Há duas décadas, pelo menos, Israel diz que o Irã está muito próximo de obter armas nucleares. A mesma Israel que as tem, que as obteve de forma irregular e que nunca confirmou possuir.
O Irã não desenvolveu armas nucleares porque diz que as bombas desse tipo se constituem em artefatos contra a humanidade e contra os princípios do Islã.
Mesmo atacado, o Irã permaneceu sem desenvolver essas armas cruéis e tão poderosas que são capazes de inibir ataques de países inimigos.
Porém, se houver risco de ataque existencial por parte dos Estados Unidos ou Israel, o Irã poderá vir a desenvolve-las, e não está muito distante disso. Não o fez até agora porque não quis, simplesmente isso.
Não é a primeira vez que Israel se opõe ao desenvolvimento de capacidades nucleares por Países vizinhos. Nesse século destruiu uma usina Síria no deserto e no século passado, à época de Saddam Husseim, atacou usinas iraquianas e, sem que muita gente saiba até hoje, teria executado, dias antes, em pleno solo brasileiro, através de suposto método de envenenamento, um cientista militar brasileiro de alta patente. Trata-se do tenente-coronel aviador José Alberto Albano do Amarante.
O assassino seria, segundo familiares do brasileiro, o agente do Mossad, Samuel Giliad, que deixou o país logo após o suposto assassinato.
Leia sobre o assassinato na página da Agência Brasileira de Inteligência, ABIN.
E essa não foi a única vez que o Brasil foi vítima de ações da inteligência israelense. Durante a visita de Bolsonaro presidente à Arabia Saudita, a conduta de um assessor brasileiro levantou suspeitas por agentes da inteligência Saudita, que descobriram que o assessor brasileiro mantinha contato frequente com agentes israelenses.
O Brasil perdeu muitos cidadãos em ataques israelenses na Palestina, Síria, Líbano e Iraque e há quem afirme que isso também ocorreu em solo brasileiro e frontalmente contra os interesses do Estado brasileiro.
O que acontece lá fora também nos afeta direta e indiretamente.