O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

A ESPIRITUALIDADE SURGIU PARA A COMPREENSÃO E ACEITAÇÃO

A Espiritualidade surgiu para a compreensão e aceitação. Ela não nos permite excluir ou nos sobrepor.

Aquele que erra deve ser aceito para o seu progresso individual, que se reflete no coletivo, mas jamais poderá liderar de imediato, como pregam de forma oportunística alguns líderes religiosos.

Quem é escolhido no meio humano para integrar um grupo espiritual (ou religioso) ou social, o é para integrar, não para liderar. Os que lideram o fazem pelo plano Espiritual, não humano, e por alguma condição que o eleva e que somos incapazes de perceber.

Os que lideram por escolhas tão somente humanas, não o fazem com o consentimento dos Céus! O fazem por equivalência energética ou por manipulação.

Aqueles que aceitam ser liderados por quem prega o ódio e o mal também carecem de grande evolução e inteligência e, juntamente com aquele, serão responsáveis por todo o mal que se difunde.

A inteligência é uma característica de evolução individual. O seu uso, no entanto, não necessariamente será para o bem individual ou da humanidade, como tudo o que se relaciona com o humano e o seu livre arbítrio, embora a regra seja o uso do intelecto para as grandes descobertas benéficas e revolucionárias!

A compreensão é se desprender do raso e aprofundar-se na sensibilidade, visando integrar-se harmonicamente ao Universo.

Tudo se relaciona no grande Cosmos, no conjunto, no todo, no Universo, no TAO.


terça-feira, 4 de novembro de 2025

O PODER DE GRUPOS E O DECLÍNIO DO OCIDENTE

Neoliberalismo, Igrejas fundadas sobre o império do sucesso financeiro, grandes e poderosas indústrias de armas, organizações criminosas e a extrema direita e suas mais diversas bandeiras são os males do século e que têm prendido a humanidade à escravidão mental, quando não física, ao império do consumo como elemento de formação do Eu, aniquilando o Espiritualismo natural e necessário para a vida humana.

O neoliberalismo torna a economia para poucos, assumindo o poder político. As Igrejas do sucesso almejam dinheiro e poder, deixando de escanteio a fraternidade e a própria Espiritualidade. As indústrias de armas tentam tornar as armas elemento do dia a dia das pessoas e da sociedade. A extrema direita prega o eu, glorifica a masculinidade como elemento de beleza, de conduta e de fetiche estético, e priva grupos de seres humanos de direitos fundamentais e até de existência. As organizações criminosas se ligam, muito de perto, a Igrejas, grupos neoliberais, às indústrias das armas e à extrema direita. Todas se entrelaçam e almejam o poder, com a diminuição do Estado, o fim da Democracia e do Estado de Direito. 

Os sintomas do avanço dessa união pérfida nós  vemos há anos no mundo jurídico, onde os importantes ramos do Direito Público, em especial o do direito administrativo e do Constitucional,  perdem sua essência e dão espaços cada vez maiores ao direito privado. 

O direito, ao invés de ser a última barricada de defesa do coletivo e da sociedade, torna-se elemento de garantia de poder dos perigosos grupos destacados no primeiro parágrafo.

A ruína da sociedade ocidental que temos assistido de perto na América Latina e, principalmente, nos Estados Unidos, evidenciam a conquista de poder por esses grupos, conjuntamente.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

NEOLIBERALISMO, A QUE VEIO?

Quais os motivos do discurso do neoliberalismo ganhar mentes? 

São muitos, e nenhum deles digno e próximo da verdade. Todos são contra os valores que o ocidente bradava como seus.

Campanhas massivas das grandes potências imperialistas no Congresso Nacional e nas casas legislativas dos demais entes federados, financiamento de intelectuais, pensadores, economistas, jornalistas, influenciadores de mídias digitais e de muitas ONGs, na tentativa de implantar um discurso único. 

Impressão pela classe media baixa, média-média e média-alta de que, com o neoliberalismo, o chamado "empreendedorismo" (palavra na moda) poderá propiciar ganhos imensuráveis àquele que se arriscar em um negócio (ou trabalho a grandes oligopólios).

O neoliberalismo concentra cada vez mais renda, concentrando também poder a determinados grupos econômicos, ao mesmo tempo em que o Estado se enfraquece e o trabalhador se expõe a riscos, com menos direitos trabalhistas e previdenciários.

O neoliberalismo se contrapõe a conceitos como Estado-Nação, Democracia e isonomia, concentrando poder em um pequeno grupo da atividade econômica, ligado ao capital transnacional. Daí a crítica aos movimentos nacionalistas, populares, trabalhistas, sindicatos e partidos políticos.

Os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais, o funcionalismo público, as instituições públicas e as empresas públicas, em geral, devem, necessariamente, ser atacadas pelo neoliberalismo. As riquezas do país, a água e a energia e comunicações devem estar sob o controle de grupos internacionais, para a consumação do neoliberalismo. 

Se analisarmos a realidade brasileira, veremos o forte movimento neoliberal contra o Estado brasileiro desde a chamada Era Collor, e mais fortemente a partir do ano de 2014, coincidentemente o ano em que foi revelada a espionagem, por agência de inteligência estadunidense,  da presidente da República do Brasil, autoridades e da Petrobrás.

O neoliberalismo está em guerra contra o Brasil há 36 anos e pode ser implementado em seu grau máximo, com o fim do serviço público, do concurso público, do sistema público de saúde, do sistema de educação pública, das empresas públicas estratégicas e através do controle das riquezas nacionais por grandes grupos internacionais ou a eles ligado.

O discurso que conquistou mentes pode, muito em breve, revelar a que veio.

domingo, 2 de novembro de 2025

PCC E CV = TERRORISMO? VAI ARDER O COURO DA EXTREMA DIREITA BRASILEIRA

Partidos de direita querem que as organizações criminosas sejam equiparadas ao terrorismo.

São iguais? Não. Explico.

Tal medida, na verdade, e a médio e curto prazo, pode sair pela culatra da direita. Também explico mais abaixo. 

Organizações criminosas praticam crimes hediondos e nefastos, subjugam a comunidade e muitas vezes um país, mas não se equiparam ao terrorismo. 

O terrorismo é praticado através de atos bárbaros, mas com fins ideológicos, o que inexistente nas organizações voltadas ao crime "comum". Essas últimas são preocupadas em obter muito dinheiro e lucro, através do tráfico de drogas, de armas e de mulheres; da falsificação, do descaminho (produtos que não pagam imposto), do monopólio de serviços em determinada região, da extorsão de comerciantes e moradores, da corrupção e de comércios com sócios laranjas para "esquentar" dinheiro ilegal, além de aplicação privilegiada de altas quantias no mercado financeiro, com a complacência de instituições. As organizações criminosas almejam, com o tempo, o poder, para, aumentando os laços sociais e políticos, aumentar sua influência, seu poder e, por consequência, o campo de atuação e o  acúmulo de capital. 

As organizações criminosas, assim como o neoliberalismo, visam enfraquecer o Estado e criar uma massa de "prestadores de serviços" e outra de consumidores, enfraquecendo o Estado e seus poderes fiscalizador, julgador e repressor.

Porém, geopoliticamente, o terrorismo é usado como arma para o império, leia-se os Estados Unidos, intervir secreta ou militarmente nos países, manipulando a política interna de países periféricos. 

O risco é alto para o Brasil se essas organizações, como PCC e CV, forem tratadas como terroristas. Intervenção externa é um risco sério à nossa soberania, mas não só. 

Porém, o que a extrema direita esquece é da ligação que empresários e políticos brasileiros mantêm com o crime organizado, como investigado pela Polícia Federal e apurado pela mídia. O governador do Rio é acusado de privilegiar empresa do PCC, enquanto líderes de grandes partidos de direita mantém fortes vínculos com o PCC e empresas laranjas dessa organização; e a família Bolsonaro, segundo a mídia, possui fortes vínculos com líderes de milícias cariocas. Não se pode duvidar que até membros de Igrejas estejam ligados ao crime organizado.

O risco a curto e médio prazo é que, se for comprovada a ligação com organizações criminosas, terroristas, os Estados Unidos possam pedir a extradição desses políticos e empresários para serem processados, julgados e cumprir penas nos Estados Unidos, incluindo-se ai as penas de prisão em Guantánamo e penas de prisão perpétua e de pena de morte. 

O risco ao Brasil é grande, mas aos empresários e políticos que mantêm laços com o crime organizado pode ser fatal. Por isso não duvido que em pouco tempo os políticos ligados à extrema direita desistam da proposta de tentar equivaler o crime organizado ao de terrorismo. O couro deles está para arder.

sábado, 1 de novembro de 2025

MATANÇA NO RIO, HOJE. NO PASSADO, COVAS, EM SÃO PAULO, E BRIZOLA, NO RIO, DE JANEIRO, ERAM LÍDERES PELA CIDADANIA E DE RESPEITO AO CIDADÃO

A ação desastrosa da polícia carioca ajudou, efetivamente, a combater o crime, a desalojar o Comando Vermelho das áreas que ocupava, a diminuir o tráfico de drogas no Estado ou apenas praticou um morticínio a serviço da popularidade de um político que está sendo julgado pelo TSE, no caso o governador do Rio?

Poucos devem lembrar, mas em São Paulo, ainda no início dos anos 1990, principalmente na Grande São Paulo, havia alguns milicianos dentre os policiais paulistas. O último desses casos de milícia denunciado pela mídia foi o da Favela Naval. Mário Covas agiu com firmeza e em pouco tempo eliminou a milícia dentro da força policial paulista. Recém eleito governador do Estado, Mário Covas conseguiu, em pouquíssimos anos, acabar com as milícias e tornar as forças policiais de São Paulo forças voltadas à cidadania. Ao lado disso criou os centros de cidadania, chamados de Poupa-Tempo. Deu início à polícia comunitária. E também regularizou em pouquíssimo tempo as contas públicas que havia recebido no vermelho. Para isso contou, em peso, com a colaboração de Procuradores do Estado de São Paulo e de Procuradores aposentados, conhecedores a fundo do direito público, em especial do Direito Administrativo e do Direito Constitucional.

Graças à sua seriedade, ao seu sucesso e ao profundo respeito que nutria pela população, foi reeleito, mas não resistiu a um grave câncer, sendo sucedido pelo seu vice-governador, Geraldo Alckmin.

Cito Mário Covas para exemplificar que é possível desmantelar grupos criminosos sem matança e de forma rápida e exitosa. Para isso há a necessidade de vontade política e de comprometimento dos órgãos públicos.

Há muitos grupos criminosos no Brasil, alguns enormes, como as milícias cariocas, Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital, o temido PCC.

A Receita Rederal, com a ajuda da Polícia Federal, escancarou que o PCC não ganha dinheiro apenas com o tráfico. Ganha muito dinheiro investindo em Fundos Privados e mantém vínculo estreito com determinadas instituições financeiras, além de usar restaurantes, padarias e postos de gasolina para lavar o dinheiro sujo do tráfico.

Como apuraram o UOL e o ICL, há denúncias de que líderes de partidos de direita teriam vínculo com o PCC. Sergundo alguns denunciantes, a família Bolsonaro teria vínculo com alguns milicianos famosos. E quem ganha com a ação desastrosa no Rio de Janeiro? Sem dúvidas, o governador do Estado, que tenta reagir ao processo que sofre no TSE e os grupos criminosos, como o PCC, milícias e o próprio Comando Vermelho.

Não causou estranheza dois fatos existente? Um é a alegação dos órgãos estaduais do Rio de Janeiro de que grande parte dos mortos não era do Rio de Janeiro. Se não eram do Rio, o que estariam fazendo lá? Se não moravam no Rio, não fariam falta à estrutura do Comando Vermelho, que parece não tger sido afetada, pois ainda mantém o domínio na área atacada.

Outra circunstância é ter havido decapitação e a descoberta de que muitos cadáveres apresentavam diversos sinais de facadas. Tanto a decapitação como as facadas evidenciam sinal de vingança, prática comum tanto nas milícias como nas demais organizações criminosas. Daí é possível elucubrar se, além da polícia, não haveria outras organizações criminosas que teriam sido avisadas da ação para praticar o morticínio noticiado pela mídia, seja como vingaça, seja como sinal para ocupação da área.

Os fatos devem ser bem investigados, inclusive quanto à autoria e materialidade delitivas. 

Órgãos descomprometidos com a verdade tentam induzir as pessoas a acreditar que parte da responsabilidade pelo excesso da criminalidade no Rio de Janeiro seria do saudoso Brizola e do Supremo Tribunal Federal, que determinaram, cada um a seu tempo, que ações policiais poderiam ocorrer em favelas, sim, mas não na residência das pessoas, salvo se houvesse situação de flagrante ou mediante mandado judicial. Ou seja, a garantia legal e constitucional válida a qualquer pessoa, passou a ser válida também para quem mora nas chamadas comunidades. É o mínimo que a cidadania garante.

A criminalidade no Rio utiliza o pobre das favelas como boi de piranha, que pode ser substituído facilmente, inclusive, mas quem participa e lucra muito com a criminalidade são pessoas que não moram na periferia, mas em condomínios de luxo. Muitos desses possivelmente são políticos, outros possivelmente são servidores públicos, outros possivelmente trabalham no mercado financeiro. Ações de inteligência, seguidas de ações efetivas de busca e apreensão e detenção, são capazes de desmontar o crime organizado. Sem os líderes, a organização demora a se recuperar e se reestruturar e é nesse momento que a polícia deve ser brutal para acabar com a determinada organização criminosa. Ação diferente é mero espetáculo sangrento para alguém lucrar. 

As vítimas são sempre da comunidade, sujeitas aos abusos das organizações criminosas e de ações espetaculares e desmedidas da polícia. O pobre não é cidadão para muitos políticos. Ainda bem que existe o Supremo Tribunal Federal e existiu o combativo e nacionalista Leonel Brizola, que garantiram e garantem cidadania e direitos a quem nunca teve acesso, na prática, a direitos básicos e fundamentais.

Ademais, execução de criminosos não é ação de polícia. Execução é ação de quem não tem competência nem eficiência e quer criar a falsa sensação de combate efetivo à criminalidade.

O crime continua lá. O Comando Vermelho continua lá. O governador do Rio continua lá. O que não está lá é a dignidade e o respeito à cidadania.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

TRÁFICO DE DROGAS E O CRIME ORGANIZADO, SUAS TEIAS HIERÁRQUICA E DE ATUAÇÃO. CONTRA ISSO: INTELIGÊNCIA POLICIAL.

O fracasso da operação de massacre no Rio de Janeiro assusta pelo numero de vítimas causados, 4 policiais e mais de 120 pessoas, criminosas segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, mas sem provas de que todas elas mantivessem vínculos com o Comando Vermelho, alvo da operação literalmente monstruosa.

O tráfico de drogas assusta a humanidade há muito tempo, cerca de 200 anos, e serve de manipulação geopolítica, como o fizeram os impérios britânico, este na China, e estadunidense, este através de suas agências de inteligência ao longo da história.

O tráfico de drogas gera muito lucro e a ele estão ligados diversos grupos: os que plantam, os que industrializam, os que distribuem e os que vendem. Além desses, há toda uma hierarquia nas organizações, sendo os mais baixos os que vendem a droga aos usuários e dependentes. Esses são os vínculos clássicos, mas há muitos outros. Há os que financiam e também ganham dinheiro indiretamente com o tráfico. Há os que cooperam de alguma forma, como os laranjas, que cedem seus nomes a empresas para lavar dinheiro para o grupo. Há os que tentam assegurar o poder do tráfico e nesses grupos entram os políticos e policiais corruptos e outros servidores que de alguma forma ajudam o tráfico, seja nos portos, aeroportos, rodovias e até nos órgãos de fiscalização das receitas dos Municípios, Estados e União. A teia de participação é imensa e não para nos exemplos citados nesse longo parágrafo.

A droga é arma geopolítica que vem sendo usada pelos Estados Unidos para desestabilizar países, não apenas com acusações infundadas, como o faz em relação à Venezuela, mas para intervir e mudar regimes políticos não simpáticos e angariar fundos, muitos fundos. No Afeganistão, os Estados Unidos incentivaram o plantio e tráfico de ópio, combatido severamente pelos talibãs.

Com uma estrutura tão imensa, o combate ao tráfico não se dá apenas por ações de combate físico, mas tem que se dar com estudos prévios e ações de inteligência para, ao mesmo tempo, cortar os canais de financiamento e de recursos, a entrada de armas e de drogas. Nesse exato momento, em conjunto com as ações de inteligência, o combate presencial e físico será mais eficaz, desde que devidamente planejado, produzindo o menor número possível de vítimas.

Porém, caberá ao Estado dominar imediatamente a área da organização criminosa e manter o domínio ao longo do tempo. A ação física sem planejamento ou não retirará a organização criminosa ou poderá até provocar o domínio por outra organização, dentre elas a perigosíssima milícia, onde agentes do Estado se utilizam de seus cargos ou da proximidade com o poder público para extorquir comerciantes e moradores, além de traficar drogas e armas, praticar o monopólio de comércio ilegal e ainda promover a prostituição.

O crime organizado, obviamente, não atua apenas no tráfico de drogas, mas também no de armas e mulheres, no monopólio do comércio de gás, televisão a cabo e internet em regiões determinadas, na extorsão de moradores e comerciantes, na falsificação de produtos, na revenda de produtos roubados, em especial de celulares etc. Assim como a organização criminosa tem uma teia vertical muito grande, a teia horizontal de sua atuação pode ser ainda maior.

Assim, não há outro caminho para o combate efetivo às organizações criminosas que não pela inteligência policial. E por envolver questões de Estado, a própria ABIN pode e deve promover ações para diminuir a influência dos grupos criminosos na organização estatal e na própria sociedade civil.

O que não pode haver e não pode ser aplaudido jamais são ações policiais com espetacularização e sem cuidado com a vida dos agentes policiais, moradores e criminosos.

Graças à complexidade das organizações criminosas e sua ampla teia hierárquica e de atuação, o trabalho policial deve ser sempre sério, pensado, planejado e previamente calculado, com muita inteligência policial. Sem isso só há espetacularização irresponsável e desastrosa, com mortes de populares e no meio policial.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

AÇÃO DO GOVERNO DO RIO TRABALHOU CONTRA OS POLICIAIS, A POPULAÇÃO E O BRASIL

O governo federal já deveria trabalhar com a hipótese de que a ação desastrosa na segurança pública do Rio de Janeiro não foi sem propósito. Ao contrário, é abertamente contra o Brasil e a inteligência de órgãos federais civis e militares brasileiros já devem estar apurando profundamente isso.

Cerca de 120 mortos, dentre eles policiais militares do Estado do Rio de Janeiro, caos na cidade, roubos generalizados, arrastões e pavor da população carioca. A ação desastrosa foi por falha na condução ou serve a interesses políticos?

Não tenho dúvida de que o massacre praticado, inclusive contra policiais, serve para acirrar os ânimos nas próximas eleições e enfraquecer tanto o moderado Prefeito do Rio de Janeiro como atingir o governo federal brasileiro. 

O governador do Estado do Rio de Janeiro não sabe agir contra o crime. Assim como o seu antecessor, aplaude ações violentas e mal calculadas, como se ações policiais fossem espetáculos e a vida de policiais civis e militares pudessem ser usadas para esses shows de horrores e pudessem ser desconsideradas por esses oportunistas que buscam momentos de glamour.

A vida dos policiais é  manipulada e usada por esses políticos para um único objetivo: ganhos políticos. Isso é crime e os próprios policiais deveriam se conscientizar e se manifestar contrariamente às ações trágicas para todos os cariocas de bem.

O governador pretende o apoio dos Bolsonaristas radicais e usa a ação contra o governo federal quando, sequer, solicitou apoio, equipamentos ou auxílio da inteligência federal. A ação visaria mostrar ao mundo que o governo não saberia agir contra o crime organizado, tentando provocar uma intervenção militar dos Estados Unidos, ao estilo do que Trump promete que irá fazer na Venezuela. Não seria por outro motivo que Castro encaminhou dados sobre o Comando Vermelho a Trump, como anunciou a CNN. O governador do Rio deve ser investigado por essa possibilidade e pela tragédia que provocou no Rio de Janeiro. A ação é criminosa, por responsabilidade pela tragédia, mas pode haver outros crimes muito graves envolvidos. 

A Assembleia legislativa do Rio já deveria ter aberto investigações e processo de impeachment. Motivos não faltam, ou será que aguardam mortes no patamar de milhares ou de dezenas de milhares para tomar alguma atitude?

O narcotráfico, por envolver gente influente e dinheiro, se combate primeiramente com a inteligência. Ações de combate que colocarem em risco a vida da população e de policiais há de ser muito bem calculada. A tragédia tem responsáveis que devem ser responsabilizados criminal e politicamente. 

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

POLÍCIA NÃO PODE SERVIR DE DIVERSIONISMO PARA NINGUÉM

A melhor operação policial é a silenciosa, que age sem deixar feridos e mortos ou com número reduzido. As ações de inteligência policial deveriam ser prioritárias, com a polícia agindo fortemente já na negociação (compra) da droga e de armamentos, como do seu financiamento e investimentos financeiros. É assim o mundo ideal da polícia no combate ao crime organizado. E foi assim que as polícias federal e civil e São Paulo agiram contra o PCC na Faria Lima.

As ações devem ocorrer com a mesma discrição que as operações de inteligência e dos serviços secretos dos governos. O alarde apenas serve para criar factoide, chamar a atenção e deixar vítimas, como ocorreu no Rio de Janeiro. A efetividade, nesses casos, tende a ser baixa ou, ainda que não o seja, os resultados drásticos não justificariam a ação estrambelhada, para dizer o mínimo. 

A polícia tem instrumentos e pessoal para ações de inteligência. A Polícia Civil do Rio era, até pouco tempo atrás, uma das melhores polícias brasileiras, graças às suas operações discretas e efetivas.

A polícia não se constitui em ramo das forças armadas, e age na o seio da sociedade civil, e por isso deve evitar, ao máximo, mortes, principalmente de inocentes e de policiais.

O governador do Rio errou feio, e não é o primeiro a fazê-lo naquele Estado. Polícia é coisa séria e não pode servir de diversionismo para políticos. 

terça-feira, 28 de outubro de 2025

TRUMP TRATARÁ BEM O BRASIL POR UM SIMPLES MOTIVO: É UM GRANDE MERCADO FORNECEDOR E TAMBÉM CONSUMIDOR SEM SER GRANDE COMPETIDOR DOS ESTADOS UNIDOS, OU SEJA, HÁ LUCROS EFETIVOS AQUI

Trump tratará bem o Brasil porque aque é fonte de lucro aos Estados Unidos, queiram os radicais, ou não.

O endurecimento das relações com o Brasil apenas o afastaria dos EUA e o aproximaria da China, nosso maior consumidor e grande fonte de investimento na onda neoliberal que domina o país.

O Brasil é maior que o Lula e que o Bolsonaro e apenas os radicais não enxergam isso, sem qualquer noção de Nação, de Estado e de interesse público.

Trump não traiu o mito da extrema direita porque ele nunca prometeu nada. Simplesmente não abordará mais o seu nome. As sanções pessoais contra autoridades tendem a ser revistas. E a chance de em breve de alguns falsos patriotas serem deportados consolo estadunidense e presos existe e aumenta. 

O movimento de direita mundial, do qual Trump faz parte, prega vantagens aos governos de direita, mas não vantagens pessoais, o que muitos radicais não compreendem, vendo tudo como balcão de negócios.

Tudo o que plantaram contra o Brasil será pago em terras brasileiras, mas com a possível ajuda do império. A história nunca protege os traidores, que cedo ou tarde pagarão as suas contas com seus pescoços.

A parabenização a Lula, em seu aniversário, tem um significado simbólico, o respeito pelo Brasil que até Trump passa a ter, algo que muitos extremistas nunca tiveram e pagarão alto por isso, mas com o tempo, não hoje nem amanhã, talvez nas próximas eleições, ou em 2028 ou até em 2030.

O Brasil merece respeito. E Trump se rendeu ao sabor da nossa jabuticaba. Os Bolsonaristas radicais deveriam aprender com isso e também saboreá-la e, com a suavidade do sabor dessa fruta, passar a respeitar mais o nosso país. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

TRUMP NAVEGA EM MAR REVOLTO, QUE PODE SE TORNAR O INÍCIO DE MOVIMENTOS INCESSANTEMENTE REVOLTOSOS

O primeiro afundamento de um porta aviões caríssimo dos Estados Unidos é questão de tempo e poderia já ter ocorrido no Oriente Médio se Trump não determinasse a retirada imediata do Mar Vermelho meses atrás.

Os tribais e corajosos houtis provocaram a perda de caríssimos aviões e drones estadunidenses e grave e sério risco de afundamento aos dois porta-aviões que estacionaram no Mar Vermelho naqueles meses. A retirada rápida, sob os mais diversos pretextos, tinha dois únicos motivos: evitar a perda de equipamentos caríssimos e uma vergonha sem fim às forças armadas mais poderosas de todos os tempos.

Passado meio ano, a perda de porta-aviões volta a se repetir, agora no mar do Caribe, próximo da Venezuela.

Um ataque estadunidense ao território venezuelano, com a imediata perda dos Estados Unidos de um porta-aviões, seria a derrota mais vexatória dos estadunidenses em todos os tempos, em toda a sua história. A possibilidade existe e é alta, considerando-se a missilística em poder dos venezuelanos e a vontade desses de impor uma derrota rápida e gigantesca ao Tio Sam, em proteção ao seu território.

Trump não deve ter sido informado pelos órgãos militares e de inteligência dos sérios riscos ao patrimônio estadunidense e à sua própria imagem de líder invencível e eternamente ameaçador.

Mas por qual motivo falo na perda do porta-aviões? Por que desde a última sexta-feira um desses equipamentos, caríssimos, acompanhado de submarinos, navios e aviões de proteção, também caríssimos, e bota caros nisso, está se dirigindo às costas venezuelanas, em caráter claramente intimidatório e ameaçador. 

Mas a intimidação e ameaça pode agora se inverter e, se de fato ocorrer, significará o fim imediato da superpotência e de seu poder hegemônico.

Trump, mais uma vez, navega em mares revoltos que podem se tornar, para ele, o início de movimentos incessantemente revoltosos e, ao menos simbolicamente, o rápido e definitivo fim da maior potência militar e economica que o globo já viu.

O Reino de Trump parece ser o de um maluco que incendeia o próprio império e inverte a ordem das coisas, acelerando o destino selado aos Estados Unidos da América.

Os países sob a tutela do império anseiam pelo fim da tirania centenária do país da aguia careca e que pode se tornar agora, também, sem garras.

domingo, 26 de outubro de 2025

O INTERESSE DO BRASIL COMO FIM DE QUALQUER PROJETO OU AÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL

A divisão política de forma simplista entre direita e esquerda, de forma antagônica e não complementar, como se um desses lados representasse o mal, só serve para dividir o país, privilegiando interesses de grupos específicos no país e às potências imperialistas dominantes.

Os políticos são mais, e às vezes menos, que essas divisões estúpidas 

O fim que sempre um político deve alcançar e a população esperar é o bem do Brasil, e isso pode ser alcançado, ao menos em tese, por políticos da chamada esquerda e também da denominada direita.

Deve-se sempre pensar se as ações planejadas e adotadas pelos políticos servem aos interesses maiores do país e do povo brasileiro. Se servirem ao país e atenderem aos anseios do povo, ótimo, pois o fim foi alcançado. Se, ao contrário, os interesses atenderem apenas um pequeno grupo, a população deverá reclamar e se manifestar, seja político de direita ou de esquerda. 

O fim maior deve ser sempre o Brasil. Agir de forma diferente, separando o joio do trigo de forma simplista, entre direita e esquerda, é enganar o povo.

Os interesses contrários ao Brasil jamais poderão ser defendidos por político brasileiro. Caso o faça, será motivo para cassação e responsabilização nas esferas administrativa, cível e penal.

sábado, 25 de outubro de 2025

SUDESTE ASIÁTICO, A ROTA DO DESENVOLVIMENTO PARA O BRASIL

O autor desse blog sempre defendeu a proximidade do Brasil com o sudeste asiático por diversos motivos. 

A região envolve potências econômicas e industriais sedentas por consumir minério, petróleo e produtos do agronegócio brasileiro, sendo assim uma área importante aos interesses do Brasil.

A região que promete reunir algumas das principais potências das próximas décadas, como Indonésia, quer se desenvolver tecnologicamente, assim como o Brasil. E isso pode envolver parcerias em desenvolvimento de satélites, foguetes, microchips e até a área da saúde.

Países da região procuram os aviões da Embraer, principalmente voltados às ações militares, podendo propiciar o desenvolvimento de nossa indústria bélica em diversos setores militares, em parceria com a Embraer, o que é um ótimo sinal para a reindustrialização nesse segmento tão importante.

A região tenta se afastar dos Estados Unidos e até da China, prometendo ser uma área neutra, propiciando de perto os interesses geopolíticos e econômicos do Brasil, e colocando o Brasil em uma posição de destaque.

O presidente Lula está acertando em suas ações internacionais, e muito se deve ao diplomata aposentado Celso Amorim, um nacionalista de primeira grandeza.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

O POVO, A LEITURA, A INDEPENDÊNCIA E A ESQUERDA

Há sérias diferenças entre os posicionamentos políticos brasileiros e europeus. Lá, normalmente o nacionalismo é ligado a partidos de direita e tem características xenófobicas, de exclusão de imigrantes e conservadorismo em questões de costumes. 

A esquerda é voltada a questões democráticas e de costumes, mas não necessariamente nacionalistas

Aqui, ao contrário de lá, o nacionalismo é ligado à esquerda, acolhedor da imigração e que se posiciona favorável e ora contrariamente às questões de costumes, a depender do partido político de viés esquerdista. O PCO é conservador. O PSOL é libertário nessa questão.

A direita brasileira, ao contrário, tende a adotar uma proximidade com países colonialistas e imperialistas e representa os interesses da classe dominante que se beneficia da exploração do Brasil por potências estrangeiras.

Assim, causa espanto que os brasileiros ainda apoiem a direita, tradicionalmente ligada a grupos criminosos e intrinsecamente corrupta.

A esquerda tem que perder o medo de se apresentar como realmente é, nacionalista.

O nacionalismo que a esquerda brasileira defende não é fascista, como o é majoritariamente na Europa. Aqui, o nacionalismo não lida apenas com a questão do enriquecimento do país, mas vai muito além. Aqui também versa sobre a liberdade, autonomia e soberania, propriedades sempre distantes de países colonizados como o Brasil. Assim, o nacionalismo no Brasil e na América Latina vincula-se à própria questão de independência, de deixar de ser subalterno e objeto de colonização e imperialismo.

A direita brasileira não tem nada de nacionalista. Tudo para ela é planejado e voltado às elites que se ligam às potências estrangeiras dominantes. Sempre foi assim.

A esquerda tem que se voltar às questões de independência e sociais, mascas do nacionalismo brasileiro e não ter vergonha de bradar que é a legítima defensora dos interesses do Brasil e do seu povo.

Ao povo cabe ler, estudar e não se deixar enganar. A falta de conhecimento, a inocência e também a burrice enfraquecem qualquer movimento de efetiva libertação nacional. Daí a educação ser instrumento necessário de progresso de qualquer pais, como o foi na Finlândia, na Coreia do Sul, na Rússia e na China. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2025

A INDEPENDÊNCIA EFETIVA DO BRASIL E A LIBERTAÇÃO DA ESCRAVIDÃO DE PARTE DE NOSSO POVO

O Brasil está cada vez menos dividido, embora a mídia ainda bata nessa tecla. 

Muitos já se conscientizarem que pouco importam os partidos A e B, mas sim o que planejam e projetam para o Brasil e o nosso povo.

Precisamos de empregos qualificados com melhores salários, mais indústrias de ponta, produzir mais aqui e importar menos, desenvolver tecnologia etc...

Precisamos de mais iniciativa privada na produção industrial? Sim. Mas também necessitamos de mais Estado como promotor, indutor e direcionador de crescimento de áreas estratégicas, como as de defesa e de alta tecnologia. 

O Estado precisa, urgentemente, se preparar para um futuro não distante, de ameaças à nossa soberania e integridade territorial. Podemos não usar as armas, mas temos que estar preparados. Precisamos de um sistema GPS nosso, para garantir o uso civil e militar dos produtos tecnológicos sem a interferência de potência estrangeira rival. Precisamos de satélites nossos para monitoramento, defesa, transmissão de dados e comunicações.

Precisamos de mídias sociais nossas, que não nos manipulem nem permitam o controle de dados de nossa população civil e militar. O que facilita o nosso monitoramento por potências estrangeiras.

Precisamos de indústrias aeronáutica de ponta, como a Embraer, mas que produza jatos militares com produção 100% nacional, para não enfrentarmos interesses opostos de países hoje considerados amigos.

Precisamos fabricar mísseis e drones e temos pessoal especializado para isso e uma indústria que pouco é valorizada, como a AVIBRAS.

Temos que alterar a Constituição para permitir que montemos um serviço de inteligência externa de ponta, e de contra informações,  sem publicação da relação de pessoas ativas, com o necessário segredo de Estado, para a defesa dos interesses do nosso país. 

O Brasil tem que se preparar para ser a potência que sempre prometeu ser, com respeito às outras Nações, mas principalmente com respeito ao seu próprio povo.

O nacional desenvolvimentismo alavancou o progresso do Brasil, como o maior do mundo, dos anos 30 aos 80. Depois nos fizeram engolir o neoliberalismo, que nos prendeu e prende à condição de colônia produtora de soja, carne e minério para exportação, com pouco valor agregado, submisso ao capital internacional especulativo. O nosso povo se tornou, assim, escravo de uma pequena elite nacional e do capital especulativo internacional.

A nossa real independência passa pelo progresso tecnológico e soberania efetiva que só o nacional desenvolvimentismo propõe e promete, o mesmo que inspirou a poderosa China nos anos 80 aqui no Brasil.

Basta da promoção de interesses internacionais e privados de pequenos grupos. O interesse há de ser público, do povo. O desenvolvimento do país interessa à grande maioria que começa a despertar.

O Brasil tem potencial para ser a grande potência que muitos ainda esperam, pacifica, do bem e promotora da felicidade a cada um dos brasileiros que aqui habitam. Para isso precisamos de projeto de desenvolvimento, de um Estado com liberdade para agir e ser o promotor do crescimento industrial, tecnológico, científico e econômico. 

O Estado deve sempre orientar, sob o prisma do interesse público, ao contrário do que hoje ocorre, onde os interesses privados de pequenos grupos comandam a economia e a política do nosso país, nos aprisionando a um passado que não cessa de passar.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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