A verdade não costuma agradar a todos. Não é a toa que muitos vivenciam relacionamentos enganosos, recheados de pequenas e eternas mentiras. Manipulam, assim, a própria vida por muito ou todo o tempo, incapazes de enxergar ou encarar a dura realidade.
Muitos se apegam ao que agrada aos olhos, ouvidos e mentes, ainda que sejam fake news propaladas pelos canais de divulgação da internet.
O mesmo se dá no âmbito da geopolítica e das relações internacionais, e nem precisa se tratar de ação dos serviços de inteligência e contra-espionagem dos países.
Sou formado em jornalismo, mas o que vejo no âmbito da mídia nacional e também ocidental, em sua grande maioria, me permite qualificá-la de tendenciosas, não servindo propriamente para informar, mas para manipular em favor dos interesses do império. Mentiras, deturpações e manipulações são frequentes
O governo Netanyahu age de forma sorrateira, exagerando suas ações, como se o nanico plastificado fosse um gigante. A imprensa, manipuladora, amplia ainda mais essas mentiras.
Por outro lado, o Irã, que age em defesa, retaliando os ataques israelenses, ao mesmo tempo em que sofre baixas inimagináveis em seu alto comando militar, utiliza o que há de mais moderno em missilistica no Oriente Médio e promove ações proporcionais, mas deveras pesadas, infligindo grandes perdas a Israel.
A mídia exagera e, enquanto o Irã sofre com mais de 200 baixas de civis e mata 10 civis que moravam ao lado de bases militares sionistas, diz que o país persa assassina deliberadamente civis israelenses. Não é bem isso o que ocorre. Basta ver os números e onde se situam as bases iranianas, distantes dos centros populacionais, e as israelenses, incrustadas em bairros populosos.
A mesma mídia manipuladora e mentirosa diz que os céus iranianos são israelenses, pois a defesa anti-aerea iraniana teria colapsando. Como? Se assim fosse, os aviões israelenses estariam atacando a todos o instante todas as bases militares persas, e não é o que ocorre. Escondem as baixas nos quartéis de comando militar e de inteligência israelenses, de bases aéreas e de infraestrutura também israelenses.
Também escondem as ações terroristas, com explosões de carros auto bombas, implementadas e apoiadas pela inteligência dos países ocidentais em território iraniano. Nisso, esse blog foi o primeiro a alertar para essa possível estratégia contra o Irã, visando minar o apoio da população ao governo iraniano. Esse blog descreveu antecipada e minuciosamente o que poderia e viria a ocorrer, não porque o blogueiro seja vidente, mas porque essas ações são praxes nas guerras patrocinadas pelo ocidente.
A verdade é que os dois países sofreram baixas pesadas. A diferença é que o Irã é inúmeras vezes maior que Israel. Dessa forma, considerando a vastidão territorial e população, as baixas afetam mais de perto, por óbvio, ao país sionista.
Agora é propagado que Trump poderá intervir. Ele já intervém desde o planejamento dos ataques, com informações em inteligência e geolocalização, algo que Estados Unidos, França e Grã-Bretanha auxiliam muito de perto, além do fornecimento de armas aos israelenses.
Por outro lado, dizem que o Paquistão e a Coreia do Norte já se dispuseram a ajudar o Irã. Essa com o fornecimento de armas e, principalmente, mísseis, e aquele com sua força aérea poderosa. Analistas internacionais dizem que, na verdade, seria a China que estaria por detrás, com sérios interesses econômicos (petróleo e gás) e geo estratégicos (Irã serve como barreira física), ou seja, por questão de garantir o seu próprio futuro, muito embora tenha ótimas relações com Israel.
Também falam que a Arábia Saudita teria conclamado o mundo islâmico a estar ao lado do Irã. Isso parece exagero. A Arábia Saudita, assim como a Turquia, tem jogado dos dois lados, ora pendente para o ocidente, ora para os países asiáticos, a depender do seu interesse momentâneo. não sendo confiável. O discurso seria para a população interna, cansada dos desmandos de Israel contra a população de toda aquela região.
Ninguém sabe o que virá a ocorrer a partir de agora nem quais países atuarão declaradamente. Por debaixo do tapete, Estados Unidos, Grã Bretanha e França, assim como a China, já escolheram o seu lado.
O que está em jogo é a decadência do império, não aceita pelo grupo dito ocidental, tendo como consequência a guerra desse contra os interesses da China (petróleo e gás iranianos e cobertura física) e dos BRICS, bloco político e econômico do qual o nosso país faz parte, ao lado da Rússia, China, Irã, África do Sul, Índia e outros.
O Brasil tem atuado por inércia, mas já deveria, há tempos, planejar o seu futuro econômico e militar. Aos poucos, o Brasil será chamado a decidir de que lado estará nessa história e se abrirá mão do dinheiro do comércio com a China, sendo o eterno vassalo da Europa e dos Estados Unidos, ou se buscará, efetivamente, garantir seus interesses de soberania e desenvolvimento.