O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

domingo, 7 de dezembro de 2025

BRASIL. DIREITA, CENTRO E ESQUERDA DEVERIAM SE UNIR PELA DEFESA DO BRASIL.

A extrema direita, a direita e parte da esquerda adotam valores defendidos e divulgados pelos partidos Republicano e Democrata dos Estados Unidos, que nada têm a ver com o Brasil, a sua formação cultural e o seu povo.

O Brasil foi povoado inicialmente por povos vindos dos continentes africano, asiático e da Oceania, muito provavelmente nessa ordem. Estudos apontam genes de nossos povos originários ligados a povos da Oceania e da Ásia. Embora não haja ligação genética, estudiosa brasileira defende que há 30 mil anos povos africanos vieram de barcos ao Brasil, quando os oceanos eram muito mais baixos. Esses povos devem ter sido extintos quando em contato com povos vindos posteriormente, possivelmente em maior número. 

Posteriormente vieram os portugueses, que trouxeram, à força, e como escravizados, povos africanos, em seguida vieram outros europeus e mais recentemente gente do mundo inteiro.

Os Estados Unidos, ao contrário, têm pouca miscigenação, em comparação ao Brasil. A colonização por lá foi espanhola e inglesa e os povos originários são oriundos da Sibéria, pertencente hoje à  Rússia. 

A religião predominante de lá é cristã, mas não católica, e sim evangélica.

Os estadunidenses são os famosos falsos moralistas. Já os brasileiros têm menos pudor e enxergam melhor seus defeitos. 

Mas a extrema direita brasileira tem seguido a cartilha da supremacia branca, dos neonazistas, do conservadorismo religioso e moral adotado pelos estadunidenses. Parte da esquerda brasileira, do centro e da direita também adotam o discurso estadunidense, mas dos democratas, mais preocupados com a defesa do capital do que com as pessoas e o próprio  país. 

A esquerda dita raiz, que se preocupa principalmente com questões sociais, o desenvolvimentismo e a defesa do país, é tratada como anacrônica pela mídia hegemônica, alinhada aos pensamentos dos partidos democrata e republicano dos Estados Unidos. 

O neoliberalismo defendido pelos democratas fracassa em todo o mundo. Os Estados Unidos e a Europa estão visivelmente decadentes. Trump tenta defender um nacionalismo xenófobo, com ódio aos imigrantes e uma busca pouco analisada de reindustrialização e a falsa impressão de que os Estados Unidos ainda são a superpotência dos anos 60 e 70. 

O Brasil, nesse contexto, é a bola da vez. Tem tudo para assumir a liderança continental, seja pelo volume de sua população, sua economia, sua extensão territorial e sua capacidade de diálogo. Porém, por outro lado, os Estados Unidos cobiçam nossas riquezas, em especial petróleo, água e minerais, em especial as chamadas terras raras.

Assim, não precisa de altos estudos geopolíticos para perceber que o Brasil precisa, com urgência, se armar com o que há de mais barato e eficiente, como mísseis e drones, como defende parcela significativa de nossos militares, principalmente com produção local, para assegurar fornecimento e avanço tecnológico próprios. E no quesito nuclear, a direita (MBL) e a esquerda (PT, PDT e PSOL) concordam que o Brasil deve ter direito de ter seus armamentos nucleares próprios, para evitar e dissuadir ataques de potências e superpotências.  

Temos grande capacidade de desenvolver  urânio em nossas centrífugas, mas precisamos aprender com os indianos sobre o uso do tório como armamento nuclear e com os chineses sobre o uso desse mesmo elemento radioativo para a produção de energia, muito eficiente, ainda menos poluente e mais barata que o urânio, hoje usado em nossas usinas nucleares.

O Brasil tem um caminho que deveria seguir para proporcionar melhorias significativas a todos. Cabe à população, assim, votar em quem defenda efetivamente o Brasil, sua cultura, seus valores e interesses. 

sábado, 6 de dezembro de 2025

O SER NARCÍSICO E ABJETO

Vivemos a era dos extremos. Extremismos nas religiões, na política, no capitalismo e até nas relações humanas e, porque não dizer, na sexualidade.

O extremismo nas religiões é visível, esquecendo-se muitos do amor e da caridade e partindo para o discurso de ódio, da supremacia e até para ações de decapitação do diferente.

O extremismo na política ocorre com maior visibilidade no Brasil e nos Estados Unidos, com uma extrema direita com discurso de ódio a tudo e uma ala da esquerda que se distancia das questões primárias e urgentes, as sociais. 

O capitalismo extremista se vê no neoliberalismo, uma espécie de feudalismo moderno, com enfraquecimento do Estado, e o fim de políticas sociais. Esse capitalismo extremista esquece-se do ser humano, a razão maior de qualquer agrupamento de pessoas.

As relações humanas estão extremadas. Procuram-se seres "perfeitos" nas redes sociais, mas o desejo não é o de admiração, mas de consumo imediato. Enquanto houver perfeição e interesse as relações continuam. Quando não, descarta-se automaticamente. 

A sexualidade, tão aflorada e tão valorizada, deixou de ser algo particular, mas de interesse coletivo. Com exposição massiva da sexualidade nas redes sociais, nas conversas entre amigos e até para desconhecidos, todos valorizam o ser belo, construído em academia, de traços finos e sensual e, ao mesmo tempo vulgar. Quanto mais vulgar, mais exposto, mais aumenta-se o desejo. Em uma falsa ideia de liberdade de ser, valoriza-se o predador sexual e não o comedimento. Valoriza-se a exposição, a superficialidade e o marketing sexual e não a sexualidade efetivamente  aprofundada.

Nessa Era do não ser, mas do querer, o ser humano, sem um autoconhecimento básico ou profundo, se afunda no materialismo e no consumismo, ao mesmo tempo como carrasco, vítima e objeto de manipulação. 

A profundidade do ser, por detrás da Espiritualidade, cede ao modismo e superficialismo.

O ser que se julgava inteligente e à semelhança do Criador tornou-se um ser profundamente vazio, narcísico e abjeto.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

O BUMERANGUE DA GEOPOLÍTICA E A VENEZUELA

Geopolítica, hoje em dia, com líderes fracos, não é bem um jogo de xadrez, sempre calculado, com movimentos imaginados e críveis, mas um lançamento de bumerangue, a depender da sorte do lançamento correto para que retorne da forma esperada. Caso a força de lançamento seja menor ou maior que a necessária, a rota e a velocidade de retorno poderá colocar o lançador em maus lençóis.

Feita essa introdução, vamos à análise da questão da Venezuela.

Os Estados Unidos querem as riquezas da América Latina. O que acontecer na Venezuela pode ser apenas o início do que virá a ocorrer, em pouco tempo, em todo o continente, incluindo aí o Brasil.

Trump, que foi financiado pelas petroleiras estadunidenses, almeja o petróleo e gás bolivariano, venezuelano, possivelmente para permitir que essas empresas dos Estados Unidos explorem tais riquezas. e ganhem muito dinheiro, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos possam repor suas reservas estratégicas.

Trump já efetuou o cerco econômico e monetário com as sanções e também os cercos aéreo e naval com seus navios estacionados à margem do país venezuelano. Contudo, nada aponta que efetuará uma invasão terrestre. Poderá, no máximo, em se tratando de invasão territoria, efetuar operações especiais com grupos de militares estadunidenses que poderão efetuar ataques pontuais ou tentar eliminar autoridades de destaque. Uma invasão com ocupação exigiria um número superior a 500 mil militares, beirando 1 milhão, o que é absolutamente inviável, hoje, para os EUA.

O mais provável, porém, será ocorrer ataques aéreos e navais, com mísseis lançados por aviões ou navios, a pontos determinados (mais restritamente) ou, de forma mais ampla, a vários pontos nevrálgicos, a fim de minar o poder de Maduro.

Os Estados Unidos de hoje, porém, não calculam suas jogadas. Faltam-lhes assessores e técnicos à altura daqueles existentes há meio século.

Eventuais derrubadas de caças estadunidenses ou afundamento de navio(s) por parte de forças venezuelanas poderão colocar Trump na parede. Ele tem pequeno apoio popular, a economia dos Estados Unidos não vai bem, e militares já começam a se manifestar contrariamente a essas ações na Venezuela. Parte de sua base de apoio é contrária a qualquer participação em guerras, e se Trump der início a ataques, poderá angariar a antipatia não apenas da maior parte da população que já não lhe é favorável, mas também de parte significativa de seus apoiadores, o que significa perda de apoio popular e político.

A jogada de Trump poderá marcar o reinício do tacão estadunidense nas riquezas da América Latina e também o próprio afundamento daquele e da economia e da hegemonia estadunidenses.

China, Irã e Rússia não devem estar assistindo isso de braços cruzados. Geopolítica, para os asiáticos, não se mede com régua linear nem com alardes e ameaças.

Quanto ao Brasil, a situação é delicada. Se houver ataques, aumentará o número de refugiados que buscarão refúgio no Brasil. Uma guerra continuada poderá afetar a nossa economia e criar problemas de segurança em nossas fronteiras com a Venezuela. O Brasil tem que se preparar para o futuro. Armar-se de forma econômica e inteligente é de rigor. Mísseis, drones e submarinos nucleares, ao lado do fortalecimento de nossas indústrias bélicas, satélites nacionais e sistemas de comunicação nacionais são de rigor. São para ontem!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

O SEPULCRO NEOLIBERAL DO BRASIL-NAÇÃO

Não se faz um Brasil forte do dia para a noite, ainda mais quando desde sempre o país teve que sobreviver às artimanhas de desestabilização política e econômica dos Estados Unidos e a uma elite em boa parte entreguista.

Alguns nacionalistas conseguiram criar e fortalecer as universidades públicas, fomentar pesquisas acadêmicas e científicas, arquitetar nossa indústria de defesa, incentivar a industrialização, fortalecer a classe trabalhadora, trazer a mulher ao mesmo patamar político e social do homem, garantir a estabilidade e eficiência do serviço público, assegurar a cidadania e criar laços políticos e econômicos além dos países da OTAN. 

Muitos desses nacionalistas eram de esquerda, uns poucos de direita, de centro e centro esquerda, mas a enorme parte era de trabalhistas historicos, do PTB de Getúlio Vargas e do PDT de Brizola. 

É urgente que se dê andamento às conquistas de nossos antepassados e que se ensine às claras nos bancos escolares iniciais sobre o Brasil, seu histórico, sua formação, as guerras havidas, as conquistas feitas e os heróis de cada época. A formação é a base do Nacional e de identidade com a terra e o povo. Sem ela, restará a construção de uma individualidade trazida por plataformas estrangeiras, onde as pessoas se tornam objeto de manipulação de interesse externo que buscam apenas consumo e ideias paranóicas de um ego supervalorizado.

O ensino é  a base e o alicerce de uma Nação. Ao Brasil, com tantos entreguistas à vista, resta patente que falta fortalecer o ensino básico e de história do Brasil. Essa é a base, mas não podemos abrir mão de conquistas heróicas que o neoliberalismo entreguista visa desconstruir, aniquilar e sepulcrar.

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

A JAULA DE CADA UM

Nascemos e já damos um choro. Nossa primeira recepção na vida não é lá a mais cordial. Poderia ser um colo, mas não é. Muitas vezes é um tapa ou um forte puxão do cordão umbilical.

A sociedade nos aprisiona em jaulas morais e criativas, criando rótulos e delimitando comportamentos e personalidades, além de pensamentos. Além dos dez Mandamentos que teriam sido recebidos por Moises, a sociedade nos impõe centenas de outros, o que nos afasta de nossos instintos primitivos de descobertas, inclusive da Espiritualidade. 

Os que têm problemas cognitivos e distúrbios são rotulados cientificamente, mas pouca atenção lhes é dada.

A sociedade, tão limitadora e castradora, desumaniza o indivíduo, criando um ser ideal patético, pasteurizado. As diferenças, essenciais para o crescimento evolutivo da humanidade, não são aproveitadas, mas objeto de escárnio público.

O indivíduo frágil sob qualquer aspecto, que se submete aos ditames da sociedade, mas sofre por ela, tem à sua frente a jaula moral reforçada como um inferno mental que o faz sofrer diuturnamente.

O ser que se liberta dessa jaula está livre para ser o que quiser.

Quando a outra jaula é física, e não mental, o ser que está lá ou é um bicho que serve ao deleite humano, um escravizado da natureza pelo homem, sem direito a território e suas próprias regras, ou um humano preso por castigo, pois caráter de ressocialização obviamente não há em qualquer jaula materializada.

Mas há os que invadem a jaula alheia, seja por surto, seja por revolta. A esses a condenação é a regra. Poucos tentarão compreender cada um, sua individualidade e suas dores. Os seres humanos são, portanto, meros objetos de outros seres humanos, escravos de todas as ordens, física e mental.

Poderia falar sobre os males que a inteligência artificial fará ao humano, aprisionando-o aos pensamentos de poucos, mas essa é outra jaula, a dos limites mentais.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

BRASIL PODE SE TORNAR A MAIOR POTÊNCIA DO OCIDENTE

Brasil.
O Brasil é um pais gigante.
E de gigantes.
Um país sem paralelos.
Que possui a maior reserva de água doce do mundo.
Que é um dos dois maiores produtores de alimentos do globo. 
Que é um pais rico em terras raras e petróleo.
Que é um pais rico em Cultura.
Que é um pais miscigenado e que recebeu pessoas de todos os cantos.
Que é a 8a maior economia do globo.
Que é o 5o país em extensão territorial. 
Que está entre os 10 mais populosos.
Que é a segunda economia das Americas, perdendo apenas para os Estados Unidos, e a maior do hemisfério sul.
É  membro fundador dos BRICS e um parceiro especial da China.
Possui um soft Power potente e invejado, sendo capaz de dialogar com todos os países do globo.
Com o declínio já iniciado dos Estados Unidos, só o Brasil tem população, força econômica e amplo território para suceder a hegemonia do Tio Sam nas Américas. O Brasil é, assim, o sucessor natural dos Estados Unidos nas Américas.
Considerando tudo isso você ainda tem complexo de inferioridade?
O Brasil precisa urgentemente dialogar com o seu povo, com os políticos e a elite. Precisamos de um pacto pelo Brasil. Precisamos traçar um projeto de médio e longo prazo e precisamos aproveitar as oportunidades para nos tornarmos, de vez, a potência global que nos é de direito.
Precisamos investir pesadamente em educação crítica, ciência e tecnologia. Precisamos nos reindustrializar. Precisamos dialogar com a China, usar nossa influência e montar aqui, em parceria, muitas das indústrias de alta tecnologia. 
Precisamos fortalecer nossas indústrias de defesa. 
Precisamos avançar na área aeroespacial, lançando foguetes, sondas, satélites e naves espaciais.
Precisamos avançar na área nuclear.
Precisamos lançar ao mar uma dezenas de submarinos de propulsão nuclear.
E não podemos nos esquecer de nossa segurança, saúde e educação básica, nem do nosso povo e da necessidade urgente de reduzir as desigualdades, eliminar a miséria e fomentar a educação e cultura a todos, sem qualquer exceção ou reserva. 
O Brasil pode se tornar a 3a. Potência global em pouquíssimo tempo e tem tudo para dar certo e ser a maior potência das Américas e do ocidente. 
Para isso, precisamos ser sérios e pontuar os interesses do país.
Aqueles que lutam pelo divisionismo e por interesses particulares devem ser afastados definitivamente da política. 
O Brasil não precisa de slogans, mas de seriedade na forma com que é tratado.

domingo, 30 de novembro de 2025

AS AMÉRICAS E A DECADÊNCIA DOS EUA

Se a intenção dos Estados Unidos, com a ameaça de ataque militar e de invasão, é motivar a oposição interna venezuelana para a tomada de poder, o tiro poder dar em água.

Os venezuelanos, ainda que oposicionistas,  são em sua maioria nacionalistas e não deixariam de lutar pela soberania de seu país.

Ainda que tentem, com essa pressão, um golpe dentro das forças armadas venezuelanas, dificilmente os EUA terão êxito.

As ameaças são diversionismo para desviar os ataques internos que Trump tem sofrido, além de servir de ameaça não apenas à Venezuela, mas a todos os países latino americanos, incluindo o Brasil. 

A América, para eles, é dos americanos estadunidenses. Para nós, a América inteira deve ser livre do imperialismo, seja ele de onde for. Com a decadência dos EUA, fica mais próxima a libertação das Americas do imperialismo. Porém, nessa passagem, os EUA tendem a ser ainda mais agressivos. Se o Brasil se preparar, já sem os EUA hegemônicos e dentro de poucas décadas, poderá assumir a liderança de toda a América e rumar à posição de uma das três maiores economias de todo o globo. Este e os próximos séculos serão da China e também poderão ser do Brasil!

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

TRUMP. BOLSONARO. PRISÃO. FUGA. DUAS GRANDES TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

Escrevo este texto no domingo, mas irei publicá-lo na quinta, devido aos textos ja
já pré-programados para os dias anteriores.

Donald Trump teria falado a uma jornalista brasileira que o país teria uma notícia surpreendente no sábado, exatamente o dia em que o Bolsonaro foi preso por decisão do Ministro Alexandre de Moraes depois da Polícia Federal apresentar pedido nesse sentido, sustentando quebra de regras para o cumprimento em prisão domiciliar e risco de fuga. A embaixada dos Estados Unidos estava a poucos minutos da casa do ex-presidente Bolsonaro.

E no sábado, Trump, dizendo não saber que Bolsonaro havia sido preso, falou que conversou com ele na sexta e que o veria muito em breve.

Assim, é possível presumir que Trump já soubesse da pretensão de fuga e, de duas uma:

A) concordou com a recepção e asilo politico do Bolsonaro na Embaixada dos Estados Unidos, plano que teria sido descoberto ou presumido com grande eficiência pelas inteligências brasileiras e da polícia federal;
B) ou, ao contrário, por questões econômicas e geopolíticas, entendeu que Bolsonaro era um peso morto e não traria nenhum benefício aos Estados Unidos e, embora tenha, disfarçadamente, "permitido" recebê-lo, sabendo da fuga, denunciou a trama ao governo brasileiro, rifando o ex-presidente e tentando uma aproximação geopolítica e econômica com o maior país da América Latina, logo após dar outro sinal de aproximação com a retirada das tarifas impostas a grande parte dos produtos exportados pelo Brasil.

Não se é possível afirmar quais das versões seria a verdadeira, se é que alguma dessas o é. O silêncio de Lula dá indícios de que o governo não quer tratar do assunto para não atritar as relações com Trump, seja na versão de que Trump ainda visa proteger Bolsonaro, seja na versão de que Trump entregou Bolsonaro e deseja, com o silêncio sepulcral, discrição absoluta. 

Se a última versão for verdadeira, Eduardo corre risco nos Estados Unidos, e não falo apenas de ser deportado, mas risco de morte, pois nessa versão a família seria considerada peso morto e sério entrave às boas relações imediatas com o Brasil. E é necessário destacar que a inteligência dos Estados Unidos leva muito a sério a eliminação de riscos aos seus interesses. O assassinato viria necessariamente camuflado por um suposto latrocínio, um possível ataque súbito do coração ou um inesperado acidente de carro. Sendo resultado de ação de inteligência, jamais o assassinato deixaria vestígios diretos. Seria camuflado como acidente, por exemplo.

O tempo dirá se são meras teorias estaparfudias de conspiração ou fatos possíveis escondidos na confusa teia da geopolítica e das ações dos serviços de inteligência. 

O fato é que, embora a mídia não tenha tratado com a seriedade devida os fatos aqui relatados, o Setor de Inteligência da Polícia Federal merece os parabéns por sua atuação rápida e eficaz, evitando a possível fuga de um criminoso que possui inúmeros e intrincados laços políticos e empresariais no Brasil e no exterior.

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

ALIENAÇÃO HISTÓRICA E A IDEIA DO DOCUMENTÁRIO

Depois de muito tempo, vem à mente a ideia de começar a produzir um documentário.

O último que produzi foi um vídeo sobre uma viagem ao Líbano, tentando contar brevemente a história de parte dos meus antepassados e a realidade, à época da filmagem, dos refugiados sírios e palestinos.

Esse, que ainda é mera ideia, pois sequer há projeto, pretende misturar milagre, ciência e um pouco de história, aqui no Brasil e os tempos atuais, de alienação histórica, científica e da própria realidade. Se bem construído e narrado, pode se tornar poético.

Se der certo, o filme será resultado de uma parceria minha com a Deserto Filmes e os canais Cyrodesa e VAMOS TV. Se não houver tanta energia, resultará em vídeos pontuais a serem disponibilizados nos canais parceiros.

terça-feira, 25 de novembro de 2025

ESTADOS UNIDOS. A ROTA DOS GOLPISTAS NÃO É MERA COINCIDÊNCIA

É sabido que parte da nossa elite era ligada à Europa, no passado, e mais recentemente aos Estados Unidos.

Adesivos com bandeiras dos Estados Unidos nos carros era algo comum 20 anos atrás.

Com o tempo, a subserviência de alguns ao império estadunidense tornou-se não apenas evidente, mas aberrante.

Não digo em relação à paixão pelos hambúrgueres, músicas e filmes de lá, algo plenamente compreensível, dada à massificação existente, mas me refiro à subserviência, uma espécie de submissão sexual, como diz sem reservas um analista de geopolítica e militar aposentado (da reserva) da Marinha brasileira.

Bolsonaro, quando candidato, prestou continência à bandeira dos Estados Unidos e disse que a Amazônia já não era mais somente brasileira e que precisávamos compartilhá-la com os Estados Unidos, para espanto do policial militar aposentado, e então senador bolsonarista, Major Olimpio, já falecido, que estava sentado ao lado de Messias durante essa fala. As declarações de amor por Trump soavam como brincadeira perto do entreguismo declarado.

Ao mesmo tempo, as manifestações Bolsonaristas sempre ditaram palavras de ordem contra um dos poderes da República, o STF, a maior Corte do nosso Judiciário, enquanto empunhavam-se enormes bandeiras dos Estados Unidos nas comemorações de nossa independência.

Outros inúmeros atos menores de subserviência eram visíveis, culminando com a ida de um deputado federal, filho de Bolsonaro, aos Estados Unidos para pedir sanções contra o Brasil. Por lá ficou e informalmente estabeleceu residência, mesmo ocupando o cargo de deputado federal no Brasil.

Após a derrota eleitoral em 2022, Bolsonaro viajou aos Estados Unidos do então presidente Joe Biden. Lá estavam o fugitivo Allan dos Santos e o neto do ditador Figueiredo, que permanecem até hoje por lá. 

Muitos dos participantes dos atos golpistas fugiram para os Estados Unidos, como o ex-presidente da ABIN na era Bolsonaro. 

Esses atos são aberrantes e indicam que os Estados Unidos se tornaram um refúgio de Bolsonaristas, muitos deles condenados ou foragidos, mas isso não é mera coincidência. 

Há atos claros de interesses dos Estados Unidos no Brasil, o que sempre ocorreu, desde a nossa independência. 

Em 2013/2014 foi denunciada a escuta ilegal da presidente Dilma e de diretores da Petrobrás, às vésperas de decisões sobre exploração de áreas do pré sal. Na Era Dilma, buscou-se o fortalecimento das Forças Armadas, o desenvolvimento efetivo do nosso submarino nuclear e a reindustrialização, principalmente em setores tecnológicos. Os interesses dos Estados Unidos eram evidentes no petróleo e na descoberta da tecnologia envolvida no desenvolvimento do nosso submarino.

De 30 anos para cá, pelo menos, os EUA alegam infundadamente haver terrorismo na tríplice fronteira, uma região enormemente privilegiada em água doce e extremamente estratégica, pois está entre o Paraguai, a Argentina e o Brasil.

Diversos líderes dos Estados Unidos já disseram que a Amazônia era internacional, ou seja, que as decisões sobre a área caberia às grandes potências militares e econômicas, entenda-se OTAN.

A VAMOS TV apurou, com exclusividade, que Vargas e Jango adotaram medidas efetivas de soberania na Amazônia antes de serem afastados de seus cargos. Vargas, em 1954, ano de seu suicídio, criou o mais importante órgão de desenvolvimento da Amazônia, visando aumentar a presença do Estado brasileiro na região, através de ações econômicas de peso. João Goulart, em março de 1964, poucos dias antes de ser afastado da presidência brasileira, criou o importantíssimo Batalhão da Selva, maior referência mundial em ações militares em florestas. Meras coincidências?

Lembre-se que em 1964 os EUA enviaram uma esquadra para águas brasileiras, em apoio aos militares golpistas. 

Dos militares golpistas, os únicos realmente nacionalistas eram Castelo Branco, morto em um misterioso acidente aéreo, e Ernesto Geisel, que rompeu relações militares com os EUA e deu início às grandes indústrias bélicas brasileiras.

Trump já manifestou expresso interesse em nossas Terras Raras, presentes principalmente em Minas Gerais e na Amazônia brasileira.

Os Estados Unidos não são apenas o país central da expansão da extrema direita, mas o país central dos interesses estrangeiros contra o Brasil e, assim, contra os brasileiros.

Pouco importa se são democratas ou republicanos. Presidentes dos dois partidos estiveram e continuam de olho nas riquezas brasileiras. Obama determinou as escutas ilegais. Biden recebeu condenados e foragidos da Justiça brasileira. Trump acolhe Eduardo, o neto de Figueiredo e uma centena de fugitivos da Justiça do Brasil, ao mesmo tempo em que aplica sanções exigindo, inicialmente, o fim do processo contra Bolsonaro, com sanções a Ministros da Suprema Corte e do próprio governo federal.

Não há a menor dúvida de que a extrema direita brasileira liga-se de perto  aos governos dos Estados Unidos e que esses, juntamente com os golpistas, agem contra as instituições brasileiras, o Brasil e os brasileiros.

Motivos parecem não faltar para se iniciar investigações pela ABIN e pela Polícia Federal sobre eventuais financiamentos de organizações e empresas dos Estados Unidos a políticos de extrema direita no Brasil. Já se sabe que órgãos indiretamente ligados aos EUA financiaram diversos movimentos extremistas durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma. Resta apurar-se o financiamento dos Bolsonaristas radicais.

Embora louve-se as denúncias da PGR contra os golpistas, faltou apurar e processar os financiadores do golpe, os mais execráveis de todos, por sinal, pois usaram os demais como massa de manobra. Será que, além de empresários e personalidades brasileiras, haveria o envolvimento de organismos e empresas estadunidenses no financiamento dos atos golpistas e do próprio bolsonarismo? 

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

VAMOS PENSAR O BRASIL

Tenho muito orgulho de pensar esse país que tanto amo. Mas ver tanta gente irresponsável e egoísta, que pouco se importa com o povo daqui e o próprio país, me revolta.

Não é possível que tantos traidores saiam impunes quando trabalham contra o Brasil, o país que lhes deu tudo. 

O Congresso Nacional tem que aprovar urgentemente uma lei sobre diversas situações em que brasileiros natos e naturalizados fomentam, em maior ou menor grau, ações estrangeiras contra o país. O mesmo deveria ser adotado aos que apoiam ou comemoram tais medidas. E as penas deveriam ser agravadas contra servidores públicos civis ou militares e os que se aposentaram nessas condições e que praticam tais ações difamatórias ou traiçoeiras.. É inadmissível ver canais de televisão e do YouTube divulgando ações contra o Brasil. Não é apenas imoral, é profundamente traiçoeiro e vil, e exige que se transforme em tipos penais com penas severas.

domingo, 23 de novembro de 2025

ERA DIGITAL COMBINADA COM INDIVIDUALISMO, MATERIALISMO E CONSUMISMO

Na era dos crimes da internet, ou que deixam vestígios na rede, há casos que exigem uma pronta reação, como printar postagens difamatórias ou denunciar golpes etc. Nesses casos, quanto mais rápido, melhor, mais provas você teria ou mais chances haveria de ser ressarcido. Porém, há situações que exigem campana, a mesma atitude que a polícia adota para flagrar criminosos. Nessas últimas, tem que dar tempo ao tempo, deixar os criminosos produzirem mais provas contra si mesmos, a ponto de ser possível uma prisão cautelar ou, ao menos, um processo com provas robustas e enormes chances de condenação. 

Na era dos algoritmos e do sistema binário, o cérebro humano se amolda e talvez isso explique a divisão tosca e cada vez mais radical que há na política nos países ocidentais. 

O fato é que, com a Era da internet, o ser humano, a sociedade e as atividades humanas não serão mais as mesmas. Corremos o risco de nos desumanizarmos, face à diminuição das relações presenciais. A fome de muitos, a falta de lar de tantos e o genocídio de povos já não tocam boa parte das pessoas. 

As sociedades precisam estar alertas aos novos tempos. O resultado do materialismo, consumismo e individualismo, combinado com a era digital, não é bom e será pior ainda para muitas das relações e atividades humanas. Há que se pensar e repensar sobre os rumos da humanidade enquanto ainda há tempo e o tempo corre contra nós.

sábado, 22 de novembro de 2025

O MAL NÃO EXISTIA DESDE O PRINCÍPIO

Antes do surgimento da Terra e da vida aqui existente, foi criado o Universo. Isso parece ser lógico. Mas e antes dele, o que havia? A ausência absoluta, o vazio?

A entidade maior em que acreditamos existia antes do tudo. Ela sempre foi.  O vazio na verdade, lá estava. Ele soprou a vida.

Com a criação terrena, a vida material pode experimentar sensações, apegos dores, elementos necessários para a elevação de quem está no início da longa jornada da vida.

Se Deus é a bondade absoluta, de onde veio o mal? De onde vieram também o sofrimento e a dor? Me parece ser lógico que o mal, a dor e o sofrimento decorrem da vida materializada e não apenas energética. 

O mal, assim, parece ser escolha. Ninguém nasce mal, mas se torna, ainda que haja uma série de fatores que nos deem tendências, como as vidas pregressas, por exemplo.

Se o mal é de livre escolha de quem vive a vida material, por quê hoje há um número estrondoso de pessoas egoístas, narcisicas e extremamente preocupadas apenas com futilidades? 

Como a terra não é plana, nossos pensamentos e deduções também não podem sê-lo. Há aí algumas criações humanas que nos influenciam para o mal: a valorização do consumo (consumismo); o individualismo exacerbado (indivíduo acima da coletividade); o materialismo (pouco apreço pelo conhecimento e a verdadeira Fé); divisões sociais, étnicas, religiosas, sexuais e culturais (povo escolhido, supremacia étnica...); manipulação nas informações (pelos conchavos e luta pelo poder); posse e propriedade além do absolutamente necessário para sobreviver (enquanto o Universo é infinito, a Terra não o é, de forma que posse e propriedade deveriam atender a essa logica, sob pena de causar malefícios em vez de benefícios); etc.

Isso daria um livro, mas tenho que reduzir ao máximo, para que análise aqui feita e buscada se torne mais compreensível.

O mal, como visto, é uma escolha individual e coletiva. 

Para lutar contra o mal é necessário, primeiro, lutar contra o mal potencialmente existente em si. Meditação ajuda muito a se desprender e permitir que vejamos a realidade à distância. 

Mais do que luta contra o outro, a luta contra o mal é uma luta interna.

Mas em um mundo desacostumado à autocrítica, onde o ego é inflado e a sociedade de consumo difunde diuturnamente o mal, a luta se torna mais árdua e difícil.

Para Adão e Eva o mal estaria mais distante, pois não havia àquela época sociedade, que nos impunha condutas e valores.

A Espiritualidade verdadeira, baseada no conhecimento, na filosofia, na história e na busca do saber sobre si mesmo e o mundo é a maior e melhor arma que temos. É o "religare".

O mal existe, mas é resultado da matéria e das opções de nossas sociedades. 

Uma sociedade desprendida da matéria nos ajudaria a sermos bons e a evoluirmos, mas como não a temos, busquemos contribuir para uma sociedade melhor e indivíduos melhores, a começar por nós mesmos. 

sexta-feira, 21 de novembro de 2025

NACIONALISMO, BRASIL E EUA

A direita se diz patriota sem o ser e a esquerda costuma olhar torto para os realmente nacionalistas. 

Nacionalista não é o xenófobo, o racista e o idiota. Esses são isso por definição. Nacionalista é aquele que se preocupa com o país e o seu povo e pensa no amanhã do Brasil. É aquele preocupado em acolher e garantir progresso e segurança. 

Assim, nacionalista é aquele preocupado em garantir condições de progresso e segurança para o Brasil e os brasileiros.

Não me tornei nacionalista da noite para o dia. Desde a adolescência sou preocupado com o meu país. Leituras constantes de cadernos sobre geopolítica e política moldaram os meus pensamentos.

Mas o nacionalismo, hoje, é uma necessidade premente ao Brasil, já que o nosso maior adversário, dissimulado de país aliado, está em decadência, e, dessa forma, o Brasil naturalmente assumiria o posto de potência estratégica do continente americano, pela sua capacidade econômica, seu tamanho continental e sua capacidade de negociar com todos. 

Porém, os Estados Unidos não estão caindo sem atirar. Estão sendo agressivos como nunca com os países do continente, visando assegurar que compremos produtos deles e nos afastemos do nosso maior parceiro comercial, a China. Ao Brasil, por óbvio, não interessa produzir menos, vender menos e aumentar o deficit comercial com os Estados Unidos. Ao Brasil e aos brasileiros importa vender mais, ganhar mais e sermos soberanos.

Porém, a nossa soberania só pode ser garantida com força militar. A política da boa vizinhança e da negociação não tem vez no governo Trump. 

Há os que endeusam os Estados Unidos. Deveriam se mudar para lá e verem de perto o que é aquele país ou estudar história, para ver o que fizeram há mais de um século com o México e a Espanha. Sobre o que fizeram na África, Ásia e América, de um século para cá, fica mais fácil de acompanhar e se informar. 

Não sou a favor das guerras, muito pelo contrário, mas não podemos ficar tão vulneráveis como estamos.

Precisamos investir urgentemente em educação, campanhas informativas e indústrias nacionais de armamentos. Talvez daqui a 20 anos possamos ser capazes de nos defender com êxito e garantir, assim, de fato e de direito, a nossa soberania e os nossos interesses como Nação realmente independente.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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