quarta-feira, 6 de novembro de 2024

UM MUNDO MULTIPOLAR PODE VIR A PERMITIR SONHAR PELA UTOPIA E PAZ! UM OUTRO MUNDO É POSSÍVEL!


A democracia no ocidente está decadente e é visível.

Não que a extrema direita tenha enfraquecido a democracia, mas esta, por estar quase morta no ocidente, tem permitido a proliferação de neonazistas e extremistas de direita e estes nunca simpatizaram com o oposto e menos ainda com o regime democrático. E temos visto tal condição se proliferar além dos Estados Unidos, alcançando a Europa, berço do renascentismo e iluminismo.

Governos que se dizem de centro, direita democrática ou centro esquerda, como os Estados Unidos, Grã Bretanha e a Alemanha, têm se mostrado pouco afeitos às manifestações populares. Os atos pró-palestina são reprimidos com força e os participantes presos, simplesmente por defenderem um Estado Palestino, como sempre pregou a ONU, e o fim do genocídio que se consuma a cada dia na Faixa de Gaza por Israel. Estudantes universitários, reitores e professores foram arrastados à prisão por expressarem uma opinião contrária a um poderoso lobby israelo-estadunidense. Uma candidata judia a presidente dos Estados Unidos foi presa, por participar de ato pró-Palestina. Um militar da reserva e que é um famoso analista de geopolítica foi retirado à força de um avião da Turkish AirLines e impedido de continuar viagem, por criticar a atuação dos Estados Unidos e da OTAN na guerra na Ucrânia e apontar os excessos de Netanyahu na guerra contra os palestinos. Até um intelectual e historiador renomado, o israelense Illan Pappe, foi detido pelo FBI, nos Estados Unidos, e interrogado, por ser abertamente contra as ações sionistas. As perguntas feitas foram se apoiava o Hamas. Em Israel, proibiu-se a rede de televisão Al Jazeera. Nos Estados Unidos, impediu-se o TikTok de existir. Democracia? Aonde?

A Alemanha e outros países europeus têm proibido e reprimido qualquer manifestação pró-Palestina. Há um cerco generalizado contra aqueles que pensam diferente. Nisso, os governos direitistas, centristas e esquerdistas da Grã Bretanha, Estados Unidos e Alemanha se igualam entre si e também à própria extrema direita, que também sempre odiou o diferente.
Os representantes e líderes militares e econômicos do dito ocidente estão decadentes.

Poucos são os países que se salvam na Europa, dentre esses, ainda brilha alguma luz na Espanha, na Noruega e na Irlanda, que inclusive reconheceram a Palestina como Estado, ainda que tardiamente, já que a proposta apresentada pela ONU data de 1947, ou seja, de 77 anos atrás, quase um século. Pense em quantas pessoas viveram e sofreram por não terem uma pátria e estarem submetidas à ocupação militar, repressão e assassinatos em massa?

Enquanto isso, manifestações contra os líderes da Rússia e China praticamente inexistem em tais países, e não por repressão governamental, mas por desinteresse da população, já que a economia de tais países continua próspera ou está crescendo mais do que o esperado. E é próspera porque o neoliberalismo não domina a mente dos capitalistas de tais países. Lá, o desenvolvimentismo, principalmente na Rússia, é a chave para o progresso. A economia russa, inclusive,cresceu mais que qualquer país desenvolvido ou integrante do G7, mesmo sob sanções e participando de guerras na África, Síria e Ucrânia. Os salários também aumentaram por lá.

O Ocidente não deveria servir de exemplo para ninguém, hoje em dia! A decadência militar, econômica, democrática e moral está fazendo ruir o mundo colonial e imperialista ocidental, que tantas mortes, genocídios e crises humanitárias causou e continua a provocar. 

O mundo multipolar toma forma e deveria servir de esperança não apenas para o mundo sul global, como é chamado pelos intelectuais da geopolítica, e que já foi o terceiro mundo durante a guerra fria e, na verdade, sempre foi e continua sendo o grupo de países que afetado por potências colonialistas e imperialistas ou por sua posição estratégica ou pelas suas riquezas.

O chamado mundo multipolar, que por enquanto evidencia o crescimento apenas da China e da Rússia, ao lado das potências ocidentais, poderá vir a ser de paz e prosperidade ao planeta, a depender das outras potências em ascensão militar, econômica e, fundamentalmente, geopolítica. O mundo multipolar, por enquanto, é uma incógnita e que está em formação.

Que a democracia, livre dos poderes lobistas de grandes grupos de interesse e que represente de fato cada um dos povos e dos grupos sociais que integram a sociedade, que o humanismo, que o respeito pelos indivíduos e grupos sociais, que a solidariedade entre os povos e as Nações, que a autodeterminação de cada povo e que a não intervenção, princípios previstos na nossa Constituição, possam ser uma realidade a ser consagrada na Terra tão diversa que nos abriga conjuntamente.

Que cada povo possa ter direito à sua terra, que as economias não anulem mais o humano que está em cada um de nós, que a desigualdade não permita a miséria e a fome, e que as fronteiras não sejam transformadas em muros, mas em mãos a receber e a acolher e abraçar!

A Utopia e o sonho não podem morrer. Um outro mundo é possível! Façamos a nossa parte!

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ESTADOS UNIDOS: UM PAÍS EM DECLÍNIO

Os Estados Unidos não são os mesmos desde as eleições de 2020, onde houve uma tentativa de ruptura da ordem democrática. 
Os Estados Unidos não são os mesmos moral, social, econômica e até militarmente.
A potência hegemônica está dando espaço a um mundo multipolar a ser liderado economicamente pela China.
A dita maior democracia do ocidente se revela aos poucos como realmente é, e sempre foi, camuflada pela propaganda ideológica por tantos anos, um governo dos ricos, em especial de grandes lobbies e de grupos empresariais, como o de armas, de entretenimento e novas tecnologias.
A massa populacional não tem acesso a tratamentos de saude e é manipulada por uma mídia tendenciosa e por uma propaganda massiva no cinema de Hollywood.
Resta aos estadunidenses poder usar armas que matam e comer hambúrgueres recheados de gordura, que também ajudam a matar.
As eleições de 2024 não trarão grandes novidades, sejam quem for o vencedor. Virão mais guerras comerciais, sanções e envolvimento dos Estados Unidos em ações beligerantes no mundo afora. A democracia de lá continuará a implodir e não é difícil que advenha uma guerra civil, a centralização do poder e até mesmo uma intervenção militar no poder central, por mais absurdo que pareça. 
Os Estados Unidos não agem em prol do seu povo e dos interesses da Nação, mas em favor dos pequenos e fortes grupos que comandam o poder. Militares nacionalistas, não é de hoje, têm denunciado o desvio de poder havido na tomada de decisões pelo comando executivo e do Congresso dos Estados Unidos.
Um país em declínio e todas as adversidades disso decorrentes é o que se espera a partir de 5 de novembro.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Saci Pererê e Baba Yaga contra as Bruxas do Império

Há uns bons anos escrevi um texto publicado no grupo Olhares Humanos e no site Justificando sobre a importância de comemorarmos o dia do Saci Pererê, que é exatamente hoje. Ele, como símbolo maior de nosso folclore, que mistura lendas portuguesas, indígenas e de negros africanos  escravizados, é representativo da resistência contra o que há de pior na globalização econômica e cultural ditada pelo neoliberalismo, que tanta miséria tem trazido a países periféricos e até tradicionalmente poderosos, como por exemplo a cada vez menos rica Alemanha. 

O discriminado e negro Saci ainda resiste às ações das Bruxas do capitalismo neoliberal.

Incentivo às ações do nosso Saci, a Baba Yaga russa tem obtido vitórias frente à poderosa arma do imperialismo chamada OTAN na Europa, assim como o Chaharshambe Suri iraniano tem incendiado as pretensões do império no oriente Médio.

As lendas e folclores nacionais e regionais, protegidos por Convenção da fragilizada ONU, resistem bravamente à massificação e homogeneização imperialista, e podem ser capazes de promover a interação de personagens de lendas locais, rumo a um mundo multipolar para a tolerância e a paz!

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A HISTÓRIA É FEITA DE HOMENS... E IMPÉRIOS! E O BRASIL NESSE REDESENHO GEOPOLÍTICO E ECONÔMICO?

A história é feita de homens e... impérios!
Ao longo da história da civilização humana, os impérios traçaram o destino da humanidade e assim ocorre até hoje!
Há quem diga que os Estados Unidos não se caracterizam como império. Será? Um país que domina econômica e militarmente o globo e tem o poder de veto no Conselho de Segurança não é um país que nem qualquer outro.
Os Estados Unidos têm quase 800 bases militares no exterior, sendo 118 na Alemanha, 119 no Japão e 76 na América Latina, sim, nos nossos vizinhos. 
Eles investem pesadamente em suas forças militares e estão presentes em todos os continentes e oceanos do globo. Além disso, têm o poder de invadir oi atacar países sem o aval da ONU sem sofrer quaisquer consequências. 
Por outro lado, há uma Europa influente, mas decadente, países asiáticos com poderio crescente, como Coreia do Sul e Japão, e uma superpotência, a China. A Rússia continua sendo um país militarmente importante, com o maior arsenal atômico do planeta. Desses países, apenas a Coreia e a China não têm históricos imperialistas.
Traço esse panorama para situar o Brasil no novo mapa geopolítico que se avizinha. 
Muitos tendem a submeter o Brasil a uma ou a outra Nação imperialista, mas não é o caminho correto a ser traçado por uma Nação que vivenciou a colonização, a escravização de parte de sua população e até o genocídio de parcela de sua população originária e que sofreu intervenções diretas e outras nem tão discretas dos Estados Unidos quando pretendia agigantar-se.
O Brasil tem o direito e o dever de crescer economicamente, de agigantar-se e situar-se entre as 4 ou 5 maiores economias do globo, e só conseguirá isso se investir massivamente em educação, tecnologia em seu parque industrial civil e militar e se solidificar sua diplomacia hábil, negociando com todos os lados e. ao mesmo tempo, mantendo-se independente.
O fato de produzirmos e exportarmos alimentos, mesmo sem poderio bélico, nos dá o poder de negociar com todos os lados.
De outro lado, sempre há os entreguistas de um ou outro viés. Para diminuir o poder de influência desses grupos, os governos devem investir massivamente em campanhas culturais, valorizando o Brasil e as suas raízes culturais, a sua brasilidade.
O Brasil não precisa ser igual aos impérios que já ruíram ou que subsistem, mas revelar a sua característica de país do hemisfério sul, de língua latina, tropical, miscigenado e posicionar-se em prol de um mundo sem guerras e mais justo para todos.
A nossa supremacia não decorrerá da obtenção forçada da subserviência dos demais países, mas da igualdade, onde poderemos não só exportar mais, mas ter a influência geopolítica e moral que sempre foi reservada a países colonizados, como também o são as potências emergentes Índia e a China. É o momento do Brasil crescer e agigantar-se!

sábado, 26 de outubro de 2024

ISRAEL ATACA O IRÃ

O que se sabe ao certo até agora do ataque israelense ao Irã é que a defesa aérea persa derrubou muitos dos mísseis, mas três bases militares teriam sido atingidas em Teerã, provocando a morte de dois soldados.

Não se sabe, ao certo, se os ataques se deram com mísseis lançados do solo ou por caças e se teriam sido utilizados drones. O certo é que os aviões não conseguiriam atingir alvos iranianos partindo e retornando a Israel. Eles poderiam ter utilizado bases estadunidenses ou o território jordaniano na saída ou no retorno. Em se tratando de drones, é possível que tenham partido de países vizinhos.

Israel atacou antes das eleições, visando beneficiar Trump, e após a reunião dos BRICS, significando que o reino de Netanyahu tem receio de um grupo forte que reúne Rússia, China, Índia e outros países menos influentes no aspecto militar.

A questão, agora, é saber se o Irã irá responder e, se sim, quando isso ocorrerá.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

A PRISÃO DOS CRIMINOSOS DE GUERRA

Seis mil jatos estadunidenses e britânicos carregados de armas pousaram em Israel em um ano, segundo investigação da tv Aljazeera, do Catar.

É muita coisa, muita arma, e que vincula a Grã-Bretanha e os Estados Unidos ao genocídio praticado diretamente por Israel contra os palestinos em Gaza.

Devido às fortes pressões políticas e econômicas, Israel, Grã-Bretanha e os Estados Unidos devem restar impunes por um, dois, cinco ou até dez anos. Porém, quando o ocidente econômico já não tiver a relevância atual, muitos cidadãos e, hoje políticos e militares desses países devem ser presos. 

Dentro de uma década, com a subida da China, Índia e Brasil, a história será contada de uma forma menos parcial e tendenciosa que hoje em dia e o genocídio do povo palestino será relembrado em livros, documentários e nos bancos escolares.

Os criminosos de guerra, e os que a ela contribuíram de algum modo, logo passarão a pagar pelos seus crimes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

GUERRA CIVIL NO LIBANO? CORDA BAMBA EM ISRAEL

Autoridades francesas já falam na séria possibilidade da ocorrência de uma guerra civil no Líbano.

Israel bombardeia o Líbano inteiro, e não só o sul, inclusive áreas cristãs em Beirute e ao norte, onde supostamente muçulmanos do sul do Líbano teriam buscado abrigo. Israel visa, com isso, provocar um racha na frágil politica de arranjos libanesa e, por consequência, dificuldades internas ao grupo Hezbollah, ainda que às custas de muitos civis do Líbano.

Mas Israel se enfraquece econômica e politicamente. Países árabes antes mais próximos agora se distanciam de Israel. A economia não cresce, empresas fecham as portas e cai a renda da população. A popularidade de Netanyahu, embora alta, pode ruir quando a guerra cessar ou se houver um ataque massivo de algum proxy do Irã ou do próprio país persa. Netanyahu está por um fio, cambaleando na corda bamba da guerra que sempre ele tenta esticar um pouco mais. A queda pode ser fatal.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

ALVOS PREFERENCIAIS

Em um mundo tão dividido, os países sofrem, internamente, os reflexos dessa divisão, redundando numa crise dos Estados-Nação, agravado pelo neoliberalismo e pelo poder concentrado dado aos pouquíssimos donos das chamadas bigtechs

A chance dos Estados quebrarem e de grandes grupos de servidores privilegiados e oportunistas e de criminosos se apropriarem do poder é real.

Países sob regimes autoritários têm mais chances de sobreviver a essa tendência.

O mundo sofre grandes transformações. A democracia, o conceito de Estado- Nação e as populações carentes são os alvos preferenciais dos novos tempos.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

A PAZ NAO TARDARÁ!

A guerra sem fim, e sangrenta como poucas, travada por Netanyahu contra os resistentes palestinos e simpatizantes, traz ao mundo algo que não se via há tempos e que será um marco na história da humanidade.

Energias pesadas e sombrias que vagavam pela Terra desde a pandemia e o ressurgimento do extremismo, voltam-se agora para o genocídio e a destruição indiscriminada de parte daquilo que resta da Terra em que Jesus caminhou.

Enquanto as grandes potências se calam frente aos ataques à ONU e seus organismos, diante do massacre de inocentes, muitos deles médicos, jornalistas, funcionários da ONU, crianças, idosos e mulheres e ao genocídio do que resta do povo palestino, o mal se alastra e contamina a visão e o espírito de muitos. Ele (mal) se alimenta do ódio e da falta de compaixão.

Para os religiosos, a revelação do juízo final está em curso e o julgamento não tardará.

Para os analistas geopolíticos, a conduta irresponsável de Netanyahu está selando o fim de Israel para os próximos anos.

Para os que têm compaixão, a morte de civis, a fome e a sede dos palestinos provocada por Israel, a destruição de casas, hospitais, escolas, Igrejas e Mesquitas, entristecem a Alma, ao mesmo tempo que as une a Cristo e seus mensageiros e profetas, fortalecendo a ampla rede de bondade que se forma em todo o Universo conhecido, recheada pela alma de crianças e de tantos outros inocentes assassinados indiscriminadamente.

O mal destrói e fere, causa traumas e perdura por certo tempo, mas nunca vence de forma definitiva.

Talvez não estejamos vivos para ver a paz e a felicidade permanentes e reinantes na Terra em que Cristo pisou, mas o tempo para a Espiritualidade é diverso daquele que conhecemos. Certamente nossas Almas acompanharão a grande caminhada para a Paz na Terra, que não tardará!

domingo, 20 de outubro de 2024

PARA REFLETIR

Os Estados Unidos não enviaram o sofisticado sistema antiaéreo THAAD à Ucrânia, que enfrenta a segunda maior potência militar do globo, a Rússia. Porém, o enviaram a Israel, para apenas se defender de um eventual contra ataque de Mísseis do Irã, que nem potência nuclear é.

O que isso pode significar? Várias coisas.

Primeiro, que o sistema antiaéreo israelense não é tão poderoso como se apregoa. Segundo, que a capacidade de mísseis do Irã é notável e superior ao que se imaginava. Terceiro, e o que exige maior atenção, os EUA e Israel esperam um contra ataque massivo iraniano. Mas por qual motivo? Possivelmente, EUA e Israel planejam atacar instalações sensíveis iranianas, sejam nucleares, militares de elite e até refinarias. Imagino que Israel e EUA estão se preparando para um contra ataque poderoso iraniano em razão de um ataque profundo israelense.

sábado, 19 de outubro de 2024

BRASIL E EUA. UMA RELAÇÃO DE SUBORDINAÇÃO

Há sinais evidentes de que está crescendo a pressão dos Estados Unidos sobre o Brasil.

A fragilidade do país, evidenciada pela divisão interna entre grupos Bolsonarista e Lulista, facilita que potências estrangeiras façam pressões externas, prejudicando os interesses brasileiros.

O fato de o Brasil participar dos BRICS e ser um importante exportador de alimentos e minérios para a China colocou o Brasil, de novo, no radar dos Estados Unidos. Para prejudicar a China, os Estados Unidos não pensariam duas vezes antes de adotar medidas prejudiciais ao Brasil. 

A escassez de alimentos e de recursos para as indústrias chinesas podem ser armas a serem adotadas em curto espaço de tempo pelo governo dos Estados Unidos. Para isso, bastaria fechar a rota comercial brasileira (leia-se Atlântico Sul), o que poderia ser feito com um único porta-aviões, segundo a analistas militares. E, com isso, o Brasil sofreria grande impacto econômico, com alto desemprego e recessão.

E para piorar a situação, o Brasil não tem grande poder bélico. Como dizem, toda a frota aérea militar brasileira caberia em um único porta-aviões dos Estados Unidos.

A pressão dos EUA sobre o governo brasileiro em relação à Venezuela, as dificuldades impostas para o desenvolvimento do nosso submarino de propulsão nuclear e a pressão sobre a sueca SAAB, em relação aos caças Gripen vendidos ao Brasil, são os primeiros sinais do comportamento mais agressivo dos Estados Unidos em relação ao Brasil.

Os EUA já não são os mesmos onipotentes na Europa e no Oriente Médio. A América Latina é o que lhes resta para a ampla fruição de vantagens e demonstração de poder.

Lula, ao contrário do que apregoam funcionários do governo venezuelano, não parece ser agente da CIA. Ele tem defendido, na medida do possível, os interesses nacionais, mas não tem força suficiente para fazer mais, encontrando-se em uma situação de fragilidade política. Tem horas que demonstra ser subserviente e tem horas que mostra ser independente.

O Brasil, repito, está em perigo! O fortalecimento de nosso parque industrial militar é  uma das saídas necessárias. Outra medida que deve ser adotada com urgência é a pacificação interna, papel que deveria ser protagonizado por partidos de centro.

Cabe a nós exercer pressão sobre os políticos para que, sem polarização ideológica, adotem medidas de interesse nacional.

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

ORIENTE MÉDIO E A COMPLEXIDADE DE INTERESSES GEOPOLÍTICOS DIVERSOS

Nesse novo mundo multipolar que começa a surgir no horizonte há mais dúvidas que certezas.

Algumas das dúvidas dizem respeito à poderosa Rússia, inimiga número 1 da OTAN, e também ao Irã, inimigo número 1 dos Estados Unidos.

Muitos analistas dizem que a Rússia e o Irã já se aliaram umbilicalmente e formam um bloco, ao lado da China e da Coreia do Norte. Será?

Outros, dizem que a Rússia e o Irã sempre foram inimigos e a aliança militar formada é temporária e superficial.

Obviamente as pessoas simplificam as coisas para facilitar o entendimento. Irã e Rússia têm interesses convergentes e também divergentes e são aliados, ou não, dependendo da situação específica e dos atores envolvidos.

Obviamente, a Rússia não quer um Irã hegemônico no Oriente Médio, por razões de poder geopolítico. A Rússia, que tem bases militares na Síria e têm interesses econômicos e geopolíticos com países arabes, quer manter o protagonismo naquela região. Além do mais, grande parte dos israelenses é de judeus oriundos da Rússia, o que leva a Rússia a manter relações amigáveis com Israel. 

Por outro lado, a Rússia sabe do interesse dos Estados Unidos em enfraquecê-la geopolítica, militar e economicamente, pois a vê como uma rival e uma perigosa aliada da inimiga China. A Rússia também sabe do interesse dos EUA no Oriente Médio, o que a leva a ser uma aliada poderosa do Irã, a fim de diminuir o protagonismo dos Estados Unidos direta, ou indiretamente através de Israel, na região.

Em um confronto entre Israel e Irã a Rússia tomará partido a depender do quão interessados e envolvidos estão os EUA. 

Nessa guerra doentia de Israel, Netanyahu não age só. Tem apoio direto das inteligências civil e militar dos EUA, das Forças Armadas daquele país e ajuda financeira aprovada regularmente pelo Congresso estadunidense.

Israel age por vontade própria? Não necessariamente. Muitas das ações israelenses são também do interesse dos Estados Unidos. A tomada de Gaza, o enfraquecimento do Hezbollah e do Irã parecem ser de interesses comuns dos americanos e dos israelenses. Os EUA não aceitam que grupos ou países não aliados tenham poderio geopolítico regional ou militar.

E é essa realidade acima que está a unir os interesses da Rússia e do Irã no Oriente Médio. Se, por um lado, o Irã disputa o poder geopolítico com a Rússia no Oriente Médio, por outro, a Rússia depende do Irã forte para frear o poderio dos EUA na região e também para evitar o surgimento das revoluções coloridas planejadas pela CIA em suas repúblicas islâmicas, bem como de grupos terroristas fundamentalistas criados e financiados pelos EUA.

Israel já deve ter percebido que o Irã recebe apoio militar e também informações de inteligência da Rússia, o que o levou a tomar medidas preventivas antes de desferir o prometido ataque ao Irã. E este já deve ter calculado o grau de sua reação e os alvos envolvidos.

A luta é de Titãs, com Estados Unidos e Rússia por detrás, como na Ucrânia e em países da África em guerra interna.

A China a tudo observa, enquanto promove ações de recuperação econômica e de fortalecimento militar. E é ela que, ao agir, mudará efetivamente o cenário atual do Oriente Médio. A ela interessa a paz duradoura, para que o comércio e a sua Nova Rota da Seda possam prosperar.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A LUTA DE NETANYAHU CONTRA A CRIAÇÃO E O CRIADOR

O que Israel tem feito com a ONU é mais do que motivo de sua expulsão do organismo multilateral das Nações Unidas.
Não apenas enfrenta verbalmente o chefe máximo do órgão, mas descumpre quatro dezenas de Resoluções da ONU. Mas não para aí. Invadiu o Líbano e atacou por duas vezes, até agora, os soldados multinacionais da UNIFIl, das Nações Unidas, no sul do Líbano. Mas a afronta à ONU ainda não para aí. Matou mais de 200 funcionários das Nações Unidas em Gaza, além de, também deliberadamente, destruir escolas da ONU. E isso somente nesse um ano  de guerra. Se contarmos os fatos perpetrados nas guerras anteriores, os números aumentarão, e muito! 
A guerra de Israel não é só contra o Líbano, a Síria, o Iraque, o Iêmen, o Irã e os palestinos. É também contra a pacífica Nações Unidas, o mesmo órgão que há 77 anos estabeleceu a partilha da Palestina britânica.
Enquanto isso, o Conselho de Segurança das Nações Unidas se mantém silente, enquanto o genocídio, a fome e os horrores não se limitam aos palestinos de Gaza, mas alcançam também aqueles palestinos refugiados no Líbano, além da própria população libanesa.
Israel pratica genocídio sob os olhares da ONU e do mundo, mas não está sozinho.
Ao seu lado, de forma direta e como coautores, estão os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e a Alemanha, que têm fornecido 99% das armas e insumos militares importados por Israel.
Todos conhecem os horrores provocados pela Alemanha nazista durante a segunda guerra mundial. Agora, a Alemanha sionista atua indiretamente para a consumação do genocídio palestino e os horrores da guerra de Israel. 
Os Estados Unidos, então, estão umbilicalmente ligados ao genocídio em curso. Além de venderem armas, doam dinheiro, armamentos, cedem estruturas e equipamentos militares e até soldados em prol de Israel, além de vetarem, no Conselho de Segurança da ONU, qualquer resolução contrária às atrocidades e desmandos israelenses.
O genocídio tem paternidade e maternidade definidas. A mãe é israelense e os pais são estadunidense e alemão.
Isso é uma vergonha para a Alemanha. O mesmo país dos nazistas, agora defende o sionismo assassino, criminoso, genocida e contrário à comunidade multilateral das Nações.
A história não perdoará as potências decadentes e poderá apagar da mente das futuras gerações o nome Israel.
Cristo, judeu, não nasceu israelense, mas na Palestina romana. E há de se separar a religião judaica professada por dezenas de milhões de seres humanos espiritualizados do nacionalismo sionista criminoso, defendido pela grande maioria de israelenses, pelos governos britânico, estadunidense e alemão e por alguns cristãos sionistas.
A razão jamais estará ao lado daqueles que praticam atrocidades contra seres humanos.
O Deus que prega amor e defende a humanidade certamente não estará ao lado de Netanyahu e de seus crimes contra os palestinos e a própria humanidade!
Netanyahu luta contra os palestinos, os persas e a humanidade em si. 
Luta contra os ensinamentos do Deus vivo que passou pela Terra. 
Luta diretamente contra a criação, ferindo os ensinamentos e o Espírito do Criador!

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

BRASIL POTÊNCIA?

O Brasil é uma potência agrícola, pecuária, mineral e bioenergética e é a 8ª maior economia do globo. E por isso suas riquezas naturais são cobiçadas por potências estrangeiras. Para proteger-se deveria ter suas Forças Armadas melhor aparelhadas, e isso não significa dizer que teria que gastar bilhões de dólares de uma só vez, mas, sim, em investir em sua indústria de defesa, ampliando-a para produzir mísseis de médio e longo alcance, e numa quantidade considerável a fim de suprir as necessidades de proteção de nossa longa fronteira terrestre e marítima. 
A nossa Amazônia Azul, como é chamada a nossa costa marítima, é riquíssima e é um alvo fácil de bloqueio marítimo, impedindo que exportemos e importemos produtos, o que afetaria rápida e profundamente a nossa economia.
Uma solução eficaz e barata, como temos aprendido com a guerra no Oriente Médio e na Ucrânia, é o investimento em drones (aéreos e marítimos, seja para vigilância ou ataque) e mísseis poderosos de curto, médio e longo alcance.
Obviamente embarcações militares são importantes, incluindo aí lanchas rápidas, além de navios de grande porte. Porta-aviões podem ser úteis, mas o seu custo é muito alto e, dessa forma, o setor de Defesa deve investir naquilo que é prioritário. Caso nos ofereçam um porta-aviões a custo baixo, e desde que esteja perfeito para operações militares, aí poderíamos pensar em investir nisso.
Temos que investir nos recursos pertinentes às guerras modernas, antevendo o futuro. A tecnologia é importante, e para isso a indústria de defesa nacional é salutar, por ter capacidade de produzir tecnologia para aplicações militares e também civis, fortalecendo a nossa indústria comum, civil.
Embora tenha um soft-power relativamente forte, o Brasil precisa saber usá-lo e ampliá-lo, além de fortalecer a sua indústria bélica para, principalmente, o uso pelas nossas Forças Armadas e, em segundo plano, para vender aos países em que o Brasil exerce influência, seja na América Latina e África, tendo potencial para ampliar para o Oriente Médio e Sudeste Asiático.
Para isso o Brasil terá que enfrentar a oposição chinesa e russa, além das articulações contrárias dos Estados Unidos, o nosso maior rival, embora muitos, equivocadamente, o chamem de parceiro.
Foram os Estados Unidos que promoveram golpes de Estado no país e que criaram instabilidade política, econômica e social interna que ainda nos fazem pertencer ao rol do que chama de quintal. Para nos libertarmos, precisamos agir com inteligência e calma, não provocando nenhuma potência, mas investindo naquilo que é de nosso interesse estratégico.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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