Uma coisa é a Espanha à época das navegações e das colônias das Américas. Outra é a Espanha de hoje.
A Espanha deixou de ser uma potência, na verdade já estava em decadência, quando entrou em guerra com os Estados Unidos e perdeu importantes territórios para este país. Digo que foram a Espanha e o México os primeiros países a resistir, ainda que tenham se sagrado perdedores, à sanha imperialista e expansionista dos Estados Unidos.
A língua espanhola, portanto, pode ser chamada de língua da resistência. Se pensarmos na pequena Cuba, ao lado de Miami, então, a língua espanhola é a pura resistência à ânsia de dominação.
Hoje, a Espanha é um país moderado, não imperialista, que prima por posições independentes na medida do possível, embora pertença ao grupo militar OTAN.
Para o Brasil é importante ter parceiros como a Espanha, ainda mais por se situar na Europa, por pertencer à OTAN e por poder defender interesses nossos naquele continente, amenizando a sanha imperialistas de alguns países, como Estados Unidos e França.