China é importante não só para a China, mas mais ainda para o Brasil. Temos que trilhar os passos do nosso desenvolvimento, erradicando a miséria, assegurando a efetivação da cidadania e o fortalecimento das nossas instituições e da nossa democracia. Laços com um país com um histórico tão sofrido como o nosso e que também é pacifista é importante. O Brasil pode ser um dos maiores do mundo. Não podemos perder o bonde da história que nos circunda.

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

MESMO SENDO FRÁGIL GEOPOLITICAMENTE, O BRASIL AINDA PODE GARANTIR UM LUGAR DE DESTAQUE NO MUNDO MULTIPOLAR QUE SE FORMA. SÓ NÃO PODE PERDER TEMPO!

O Brasil é um país frágil geopoliticamente. E por que digo isso?
Por alguns motivos.
O primeiro é que somos frágil belicamente, sem capacidade de enfrentar grandes países e de evitar um bloqueio marítimo no Atlântico Sul, por onde passa a nossa exportação de minério, alimentos e petróleo e grande parte de nossas importações..
Também somos frágeis economicamente, dependendo da exportação para grandes potências, como China e Estados Unidos.
Somos frágeis por não termos um projeto de país e por não nos programarmos para nos situarmos no mundo multipolar que já está em formação.
Mas o que mais nos fragiliza é a nossa riqueza! Sim! Ela é cobiçada. A começar pela riqueza da produção agrícola e também pecuária. A riqueza das fontes de água potável. A riqueza da diversidade de minérios. A riqueza do petróleo. A riqueza da Floresta Amazônica. Tudo isso é alvo de cobiça pelas grandes potências e não temos capacidade militar à altura da defesa que elas exigem!

O que resta ao Brasil, então? Há saídas. Uma que eu visualizo é utilizar essa nossa riqueza como moeda de troca com as grandes potências capazes de ceder parcialmente aos nossos interesses.
Os Estados Unidos agem como império e não negociam, impõem! Já os chineses permitem negociar quando há algo de grande interesse por eles.
No caso dos chineses, russos e indianos, nós temos uma grande produção agrícola capaz de alimentar parcialmente aqueles países que somam pouco mais de 3 bilhões de pessoas,  mais de 1/3 da humanidade.
Isso exigirá política que permita o aumento da produção agrícola. E digo isso porque eles são nossos parceiros no BRICS, o que nos permite negociar com eles o fornecimento de alimentos, em troca de tecnologia para a fabricação de mísseis de médio e longo alcance e outros armamentos estratégicos. E o argumento para forçar essas potências a repassar tecnologia é que a exportação de alimentos só poderá ser garantida se tivermos armas capazes de garantir as nossas fronteiras, inclusive maritimas e os nossos interesses no Atlântico Sul.
Aí entra o Itamaraty e a sua capacidade de diálogo e negociação que é reconhecida internacionalmente. E a possibilidade de atingirmos o nosso intento é grande, já que a produção agrícola e pecuária brasileira é importante, principalmente para a China e a Rússia.

Portanto, o jogo não está perdido! Ainda podemos garantir os nossos interesses geopolíticos e um futuro mais promissor às gerações futuras! Só não podemos perder tempo! Se perdermos essa oportunidade, perderemos parcerias importantes, ficaremos ainda mais dependentes e submissos aos interesses egoísticos e imperiais dos Estados Unidos e ficaremos presos definitivamente ao atraso,  enfrentando um empobrecimento cada vez mais crescente.

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

MENSAGEM DE ESPERANÇA NESSE MUNDO DOENTIO EM QUE VIVEMOS?

Há perguntas que sempre me faço, tentando compreender a mim mesmo, ao mesmo tempo em que questiono fatos estranhos ou surpreendentes ocorridos, também em busca de uma resposta.

Um desses fatos para o qual busco resposta é saber o motivo de eu (que não frequento Igrejas ou Templos regularmente e não tenho desenvolvimento paranormal nem mediúnico) ter me inspirado e avistado Anjos com uma certa frequência nos idos de 2018 e que me levaram a escrever tão rapidamente um livro sobre esses Seres Angelicais e Mensagens inspiradas neles.

Não sei se obtive a resposta definitiva, fechada, mas tudo leva a crer que foi uma forte mensagem de Amor para que nós humanos nos preparássemos para tempos difíceis, sabendo que não estaríamos sozinhos.

Logo após a publicação do livro surgiu a pandemia da Covid-19 e outras endemias que julgávamos erradicadas. A miséria nas ruas e a tragédia das drogas se tornaram ainda mais evidentes nas médias e grandes cidades do mundo ocidental. Também vieram catástrofes naturais e eclodiram a guerra da Ucrânia e na Faixa de Gaza, que trazem o temor de um conflito mais ampliado e com o risco de emprego de armas nucleares. E não podemos nos esquecer do aquecimento global, cujos efeitos sentimos no dia a dia, e que, além dos desastres ambientais e mortes, eleva os riscos à saúde humana e ainda traz o sério risco de diminuição da produção agrícola, como advertem a USP e a UFSM, o que possivelmente afetará a economia brasileira e o nosso PIB em curto espaço de tempo. Ou seja, se nada for feito, a tendência é de empobrecimento do país.

A mensagem dos Anjos, segundo compreendo hoje, não era de despedida, mas de desejo de força e esperança para nós humanos, com muitas mensagens recheadas de amor, em um mundo cada vez mais individualista, materialista, doentio e distante do ideal, com muitas mortes e depauperamento da própria humanidade e de sua ética. Talvez significasse uma mensagem de força para enfrentarmos o mundo que veríamos dali em diante, e que não esta nada fácil para a maioria de nós humanos.






domingo, 10 de novembro de 2024

QUESTÕES URGENTES A SEREM ENFRENTADAS DE FRENTE PELO BRASIL

O Brasil precisa enfrentar várias frentes para poder crescer e vir a se tornar uma potência no futuro.

As principais são, nessa ordem: a) a crescente seca que assola o país, a fim de garantir a produção agrícola e pecuária, além do acesso da população à água potável, com planejamento estratégico, estudos e tecnologia; b) investimento público e privado, contínuo, em tecnologia militar e civil, a fim de garantir nossa defesa autônoma e independente, além da nossa soberania e integridade territorial, e também para garantir mercado produtor para exportação e trabalho qualificado e melhor remunerado; c) o desenvolvimento sustentável da Amazônia, região cobiçada por países estrangeiros desde os primeiros anos de nossa colonização, e isso a fim de garantir a ocupação humana e retorno financeiro mínimo que garanta a ocupação dita estratégica, já prevista na Era Vargas; d) a segurança nas grandes e médias cidades e o combate eficaz ao crime organizado, que pode vir a ser uma grave ameaça à democracia brasileira em pouco tempo e que já causa, hoje, sérios prejuízos à produção, comércio e turismo; e) exercício do papel precípuo do Estado para enfrentar o crescente número de pessoas com dependência toxicológica, a situação das pessoas em situação de rua, a favelização de grandes e médias  cidades e a enorme desigualdade social, sem o que não haverá a inserção efetiva de todos na condição de cidadãos nem o necessário aumento de classe consumidora a fomentar o crescimento econômico contínuo do pais; f) saúde e o fortalecimento do SUS, como fatores estimuladores da cidadania e de sensação de pertencimento a uma Nação justa e integradora de todos, o que é vital para um país como o Brasil, onde muitos têm a sensação de pertencerem aos países de origem de seus ascendentes, relegando o Brasil a um país de oportunidades de exploração, e só; g) outras questões se fazem importantes, mas as citadas são prementes, segundo penso.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

UM MUNDO MULTIPOLAR PODE VIR A PERMITIR SONHAR PELA UTOPIA E PAZ! UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!


A democracia no ocidente está decadente e é visível.

Não que a extrema direita tenha enfraquecido a democracia, mas esta, por estar quase morta no ocidente, tem permitido a proliferação de neonazistas e extremistas de direita e estes nunca simpatizaram com o oposto e menos ainda com o regime democrático. E temos visto tal condição se proliferar além dos Estados Unidos, alcançando a Europa, berço do renascentismo e iluminismo.

Governos que se dizem de centro, direita democrática ou centro esquerda, como os Estados Unidos, Grã Bretanha e a Alemanha, têm se mostrado pouco afeitos às manifestações populares. Os atos pró-palestina são reprimidos com força e os participantes presos, simplesmente por defenderem um Estado Palestino, como sempre pregou a ONU, e o fim do genocídio que se consuma a cada dia na Faixa de Gaza por Israel. Estudantes universitários, reitores e professores foram arrastados à prisão por expressarem uma opinião contrária a um poderoso lobby israelo-estadunidense. Uma candidata judia a presidente dos Estados Unidos foi presa, por participar de ato pró-Palestina. Um militar da reserva e que é um famoso analista de geopolítica foi retirado à força de um avião da Turkish AirLines e impedido de continuar viagem, por criticar a atuação dos Estados Unidos e da OTAN na guerra na Ucrânia e apontar os excessos de Netanyahu na guerra contra os palestinos. Até um intelectual e historiador renomado, o israelense Illan Pappe, foi detido pelo FBI, nos Estados Unidos, e interrogado, por ser abertamente contra as ações sionistas. As perguntas feitas foram se apoiava o Hamas. Em Israel, proibiu-se a rede de televisão Al Jazeera. Nos Estados Unidos, impediu-se o TikTok de existir. Democracia? Aonde?

A Alemanha e outros países europeus têm proibido e reprimido qualquer manifestação pró-Palestina. Há um cerco generalizado contra aqueles que pensam diferente. Nisso, os governos direitistas, centristas e esquerdistas da Grã Bretanha, Estados Unidos e Alemanha se igualam entre si e também à própria extrema direita, que também sempre odiou o diferente.
Os representantes e líderes militares e econômicos do dito ocidente estão decadentes.

Poucos são os países que se salvam na Europa, dentre esses, ainda brilha alguma luz na Espanha, na Noruega e na Irlanda, que inclusive reconheceram a Palestina como Estado, ainda que tardiamente, já que a proposta apresentada pela ONU data de 1947, ou seja, de 77 anos atrás, quase um século. Pense em quantas pessoas viveram e sofreram por não terem uma pátria e estarem submetidas à ocupação militar, repressão e assassinatos em massa?

Enquanto isso, manifestações contra os líderes da Rússia e China praticamente inexistem em tais países, e não por repressão governamental, mas por desinteresse da população, já que a economia de tais países continua próspera ou está crescendo mais do que o esperado. E é próspera porque o neoliberalismo não domina a mente dos capitalistas de tais países. Lá, o desenvolvimentismo, principalmente na Rússia, é a chave para o progresso. A economia russa, inclusive,cresceu mais que qualquer país desenvolvido ou integrante do G7, mesmo sob sanções e participando de guerras na África, Síria e Ucrânia. Os salários também aumentaram por lá.

O Ocidente não deveria servir de exemplo para ninguém, hoje em dia! A decadência militar, econômica, democrática e moral está fazendo ruir o mundo colonial e imperialista ocidental, que tantas mortes, genocídios e crises humanitárias causou e continua a provocar. 

O mundo multipolar toma forma e deveria servir de esperança não apenas para o mundo sul global, como é chamado pelos intelectuais da geopolítica, e que já foi o terceiro mundo durante a guerra fria e, na verdade, sempre foi e continua sendo o grupo de países que afetado por potências colonialistas e imperialistas ou por sua posição estratégica ou pelas suas riquezas.

O chamado mundo multipolar, que por enquanto evidencia o crescimento apenas da China e da Rússia, ao lado das potências ocidentais, poderá vir a ser de paz e prosperidade ao planeta, a depender das outras potências em ascensão militar, econômica e, fundamentalmente, geopolítica. O mundo multipolar, por enquanto, é uma incógnita e que está em formação.

Que a democracia, livre dos poderes lobistas de grandes grupos de interesse e que represente de fato cada um dos povos e dos grupos sociais que integram a sociedade, que o humanismo, que o respeito pelos indivíduos e grupos sociais, que a solidariedade entre os povos e as Nações, que a autodeterminação de cada povo e que a não intervenção, princípios previstos na nossa Constituição, possam ser uma realidade a ser consagrada na Terra tão diversa que nos abriga conjuntamente.

Que cada povo possa ter direito à sua terra, que as economias não anulem mais o humano que está em cada um de nós, que a desigualdade não permita a miséria e a fome, e que as fronteiras não sejam transformadas em muros, mas em mãos a receber e a acolher e abraçar!

A Utopia e o sonho não podem morrer. Um outro mundo é possível! Façamos a nossa parte!

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ESTADOS UNIDOS: UM PAÍS EM DECLÍNIO

Os Estados Unidos não são os mesmos desde as eleições de 2020, onde houve uma tentativa de ruptura da ordem democrática. 
Os Estados Unidos não são os mesmos moral, social, econômica e até militarmente.
A potência hegemônica está dando espaço a um mundo multipolar a ser liderado economicamente pela China.
A dita maior democracia do ocidente se revela aos poucos como realmente é, e sempre foi, camuflada pela propaganda ideológica por tantos anos, um governo dos ricos, em especial de grandes lobbies e de grupos empresariais, como o de armas, de entretenimento e novas tecnologias.
A massa populacional não tem acesso a tratamentos de saude e é manipulada por uma mídia tendenciosa e por uma propaganda massiva no cinema de Hollywood.
Resta aos estadunidenses poder usar armas que matam e comer hambúrgueres recheados de gordura, que também ajudam a matar.
As eleições de 2024 não trarão grandes novidades, sejam quem for o vencedor. Virão mais guerras comerciais, sanções e envolvimento dos Estados Unidos em ações beligerantes no mundo afora. A democracia de lá continuará a implodir e não é difícil que advenha uma guerra civil, a centralização do poder e até mesmo uma intervenção militar no poder central, por mais absurdo que pareça. 
Os Estados Unidos não agem em prol do seu povo e dos interesses da Nação, mas em favor dos pequenos e fortes grupos que comandam o poder. Militares nacionalistas, não é de hoje, têm denunciado o desvio de poder havido na tomada de decisões pelo comando executivo e do Congresso dos Estados Unidos.
Um país em declínio e todas as adversidades disso decorrentes é o que se espera a partir de 5 de novembro.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Saci Pererê e Baba Yaga contra as Bruxas do Império

Há uns bons anos escrevi um texto publicado no grupo Olhares Humanos e no site Justificando sobre a importância de comemorarmos o dia do Saci Pererê, que é exatamente hoje. Ele, como símbolo maior de nosso folclore, que mistura lendas portuguesas, indígenas e de negros africanos  escravizados, é representativo da resistência contra o que há de pior na globalização econômica e cultural ditada pelo neoliberalismo, que tanta miséria tem trazido a países periféricos e até tradicionalmente poderosos, como por exemplo a cada vez menos rica Alemanha. 

O discriminado e negro Saci ainda resiste às ações das Bruxas do capitalismo neoliberal.

Incentivo às ações do nosso Saci, a Baba Yaga russa tem obtido vitórias frente à poderosa arma do imperialismo chamada OTAN na Europa, assim como o Chaharshambe Suri iraniano tem incendiado as pretensões do império no oriente Médio.

As lendas e folclores nacionais e regionais, protegidos por Convenção da fragilizada ONU, resistem bravamente à massificação e homogeneização imperialista, e podem ser capazes de promover a interação de personagens de lendas locais, rumo a um mundo multipolar para a tolerância e a paz!

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A HISTÓRIA É FEITA DE HOMENS... E IMPÉRIOS! E O BRASIL NESSE REDESENHO GEOPOLÍTICO E ECONÔMICO?

A história é feita de homens e... impérios!
Ao longo da história da civilização humana, os impérios traçaram o destino da humanidade e assim ocorre até hoje!
Há quem diga que os Estados Unidos não se caracterizam como império. Será? Um país que domina econômica e militarmente o globo e tem o poder de veto no Conselho de Segurança não é um país que nem qualquer outro.
Os Estados Unidos têm quase 800 bases militares no exterior, sendo 118 na Alemanha, 119 no Japão e 76 na América Latina, sim, nos nossos vizinhos. 
Eles investem pesadamente em suas forças militares e estão presentes em todos os continentes e oceanos do globo. Além disso, têm o poder de invadir oi atacar países sem o aval da ONU sem sofrer quaisquer consequências. 
Por outro lado, há uma Europa influente, mas decadente, países asiáticos com poderio crescente, como Coreia do Sul e Japão, e uma superpotência, a China. A Rússia continua sendo um país militarmente importante, com o maior arsenal atômico do planeta. Desses países, apenas a Coreia e a China não têm históricos imperialistas.
Traço esse panorama para situar o Brasil no novo mapa geopolítico que se avizinha. 
Muitos tendem a submeter o Brasil a uma ou a outra Nação imperialista, mas não é o caminho correto a ser traçado por uma Nação que vivenciou a colonização, a escravização de parte de sua população e até o genocídio de parcela de sua população originária e que sofreu intervenções diretas e outras nem tão discretas dos Estados Unidos quando pretendia agigantar-se.
O Brasil tem o direito e o dever de crescer economicamente, de agigantar-se e situar-se entre as 4 ou 5 maiores economias do globo, e só conseguirá isso se investir massivamente em educação, tecnologia em seu parque industrial civil e militar e se solidificar sua diplomacia hábil, negociando com todos os lados e. ao mesmo tempo, mantendo-se independente.
O fato de produzirmos e exportarmos alimentos, mesmo sem poderio bélico, nos dá o poder de negociar com todos os lados.
De outro lado, sempre há os entreguistas de um ou outro viés. Para diminuir o poder de influência desses grupos, os governos devem investir massivamente em campanhas culturais, valorizando o Brasil e as suas raízes culturais, a sua brasilidade.
O Brasil não precisa ser igual aos impérios que já ruíram ou que subsistem, mas revelar a sua característica de país do hemisfério sul, de língua latina, tropical, miscigenado e posicionar-se em prol de um mundo sem guerras e mais justo para todos.
A nossa supremacia não decorrerá da obtenção forçada da subserviência dos demais países, mas da igualdade, onde poderemos não só exportar mais, mas ter a influência geopolítica e moral que sempre foi reservada a países colonizados, como também o são as potências emergentes Índia e a China. É o momento do Brasil crescer e agigantar-se!

sábado, 26 de outubro de 2024

ISRAEL ATACA O IRÃ

O que se sabe ao certo até agora do ataque israelense ao Irã é que a defesa aérea persa derrubou muitos dos mísseis, mas três bases militares teriam sido atingidas em Teerã, provocando a morte de dois soldados.

Não se sabe, ao certo, se os ataques se deram com mísseis lançados do solo ou por caças e se teriam sido utilizados drones. O certo é que os aviões não conseguiriam atingir alvos iranianos partindo e retornando a Israel. Eles poderiam ter utilizado bases estadunidenses ou o território jordaniano na saída ou no retorno. Em se tratando de drones, é possível que tenham partido de países vizinhos.

Israel atacou antes das eleições, visando beneficiar Trump, e após a reunião dos BRICS, significando que o reino de Netanyahu tem receio de um grupo forte que reúne Rússia, China, Índia e outros países menos influentes no aspecto militar.

A questão, agora, é saber se o Irã irá responder e, se sim, quando isso ocorrerá.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

A PRISÃO DOS CRIMINOSOS DE GUERRA

Seis mil jatos estadunidenses e britânicos carregados de armas pousaram em Israel em um ano, segundo investigação da tv Aljazeera, do Catar.

É muita coisa, muita arma, e que vincula a Grã-Bretanha e os Estados Unidos ao genocídio praticado diretamente por Israel contra os palestinos em Gaza.

Devido às fortes pressões políticas e econômicas, Israel, Grã-Bretanha e os Estados Unidos devem restar impunes por um, dois, cinco ou até dez anos. Porém, quando o ocidente econômico já não tiver a relevância atual, muitos cidadãos e, hoje políticos e militares desses países devem ser presos. 

Dentro de uma década, com a subida da China, Índia e Brasil, a história será contada de uma forma menos parcial e tendenciosa que hoje em dia e o genocídio do povo palestino será relembrado em livros, documentários e nos bancos escolares.

Os criminosos de guerra, e os que a ela contribuíram de algum modo, logo passarão a pagar pelos seus crimes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

GUERRA CIVIL NO LIBANO? CORDA BAMBA EM ISRAEL

Autoridades francesas já falam na séria possibilidade da ocorrência de uma guerra civil no Líbano.

Israel bombardeia o Líbano inteiro, e não só o sul, inclusive áreas cristãs em Beirute e ao norte, onde supostamente muçulmanos do sul do Líbano teriam buscado abrigo. Israel visa, com isso, provocar um racha na frágil politica de arranjos libanesa e, por consequência, dificuldades internas ao grupo Hezbollah, ainda que às custas de muitos civis do Líbano.

Mas Israel se enfraquece econômica e politicamente. Países árabes antes mais próximos agora se distanciam de Israel. A economia não cresce, empresas fecham as portas e cai a renda da população. A popularidade de Netanyahu, embora alta, pode ruir quando a guerra cessar ou se houver um ataque massivo de algum proxy do Irã ou do próprio país persa. Netanyahu está por um fio, cambaleando na corda bamba da guerra que sempre ele tenta esticar um pouco mais. A queda pode ser fatal.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

ALVOS PREFERENCIAIS

Em um mundo tão dividido, os países sofrem, internamente, os reflexos dessa divisão, redundando numa crise dos Estados-Nação, agravado pelo neoliberalismo e pelo poder concentrado dado aos pouquíssimos donos das chamadas bigtechs

A chance dos Estados quebrarem e de grandes grupos de servidores privilegiados e oportunistas e de criminosos se apropriarem do poder é real.

Países sob regimes autoritários têm mais chances de sobreviver a essa tendência.

O mundo sofre grandes transformações. A democracia, o conceito de Estado- Nação e as populações carentes são os alvos preferenciais dos novos tempos.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

A PAZ NAO TARDARÁ!

A guerra sem fim, e sangrenta como poucas, travada por Netanyahu contra os resistentes palestinos e simpatizantes, traz ao mundo algo que não se via há tempos e que será um marco na história da humanidade.

Energias pesadas e sombrias que vagavam pela Terra desde a pandemia e o ressurgimento do extremismo, voltam-se agora para o genocídio e a destruição indiscriminada de parte daquilo que resta da Terra em que Jesus caminhou.

Enquanto as grandes potências se calam frente aos ataques à ONU e seus organismos, diante do massacre de inocentes, muitos deles médicos, jornalistas, funcionários da ONU, crianças, idosos e mulheres e ao genocídio do que resta do povo palestino, o mal se alastra e contamina a visão e o espírito de muitos. Ele (mal) se alimenta do ódio e da falta de compaixão.

Para os religiosos, a revelação do juízo final está em curso e o julgamento não tardará.

Para os analistas geopolíticos, a conduta irresponsável de Netanyahu está selando o fim de Israel para os próximos anos.

Para os que têm compaixão, a morte de civis, a fome e a sede dos palestinos provocada por Israel, a destruição de casas, hospitais, escolas, Igrejas e Mesquitas, entristecem a Alma, ao mesmo tempo que as une a Cristo e seus mensageiros e profetas, fortalecendo a ampla rede de bondade que se forma em todo o Universo conhecido, recheada pela alma de crianças e de tantos outros inocentes assassinados indiscriminadamente.

O mal destrói e fere, causa traumas e perdura por certo tempo, mas nunca vence de forma definitiva.

Talvez não estejamos vivos para ver a paz e a felicidade permanentes e reinantes na Terra em que Cristo pisou, mas o tempo para a Espiritualidade é diverso daquele que conhecemos. Certamente nossas Almas acompanharão a grande caminhada para a Paz na Terra, que não tardará!

domingo, 20 de outubro de 2024

PARA REFLETIR

Os Estados Unidos não enviaram o sofisticado sistema antiaéreo THAAD à Ucrânia, que enfrenta a segunda maior potência militar do globo, a Rússia. Porém, o enviaram a Israel, para apenas se defender de um eventual contra ataque de Mísseis do Irã, que nem potência nuclear é.

O que isso pode significar? Várias coisas.

Primeiro, que o sistema antiaéreo israelense não é tão poderoso como se apregoa. Segundo, que a capacidade de mísseis do Irã é notável e superior ao que se imaginava. Terceiro, e o que exige maior atenção, os EUA e Israel esperam um contra ataque massivo iraniano. Mas por qual motivo? Possivelmente, EUA e Israel planejam atacar instalações sensíveis iranianas, sejam nucleares, militares de elite e até refinarias. Imagino que Israel e EUA estão se preparando para um contra ataque poderoso iraniano em razão de um ataque profundo israelense.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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