Numa data histórica tão importante, dia de Tiradentes, o Brasil precisa repensar em sua história. E é oportuno que tratemos da tentativa de golpe como o que ela realmente é, tentativa de golpe de Estado.
O 8 de janeiro de 2023, em Brasília, não foi revolucionário. Foi golpista! Não foi pró-Brasil, mas contra os interesses legítimos desse. Explico abaixo.
Invadir as casas dos 3 Poderes e depredar não foi um ato de elevada grandeza, mas sim de massa de manobra. Quem assim agiu serviu apenas aos interesses de quem já articulava um golpe discretamente, mas não necessariamente em silêncio. Serviu de bucha de canhão, na linguagem popular.
O grupo que articulou e planejou um golpe de Estado se serviu da desesperança de alguns brasileiros, talvez imbuídos de algum ideal. Mas foram usados, assim como os próprios Poderes e grande massa de brasileiros.
Pretendeu-se abolir os Poderes Legítimos do País, todos eles, para que em seu lugar assumisse um grupo de ex-militares que não tinha e não tem nada de nacionalista, mas sim de oportunismo e que serve e sempre serviu aos interesses alienígenas. E não me refiro a extraterrestres, mas a estrangeiros.
O fracasso do Brasil como democracia não interessa ao povo, aos comerciantes ou aos industriais brasileiros. Interessa ao grande capital estrangeiro e aos interesses geopolíticos de determinados impérios.
Não é na toa que nas manifestações da extrema direita muitos carreguem a bandeira dos Estados Unidos, e manifestam idolatria a Donald Trump e a Netanyahu.
É uma afronta ao bom senso, ao Brasil e ao povo brasileiro.
Militar nacionalista jamais admitiria isso e jamais se aliaria a quem presta reverência a um hino ou a uma bandeira estrangeira.
O que está em jogo é mais que a democracia; é o destino do Brasil. Não querem que sejamos uma potência econômica independente, mas sim que voltemos a ser uma mera colônia de exploração, como fomos por longos 300 anos de nossa história.
Trata-se da liberdade do Brasil. O povo deve despertar e não se deixar seduzir por discursos que apenas querem dividir o país, criar inimigos internos e servir aos interesses de potências estrangeiras.