O NACIONALISMO NÃO SIGNIFICA ADMIRAÇÃO PELOS POLÍTICOS, QUE SÃO PASSAGEIROS, MAS AMOR PELA PÁTRIA E PELO SEU POVO, QUE SÃO A RAIZ DA TERNURA E O MOTIVO DE NOSSA EXISTÊNCIA.

terça-feira, 5 de abril de 2022

O QUE SUBSTITUIRÁ A LINGUAGEM BINÁRIA SERÁ CAPAZ DE NOS CONECTAR A OUTROS PLANOS E DIMENSÕES?

Se você caminhar e reparar na paisagem, verá apenas aquilo que está no seu campo visual.

Se você ler e refletir em seguida, muito provavelmente pensará no assunto ou história que foi tratado no texto ou livro.

O ser humano é assim, vê algo de cada vez e pensa em algo de cada vez, sendo-lhe impossível ter um alcance universal.

Não que a mente seja limitada, mas o seu olhar e sua forma de pensar podem deixar de ser tão limitados como ocorre com a maioria das pessoas, hoje.

Por isso as Fake News, tão em voga nos dias atuais, conquistam mentes e modificam a realidade daqueles que enxergam apenas o que lhes é apresentado.

Quando o ser humano ousar olhar por si, buscando a verdade e o todo, questionando o que vê, o que ensinaram e o que acha possível, passará a notar as diferenças existentes, respeitando-as.

Precisamos parar de pensar compartimentado.

Como diz o neurocientista Miguel Nicolellis, a forma binária dos computadores está a modificar o cérebro humano. Talvez isso explique o imediatismo, os radicalismos, os raciocínios e falas simplistas.

Não é possível que com uma linguagem binária o computador seja uma criação a perdurar no futuro distante. Ampliando nossos horizontes e cérebros criaremos algo muito mais avançado que os sistemas computacionais hoje existentes, algo que interaja com esse plano e outros, como ainda não somos capazes de ver ou imaginar.

segunda-feira, 4 de abril de 2022

A VENDA DE BUNKERS EXPLODE NOS ESTADOS UNIDOS

A venda de bunkers aumenta vertiginosamente desde o aquecimento global e o surgimento da pandemia. Outro incremento às vendas desses depósitos de vidas é a guerra da Rússia com a Ucrânia e o risco de um alastramento dela para o território dos Estados Unidos, e até mesmo de um conflito nuclear.

Tudo vira comércio nos Estados Unidos e, mais, tudo é motivo para crer que os Estados Unidos serão atacados.

Os estadunidenses têm ideia fixa por serem atacados e por isso defendem o direito ao uso de armas, inclusive de grosso calibre, o que para nós pode soar como um absurdo.

Ao mesmo tempo, o governo dos Estados Unidos, mesmo com o seu forte potencial militar, seu dinheiro e seu amplo serviço de inteligência, trabalha muito mal quando o assunto é intervenção externa direta ou indireta.

Erraram ao invadirem o Iraque e pondo fim ao governo central, propiciando a criação de organizações terroristas. Erraram ao invadirem a Líbia, fortalecendo organizações terroristas e propiciando a divisão do país. Erraram ao invadirem a Síria, dominando zonas petrolíferas e permitindo, com seu mau exemplo de violações à legislação internacional, que outros países, como Turquia e Israel, atacassem o território sírio sem a autorização do governo da Síria. Erraram ao atacarem a Coreia, proiciando uma divisão que até hoje causa dores e traumas às famílias coreanas. Erraram ao atacarem o Vietnã, pois acabou perdendo a guerra para um pequeno país. Erraram, ainda, na guerra da Rússia contra a Ucrânia, ao fornecerem armas a esse país e ao aplicarem sanções à Rússia, mas que afetam as economias de todo o globo. Dessa forma, a Rússia pode até entrar em recessão, mas o mundo a acompanhará, principalmente as economias europeias amplamente dependentes do gás russo. A estratégia dos Estados Unidos não conseguiu prever que quem já ganha com as sanções ocidentais à Rússia é a China, que terá todo o mercado russo à sua disposição, enquanto o ocidente vivenciará uma crise econômica.

Esses são os Estados Unidos, com quem nós, brasileiros, temos certa similitude.

Talvez a enorme venda de bunkers seja para aqueles que anteveem o possível fracasso do governo dos Estados Unidos na defesa de seu povo e território.

domingo, 3 de abril de 2022

A REJEIÇÃO A BOLSONARO ENTERRA A DIREITA.

Bolsonaro possui uma rejeição de 55%, segundo o Datafolha, algo que torna impossível que vença as eleições de 2022. Nenhum outro pré candidato a presidente tem uma rejeição superior a 50%.  

Dessa forma, mantendo Bolsonaro como candidato a presidente da República, a extrema direita e a direita correm o risco de perderem o poder.

Caso houvesse alguma lógica nas ações da direita, ela iria com outro candidato, sem essa enorme rejeição.
Porém, o Bolsonarismo sempre investe nas fake news e na negativa da realidade, jogando com a "sorte".

Bolsonaro, embora veja o PT como um imigo fácil de combater, tende a fortalecê-lo dessa vez. Diferentemente de 2018, quando o discurso bolsonarista conquistava fãs ingênuos, hoje a vivência do governo Bolsonaro faz com que muitos o rejeitem votando em qualquer candidato ou naquele mais forte para derrotá-lo, que no caso é o Lula, do PT.

Bolsonaro não só corre o risco de enterrar a direita de vez, mas também de permitir que o PT volte ao poder.

Talvez a direita, a extrema direita e o Centrão, percebendo um pouco antes das eleições que estão sendo enterrados por Bolsonaro, tomem uma medida drástica.

O tempo dirá!

sábado, 2 de abril de 2022

A TERRA ESTÁ PARA PASSAR POR OUTRO MOMENTO DE GRANDE LUZ!

Eu que sou tão racional e emocional, às vezes me vejo pressionado quando a intuição, digamos assim, bate forte.

Já me expus ao julgamento quando escrevi Os Anjos, sim, um livro sobre Anjos. Agora os julgamentos não serão tão fortes quanto antes, espero! Vamos lá!

Vivemos um momento único nos últimos tempos. Você pode ou não ter percebido, mas estamos ao lado dos que mais amamos e de inimigos não só de hoje. Percebemos atração e repulsa e não é mera coincidência. Há Espíritos afins e outros opostos. Os afins estão cá para, unidos, protegerem-se. Os opostos só pensam em atos baixos que não sejam capazes de nos elevar. Há, ao mesmo tempo, um amparo e há uma energia que tenta nos aniquilar. Há espalhada por aí uma energia má que tenta afastar a terra de conquistas que nos levarão a um novo patamar.

Porém, como disse, embora tenhamos poucos gênios na atualidade, muitos estão se despontando, muitos deles gênios vindos de épocas passadas, cientistas, filósofos, poetas, que nos inundarão de sabedoria. A nós cabe pensar em coisas boas, fazer boas ações e continuar a acreditar na humanidade. 

O tempo das maiores descobertas está próximo, mas depende de nós e de nossa capacidade de afastar o ódio, a mentira e o descaso com as pessoas. Se agirmos com fé, fraternidade e amor, ajudaremos a esses Espíritos despontarem o quanto antes, nos inundando de sabedoria e avanços científicos-médicos, sociais e humanos.

Chico Xavier já alertava sobre esse momento único, de avanços inigualáveis e de contatos com outros "seres", sejam eles Espíritos, como querem alguns, sejam eles extraterrestres, como querem outros.

A Terra está para passar por outro momento de Grande Luz! Façamos a nossa parte!

sexta-feira, 1 de abril de 2022

O PAÍS DAS MENTIRAS. 1º DE ABRIL. PASSADO, PRESENTE E FUTURO.

No dia 1º de abril comemora-se o dia da mentira no Brasil, mentira essa tão comum, seja como arma política, instrumento de difamação, de defesa contra fatos graves ou de manipulação da história. E assim é o Brasil, um país repleto de pequenas e grandes mentiras.

Com essas mentiras impregnando mentes e almas, muitos vivem em mundos verdadeiramente paralelos, com "aparentes realidades distintas" como se o multiverso estivesse sendo comprovado às claras para quem quiser ver.

São incontáveis as mentiras aplicadas ao longo da trajetória política brasileira. Dentre essas mentiras, oculta-se as dores da guerra de Canudos; da escravidão, dos escravos e seus descedentes até os dias atuais; do heroísmo dos intelectuais em exporem suas ideias e críticas em um país dominado pelo poder centrado em poucos, ao contrário do que prega uma democracia real. No Brasil, as famílias poderosas de hoje em dia são praticamente as mesmas que dominavam o cenários anos, décadas e séculos atrás. 

A verdade ajudaria muito a mudar essa realidade, mas querem ocultá-la de nós e nos fazer crer na mentira reiterada.

A ditadura não foi boa em nenhum aspecto ao Brasil. Na economia surfou, nos primeiros anos, no boom econômico do trabalhismo, mas logo depois fez agravar o endividamento e a inflação, ampliando a miséria dos que nada têm. No aspecto social fez aumentar a miséria e as favelas nas médias e grandes cidades brasileiras. No aspecto cultural e educacional fez aumentar os iletrados, a baixa capacidade de compreensão dos textos que se lê e propagou a sensualidade banal como arte, proibindo a criticidade. A imprensa era calada à força e somente podia publicar o que o regime autorizasse. Grandes conglomerados associados de certa forma à ditadura surgiram e cresceram (SBT, Globo), enquanto outros eras cassados (TV Excelsior). A ditadura ainda perseguiu, torturou e assassinou milhares de brasileiros, deixou órfãos e os detentores do poder ainda, de forma abjeta e cruel, adotaram filhos de presos políticos, como viria a ocorrer com mais intensidade na Argentina.

Os torturadores aprenderam as técnicas da tortura com forças francesas, que massacravam os argelinos, e ensinou aos vizinhos do Cone Sul.

A ditadura retirou do poder um brasileiro nacionalista e idealista, João Goulart, que teve a coragem, como ministro do Trabalho de Getúlio Vargas, de dobrar o valor do salário mínimo e de, ao receber a informação de que uma frota dos Estados Unidos se aproximava do Brasil no dia do golpe de 31 de março/1º de abril de 1964, dar a ordem a parte do exército ainda leal a ele de não reagir, pois queria evitar um banho de sangue de brasileiros. Para ele o poder de nada valia sem que a vida dos brasileiros fosse garantida. Assim, preservou a vida de milhões de nacionais, que poderiam ter perdido a vida num eventual combate entre as forças leais e as golpistas, essas que contavam com o apoio dos Estados Unidos e de agentes da CIA infiltrados no nordeste.

Ainda acusavam João Goulart de comunista, como se isso fosse crime, mas o fato é que João Goulart, ou Jango, era um latifundiário, sem qualquer formação ideológica nesse sentido ou apreço pelo comunismo. 

Também sempre ocultaram dos brasileiros que no mês do golpe, março de 1964, houve um enorme recorde no ingresso de estadunidenses no país, que se destinavam ao nordeste. A inteligência brasileira já apontava para o grave risco de fragmentação do país com guerrilhas localizadas nos diversos Estados do Nordeste. Caso o Brasil entrasse em guerra civil, a ideia do governo dos Estados Unidos era fragmentar o enorme território brasileiro em pequenas republiquetas. Obviamente, quase todas elas seriam aliadas dos Estados Unidos, vencendo as forças leais ao então governador socialista Miguel Arraes, concentrando-se o confronto no Rio Grande do Sul, sempre leal ao trabalhismo de Vargas e João Goulart.

Obviamente a mentira não se resume à ditadura dita civil-militar de 1964. Ela ocorre até hoje. Basta ouvir os discursos do atual presidente da República para perceber a intenção de modificar a realidade. A máquina de fake news que foi utilizada na campanha presidencial de 2018 e que continua a contaminar as mídias sociais até hoje também evidencia o recurso político da mentira reiterada e propagada ao vento como arma de difamação dos adversários e de distorção da realidade.

A verdade, e apenas ela, nos libertará, mas quando o povo brasileiro terá acesso e direito a ela? Quando poderá se deparar com o seu passado e o seu presente sem distorções intencionais? Quando poderá por fim aos efeitos perversos da longa escravidão que perdura até hoje? Quando?

Já passou da hora de colocar essas verdades aos brasileiros. A verdade, essa verdade revelada, revolucionará mente e almas e será a arma mais contundente a exigir mudança no comportamento dos agentes políticos e públicos do país.

Que a verdade possa surgir e revolucionar sem sangue o nosso presente e o futuro do nosso país.

quarta-feira, 30 de março de 2022

VÍDEO, DOCUMENTÁRIOS, CANAL NO YOUTUBE, BLOG, LIVRO, TEXTOS. O QUE SERÁ QUE DARÁ CERTO?

Em 2005, com o auxílio de uma amiga jornalista, produzi o documentário COCOROBÓ, sobre o açude que inundou Canudos.

Em 2006/2007 criei um blog onde expunha pensamentos e escrevia crônicas e também um canal no YouTube, voltado ao que denomino de vídeos poesias.

Em 2008 criei um blog informativo, chamado JP – JORNAL DA POMPÉIA, com o auxílio de amigos das áreas do direito, medicina, geografia, jornalismo e educação.

A ideia visava substituir um antigo projeto de um jornal popular gratuito que seria entregue nas residências na periferia de São Paulo. Obviamente não consegui conciliar o trabalho com a proposta, ainda que fosse publicado um artigo novo por dia.

Em 2012 contribui para a produção de um documentário que retratava as dificuldades de um pequeno empresário em Cuba.

De 2014 a 2015 participei de um grupo, chamado OLHARES HUMANOS, voltados à divulgação, via textos, dos Direitos Humanos. Era um grupo super bacana, com pessoas muito preparadas. Eu era o mais fraco, tecnicamente falando.

Em 2015 trouxe um filme italiano, Eu Estou com a Noiva, para o Brasil, em uma exibição única no Cine Olido, seguido de um debate com um refugiado e um advogado especializado em refúgio.

Em 2018 lancei o livro OS ANJOS, em um momento único na minha vida, extremamente inspirado.

Depois, em 2019, surgiu a ideia de criar um canal no formato de tevê, com diversidade de programas, no YouTube, voltado ao ser humano, mas não consegui muitas parcerias, que com o tempo minguaram, e hoje o canal VAMOS TV produz os próprios programas, 3 por semana.

Será que terei um novo projeto e será que esse vingará?

terça-feira, 29 de março de 2022

A PREGUIÇA. FRUTO DA COVID-19, SINTOMA GENERALIZADO OU CANSAÇO DO MUNDO "MODERNO"?

Ontem tratei da preguiça e da Era da Estupidez. Embora lute contra a estupidez e prime pela crítica, a começar pela autocrítica, não nego que ando cada vez com menos energia, menos produtivo, mais lento e preguiçoso.

Os Espiritualistas dizem que isso é um sintoma generalizado. Outros relatam que isso seria uma sequela de quem teve covid-19. Eu ouso dizer que isso é cansaço de ver esse mundo tão idiotizado. Cansa ver tanta comida e, ao mesmo tempo, tanta fome. Cansa ver de um lado o progresso científico e, de outro, pessoas largadas ao chão sedentas por fumar o último cachimbo de suas drogas ou presas ou abandonadas por possuírem problemas de ordem mental.

Um Estado presente poderia solucionar muitas das necessidades humanas. Não que o Estado tenha que ser provedor de absolutamente tudo, mas o Estado tem que ser o garantidor do mínimo para que o ser humano alcance o bem estar espiritual, mental e físico. O Estado tem que garantir uma paridade, um equilíbrio, sem adotar qualquer sistema econômico para si. Ele não pode se pautar por um sistema econômico. O Estado tem que se pautar pelas necessidades humanas. O Estado tem que garantir saúde e educação, bem como o direito à moradia. Mas não pode confundir moradia com sistema capitalista, de apropriação. O Estado não tem que ser garantidor de sistema econômico algum, mas cumprir o seu papel. O direito à moradia é um direito humano, mas isso não se confunde com propriedade. A moradia tem que ser garantida a todos, desde o morador de rua, a quem mora em uma favela até a quem tem posses.

Moradia é o direito de morar, não o de deter a propriedade do bem. Assim, o direito que tem que ser assegurado é o de morar. Fazendo assim, amplia-se o leque de casas para moradia.

Quando o Estado confunde moradia com propriedade passa a defender um sistema, em detrimento de suas responsabilidades, que é o de atender a todos e a todas. E, assim, acaba utilizando um direito constitucinal para o toma lá dá cá, ou seja, dá a propriedade de um bem a quem necessita de moradia, esperando o voto da família desse cidadão. E, quase que imperceptivelmente, faz incrustar nas pessoas a busca incessante da propriedade, como se fosse um direito natureal, e a defesa inconsequente de um sistema que já deveria ter ruído, por fazer mal à humanidade, se não for freado, como vemos.

Quando o Estado atua apenas com força policial para combater o tráfico, passa a perpetuar e ampliar a força do crime organizado, cada vez mais armado, privilegiando quem mais ganha com a mediocridade humana, a indústria das armas, que vende para os dois lados. Ganha-se do tráfico mostrando às pessoas o quanto maléfica é a droga, o que a dependência das drogas acarreta para o drogadito, para a família e à própria sociedade. Mas o sistema adotado pelo Estado o faz entrar no jogo do toma lá, dá cá. A indústria das armas ganha, os policiais e os políticos corruptos também e o crime organizado também. 

A hiprocrisia humana, porém, não tem limites. Ao invés de solucionar os problemas, os amplia. Em plena era de vasta produção de alimentos, temos o aumento da fome. Na era do conhecimento, temos a ampliação dos que não sabem compreender um texto. Na era das grandes cidades, temos o aumento dos cortiços, das favelas e do número de jornais e cobertores que servem de colchões para os milhões que habitam as ruas das grandes cidades.

Não é possível achar que o caminho que trilhamos esteja correto.

Ver tudo isso dá uma preguiça enorme. Parece ser inevitável que os que buscam uma elevação mental e espiritual busquem o afastamento disso, rumo ao campo, seja da natureza quase impenetrável, seja ao campo místico, buscando a paz anda que em um mundo imaterial, ao campo do Espírito e das ideias.

segunda-feira, 28 de março de 2022

A PREGUIÇA E A ERA DA ESTUPIDEZ.

Segundo o dicionário, estupidez significa a palavra, a ação, o procedimento de pessoa estúpida, sem discernimento ou senso, ou, em outras palavras, asneira.
Nessa Era da Estupidez, de um lado temos a infantilização dos jovens e adultos. De outro, o amadurecimento precoce das crianças.
De um lado temos a democracia que serve a quem detém o dinheiro e, ou ,o poder. Por outro, temos a criação humana que não privilegia o bem estar, mas a exaustão da natureza e das pessoas em prol do apossamento e destruição irresponsáveis, o capitalismo tão defendido inclusive por quem sofre os seus efeitos maléficos.
O conhecimento, para a grande maioria, se limita a frases pontuais trazidas pelos vídeos dos aplicativos e mídias sociais da internet. O conhecer pela observação, pela leitura atenta, pelas aulas recheadas de crítica não é bem visto por parte dos detentores do poder, que amam a manipulação pelas fake news, pelas frases de efeito e pela mentira descarada repetida incontáveis vezes.
O ser pode ser emancipado ou manipulado. Pode ser gado conduzido ao abate, vivendo pelo consumismo imediatista sem nada acrescer à alma ou inteligência, ou pela ruptura de padrões e arriscar-se a ser julgado por pequenos que nada sabem do mundo e da vida, pensando que são grandes por dividir o mundo segundo padrões que lhes impuseram e aceitam.
O ser é manipulável. Segundo alguns, é manipulável pelos detentores do capital e poder. Segundo outros, é manipulável por influência extraterrestre. Mas, para mim, o ser humano é manipulável simplesmente porque isso lhe soa mais fácil do que pensar e refletir. É manipulável porque gosta de tudo pronto, por ser extremamente preguiçoso, tendendo mais ao irracional do que à racionalidade que tanto apregoa. É manipulável por carregar uma estupidez latente.
O humano tem que lutar contra a preguiça, primeiro, para vencer o obstáculo da estupidez e da manipulação. Se não o fizer, será massa de manobra, uma voz, dentre tantas outras, que se julgam superiores não pelo alcance da visão que leva ao cérebro a oportunidade de ampliar o conhecimento, mas pela imensidão da pequeneza tão repleta de estupidez.
Vive-se sem compreender a si mesmo e transforma as ferramentas do conhecimento em armas para a economia ou lazer, e não para a autocrítica necessária.
A Era é da estupidez e temos o retrato disso estampado não só na política, mas na economia, nas relações com a natureza e com o próprio descaso com o ser humano, a começa por si mesmo.

domingo, 27 de março de 2022

A TRISTE ERA DA MEDIOCRIDADE


Em tempos de selfies, tiktok e bbb, as pessoas bonitas e com o corpo perfeito nos passam a falsa impressão de equilíbrio, serenidade e paz. Não. Beleza não tem nada a ver com isso.

Esses aplicativos e essa forma de viver atual nos levam a apreciar o superficial, e isso vale para tudo, desde as próprias pessoas, as amizades, até as próprias notícias e fatos. Poucos são os que se aprofundam.

As pessoas mais intensas são muitas vezes taxadas de loucas e a elas é recomendado o uso de medicamentos.

Vivemos a era da aparência e da superficialidade e, justo na Era da Informação, sedimentamos em nosso dia a dia e na própria sociedade a fuga do conhecimento.

Intelectuais são raros hoje em dia. Quem faz sucesso é quem tem frases prontas e faz o que se chama de humor, de muito mau gosto, por sinal, com as pessoas, sentimentos e tudo o que é verdadeiro e aprofundado.

Mais do que superficialidade, nos rendemos à mediocridade. Triste Era que talvez, por ser tão superficial, não tenha futuro.

sábado, 26 de março de 2022

DA GUERRA TELEVISIONADA COMO VÍDEO GAME ÀS IMAGENS DAS VÍTIMAS. A HUMANIZAÇÃO NECESSÁRIA DOS CONFLITOS.

A guerra do Iraque, em 1991, foi a primeira a ser televisionada, com imagens e cobertura ao vivo.

A guerra, a partir de então, passou a ser vista do ponto de vista dos ataques aéreos e de mísseis, longe das crianças, mulheres, idosos e jovens atingidos.

Via-se o míssil sendo enviado, mas não se viam as vítimas.

O ser humano, acostumado à frieza da tevê, não compreendia as imagens fortes e pesadas que recebia e as via como se tratasse de um jogo de vídeo game, desumanizando-a.

Duas grandes guerras mundiais não foram suficientes a sensibilizar os governantes e as pessoas dos perigos e das atrocidades de qualquer guerra, mesmo a mais rápida delas.

Não há apenas sangue nas guerras, há fome, sede, perda de familiares e amigos. Há, acima de tudo, medo e terror!

Foi com a segunda guerra do golfo, em 2003, com a cobertura da AlJazeera, que a guerra sob a ótica das vítimas foi exposta ao vivo na tevê.

Na guerra da Ucrânia, cada parte utiliza a mídia a seu favor, não só divulgando Fake News ou as notícias que lhes sejam melhor, mas sob um enfoque que lhes agrade.

Enquanto a Rússia mostra a guerra ao longe, do ponto de vista dos armamentos, como os Estados Unidos sempre fizeram em suas guerras, o outro lado, da OTAN, Estados Unidos e potências ocidentais, inauguram em suas coberturas o jornalismo humanista, mostrando as atrocidades à população ucraniana. São as imagens que convêm às partes.

Os Estados Unidos, sempre frio em suas coberturas, dessa vez tornou-se humanista. A Rússia, às vezes condescendente com os Estados Unidos, às vezes crítica, mostra no conflito da Ucrânia o lado profissional de suas forças, tentando apagar o humano que é alvo dos ataques.

Nas guerras não há Santos nem heróis. Há sangue e o pior que o ser humano pode ver ou sofrer. Há, em quaisquer delas, vidas humanas em jogo, atordoadas e desesperadas pelos horrores provocados pelos humanos.

Que as imagens, seja daquela fotografia da pequena vietnamita Kim Phuc Phan Thi, correndo com grande parte do corpo queimado por bomba napalm, seja do pequenino sírio que procurava refúgio, Aylan Kurdi, com o corpo estirado em praia turca, seja do pai que tentava proteger seu filho dos tiros com o seu próprio corpo na guerra da Palestina, seja dos ucranianos, quaisquer eles, possam comover a humanidade para pedir o banimento das armas atômicas e das organizações militares internacionais.

sexta-feira, 25 de março de 2022

UM MUNDO DESNUCLEARIZADO E DESMILITARIZADO É POSSÍVEL, SIM.

Parecemos distantes de um mundo menos armamentista e belicista, mas não estamos.

O papel da ONU, desde a sua criação, em 1945, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, é assegurar a paz e somente ela deveria concentrar forças armadas, que iriam se desmilitarizando com o passar dos anos.

Os países, assim como já ocorre com a Costa Rica, deveriam ter apenas suas polícias, sejam civis ou militares, mas não Forças Armadas, ou seja, Marinha, Exército e Aeronáutica.

Se, por um lado, nenhum país poderia ter arsenal atômico, por outro, a fiscalização da ONU deveria ser permanente e rigorosa, a fim de evitar uma possível burla a essa regra. O mesmo vale para a questão das Forças Armadas.

Dessa forma, sem investir trilhões de dólares em armas nucleares ou convencionais para segurança estratégica ou combate, sobraria muito dinheiro para investir em coisas vitais, literalmente (vital vem de vida) e seria assegurada uma diminuição drástica das guerras e dos seus efeitos danosos à população civil e à economia mundial.

Com paz, os países conversariam mais entre si, comercializariam mais e haveria mais consensos que dissensos, rompendo paradigmas que trazemos de séculos atrás de divisão do mundo em blocos, seja ocidental, oriental, capitalista, desenvolvido ou qualquer outra denominação que se queira dar.

Mas para que os países consentissem que apenas a ONU tivesse Forças Armadas e que elas somente poderiam ser utilizadas, deve haver um número mínimo de países votantes, bem como deve ser ampliando, de forma paritária ao universo de países e de sua representatividade, o número de integrantes permanentes do Conselho de Segurança da ONU.

Mas, obviamente, o fim das Forças Armadas dos Países deve vir acompanhado do fim das organizações militares, sejam elas quais forem.

É óbvio que uma ideia como a presente encontraria óbices, principalmente das principais potências militares e econômicas do globo. Mas é o que, no meu ponto de vista, se faz premente. A discussão generalizada sobre a Guerra da Ucrânia nos fez perceber que acendeu a luz vermelha para o risco de uma guerra nuclear e que a humanidade parece estar milhares de anos atrasada por não resolver na via diplomática questões conflituosas eventualmente existentes.

A paz imediata, hoje, é necessária, mas a paz duradoura também o é para as gerações futuras.

quinta-feira, 24 de março de 2022

QUEM LUCRA COM A GUERRA NA UCRÂNIA E AS SANÇÕES À RÚSSIA? O PERIGOSO JOGO DOS ESTADOS UNIDOS

Transcrevo abaixo um texto - já traduzido pelo Google Traductor - publicado no site da RT sobre quem se beneficia com a crise na Ucrânia. Vê-se que muitos países, além da Rússia, se prejudicam, dentre eles muitos europeus. Quem mais ganha são os Estados Unidos, mas ouso dizer que esse perigoso jogo estadunidense pode fazer crescer os movimentos nacionalistas e de direita em todo o globo. Na Rússia, em especial, o alerta está em evitar uma revolução colorida, como chamam a tentativa de golpe apoiada por países estrangeiros. Os comunistas por lá podem crescer como nunca se viu desde o fim da União Soviética já nas próximas eleições. O nacionalismo russo poderá fazer reviver o sonho com a potência militar e econômica que foi a comunista União Soviética.


Uma China ilesa, êxodo de refugiados da UE e vitória energética dos EUA: quais países se beneficiam e prejudicam com a crise na Ucrânia?

O diretor de programa do clube de discussão Valdai, Ivan Timofeev, esclarece esta questão em um artigo para o diário russo Kommersant.

O conflito entre a Rússia e a Ucrânia já está tendo um impacto econômico de médio e longo alcance em ambos os países. Desde que o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou a operação militar em 24 de fevereiro, as sanções ocidentais contra Moscou não cessaram, cujas consequências prejudicam alguns e beneficiam outros.

Quem ganha e quem perde com o conflito entre Moscou e Kiev? O diretor de programa do clube de discussão Valdai, Ivan Timofeev , esclarece essa questão em um  artigo para o diário russo Kommersant.

A UE, diante de um processo "doloroso", mas "viável"

A União Européia, cujos amplos laços comerciais e econômicos com a Rússia estão virtualmente rompidos, sofrerá o impacto, acredita Timofeev. O principal desafio dos países do bloco será substituir o fornecimento de petróleo, gás e outras matérias-primas russas, como alumínio, níquel e paládio. No entanto, embora esse processo seja “doloroso”, “é uma tarefa viável” que pode ser alcançada “em poucos anos”, diz o especialista do fórum de discussão.

Outro problema que a UE já enfrenta é a crise dos refugiados . De acordo  com dados do ACNUR , mais de 3,3 milhões de pessoas deixaram a Ucrânia desde o início da operação militar russa, a maioria das quais foi acolhida por países vizinhos como Polônia, Romênia e Moldávia, cujos gastos sociais aumentarão significativamente. No entanto, Timofeev aponta que, em comparação com as ondas anteriores de migração de países islâmicos, os emigrantes da Ucrânia estão "culturalmente mais próximos", "menos propensos a formar diásporas fechadas e se adaptar e integrar mais rapidamente", de modo que "a UE recebe uma rica injeção" , escreve o especialista.

Estados Unidos mais presentes na Europa

Nos Estados Unidos, os principais problemas decorrentes do conflito se manifestarão em diferentes áreas. Nesse sentido, Timofeev destaca que a escalada do confronto com a Rússia desviará recursos da região Ásia-Pacífico. " Os EUA terão que aumentar sua presença militar na Europa , o que significa que a concentração de recursos na contenção da China é reduzida", diz o especialista.   

Por outro lado, porém, o conflito beneficiará Washington, já que o confronto com Moscou “permite que a disciplina interna da OTAN seja significativamente melhorada e os países europeus contribuam mais para a segurança global”, escreve Timofeev. Além disso, a possível adesão da Finlândia à aliança significaria "uma projeção de poder para todo o noroeste russo".

Da mesma forma, ganhará o setor de energia dos EUA , que "num futuro próximo" assumirá uma parte importante do mercado europeu. Os EUA agora também acharão mais fácil expulsar a Rússia dos mercados globais de armas.

Beneficiários e "minimamente" afetados

A China , por sua vez, sairá ilesa e se beneficiará ainda mais. Dada a natureza maciça das sanções contra a Rússia, Pequim poderá reivindicar uma parte significativa do mercado russo agora abandonado. Enquanto isso, os recursos energéticos russos agora estarão mais disponíveis para o gigante asiático e seu preço provavelmente será muito menor do que antes, ressalta Timofeev.

Enquanto isso, a perda do mercado russo e a substituição de matérias-primas russas prejudicariam o Japão , embora, segundo o especialista, isso tenha consequências "críticas" para Tóquio. Por outro lado, a deterioração das relações com Moscou será para o país japonês “um importante incentivo para uma revisão final do paradigma do pós-guerra” sobre o uso das forças armadas. "O Japão seguirá com mais confiança o caminho para recuperar o status de potência político-militar de pleno direito", diz ele.

 A Índia está "minimamente" afetada pela crise atual Nova Délhi permanece em contato com Moscou e "resistirá às tentativas de terceiros países de influenciar a cooperação técnico-militar", escreve Timofeev.

Entre os que mais se beneficiarão da crise ucraniana estão alguns países que atualmente estão sujeitos a pesadas sanções dos EUA, como Venezuela ou Irã , já que Washington poderia reduzir a pressão das sanções para compensar os prejuízos causados ​​pela proibição de importações de petróleo russo.

quarta-feira, 23 de março de 2022

Vivemos a era da infantilidade. Mas a quem ela interessa?


Os adultos querem parecer mais novos e até infantis nos vídeos curtos do TikTok. São dancinhas, dublagens com voz de criança e até efeitos visuais para rejuvenescer fisicamente.

Mas não é apenas nas redes sociais que as pessoas se mostram mais infantis, não. Isso está ocorrendo fortemente na política.

As fake News são verdadeiras armas políticas, sim, mas daquelas de jogo sujo. As mentiras que detonam os adversários ou que edificam o líder como o presidente mais popular do mundo ou que está concorrendo ao Nobel da Paz, parecem argumentos infantis, quase que como desejos, desprovidos de qualquer elementos fáticos ou concretos.

Os nomes utilizados pelos candidatos a vereadores, deputados e senadores também assusta. Vão de palavrões a personagens da tevê.

A infantilidade, porém, não está limitada a esses grupos, alcançando também os próprios eleitores, que não votam nas propostas, mas contra um candidato ou partido que odeiam, como se fosse birra, sem pensar no futuro do país.

O Brasil, com 522 anos, seria pela idade um senhor adulto, porém, parece mais uma ex-colônia, onde muitos se aproveitam para explorar a terra e a mão de obra. Os escravos são a grande maioria da população, muitos deles infantilizados e sem noção exata da realidade. Ou você acha que não?

terça-feira, 22 de março de 2022

CEIFADORES EXISTEM OU SE TRATA DE UMA ESPÉCIE DE HISTERIA COLETIVA? CEIFAR NÃO SIGNIFICA NECESSARIAMENTE MATAR



Todo evento pode ser ceifador, a começar pela doença que leva a óbito um dado indivíduo. Mas os ceifadores tratados por diversas Entidades seriam eventos mundiais, ou seja, que ocorreriam em praticamente todo o planeta e que levariam a óbito milhões ou bilhões de pessoas.

Mas ceifador não precisa estar ligado ao evento morte, necessariamente. Ceifar significa cortar, separar, assim como Jesus falava em separar o joio do trigo. Assim, no plano da Espiritualidade, evento ceifador pode significar o que desperta de imediato a humanidade para a necessidade de sua elevação individual e coletiva, sendo capaz de separar, de modo mais claro, os elevados espiritualmente daqueles que ainda estão presos a necessidades primárias materiais.

Uma crise econômica, como a que parece se avizinhar globalmente com essa guerra na Ucrânia e as fortes sanções impostas à Bielorússia e Rússia podem mudar os hábitos e a visão de muitos humanos, levando-os a ações mais humanistas e solidárias, e, assim, esse evento poderia ser considerado ceifador.

A crise econômica promete ser a mais grave da história humana, provocando quebras de grandes grupos ocidentais, e não apenas russos. Todo o conforto que vivíamos pode ser diminuído bruscamente por conta de um remodelamento da sociedade humana, que implicará em nova forma de viver, mas integrativa e solidária. Essa é uma grande possibilidade.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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