sexta-feira, 18 de julho de 2025

BRASIL, UM DOS PILARES ESTRATÉGICOS DA CHINA, SOB ATAQUE COMERCIAL DIRETO DOS EUA

Os golpes diretos e sequenciais dos Estados Unidos contra o Brasil, estimulados pela família Bolsonaro, e em especial por Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado, podem não parar tão cedo. Dois dos alvos prioritários podem ser a Embraer e a Petrobrás, ao lado da Embrapa, nossos grandes centros de desenvolvimento de conhecimento e de tecnologia.

Em parte, esses centros produtores de tecnologia já foram atingidos. Todos eles sofrerão com a redução da exportação brasileira, em especial a Embraer.

O jornalista Pepe Escobar, um dos maiores analistas brasileiros de geopolítica, diz que o Brasil, queira ou não, já ingressou no que se pode chamar de eixo de resistência, de resistência aos interesses do império, segundo consideram os estadunidenses.

O Brasil está longe de ser considerado inimigo dos Estados Unidos. É um país amigo e próximo dos EUA, embora não seja considerado um aliado, ou seja, que vota sempre ao lado dos interesses estadunidenses. O Brasil tenta ser altivo e buscar o pragmatismo nas relações internacionais, o que lhe rende um poder de soft power invejado.

As ações estadunidenses visam à derrocada econômica brasileira não para livrar do processo e da cadeia o que sequer é considerado amigo de Trump, mas para que o Brasil abandone o BRICS.
O resto é desculpa usada pelo império em ações de traição praticadas por deputado servil aos interesses do império.
  
Ou o Brasil desenvolve tecnologia militar própria, inclusive de orientação por satélite, e investe em programas de produção de mísseis, drones, foguetes e satelites, nos quais já detem parcial ou total conhecimento, inclusive pela AVIBRAS, ou não terá como resistir a eventual conflito com pais sul-americano que poderá agir belicamente como proxy estadunidense. Falo na Argentina de Milei, que está se rearmando rapidamente com equipamentos da OTAN, mantendo diálogo direto com os ingleses, seus antigos inimigos, para a aquisição de navios e armas, ao mesmo tempo em que o Brasil é ameaçado de sanções diretas pela mesma OTAN, pelo mero fato de manter negociações com a já sancionada Rússia.

O Brasil está sob ataque incessante. Está passando da hora de investir na proteção de seu território, de seus bens, de seus interesses e de seu povo.

Concordo com Pepe Escobar quando diz que o Brasil já ingressou involuntariamente no eixo da resistência. O Brasil é um dos pilares de interesse da China, devido à sua produção agrícola, pecuária e mineral, que abastece a China. O Irã também pertence ao eixo em razão de sua produção petrolífera que vai para a China. Ambos detêm, ainda, posições estratégicas. O Brasil, na América do Sul, devido ao seu tamanho e localização, serve de país influente para o conjunto de países latino-americanos e até africanos. O Irã serve de influência na Oeste da Ásia e parceiro vital da rota da seda, além de servir como barreira física natural ao império. Outro pilar importantíssimo para a China é a Rússia, parceira estratégica e militar, que exporta petróleo e gás para a China e serve de longa barreira protetora contra a OTAN e, em especial, dos Estados Unidos. E esses três pilares chineses estão sob ataque comercial, e dois deles também sob ataque militar. Também está passando da hora da China ter algumas bases militares espalhadas estrategicamente pelo globo e barrar a agressividade e ferocidade do império decadente. 

A terceira guerra mundial vai tomando forma e a sua chance de ocorrer somente aumenta.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

25 DE MARÇO, SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA E DE NOSSA SOBERANIA

O Brasil está sob ataque, e nunca deixou de estar. Foi assim nas ações dos Estados Unidos contra o desenvolvimento nuclear civil pelo Brasil; foi assim na pressão dos Estados Unidos contra o desenvolvimento de nosso submarino nuclear; foi assim no golpe de 64, com as articulações diretas da CIA estadunidense e do gabinete presidencial dos Estados Unidos para a derrubada do governo democrático de João Goulart; foi assim na articulação para a adoção do neoliberalismo e reformulação de nossa Constituição por instituições direta e indiretamente ligadas ao governo dos Estados Unidos, inclusive com campanhas no congresso nacional e financiamento de institutos e organizações políticas ligadas ao golpe contra a presidente Dilma, como revelou nessa semana o jornalista investigativo Bob Fernandes; foi assim na escuta por agências de inteligência estadunidense da presidente Dilma e da empresa brasileira Petrobrás; e as ações dos governos dos Estados Unidos não param por aí. 

Porém, é a primeira vez que um presidente dos Estados Unidos utiliza a arrogância para pressionar o Brasil. Das outras vezes utilizou-se de ações camufladas ou, em uma linguagem mais indireta, por debaixo dos panos.

Trump impõe taxas de 50% aos produtos brasileiros. Trump questiona o nosso pix, que afetaria os cartões de débito e crédito de bandeiras estadunidenses (Mastercard, American Express e Visa) e ainda reclama até da nossa centenária rua 25 de Março, daqui de São Paulo.

Trump ultrapassa qualquer limite com sua arrogância. Ele não pretende defender Bolsonaro. Isso é apenas pretexto para aplicar um tipo moderno de sanções a um país amigo por ele se aliar comercialmente a países emergentes como Rússia, Índia e China nos BRICS.

É um momento único para a direita e a esquerda se unirem pró Brasil, em defesa dos interesses do país e do nosso povo.

A arrogância contra a 25 de Março esconde o preconceito de Trump contra os descendentes de árabes. Lá não se negocia produtos dos Estados Unidos, mas chineses, não afetando nem de longe os interesses dos Estados Unidos. E ainda que afetasse, isso diria respeito às autoridades brasileiras e a mais ninguém. Na verdade, assim como ataca o comércio por árabes na tríplice fronteira entre Argentina, Paraguai e Brasil, sob o pretexto sem qualquer indício ou prova de que comerciantes enviariam dinheiro a grupos terroristas, Trump agora investe contra o comércio árabe na rua 25 de Março, sob o pretexto de que atinge os interesses dos Estados Unidos. Tá brincando, né? Só pode. Ele que vá cuidar do seu povo, que precisa de cuidados de saúde, lugar para morar e comida de qualidade.

Além de manter um canal de negociação, cabe ao governo brasileiro já ter pronto, caso se faça necessário, uma lista com todas as providências que poderia adotar se Trump não ceder. Ações jurídicas contra Trump tanto por afrontar a soberania brasileira, como usar ações comerciais injustas e promover ações e falas discriminatórias contra árabes e descendentes. Também cabe ao governo avaliar se pode taxar brasileiros que viagem aos Estados Unidos e tragam bens de lá, de qualquer valor. Cabe também avaliar a quebra de patentes na área de medicamentos e do agro, assim como reposicionar a importação, substituindo aquelas vindas dos Estados Unidos por equipamentos, produtos e bens e serviços de outros países, de preferência dos integrantes dos BRICS.

Cabe ao povo brasileiro ter o bom senso de reduzir o consumo de bens e serviços dos Estados Unidos, de retardar as viagens para aquele país e de se manifestar nas ruas e nas mídias sociais contra as ações do governo dos Estados Unidos.

Mais. Sugiro que todos nós passemos a frequentar com maior intensidade a rua 25 de Março em defesa de nossa autonomia e soberania e em apoio aos comerciantes da região, em sua grande maioria formada por árabes e chineses. Vamos lá já nessa quinta?

quarta-feira, 16 de julho de 2025

O IDEALISMO RESISTE BRAVAMENTE AO MUNDO INSOSSO E INJUSTO QUE NOS É IMPOSTO

Sempre sonhei em ajudar o fortalecimento da cidadania e o seu efetivo  exercício através do direito e do jornalismo.
Com o direito, muitas conquistas de formiguinhas foram alcançadas através da elucidação e combatividade no meio judicial.
Já no jornalismo, as minhas conquistas foram quase insignificantes, tendo leitores fiéis no blog e um número diminuto de seguidores assíduos na VAMOS TV, mas cujos produtos foram incapazes de produzir alterações na realidade. 
Em pareceria com vários jornalistas e profissionais de outras áreas, há quase 20 anos, montei um pequenino jornal on-line, o Jornal da Pompéia, que resistiu por um ano. A ideia original era montar um jornal impresso entregue em áreas carentes todos os domingos. Um infarto que tive suspendeu e evitou a sua implementação.
Vendo o jornalismo de má qualidade que é produzido pela grande parte da grande midia, a vontade que tenho é de produzir um novo projeto, mas me falta tempo e energia para tanto. No entanto, resta a colaboração, algo que não exige tanto tempo nem tanta dedicação e que não descartei.
Há bons projetos em execução e que estão tendo destaque. Um deles é a TV 247, o ICL, o Opera Mundi, e o GGN, além de muitos outros. Também há ótimos jornalistas e produtores produzindo conteúdos de qualidade, aprofundados e com a necessária criticidade.
Ainda há profissionais que buscam o ideal e a utopia, em prol da cidadania e humanidade e que lutam bravamente contra o mundo insosso e injusto que nos é empurrado nesses tempos confusos, onde a filosofia e a história, bases da nossa essência e da nossa verdadeira e aprofundada Espiritualidade, nos é cada vez menos proporcionada, enquanto o vazio de matérias temporais, voltadas à forma de produção e consumo, nos é imposta.

terça-feira, 15 de julho de 2025

BRASIL S-E-M PARALELOS!

Ao contrário do que diz uma certa produtora de conteúdo, que distorce fatos históricos e faz análise rasa dos acontecimentos, o Brasil é  um país sem qualquer paralelo!
Somos grandes demais! Fortes demais! Poderosos demais! Mas não o somos pela exploração de outros povos nem pelo poderio das armas. Somos um país sem paralelo porque somos gigantes em tamanho, com um povo criativo e uma vontade gigante de viver em um mundo melhor, com uma natureza abençoada pelo Universo e riquezas que estão à evidência de todos. A água portável do planeta é em grande parte nossa. A Amazônia é majoritariamente nossa. Algumas das praias mais lindas são nossas. Muitas das mulheres mais lindas são brasileiras. Os brasileiros são desejados em muitos países, como a Rússia. Temos hoje o melhor programa público de saúde do Mundo, melhor que os do Canadá e Inglaterra, que nos inspiraram. Temos música e cinema premiados na atualidade. Temos e tivemos grandes escritores.
De sessenta anos para cá tivemos alguns dos melhores engenheiros do mundo e algumas das maiores empresas de engenharia. Também ousamos ingressar no restrito grupo de produção de armamentos. Fomos alvo de ações de inteligência de países ocidentais, aliados. Investigações apontam para o assassinato deliberado de engenheiros militares brasileiros por agentes de inteligência ocidentais. Nossas multinacionais brasileiras de engenharia, de alta tecnologia e que ajudavam no desenvolvimento de nosso submarino nuclear e na produção de navios modernos de guerra, foram alvo de ações de traição de um determinado grupo de autoridades brasileiras.
Hoje, nos deparamos com uma ação desesperada de uma família que visou tornar o Brasil refém de seus interesses mais mesquinhos, manipulada pela ação de um presidente autoritário estadunidense que se desespera ao ver uma grande Nação localizada no ocidente, e que não pertence à elite militar e econômica do Ocidente expandido, em um bloco de grandes potências emergentes que incluem Rússia, Índia, China, Indonésia e outras potências energéticas e de tecnologia.
Não tenho dúvidas de que em algumas longas décadas estaremos no podium das três maiores economias do globo. Somos grandes demais para cairmos pelas ações de entreguistas pequenos demais. 
O que estamos a vivenciar é o desespero de grupos de traidores acéfalos e das grandes potências ocidentais. Nesse conceito só entram as potências econômicas europeias, os Estados Falidos, como diria Noam Chomsky, Canadá e alguns Estados vassalos espalhados pela Asia e Oceania,  além de Israel.
Sem o Brasil faltarão água potável, alimentos, minério, tecnologia em determinadas áreas, como na aeronáutica, e a criatividade genuína para um mundo em decadência e transformação. A China sabe disso, mas os Estados Unidos são arrogantes demais para perceber. 
Somos grandes não pela guerra, mas por um milagre da natureza e da miscigenação de nosso povo. Temos o mundo, ainda que em proporções menores, aqui dentro. Fomos criados  para sermos grandes ainda que muitos não deixem e não queiram. 
Só não podemos nos entregar às vontades alheias e devemos investir massivamente em educação, tecnologia, defesa e reindustrialização. Não podemos mais perder tempo. Há milhões de brasileiros esperando por melhores oportunidades para poderem viver os desejos de suas Almas.
Somos, assim, um país SEM paralelos, um BRASIL SEM QUALQUER PARALELO!
E com esse nome, BRASIL SEM PARALELOS, a VAMOS TV vai apresentar um programa de entrevistas com grandes nomes da ciência, história, tecnologia, humanidades, artes, Espiritualidade e inteligência militar que irão apresentar a nós um Brasil como ele foi, é e será, SEM paralelos. Esse é o projeto da VAMOS TV para 2026!
Conhecer o Brasil é permitir-se amar o país e o seu povo, sem diversionismo, mas com muita gana de transformação com evolução.
"BRASIL SEM PARALELOS!" vem aí!
VAMOS TV, uma tevê diferente de tudo o que você já viu!

domingo, 13 de julho de 2025

NACIONALISMO, O REUNIFICADOR DA DIREITA E DA ESQUERDA CONTRA OS INTERESSES IMPERIALISTAS

Com essa crise na relação EUA-Brasil, provocada unilateralmente pelo império, fica claro que o Brasil não pode depender dos EUA em nenhum setor vital, inclusive e prioritariamente os de caráter estratégico e militar, essenciais para a nossa sobrevivência em caso de um ataque fulminante. 

Temos que desenvolver tecnologia militar e a produção de equipamentos bélicos próprios para não enfrentarmos o corte de suprimentos pelo pais fabricante ou detentor de item ou componente e que ocasionaria a inoperatividade do equipamento.

A Embraer é motivo de orgulho, mas ainda depende de muitos suprimentos e equipamentos de países da OTAN, dentre eles os Estados Unidos, o que estrategicamente é um erro.

E seria para ontem o desenvolvimento de um sistema de posicionamento global via satélite próprio ou em parceria, do estilo GPS estadunidense, sem o qual atividades básicas civis ficariam sem funcionar, além de atividades e equipamentos militares, como uso de mísseis, aviões e outros artefatos militares defensivos.

A Rússia tem um sistema próprio, o GLONASS, e a Europa, a China e a Índia também estão desenvolvendo sistemas próprios. O Brasil precisa sair da doença do viralatismo e desenvolver também um sistema de posicionamento por satélites nosso ou regional, em parceria com países do sul global, como África do Sul ou de qualquer pais da própria América Latina.

Nesses momentos de crise percebe-se a falta de um Getúlio Vargas, um Juscelino Kubitschek, um João Goulart, um Itamar Franco ou de um Ernesto Geisel que, independentemente de seus posicionamentos ideológicos, eram profundamente nacionalistas.

Esse é um momento de grave crise e uma oportunidade de reacendermos a chama nacionalista, que não se confunde com o uso partidário de uma camiseta com as cores de nossa bandeira.

Antes que surjam argumentos imperialistas que visem sufocar a independência de países periféricos, há que se destacar que nacionalista não é o xenófobo, o fascista ou qualquer supremacista. Esse é simples e tão somente um reacionário e segregacionista. Nacionalista é o que luta pelos interesses da pátria e do seu povo, por sua soberania e desenvolvimento sem se entregar aos interesses expressos ou escusos do imperialismo.

Há diversos líderes mundiais nacionalistas em seu sentido verdadeiro, como os líderes da Argélia, de Cuba, da Venezuela, do Vietnã, do Irã, da Indonésia, da Índia, da Rússia, da Coreia do Norte e da China. Todos são anti-imperialistas. Alguns podem ser de esquerda (Argélia, Indonesia e Venezuela), e até comunistas (Coreia do Norte, Cuba, Vietnã e China), ou de direita (Rússia, Irã e Índia). O Brasil, independentemente do espectro politico-ideológico, seja de direita ou de esquerda, de seus líderes, precisa se reencontrar no nacionalismo, o unificador dos interesses legítimos do país e do povo.

Muitos grupos anti-imperialistas, como Houthis e Hezzbollah (ambos de espectro de direita), são taxados de terroristas pelo império. Muitos países anti-imperialistas também são taxados indevidamente de ditaduras. É a manipulação da mídia pelo império. Não é fácil ser nacionalista e anti-imperialista nos tempos atuais. A luta é árdua, desigual e injusta, mas necessária!

sábado, 12 de julho de 2025

BRASILEIRO, RESULTADO DA COLONIZAÇÃO.

BRASILEIROS: Há os que gritam, amam e lutam pelo Brasil, faça sol ou chuva, e há os que arrotam ser brasileiros, mas só se movem por seus interesses pessoais.

Há os que veem o Brasil como Nação, berço e terra natal, e há os que enxergam o Brasil como uma área qualquer a ser explorada.

Há os que sonham um Brasil melhor e há os que sonham em explorar o Brasil até o último suspiro.

sexta-feira, 11 de julho de 2025

O TIRO ESTÁ PARA SAIR PELA CULATRA

O tiro de Trump pode sair pela culatra, mas não necessariamente a dele.

Ao impor um tipo de "sanção" ao Brasil, ao sobretaxar produtos de origem brasileira, Trump imaginou que o Brasil cederia à pressão e até se afastaria do BRICS. Ledo engano. Isso afastará um pouco mais o Brasil da órbita de influência estadunidense, aproximando-o do chamado Sul Global.

O Brasil é a 8a economia do mundo e é uma potência mineral, agrícola e energética, além de possuir a maior reserva de água doce do planeta.

Os Estados Unidos são a maior potência militar e, ao lado da China, dominam a economia do globo. Porém, dependem não só de energia e alimentos, mas de água, muita água, inclusive para o avanço da indústria de inteligência artificial.

O Brasil mais importa dos EUA do que para lá exporta. A balança comercial era, até essa crise, favorável ao EUA.

Como escreveu um importante economista, o Brasil é muito grande para caber no quintal de alguém. Na verdade, os EUA sempre temeram que o Brasil crescesse demais e se tornasse um feroz competidor.

O império brasileiro se resguardava dos Estados Unidos, mas os militares que dariam o golpe republicano em 1889 já se aproximavam dos EUA e assim os laços foram aumentando pouco a pouco até os anos 40, quando então o "soft power" estadunidense passou a conquistar as mentes e os corações dos brasileiros. Os líderes dos Estados Unidos eram outros, mais gentis, ao menos diante de nós. Hoje, Trump mostra total arrogância e pouco conhece de outros povos.

Você pode não gostar do governo, mas a questão aqui colocada é da soberania nacional. Lula não pode abaixar a cabeça para Trump, e o STF tem que lidar com a questão como ela é: política e também jurídica, já que afronta a soberania nacional.

Os que tentaram tirar proveito disso poderão, ao contrário, se afundar na lama da vergonha.

Se alguém tinha dúvida disso, agora resta evidente que Trump prefere alguém que possa manipular e fazer todas as suas vontades. Certamente esse não é o líder que os brasileiros desejam na presidência da República. 

A culatra dos que arquitetaram com Trump contra o Brasil sairá gravemente chamuscada. 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

O BRASIL É DOS BRASILEIROS!

Esse blogueiro já havia avisado meses atrás que o Brasil seria alvo de investida estadunidense, e aí está! 50% de taxas e mais impropérios contra as instituições brasileiras. Isso acontece como se o Trump não tivesse preocupações seríssimas na Europa e no oeste e leste da Ásia.

Assim como Trump bombardeou o Irã e elevou o tom recentemente contra a China e a Rússia, já o havia feito contra a África do Sul. Agora foi a vez do Brasil, que acabou de sediar o encontro dos países membros e associados dos BRICS.

O que há de comum entre esses países? Todos são membros plenos dos BRICS.

Os BRICS são alvo preferencial de Trump e o motivo disso é que ele não pretende permitir que um bloco do qual os EUA não faça parte possa crescer em prestígio e influência. E, hoje, todos os países "em desenvolvimento", modernamente chamados de economias crescentes ou emergentes,  pretendem fazer parte do bloco, inclusive como demonstraram aliados muito próximos dos EUA, como Egito, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita, que fazem parte do seleto grupo. Até a França imperialista já manifestou interesse de participar do bloco.

Cabe ao governo não ceder em nada e às nossas instituições não se curvarem aos berros e destemperos de Trump. 

Mas sempre há os vira-casacas, os entreguistas, os falsos patriotas, ou, como alguns analistas irreverentes dizem, os sexualmente submissos, que amam e vibram ao ver um político ou um militar dos Estados Unidos pisar nos outros povos e países, inclusive no moderado e pacífico Brasil. A esses, vendilhões da pátria, resta a vergonha e, em alguns casos, a cadeia. 

As nossas instituições, ainda que estivessem erradas, deveriam ser corrigidas internamente, se o caso fosse. A nossa soberania é inegociável!

Se Trump quiser falar e palpitar sobre assuntos internos do Brasil, que peça a cidadania brasileira. Por enquanto, seria tratado como um imigrante ilegal se por aqui estivesse, cabendo, na hipótese, a sua deportação, medida essa que ele adora adotar contra os outros, inclusive ex-aliados, no solo dos Estados Unidos da América. 

O Brasil é dos brasileiros, e ponto final!

quarta-feira, 9 de julho de 2025

A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E A ELEVAÇÃO MORAL E ESPIRITUAL DEPENDEM DO APROFUNDAMENTO DO CONHECIMENTO DA ALMA HUMANA

Muito já se escreveu sobre a humanidade ao longo dos tempos. Muito se estudou. Mas o que sabemos sobre nós?

Sabemos da nossa composição física, material, mas muito pouco avançamos em relação à nossa essência, que advém do nosso espírito, da nossa formação mental.

A dita abstração ou pensamento ou comportamento que não se amolde ao materialismo reinante é tratado como loucura ou atos de comunistas. Mas comunista e capitalista são igualmente materialistas, sendo um menos e outro mais prejudicial ao planeta.
 
Muitos filósofos tratavam da Alma humana, mas a sociedade do consumo a prendeu para dar vazão à produção em massa e ao consumo desenfreado, desnecessário e irracional do ser absolutamente material, desapegado dos verdadeiros valores espirituais.

As religiões que crescem em número de fiéis e poder pregam o sucesso financeiro. As propagandas difundem o charme do consumo. Os governos valorizam a depredação da natureza e do próprio ser humano. 

O autoconhecimento é reservado a alguns pouco religiosos, algumas pessoas que adotam comportamentos alternativos e às pessoas que sobrevivem ao relento das ruas das cidades.

O conhecimento material pouco adiantou para a integração do homem à natureza. Ao contrário. Serviu para impor à natureza a vontade de extração, produção e consumo predatórios, como se todos os animais e o planeta estivessem a nos servir até o esgotamento e morte.

A importância de se valorizar o autoconhecimento é a única arma que temos e teremos de preservação da nossa espécie e de elevação moral e espiritual.

terça-feira, 8 de julho de 2025

FOFOQUEIRO SEMPRE TEM UMA DESCULPA PARA DEFENDER A FOFOCA

Certo dia ouvi a abjeta frase de que  fofoca era reflexo de que o dado ambiente havia se tornado uma "comunidade". Como assim? Boa desculpa para maquiar a maldade escondida nas palavras, nos atos e na pequeneza da insignificância de cada ser que divulga a feia fofoca.

Comunidade, ao contrário das fofocas, significa acolhimento, integração e elevação das características locais, exatamente o contrário de tudo o que é e significa a fofoca.

Fofoca é fofoca, característica daqueles que não têm nada mais útil e construtivo para fazer. É falar mal. É destruir reputações. É a arma do fraco para fragilizar o ambiente e, assim, poder dominar pela manipulação. É a sedimentação do ser no degrau inicial da moral. É a mais ridícula arma, dos espiritualmente fracos que pensam que podem mudar a realidade e a própria autoestima.

Coisa feia, horrorosa e deletéria é a fofoca. Mas mais feio ainda é dar desculpa sobre o que ela é e o que significa.

Fofoca, de tão feia que é, pode ser crime, sim, se caracterizar difamação, injúria ou calúnia. 

Ambiente que tem fofoca, que, por exemplo, pode ser o ambiente familiar, o ambiente do trabalho, o ambiente de um dado prédio ou condomínio, está destruído em si mesmo e o que o destino lhe reserva, por lógica direta, é, talvez não imediatamente, o caos individual e coletivo. 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

NÃO ESTAMOS PRESOS NO TEMPO E NO ESPAÇO, MAS AOS SENTIMENTOS

Podemos navegar pelo Universo sem sairmos de onde estamos. Podemos ver o que aconteceu há dias, anos e milênios, assim como podemos perceber o que está por vir.

Enquanto as imagens do universo circulam por aqui, aparentemente o representado estaria no canto original de onde extraímos a foto e, magicamente, também aqui.

Na magia do Universo, os objetos se multiplicam.

Ao mesmo tempo, a nossa voz, que viaja à velocidade do som, estaria acompanhando de perto a narrativa de dado objeto, que estaria aqui, de onde se falaria.

Ainda no tempo, as estrelas que vemos, podem ter morrido há milhões de anos, assim como os raios de sol que sentimos foram emanados minutos antes de nos alcançar.

O que vemos já não existe no aspecto espacial, mas tem sobrevida temporal.

O tempo também parece se eternizar. A foto eterniza a imagem de um instante. E vemos o passado no futuro.

Embora o espaço e o tempo sirvam para equações físicas, soam no nosso campo de apreensão como magia em um mundo repleto de matéria. Mas como tudo que tocamos e vemos, é apenas relativo. Pode parecer brincadeira com as palavras, mas na realidade não estamos presos aonde estamos e ao tempo, mas ao que sentimos.

O que sentimos e somos capazes de imaginar cria a nossa realidade única, um universo, um mundo, uma história e uma vida muito particulares. E são as sensações advindas que promovem quem somos.

Absolutos e verdadeiros são os sentimentos expressos e nunca igualados, ainda que vejamos uma dada imagem, ouçamos uma mesma voz e nos percebamos em dado espaço.

O sentimento, embora possa ser manipulável em massa, é basicamente único, individual, inigualável.

Quando o ser humano se conscientizar de que o tempo e o espaço são relativos e que o universo abriga múltiplas realidades, estando nos indivíduos os segredos que tanto busca, aí se voltará à valorização e ao estudo da Espiritualidade.

A verdade, pelo o que somos capazes de começar a redescobrir, está no interior de cada um de nós, em uma conexão com o todo e não exatamente no tempo e no espaço.

E está dentro de nós a força capaz de relativizar o que julgamos acontecer ao nosso redor.

O tempo e o espaço apenas interferem se autorizarmos.

Isso não significa que corporalmente não envelheçamos e sintamos dores, já que a matéria, queiramos ou não, nos alcança. Porém, somos capazes de ver e sentir de acordo com a vontade interior. Quanto menos ligados à matéria formos, menos nos influenciaremos pelos aspectos do tempo e espaço.

ÁSIA. O QUE REPRESENTA O IRÃ PARA O FUTURO?

Guerras da Coreia, do Vietnã, do Camboja, na Indonésia, do Líbano, da Palestina, do Iraque, do Afeganistão, da Síria e do Irã. O que isso têm em comum? Todos esses países se situam na Ásia. 

Muitas das guerras atenderam aos interesses dos Estados Unidos contra a interferência soviética. Outras atenderam aos interesses expansionistas israelenses. Outras visavam controlar fontes de petróleo e gás e estar próximo do Irã, da Rússia e da China, uns dos maiores rivais estadunidenses.

Disso se pode concluir que a guerra do Irã não será continua, mas intermitente, com breves paradas e retomadas. Isso para que não haja um grande envolvimento nem elevado custo para os Estados Unidos, ao contrário do que ocorreu na guerra do Iraque, bem como para que haja o enfraquecimento gradual do governo iraniano, com sua mudança a médio prazo, e da própria economia e infra-estrutura do Irã, afetando indiretamente a China, que investe pesado no país persa e tem interesses geopolítico e econômico naquela parceria.

Com a Al Qaeda governando a Síria e o Azerbaijão prestando auxilio ao ocidente contra o Irã e a Rússia, o caos está aumentando para a Rússia, Irã e China.

Por outro lado, Rússia e China estão atentos, agindo sem alarde. A Rússia estaria repassando alta tecnologia ao Irã, enquanto a China promete repassar 127 jatos j-10, de quarta geração, aos iranianos. 40 deles já estariam para ser entregues. 

A inteligência do Irã é discreta, mas eficiente, e já deve ter percebido e  obtido informações a respeito da guerra planejada pelos EUA e Israel.

A vantagem do Irã, em relação a Israel,  estaria em promover um confronto por terra, mas sem fronteiras limítrofes entre ambos países, isso se tornaria inviável, ao menos no momento. A médio prazo, uma força aérea forte (com helicópteros e modernos caças) poderia proteger e permitir que grupos de elite, limitados a dezenas de milhares de iranianos, passassem pelo Iraque e Siria para enfrentar em solo israelense o exército daquele país, com sequencial avanço de novas forças terrestres e tanques para lá. Se bem sucedido, um eventual plano de invasão poderia ser um grande xeque-mate em Netanyahu e romper, de vez, qualquer pretensão na perpetuação da guerra. 

Mas, como foi mencionado acima, o Azerbaijão pode ser não apenas porta de entrada de terroristas para o território iraniano, mas base para forças israelenses. 

A guerra pretendida pelo ocidente não é calculada, mas arriscada, e pode levar à derrocada do regime iraniano, com seríssimo prejuízo à Rússia e à China, ou, até mesmo, à autodestruição de Israel, com movimentação dos hoje aliados  Egito, Síria e Turquia na oportuna tripartição do território israelense.

A par disso, um ex-alto oficial estadunidense alerta para a intenção a médio prazo de Israel invadir o Egito e se apossar do Sinai e do canal de Suez, rumo à suposta (não comprovada) Grande Israel Bíblica. Mas isso possivelmente só ocorreria após o fim da prolongada guerra contra o Irã. Israel não teria condições de lutar contra o Hamas, o Egito e o Irã ao mesmo tempo.

O Irã e os palestinos são os definidores dos rumos futuros da humanidade. Se os palestinos resistirem e o Irã for exitoso, o mundo multipolar estará garantido. Se o Irã sucumbir, o genocídio palestino poderá ser consumado e os Estado Unidos dominarão o planeta por mais algumas poucas décadas, retardando o avanço chinês.

A Ásia foi e continuará a ser o centro das atenções por muitas décadas.

O Brasil, na periferia do ocidente, está submetido à influência, limitações, golpes e articulações estadunidenses, o que vem acarretando o atraso econômico do país há várias décadas. Somente um mundo multipolar permitirá o ressurgimento de um nacionalismo forte no país, a ponto de fortalecer nossas indústrias e permitir a luta pelos nossos interesses legítimos.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

BUSCADOR DO GOOGLE, A DIVINDADE DOS PREGUIÇOSOS

Na era da internet e dos buscadores que a tudo respondem, não se pergunta mais a Deus sobre as grandes questões, até porque Ele, em regra, não responde diretamente nem com respostas como sim ou não. As respostas divinas advém do nosso aprofundamento, estudo e resiliência.
Na busca do Google, ao contrário, as respostas vêm de imediato, mas nem sempre são confiáveis, dependendo dos sites direcionados pela gigante estadunidense.
Assim fica fácil perguntar, pois não há qualquer esforço. E nessa ansiedade de se obter respostas prontas, a rotulação, a generalização e a massificação se intensificam, ocasionando um retrocesso na humanidade.
O avanço do humano, por mais que pareça  um absurdo pelos ateus, é a intensificação da busca pela Espiritualidade, da verdadeira espiritualidade, reflexiva, que busca entender o Eu, o Outro, o Universo, para daí se alcançar a compreensão do conceito de Divino.

terça-feira, 1 de julho de 2025

OS ESTADOS UNIDOS SEM SAÍDA

No mês do aniversário da independência dos Estados Unidos vou comprar briga com aqueles que não saem do casulo do conhecimento, os chamados chapéus de alumínio, mas esse texto é imprescindível e explica a aparente inercia do Irã e da China frente ao belicismo Yankee. Não que Irã e China não atuem para conter, ainda que comedidamente, o poderio estadunidense, mas não o fazem de forma tão acintosa como muitos gostariam. E há uma razão para isso: não querem gastar mais energia e vida de pessoas, sabendo que o castelo estadunidense está a ruir.

Desde a segunda guerra os Estados Unidos vêm afundando em um lodo, o que se agravou desde a adoção do neoliberalismo por Ronald Reagan, com menor capacidade industrial e produtiva. Hoje os estadunidenses não têm saúde gratuita, os salários da classe média já não são tão bons, a inflação é alta, sentida nos bolsos, houve um aumento de dependentes de drogas e há um número assustador dos "home less", os sem teto de lá. Ao lado da crise social, os Estados Unidos vivem uma crise política, com um antagonismo nunca antes visto entre os Republicanos e os Democratas. 

Ao lado dessa realidade, os Estados Unidos, desde a Segunda Guerra, vêm provocando guerras ininterruptas. Foi assim na Coreia, no Vietnã, no Iraque, no Afeganistão, só para citar alguns países, mas há muito mais. Além disso, os Estados Unidos financiam e treinam grupos opositores, muitos deles fundamentalistas ou terroristas, a governos legítimos que se opõem ao imperialismo. Os EUA gastam muito com inteligência, golpes e guerras, e o lobby da indústrias de armas é poderosíssimo.

Por falar em lobbies, há o lobby sionista que é ainda mais forte e dita rumos aos republicanos e democratas, com raríssimas exceções. E gastam-se bilhões de dólares do contribuinte estadunidense  com as guerras expansionistas israelenses, sem vínculo direto às prioridades estratégicas dos EUA 

A máquina de guerra dos Estados Unidos. não para e conta com centenas de bases militares pelo mundo afora, boa parte delas na América Latina. 

Enquanto demonstra força ao mundo, com um custo altíssimo e elevação estratosférica da dívida pública,  os EUA escondem a fragilidade interna que pode levar a uma convulsão social e a uma guerra civil. Os elementos para tanto estão postos, quais sejam: crise social aguda sem vontade de solução pelo governo federal, crise econômica, crise institucional e política, com aumento do autoritarismo e radicalização no posicionamento político da população e a existência de mais armas em poder de civis do que de número de pessoas. 

Assim, ainda que os EUA tentem retardar, através das guerras a países periféricos, o progresso estrondoso da China, o fracasso dos EUA já está posto. Pode ele ser adiado por alguns anos ou uma década, mas  parece ser irreversível. E o fracasso dos EUA arrastará com ele o neoliberalismo e o capitalismo selvagem, outros fracassos rotundos.

Tudo o que foi desaprendido no ocidente coletivo deve ser novamente colocado em pauta, a começar pelas garantias sociais e coletivas. Foi isso o que a China fez: reduziu a miséria, melhorou os salários e aumentou a classe média, enquanto os EUA faziam justamente o contrário, concentrando renda e mais renda nas mãos de um número cada vez menor de pessoas.

O fim do pesadelo estadunidense é questão de tempo. A depender dos rumos internos e externos, ele pode ser antecipado ou retardado por alguns anos. O único remédio possível seria  a adoção de um governo revolucionário e com forte preocupação social, o que não parece ser possível naquele país politicamente reacionário. 

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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