quinta-feira, 3 de julho de 2025

ÁSIA. O QUE REPRESENTA O IRÃ PARA O FUTURO?

Guerras da Coreia, do Vietnã, do Camboja, na Indonésia, do Líbano, da Palestina, do Iraque, do Afeganistão, da Síria e do Irã. O que isso têm em comum? Todos esses países se situam na Ásia. 

Muitas das guerras atenderam aos interesses dos Estados Unidos contra a interferência soviética. Outras atenderam aos interesses expansionistas israelenses. Outras visavam controlar fontes de petróleo e gás e estar próximo do Irã, da Rússia e da China, uns dos maiores rivais estadunidenses.

Disso se pode concluir que a guerra do Irã não será continua, mas intermitente, com breves paradas e retomadas. Isso para que não haja um grande envolvimento nem elevado custo para os Estados Unidos, ao contrário do que ocorreu na guerra do Iraque, bem como para que haja o enfraquecimento gradual do governo iraniano, com sua mudança a médio prazo, e da própria economia e infra-estrutura do Irã, afetando indiretamente a China, que investe pesado no país persa e tem interesses geopolítico e econômico naquela parceria.

Com a Al Qaeda governando a Síria e o Azerbaijão prestando auxilio ao ocidente contra o Irã e a Rússia, o caos está aumentando para a Rússia, Irã e China.

Por outro lado, Rússia e China estão atentos, agindo sem alarde. A Rússia estaria repassando alta tecnologia ao Irã, enquanto a China promete repassar 127 jatos j-10, de quarta geração, aos iranianos. 40 deles já estariam para ser entregues. 

A inteligência do Irã é discreta, mas eficiente, e já deve ter percebido e  obtido informações a respeito da guerra planejada pelos EUA e Israel.

A vantagem do Irã, em relação a Israel,  estaria em promover um confronto por terra, mas sem fronteiras limítrofes entre ambos países, isso se tornaria inviável, ao menos no momento. A médio prazo, uma força aérea forte (com helicópteros e modernos caças) poderia proteger e permitir que grupos de elite, limitados a dezenas de milhares de iranianos, passassem pelo Iraque e Siria para enfrentar em solo israelense o exército daquele país, com sequencial avanço de novas forças terrestres e tanques para lá. Se bem sucedido, um eventual plano de invasão poderia ser um grande xeque-mate em Netanyahu e romper, de vez, qualquer pretensão na perpetuação da guerra. 

Mas, como foi mencionado acima, o Azerbaijão pode ser não apenas porta de entrada de terroristas para o território iraniano, mas base para forças israelenses. 

A guerra pretendida pelo ocidente não é calculada, mas arriscada, e pode levar à derrocada do regime iraniano, com seríssimo prejuízo à Rússia e à China, ou, até mesmo, à autodestruição de Israel, com movimentação dos hoje aliados  Egito, Síria e Turquia na oportuna tripartição do território israelense.

A par disso, um ex-alto oficial estadunidense alerta para a intenção a médio prazo de Israel invadir o Egito e se apossar do Sinai e do canal de Suez, rumo à suposta (não comprovada) Grande Israel Bíblica. Mas isso possivelmente só ocorreria após o fim da prolongada guerra contra o Irã. Israel não teria condições de lutar contra o Hamas, o Egito e o Irã ao mesmo tempo.

O Irã e os palestinos são os definidores dos rumos futuros da humanidade. Se os palestinos resistirem e o Irã for exitoso, o mundo multipolar estará garantido. Se o Irã sucumbir, o genocídio palestino poderá ser consumado e os Estado Unidos dominarão o planeta por mais algumas poucas décadas, retardando o avanço chinês.

A Ásia foi e continuará a ser o centro das atenções por muitas décadas.

O Brasil, na periferia do ocidente, está submetido à influência, limitações, golpes e articulações estadunidenses, o que vem acarretando o atraso econômico do país há várias décadas. Somente um mundo multipolar permitirá o ressurgimento de um nacionalismo forte no país, a ponto de fortalecer nossas indústrias e permitir a luta pelos nossos interesses legítimos.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

BUSCADOR DO GOOGLE, A DIVINDADE DOS PREGUIÇOSOS

Na era da internet e dos buscadores que a tudo respondem, não se pergunta mais a Deus sobre as grandes questões, até porque Ele, em regra, não responde diretamente nem com respostas como sim ou não. As respostas divinas advém do nosso aprofundamento, estudo e resiliência.
Na busca do Google, ao contrário, as respostas vêm de imediato, mas nem sempre são confiáveis, dependendo dos sites direcionados pela gigante estadunidense.
Assim fica fácil perguntar, pois não há qualquer esforço. E nessa ansiedade de se obter respostas prontas, a rotulação, a generalização e a massificação se intensificam, ocasionando um retrocesso na humanidade.
O avanço do humano, por mais que pareça  um absurdo pelos ateus, é a intensificação da busca pela Espiritualidade, da verdadeira espiritualidade, reflexiva, que busca entender o Eu, o Outro, o Universo, para daí se alcançar a compreensão do conceito de Divino.

terça-feira, 1 de julho de 2025

OS ESTADOS UNIDOS SEM SAÍDA

No mês do aniversário da independência dos Estados Unidos vou comprar briga com aqueles que não saem do casulo do conhecimento, os chamados chapéus de alumínio, mas esse texto é imprescindível e explica a aparente inercia do Irã e da China frente ao belicismo Yankee. Não que Irã e China não atuem para conter, ainda que comedidamente, o poderio estadunidense, mas não o fazem de forma tão acintosa como muitos gostariam. E há uma razão para isso: não querem gastar mais energia e vida de pessoas, sabendo que o castelo estadunidense está a ruir.

Desde a segunda guerra os Estados Unidos vêm afundando em um lodo, o que se agravou desde a adoção do neoliberalismo por Ronald Reagan, com menor capacidade industrial e produtiva. Hoje os estadunidenses não têm saúde gratuita, os salários da classe média já não são tão bons, a inflação é alta, sentida nos bolsos, houve um aumento de dependentes de drogas e há um número assustador dos "home less", os sem teto de lá. Ao lado da crise social, os Estados Unidos vivem uma crise política, com um antagonismo nunca antes visto entre os Republicanos e os Democratas. 

Ao lado dessa realidade, os Estados Unidos, desde a Segunda Guerra, vêm provocando guerras ininterruptas. Foi assim na Coreia, no Vietnã, no Iraque, no Afeganistão, só para citar alguns países, mas há muito mais. Além disso, os Estados Unidos financiam e treinam grupos opositores, muitos deles fundamentalistas ou terroristas, a governos legítimos que se opõem ao imperialismo. Os EUA gastam muito com inteligência, golpes e guerras, e o lobby da indústrias de armas é poderosíssimo.

Por falar em lobbies, há o lobby sionista que é ainda mais forte e dita rumos aos republicanos e democratas, com raríssimas exceções. E gastam-se bilhões de dólares do contribuinte estadunidense  com as guerras expansionistas israelenses, sem vínculo direto às prioridades estratégicas dos EUA 

A máquina de guerra dos Estados Unidos. não para e conta com centenas de bases militares pelo mundo afora, boa parte delas na América Latina. 

Enquanto demonstra força ao mundo, com um custo altíssimo e elevação estratosférica da dívida pública,  os EUA escondem a fragilidade interna que pode levar a uma convulsão social e a uma guerra civil. Os elementos para tanto estão postos, quais sejam: crise social aguda sem vontade de solução pelo governo federal, crise econômica, crise institucional e política, com aumento do autoritarismo e radicalização no posicionamento político da população e a existência de mais armas em poder de civis do que de número de pessoas. 

Assim, ainda que os EUA tentem retardar, através das guerras a países periféricos, o progresso estrondoso da China, o fracasso dos EUA já está posto. Pode ele ser adiado por alguns anos ou uma década, mas  parece ser irreversível. E o fracasso dos EUA arrastará com ele o neoliberalismo e o capitalismo selvagem, outros fracassos rotundos.

Tudo o que foi desaprendido no ocidente coletivo deve ser novamente colocado em pauta, a começar pelas garantias sociais e coletivas. Foi isso o que a China fez: reduziu a miséria, melhorou os salários e aumentou a classe média, enquanto os EUA faziam justamente o contrário, concentrando renda e mais renda nas mãos de um número cada vez menor de pessoas.

O fim do pesadelo estadunidense é questão de tempo. A depender dos rumos internos e externos, ele pode ser antecipado ou retardado por alguns anos. O único remédio possível seria  a adoção de um governo revolucionário e com forte preocupação social, o que não parece ser possível naquele país politicamente reacionário. 

segunda-feira, 30 de junho de 2025

A MURALHA DA CHINA SE ROMPE

A muralha da China foi erguida ainda na antiguidade não para separar, mas para proteger, como se fosse um forte sem canhões. O chinês sempre quis se aproximar de outros povos, não para conquistar ou dominar, mas pelo comércio. Por outro lado, outros povos sempre invadiam a China para devastar, dividir e conquistar.

Já os muros atuais que separam os dois Saharas Ocidentais (um colonizado por Marrocos e outro que luta por sua autonomia e independência), bem como os enormes muros que separam Israel da Cisjordânia e os Estados Unidos do México, para falar apenas de alguns, servem para demarcar, isolar e separar. Não há que se falar de proteção propriamente dita para a construção desses muros, mas de conquista, demarcação, isolamento e segregacionismo. 

Os muros de hoje já não são como os de antes. Decadentes, os muros atuais são, muitas vezes, demolidos a marretas, como o foi o chamado muro de Berlim, separando a Alemanha Capitalista, ocidental, da Comunista.

Mas também há muros invisíveis, como os que separam a Europa da África e as duas Coreias. 

E em países empobrecidos ou de diferenças sociais brutais, há os muros sociais, invisíveis ou não, nas grandes cidades, como os representados pelos condomínios, shopping centers, os que cercam parques e até praias.

O colonialismo, o imperialismo moderno e o capitalismo cercam-se de muros para a conquista e separação, mas estão a ruir frente à China dos pequenos e grandes comerciantes, com sua sede de conhecimento, riqueza cultural, filosofia milenar e costume de respeito.

A China é, hoje, a esperança de paz, valorização cultural e de uma nova construção social para a humanidade, frente ao colonialismo, imperialismo e capitalismo que produziram a escravidão moderna, as duas grandes guerras mundiais, o fascismo e o nazismo, deturpando até mesmo Fés e religiões. 

sexta-feira, 27 de junho de 2025

TODA GUERRA É INSANA, MAS HÁ GUERRAS MAIS INJUSTAS!

As narrativas da guerra de Israel contra o Irã são recheadas de inverdades, manipulações e preconceitos. Como dizem, a primeira vítima das guerras (e dos seus preparativos) é  a verdade! 

Mas há uma palavra para defini-la: insana!

Já a guerra de Israel contra o povo palestino é a mais injusta de todas. Sim, o povo palestino foi privado de sua Nação até hoje, sendo suas terras ocupadas à força por soldados e colonos israelenses.

A guerra não começou no dia 7 de outubro de 2023. Começou bem antes. Antes, inclusive, da criação do Estado de Israel, quando os sionistas não alcançavam 20% da população. Àquela época, há mais de 100 anos, grupos sionistas inauguraram o terrorismo na região, como forma de expulsar palestinos. Muitos pequenos palestinos foram massacrados já àquela época. 

O massacre não data de hoje. Dura um século. Os palestinos resistem como podem. Alguns cometem excessos, mas nada comparável com o que os sionistas vêm fazendo.

Os primeiros judeus que imigraram para Israel eram judeus que fugiam   do holocausto e foram bem recebidos pelo povo palestino. Eram vítimas de barbáries sendo recebidas por um povo que passaria a sofre-la também.

Mas a Inglaterra, que exercia o controle da região, já tinha o plano de dar a Palestina aos sionistas. Era um plano antigo e a dor de milhões de judeus serviu à concretização do projeto sionista. 

Os judeus palestinos, que moravam lá antes do século XIX se davam bem com os turcos, persas, armênios e palestinos que também habitavam aquela terra. Tinham costumes muito parecidos, aos árabes, ncluindo aí o tipo de alimentação.

A criação de Israel, porém, levou europeus para o que era a Palestina romana, árabe, otomana e, por fim, britânica. Eles tinham costumes muito diferentes. Eram ocidentais que iam morar no meio do mundo árabe. Alguns estudiosos dizem que isso era um plano ocidental de controlar os países produtores de petróleo. Tenho cá minhas dúvidas. Creio que somente após a criação aproveitou-se a situação para tal fim. 

O fato é que, hoje, vemos ataques a escolas, hospitais, a privação deliberada de água e comida provocada por Israel e a execução de crianças, idosos e mulheres. Um massacre. Um genocídio. E transmitido ao vivo, onde não podemos negar conhecimento.

A Palestina é uma terra esquecida, mas não deveria. É uma terra sagrada para as três maiores religiões e foi onde Jesus nasceu. Tem uma forte simbologia para os cristãos.

Porém, hoje, com as manipulações, muitos cristãos imaginam que Israel seria a Palestina de Cristo. Não. Cristo nasceu em Belém, território declarado e  considerado palestino pela ONU. Já àquela época era chamada de Palestina pelos romanos e continuou a sê-la com os bizantinos, os árabes, os cruzados, os turcos e os britânicos. E pela ONU, Palestina ainda preservaria esse nome e seria partilhada à força com outro Estado, esse para judeus, que hoje se chama Israel. 

Quando vejo as guerras, vejo barbáries, horrores e desumanidades. Mas na guerra contra os palestinos, vem à minha mente a imagem de Jesus adulto sentado entre eles, quieto, com semblante triste, amparando com os braços crianças, idosos, jovens, mulheres.

A guerra, sempre insana, é mais injusta quando praticada na terra em que Cristo nasceu e quando praticada contra pessoas já desprovidas de tudo, menos da determinação em continuar na terra onde seus antepassados nasceram e viveram.

Os palestinos são uma grande mistura de religiões e etnias. Há palestinos ateus, palestinos cristãos ortodoxos, palestinos católicos, palestinos evangélicos e palestinos islâmicos. São uma mescla de cananeus, filisteus, judeus, romanos, gregos, árabes... Antes de Israel, havia palestinos judeus e palestinos de outras religiões, muitos deles de judeus convertidos há vários séculos.

A guerra de Netanyahu não é pelo judaísmo, já que há muitos judeus antisionistas. A guerra dele é pelo poder, pela colonização de terras alheias, pela economia. É por diversos motivos, menos pela Fé.

Mas, como na guerra se manipula a verdade, há cristãos que se tornaram favoráveis à expansão de um país que invadiu e invade terras cristãs ou onde o cristianismo fez história. 

Com as ações inescrupulosas de Netanyahu, o antisemitismo é crescente. 

A guerra na Palestina é a que mais me comove pela insanidade total, desumanidade total, pela deturpação histórica e da verdade, e pela injustiça total.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

A QUEM NÃO INTERESSA O FIM DA GUERRA ENTRE ISRAEL E IRÃ?

A continuação da guerra entre Israel e Irã só traria prejuízos a todos os direta e indiretamente envolvidos. Exceto para poucos. Já explico!

Israel, que já está com uma economia cambaleante, viu, pela primeira vez, Tel Aviv ser parcialmente destruída. A sede do poderoso serviço de inteligência, Mossad, foi destruído e dizem que o seu líder teria sido encontrado morto sob os escombros (a confirmar, pois isso é tratado com sigilo absoluto por Israel). E Israel ainda estava a poucos dias de perder totalmente a capacidade de defesa anti-aérea, pois seus mísseis estavam no fim. O cessar-fogo, então, foi uma espécie de salvação ao país.

O Irã foi gravemente atingido, perdendo cientistas e comandantes militares, além de centenas de civis. Ao contrário do que dizem Netanyahu e Trump, a capacidade do Irã de desenvolver urânio para fins civis não foi destruída, como asseguram autoridades internacionais e a própria inteligência estadunidense. E, ao contrário do que diz o bravateiro Trump, o Irã não tinha e não tem armas nucleares, como informa a própria CIA. 

Mas o maior risco ao Irã e, por consequência direta, à China e Rússia, grandes parceiras daquele, seria a queda do regime iraniano. Através do que se chama de "revolução colorida". 

Se você for atento, já deverá ter percebido que a mídia desencavou o suposto filho do Xá iraniano, que foi colocado no poder através de golpe por forças ocidentais e retirado pela revolução iraniana de 1979. Ao mesmo tempo, o YouTube e o Tiktok passaram a divulgar supostos perfis de iranianos questionando os costumes daquele pais e enaltecendo o modo de vida ocidental, além de retratar a suposta "era de ouro" (apenas para a elite ligada ao poder) do governo do Xá. Tudo isso fazia parte da engrenagem para mudar o rumo político do Irã, mas não funcionou, ao menos até agora, ainda que a maior parte da população seja formada por jovens, naturalmente questionadores, pois o nacionalismo - não considerado pelos líderes ocidentais - é muito forte naquele pais e serviu para fortalecer o regime, ao contrário do que pretendiam Trump e Netanyahu.

Os Estados Unidos, a Rússia, a China, a França, a Inglaterra e o Catar, por outro lado, ganham com o cessar fogo e a garantia de que o estreito de Ormuz, por onde passam cerca de 20% de todo o petróleo mundial, não será fechado pelo Irã. 

Trump, com a sua encenação de atacar e depois buscar o cessar fogo, agradou aos dois lados da sua base (um que queria a guerra e outro que não queria). E ainda posou como herói - ao menos ele pensa assim - por ter conseguido a paz (até quando?).

Aparentemente, então, todos teriam ganhado com isso? Não. Netanyahu e o seu gabinete formado por partidos de extrema direita querem a continuidade da guerra. O primeiro para não ser preso pela justiça e a base de extremistas para conseguir a tão sonhada grande Israel Bíblica, que segundo ela mesma, não teria durado sequer 70 anos e nunca foi comprovada pela história e arqueologia.

O cessar fogo pode ser tão somente muito breve, quase nada temporário, apenas para o reabastecimento militar de Israel. Logo os radicais romperao  o acordo ou provocarao ataques de falsa bandeira, para interesses pessoais, apenas.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

A TERRA POR ONDE PASSARAM EMISSÁRIOS ANÔNIMOS DOS CÉUS, TEM ÁGUA, PRAIAS, MINERAIS E PLANTAS QUE CURAM, ALÉM DOS CHAMADOS MÉDIUNS DE CURA.

O Brasil é um país sui generis, rico em tudo o que diz respeito à natureza, mas não só!

Por essa terra passaram muitos personagens importantes e anônimos, emissários dos Céus e repletos de luz, que abençoaram a terra por onde andaram. Foram muitos desses homens e mulheres e nem todos eram religiosos!

O que chamamos de milagre pulula em todos os cantos desse país. Águas, praias, minerais e plantas que curam e que a ciência começa a explicar.

Há até o que se chama de médiuns de cura, que recebem espíritos que debelam doenças físicas.

Somos o país do milagre ou da bênção? Talvez, mas nada acontece se não nos empenharmos. Temos o dever de proteger essa terra, as riquezas da natureza e o povo que aqui habita. Muitos impérios desejam as nossas terras, águas e demais riquezas. O equilíbrio que traz luz depende da proteção que dermos a esta terra.

O desequilíbrio que põe em risco todo o potencial curativo e de luz que o país emana já está presente. O ódio entre direita e esquerda, o pouco caso com o país e o seu povo, a valorização extremada do consumir e ter, a preocupação das igrejas com a moral humana e o recebimento de dízimo dos fiéis... Tudo isso ofusca a luz que emana desse recanto.

O brasileiro precisa voltar a se preocupar com o brasileiro, com as pessoas de cada recanto, com a flora, com a fauna, com as riquezas que possuímos. Precisamos voltar a sermos simples e solidários.

O Brasil pode ser o paraíso na Terra, ou não. Só depende de nós, e não precisamos fazer muito, a não ser cuidar e zelar de toda essa riqueza espiritual e da natureza que se concentrou nesse pedaço enorme de chão.

terça-feira, 24 de junho de 2025

O CAMINHO DA ILUMINAÇÃO E DA COMPAIXÃO PARA DERROTAR O ANTICRISTO QUE MOSTRA FORCA!

Alguns afirmam que Deus não existe, outros filosofam que Ele está morto e outros asseveram que Ele está dentro de cada um de nós. Tão discrepantes definições não nos permitem enxergar aonde Ele Está, agora, se é que Está. 

Ele pode estar em tudo e em todos, mas hoje está mais próximo da Palestina, onde seu filho nasceu, socorrendo e alimentando os feridos. Contra Ele não há pregos e cruzes, mas bombas, o ódio e o preconceito.

E muitos, sedentos por poder e sangue, aprovam a matança, seja ela por extermínio, genocídio ou pura barbárie. 

O Deus das guerras, do ódio e da vingança não é o mesmo Deus traduzido pelo Seu Filho nas andanças por partes do Oeste da Ásia. Esse Deus do Novo Testamento, tão odiado por algumas Igrejas que se dizem Cristãs, tão apagado pelo capitalismo que reverência o individualismo e o materialismo, e pelos governantes que apenas são capazes de perceber e desejar a ganância e o poder, pregava e, mais que isso, ensinava a importância do amor, da caridade e da compaixão como os únicos caminhos para Encontrá-lo. Buda, praticamente do outro lado da Ásia,  não nos ensinou sobre a existência de Deus, mas nos disse sobre a importância da iluminação e da compaixão.

Em um mundo onde o Anticristo já parece ter vencido, com tantos atos de desamor e de reverência ao poder e discriminação, Cristo não está morto e resiste, Ele Está entre nós e dentro de nós! Para enxerga-lo, precisamos mais que olhos, necessitamos sentir e distribuir amor, pela aceitação, fraternidade e compaixão.

A guerra, a barbárie, a desassistência aos necessitados, as drogas, as armas, o egoísmo, o materialismo e a luta pelo poder são provas da antítese da vida e, portanto, do mal. Esse está aí e podemos ver perfeitamente. Deus Está, mas, ao contrário do poder do mal, que se enraíza facilmente, só o amor, sentido e distribuído constantemente será capaz de mudar e vencer o mal. 

A vitória da vida, do bem e do Deus do Novo Testamento, por óbvio, não será definitiva. Só o será quando o amor, a fraternidade e a compaixão se tornarem hábitos, algo constante e definitivo. Para isso, há a necessidade de pequenas revoluções em todos nós e a transformação das Nações não em centros de poder antagônicos e competitivos, mas em centros de difusão da felicidade de seus povos, e não de uma dada elite sedenta pela conquista de mais poder.

Deus não virá em um Trono de Ouro, mas, em sua humildade, evidenciará a nós a crise social e existencial, as falhas humanas e os crimes que praticamos contra a própria humanidade e também contra a Natureza. Permitirá que nos revolucionemos e que também modifiquemos as estruturas sociais e políticas existentes. A isso se chama Luz, sabedoria e verdade, que se somam ao amor, fraternidade e compaixão como elementos de caminho para a iluminação pessoal ou, se assim preferir chamar, ao caminho para encontrar Deus!

segunda-feira, 23 de junho de 2025

A GUERRA CONTINUA? ATÉ QUANDO?

Caso os bombardeio propagandeado como espetacular pelos Estados Unidos, envolvendo mais de 120 aeronaves, contra três das usinas nucleares iranianas seja considerado suficiente e os Estados Unidos cessem os bombardeios, muita coisa, ainda, pode acontecer.

A principal é o provável fechamento do estreito de Ormuz, já autorizado pelo Congresso nacional iraniano e que depende da análise do alto comando militar daquele país. Como 20% do petróleo mundial passa por ali, isso significará um aumento no preço dos combustíveis e uma recessão econômica mundial prolongada. Isso, porém, não interessa à China e afetaria também os Estados Unidos e os países ocidentais.

A segunda é uma incógnita sobre o efetivo desmantelamento do desenvolvimento da capacidade nuclear iraniana, já sabedora - há tempos - do alcance das bombas lançadas pelos Estados Unidos. 

Terceiro é a possível continuidade da guerra contra Israel e o agravamento do conflito, agora ainda mais cirúrgico. Nessa hipótese, parece provável que China e Rússia atuem discretamente na ajuda ao Irã, enquanto Estados Unidos, Grã-Bretanha e França continuarão a apoiar militar e estrategicamente Israel. 

Trump pode ter agido comedidamente, cedendo aos que queriam a intervenção e ouvindo os que não desejavam o efetivo envolvimento militar estadunidense na guerra que não lhes diria respeito. Agiu rápida e brutalmente e saiu de cena, de forma a agradar a sua base eleitoral, então dividida. É o que parece ter ocorrido. Porém, em se tratando de Donald Trump, sempre é possível haver uma surpresa desagradável a qualquer instante.

O Irã não queria a guerra. Sofrendo sanções há longa data, desejava fôlego para a sua economia combalida. Netanyahu, ao contrário, embora negue ter sofrido importantes danos, principalmente nas grandes cidades, com quartéis militares e de inteligência destruídos, mandou sua frota de caças para  uma base da OTAN na ilha de Chipre, na costa mediterrânea, a fim de preservar sua força aérea para um conflito prolongado. A questão é saber se as economias israelense, já enfraquecida por dois anos de guerra, e iraniana aguentarão meses ou anos de combate, como o que ocorre na Ucrânia. 

Os Estados Unidos de Trump pensam muito no aspecto econômico e não lhe interessa o envolvimento em guerras prolongadas.

Netanyahu não sai mais forte, embora pose como tal. O regime iraniano sai enfraquecido aos olhos do ocidente. A realidade restará mais clara aos poucos, quando houver menos propaganda e censura de todos os lados envolvidos. Por enquanto, a análise se faz com os elementos confiáveis disponíveis, que não são muitos.

domingo, 22 de junho de 2025

O QUE SE AVIZINHA NA GUERRA CONTRA O IRÃ

Os ataques dos Estados Unidos às usinas nucleares subterrâneas do Irã evidenciam diversas coisas, dentre elas o xeque-mate não só ao Irã, mas à Rússia  e à China, em especial.

Logo após ser atacado pelos Estados Unidos, o Irã reagiu contra Israel e, segundo a mídia chinesa, Israel e Estados Unidos teriam, então, atacado outras posições iranianas, o que não condiz com o perfil de Trump, que costuma abandonar novos ataques antes de sua escalada. Foi assim no Iêmen.

Sem a ajuda de aliados poderosos, o Irã não terá como sobreviver por muito tempo a pesados ataques dos Estados Unidos. 

Se a queda do Irã interessa a Israel, principalmente para assegurar a tomada de territórios palestinos, se apropriar das reservas de gás da Faixa de Gaza, se tornar uma linha importante de exportação de gás e, principalmente, para a retomada dos acordos de Abraão com países do Golfo, o mesmo não se pode dizer à China e Rússia. Para essa última, o Irã é um parceiro leal que forneceu armas e tecnologias de drones na guerra contra a Ucrânia, além de ser um parceiro estratégico para a segurança no sul caucasiano da Rússia. Para a China, o Irã representa o maior fornecedor de petróleo, uma fonte energética bem barata, um local de pesados investimentos chineses, um parceiro vital na chamada Nova Rota da Seda, e também um parceiro estratégico em diversos organismos comerciais e de posição estratégica importante para a garantia da segurança militar da China.

A queda do Irã, assim, enfraquece diretamente a China e a Rússia, propiciando a essa um possível aumento de atividades terroristas próximas de suas fronteiras e até mesmo dentro de seu território. A China, por sua vez, está cada vez mais acuada, com os Estados Unidos sendo capaz de cerca-la militarmente. 

A Rússia perdeu importantes aliados, como a Líbia, o Iraque, mais recentemente a Síria e, agora, corre o sério risco de perder o Irã. A inação de Putin custará caro à Rússia. A China, que evita confrontos militares, preferindo resolver os impasses por negociações, inclusive comerciais, vê que sua opção por não entrar em guerras está provocando a perda de países estratégicos à sua segurança.

China e Rússia poderiam falar mais alto, mas o farão?

A inação desses países com o prosseguimento da guerra contra o Irã pode significar o adiamento do mundo multipolar, o enfraquecimento dos BRICS e uma grande jogada de xadrez contra a China, quase emparedando militarmente a segunda maior potência econômica do globo. O próximo passo do império, se nada for feito por Rússia e China, será provocar, mediante ataque de falsa bandeira, o agravamento nas tensões e consequente confronto militar prolongado entre Índia e Paquistão, sendo este outro importante aliado militar, econômico e estratégico  para a China, bem como entre Azerbaijão e Armênia.

A questão nuclear nunca foi, de fato, importante para os ataques israelenses e estadunidense. Se o Irã pretendesse desenvolver artefatos nucleares militares já poderia te-lo feito há 20 anos. Nunca o fez porque há um decreto religioso em vigor proibindo a produção de bombas nucleares.

A questão é econômica e geo estratégica.

quinta-feira, 19 de junho de 2025

OS SENHORES DAS GUERRAS. O DEUS DA GUERRA. E O DEUS DO AMOR E COMPAIXÃO!

Netanyahu não é nenhum gênio, muito pelo contrário. Seus escritos antigos evidenciam ser ele uma pessoa obtusa e voltada ao conflito.

O senhor da guerra, como é chamado, está a incendiar o seu próprio país 

A guerra promovida contra o Irã demonstra o risco que esse senhor causa à propria existência de Israel, mas não só isso.

Netanyahu está indo mais longe. Embora o Mossad, o MI6 e a CIA tenham garantido que suas ações poderiam provocar a mudança de regime no Irã, o que se vislumbra não é apenas essa possibilidade, mas também a de mudança de lideranças em Israel e nos Estados Unidos.

Trump enfrenta manifestações volumosas contrárias à decisão de expulsão de imigrantes. Enfrenta descontentamento de lideranças em relação à situação econômica do país. E, agora, com a ajuda militar a Israel, enfrenta a oposição de antigos aliados contrários ao envolvimento em guerras.

Sem uma base de apoio ampla, Trump pode estar à beira de uma ampla revolta popular, um processo de impeachment e até uma possível guerra civil em formação. Trump é  o presidente mais fraco, e com maior índice de rejeição, que os EUA tiveram em início de mandato.

Já Netanyahu pode cair antes, caso não venha a ser assassinado por algum nacionalista extremista O caos que tem provocado a Israel, inclusive quanto à sua imagem perante o mundo, não tem qualquer comparativo no mundo.

O antigo deus árabe da guerra, da era politeísta daquele povo, chamado Yahweh, posteriormente adotado sonoramente por Moisés, pode ter inspirado Netanyahu para as guerras sem fim, inclusive contra a própria existência, e os Estados Unidos para o pronto crescimento majestoso e imperial e de rápida decadência. Mas, em seu lugar, como a regra do Universo é  a vida, o crescimento e a infinitude, florescerá o Deus verdadeiro da difusão  do amor, da compaixão e da esperança, ensinado e difundido pelos Grandes Mestres do Universo que por aqui caminharam! 

quarta-feira, 18 de junho de 2025

A VERDADE, A FILOSOFIA E A RELIGIOSIDADE!

Não há nada mais libertador e revolucionário que o conhecimento.

Aqueles que crêem em tudo, não pesquisam e não se aprofundam, vêem o mundo sob o prisma dos manipuladores. A sua alegria é passageira e passam pela vida sem conhecer a profundidade dela! 

A verdade, e apenas ela, nos conduz a um mundo mais próximo do Criador.

A verdade era defendida por Gandhi como elemento fundamental e é, de fato, crucial para a descoberta, seja de si mesmo, seja do mundo em que se vive, seja Dele, O Criador.

Por isso a Fé deve ser racional, pensada, refletida e é por isso que muitas das religiões são, ao mesmo tempo, uma corrente filosófica e uma vertente Espiritual, religiosa! Ambas devem ou deveriam, sempre, buscar a Verdade!

A verdade constrói degraus de conhecimento que nos elevam aos poucos, gradativamente. A cada aprofundamento e descoberta, um novo degrau surge e serve de anteparo na vastidão da vida, como prova de uma pequena e fundamental superação.

terça-feira, 17 de junho de 2025

A POSSIBILIDADE EFETIVA DE UM ATAQUE NUCLEAR OU DE MÍSSEIS POR NAVIOS ESTADUNIDENSES CONTRA O IRÃ, EM ESPECIAL TEERÃ,

Ou a Rússia é muito inocente ou sua inteligência está muito discreta ou, então, já não é mais tão eficiente como no passado.

A Rússia faz fronteira com o Irã, pelo mar Cáspio, enquanto possui fronteira terrestre com a Ucrânia. 

Há que se atentar que a guerra da Ucrânia já dura mais de três anos, com mais de um milhão de mortos. Muitos ucranianos falantes de russo procuraram refúgio na Russia. E, mesmo assim, a Rússia tem provocado um considerável  desgaste militar ao ocidente.

Porém, em aspectos humanitários, há que se ter em mente que se Teerã for devastada por mísseis ou artefatos nucleares, haverá a busca de refúgio também por grande parte dos iranianos. 

Teerã está muito próxima do mar Cáspio e os seus vizinhos, inclusive a Rússia, podem receber um grande número de refugiados do país persa, o que tem preocupado especialmente o Azerbaijão e a Armênia.

Como a Rússia está em guerra, o recebimento de refugiados pode se tornar uma questão muito delicada, até porque os serviços de inteligência ocidentais podem colocar terroristas do Cáucaso dentre eles, a fim de ingressarem em território russo para desestabilizar o governo Putin. A Rússia tem uma preocupação grande com terroristas advindos dessa região. Foram daí que vieram alguns dos terroristas que praticaram atentados famosos no país. Embora a região esteja pacificada, não se pode descartar as ações e os interesses ocidentais, em especial britânicos e estadunidenses. 

Ademais, nenhum analista sério tem dúvidas de que se o Irã cair, o próximo alvo imediato do ocidente será a Rússia, com a possibilidade (tão sonhada por britânicos e estadunidenses) de sua fragmentação em pequenas e diversas repúblicas. Daí o avanço contra a China seria muito mais rápido e fácil, objetivo principal dos países membros da OTAN.

Pela ação recente do ocidente na Síria dá para perceber que a prioridade é  provocar a queda rápida dos regimes anti-ocidentais.

O ocidente está relativamente enfraquecido militar e economicamente e precisa de vitórias imediatas, sem muito custo e sem o envolvimento de muitas tropas e material bélico.  O tempo, ademais, corre a favor do agigantamento da China A ação contra a Rússia, portanto, não deve demorar e deve visar o terror interno. O mesmo deve ocorrer contra a gigante China, que aparenta estar mais atenta à questão iraniana e, possivelmente, às possiveis tentativas de ação de agentes ocidentais.

O possível uso de bomba atômica ou de número ilimitado de mísseis israelenses, estadunidenses e britânicos  contra Teerã representa o desespero do ocidente e pode ter como objetivo não só a mudança de regime no Irã, mas, a curto prazo, a derrocada russa e a fragilização geopolítica da China.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

A GUERRA SE APROXIMA DO MUNDO E DO BRASIL

A verdade não costuma agradar a todos. Não é a toa que muitos vivenciam relacionamentos enganosos, recheados de pequenas e eternas mentiras. Manipulam, assim, a própria vida por muito ou todo o tempo, incapazes de enxergar ou encarar a dura realidade.

Muitos se apegam ao que agrada aos olhos, ouvidos e mentes, ainda que sejam fake news propaladas pelos canais de divulgação da internet. 

O mesmo se dá no âmbito da geopolítica e das relações internacionais, e nem precisa se tratar de ação dos serviços de inteligência e contra-espionagem dos países.

Sou formado em jornalismo, mas o que vejo no âmbito da mídia nacional e também ocidental, em sua grande maioria, me permite qualificá-la de tendenciosas, não servindo propriamente para informar, mas para manipular em favor dos interesses do império. Mentiras, deturpações e manipulações são frequentes 

O governo Netanyahu age de forma sorrateira, exagerando suas ações, como se o nanico plastificado fosse um gigante. A imprensa, manipuladora, amplia ainda mais essas mentiras. 

Por outro lado, o Irã, que age em defesa, retaliando os ataques israelenses, ao mesmo tempo em que sofre baixas inimagináveis em seu alto comando militar, utiliza o que há de mais moderno em missilistica no Oriente Médio e promove ações proporcionais, mas deveras pesadas, infligindo grandes perdas a Israel. 

A mídia exagera e, enquanto o Irã sofre com mais de 200 baixas de civis e mata 10 civis que moravam ao lado de bases militares sionistas, diz que o país persa assassina deliberadamente civis israelenses. Não é bem isso o que ocorre. Basta ver os números e onde se situam as bases iranianas, distantes dos centros populacionais, e as israelenses, incrustadas em bairros populosos.

A mesma mídia manipuladora e mentirosa diz que os céus iranianos são israelenses, pois a defesa anti-aerea iraniana teria colapsando. Como? Se assim fosse, os aviões israelenses estariam atacando a todos o instante todas as bases militares persas, e não é o que ocorre. Escondem as baixas nos quartéis de comando militar e de inteligência israelenses, de bases aéreas e de infraestrutura também israelenses.

Também escondem as ações terroristas, com explosões de carros auto bombas, implementadas e apoiadas pela inteligência dos países ocidentais em território iraniano. Nisso, esse blog foi o primeiro a alertar para essa possível estratégia contra o Irã, visando minar o apoio da população ao governo iraniano. Esse blog descreveu antecipada e minuciosamente o que poderia e viria a ocorrer, não porque o blogueiro seja vidente, mas porque essas ações são praxes nas guerras patrocinadas pelo ocidente.

A verdade é que os dois países sofreram baixas pesadas. A diferença é que o Irã é inúmeras vezes maior que Israel. Dessa forma, considerando a  vastidão territorial e população, as baixas afetam mais de perto, por óbvio, ao país sionista.

Agora é propagado que Trump poderá intervir. Ele já intervém desde o planejamento dos ataques, com informações em inteligência e geolocalização, algo que Estados Unidos, França e Grã-Bretanha auxiliam muito de perto, além do fornecimento de armas aos israelenses.

Por outro lado, dizem que o Paquistão e a Coreia do Norte já se dispuseram a ajudar o Irã. Essa com o fornecimento de armas e, principalmente, mísseis, e aquele com sua força aérea poderosa. Analistas internacionais dizem que, na verdade, seria a China que estaria por detrás, com sérios interesses econômicos (petróleo e gás) e geo estratégicos (Irã serve como barreira física), ou seja, por questão de garantir o seu próprio futuro, muito embora tenha ótimas relações com Israel.

Também falam que a Arábia Saudita teria conclamado o mundo islâmico a estar ao lado do Irã. Isso parece exagero. A Arábia Saudita, assim como a Turquia, tem jogado dos dois lados, ora pendente para o ocidente, ora para os países asiáticos, a depender do seu interesse momentâneo.  não sendo confiável. O discurso seria para a população interna, cansada dos desmandos de Israel contra a população de toda aquela região.

Ninguém sabe o que virá a ocorrer a partir de agora nem quais países atuarão declaradamente. Por debaixo do tapete, Estados Unidos, Grã Bretanha e França, assim como a China, já escolheram o seu lado.

O que está em jogo é a decadência do império, não aceita pelo grupo dito ocidental, tendo como consequência a guerra desse contra os interesses da China (petróleo e gás iranianos e cobertura física) e dos BRICS, bloco político e econômico do qual o nosso país faz parte, ao lado da Rússia, China, Irã, África do Sul, Índia e outros.

O Brasil tem atuado por inércia, mas já deveria, há tempos, planejar o seu futuro econômico e militar. Aos poucos, o Brasil será chamado a decidir de que lado estará nessa história e se abrirá mão do dinheiro do comércio com a China, sendo o eterno vassalo da Europa e dos Estados Unidos, ou se buscará, efetivamente, garantir seus interesses de soberania e desenvolvimento.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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