terça-feira, 12 de outubro de 2021

RESSIGNIFICANDO A EXISTÊNCIA



Cristo, para muitos a verdadeira Divindade, teria tentado nos ensinar mais sobre a humanidade do que sobre os Céus.

Ele nos deixou o amor pelos excluídos, pelos pobres, pelos enfermos e o legado do Amor como a essência única de sobrevivência da humanidade.

O ser humano, como criação, naturalmente tende ao fim, mas como aberração que extrapola os seus limites naturais, provoca o próprio extermínio. A inteligência do ser não é capaz de, por si só, evitar o colapso criado pelo homem em tudo o que toca e com o que se relaciona.

A ânsia do homem em modificar tudo ao redor e redesenhá-la sob a ótica da criação humana está a erradicar diversas espécies de vida além da humana.

O homem e a sua sede de caçar animais, levou ao extermínio diversas espécies.

Nos primórdios, a caça era meio de sobrevivência humana, mas passou, já superada a necessidade, a ser forma de externar prazer. Recentemente, a matança, paralelamente ao prazer doentio, é também meio de sustentação do capitalismo, um sistema econômico criado pela mente humana para satisfazer necessidades absolutamente desnecessárias e que, antagonicamente ao princípio libertário da natureza, prende as coisas ao homem e este a elas.

Com suas ações e criações, o homem tornou-se o maior provocador do aquecimento global, fenômeno que está ocasionando o derretimento das capotas polares e a mudança climática do planeta Terra.

O homem e o seu descaso, e não a sua incompetência em criar redes de esgoto, inundou rios e mares de poluentes, plásticos e fezes.

O ser humano, ao mesmo tempo em que cria aparatos tecnológicos incríveis, por mais paradoxo que pareça ser, também cria aquilo que poderá dar fim à sua espécie, as armas nucleares, em número suficiente para destruir não só a humanidade habitante da Terra, mas toda a vida do planeta por mais de uma dezena de vezes.

O ser que pensa, escreve e fala, opta pelas armas para convencer, imaginando-se Deus das criações todo poderoso e vingativo.

O poder ligado a Deus fascina o homem e o ludibria, seduzindo até mesmo Igrejas que pregam em nome de Cristo. O homem continua a enganar-se a respeito da verdadeira face da Divindade, tão bem revelada por Jesus: o Amor, e prefere acreditar em um Deus poderoso, vingativo e que privilegia poucos em detrimento de todos os outros.

Pouco se fala, mas ao poluir a Lua com a marca de sua bota, o homem pode ter provocado a ira de seres que desconhecemos quase que por completo, talvez o maior motivo do ser humano não ter voltado ao satélite natural nesses 50 anos.

A poluição humana não é apenas sonora e não se reflete também apenas no ar, na terra e nas águas, mas é capaz de contaminar a própria estrutura das tão diversas criações próximas de si.

A distância de nós trouxe e traz uma segurança imediata a seres total ou parcialmente desconhecidos, mas a proximidade será inevitável em um futuro próximo. Se somos capazes de convencer apenas utilizando a força, simbólica ou efetivamente, outros seres mais evoluídos não dependem disso para nos guiar pelos inúmeros caminhos possíveis da vida, nos ensinando e convencendo há mais tempo do que imaginamos.

Talvez a mediunidade seja um meio externo ao homem de ensinar-nos e convencer-nos daquilo que é evidente, mas que não vemos claramente, ampliando a nossa inteligência e percepção.

O homem está em mutação! E nessa fase de mudanças coabitam os pescadores de almas, seres que pensam no amor como forma de sobrevivência da humanidade, e aqueles que pensam com ira e força, os caçadores de almas.

A mediunidade modifica nossa compreensão, ao mesmo tempo em que mutações genéticas incompreensíveis ocorrem modificando e aprimorando a nossa estrutura e essência, permitindo a evolução e sobrevivência da nossa espécie.

A humanidade que conhecemos sobreviveu ao dilúvio, mas uma nova humanidade sobreviverá ao homem, ressignificando a sua existência.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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