Na era da exposição extrema, do fitness, do eu exacerbado, das selfies, do capitalismo e do consumismo do absolutamente desnecessário, a simplicidade, a fé, a filosofia e a solidariedade são repudiadas.
O Jesus bíblico, da compaixão e que lutou contra os poderosos, passou a dar lugar, em muitas falsas Igrejas, a um Cristo da prosperidade, da riqueza material, do sucesso e do poder.
O desrespeito àquele que prega o amor, algo para nós inexplicável, é uma realidade, seja em relação a um Padre que ajuda moradores em situação de rua, seja para o falecido Papa Francisco, um jesuíta amoroso, humilde e que acolhia a todos os excluídos.
E como em um filme de terror ou nas tristes passagens bíblicas, pastores gananciosos e políticos falsos moralistas ganham a simpatia de grande parte da população histérica, agressiva e irracional.
O caos no caminho da humanidade é uma realidade.
Povos originários, pensadores comprometidos com a história humana, espiritualistas verdadeiros e todos os humanistas são a salvação nesses tempos de perdição moral.
Embora praticamente não se creia no fim dos tempos, entendo particularmente que ele não significa o fim da existência humana, em si, mas sim de um triste período e de uma fase da evolução humana, dando espaço a uma humanidade diferente e crística, que passa a seguir os ensinamentos de Cristo, de Buda e de todos os outros Personagens religiosos de igual grandeza.