quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A POSSIBILIDADE DE UM GOLPE MILITAR NOS ESTADOS UNIDOS


Os Estados Unidos sempre foram um país extremamente militarizado. Foram os seus soldados que permitiram a ocupação de áreas então indígenas por colonos. Foi através da guerra de secessão que os Estados Unidos encontram pontos em comum entre os pensamentos mais conservadores e os mais liberais. Os Estados Unidos ganharam muito dinheiro com a venda de armas para países europeus durante a 1ª Grande Guerra Mundial e o começo da 2ª. Os Estados Unidos ocuparam militarmente inúmeros países e provocaram guerras em todos os continentes, com exceção à Oceania e à Antártida. Hoje, ocupam o Afeganistão e o Iraque, coincidentemente grandes produtores de petróleo e gás, muito próximos de 3 integrantes dos BRIC, Rússia, Índia e China.
Os Estados Unidos são o maior produtor de armamentos do mundo e o país que possui o mais avançado programa espacial do mundo.
Este é o cenário de fundo.
O fato é que os militares estadunidenses estão mais à direita do que nunca. Hoje, há cinco vezes mais militares conservadores do que liberais e os integrantes das forças armadas estão mais do que nunca envolvidos em política. O recente caso de insubordinação do General Stanely McChrystal evidencia a falta de respeito da alta cúpula militar pelos líderes da Nação estadunidense.
Para um país que passa por uma séria crise econômica e precisa repensar nos seus investimentos (Hoje, os Estados Unidos respondem sozinhos por cerca de 50% do gasto militar do planeta), a insubordinação e a politização dos militares deve ser vista com preocupação.
Se os Estados Unidos desejarem manter-se economicamente fortes, devem remanejar investimentos, de forma a fortalecer setores produtivos. Manter ou ampliar o gasto com guerras, em razão da crise econômica que vivencia neste momento, não é aconselhável.
As reduções da provocação de guerras e do percentual de investimento em armamentos pode dar a impressão aos militares mais à direita de que os Estados Unidos estariam se tornando pacifistas, indo contra os interesses que julgam ser os da Nação que defendem, o de "eternos guerreiros defensores da democracia".
Os Estados Unidos nunca estiveram tão próximos de um golpe militar. Isso, evidentemente, não ocorrerá hoje ou daqui um ou dois anos, mas dentre os próximos 10 ou 20 anos, quando os Estados Unidos já terão reduzido drasticamente os seus investimentos nas forças armadas, tentando se manter entre as maiores economias do planeta.
O possível golpe pode contar com os apoios da grande e forte indústria armamentista estadunidense, a direita do partido Republicano e de enorme parcela da mídia, comandada por setores conservadores, dentre eles a Rede Fox. A vítima não será apenas um governo mais liberal que eventualmente ocupe o poder daquele país, mas o seu próprio povo, submetido a uma lavagem cerebral maior do que aquela qa que é submetido hoje pela cultura de massas.
É minha opinião pessoal, mas um golpe militar estadunidense não implicaria numa ditadura dos militares, mas na colocação de civis reacionários no poder e no cerceamento temporário de liberdades civis, cassações políticas e censura à imprensa. Um Estados Unidos do futuro podem parecer-se, e muito, com o Irã que tanto criticam, hoje.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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