Os Estados Unidos de Trump falam e falarão muito de suas supostas enormes capacidades sempre futuras. O presente, porém, não está bom para os Estados Unidos, um país caro, corrupto, que demora a produzir produtos tecnológicos e que depende da mão de obra, especializada, ou não, estrangeira.
Do jeito que Trump conduz as políticas econômica e internacional, a tendência é os Estados Unidos ficarem cada vez mais isolados, com poucos aliados, com menos mão de obra qualificada, com menos consumo interno, maior inflação e recessão econômica. Trump iniciou a rápida e inevitável ruína do império.
Uma ou outra medida internacional ainda serão adotadas de forma exitosa, propiciando eventuais sucessos muito localizados, mas sem grande repercussão na economia do pais e sem capacidade de reverter o declínio cada vez mais visível, inclusive naquele setor que o império há muito era imbatível: militar.
A queda não será imediata, mas ocorrerá, muito possivelmente, ainda na primeira metade desse século, com a China assumindo a liderança geopolítica, econômica e militar.
Está aí um dos motivos da pressa de Israel em tomar os territórios palestinos e assassinar casa um desse povo.
À Europa está reservado um declínio geopolítico e econômico, caso se mantenha aliada aos Estados Unidos. A sua salvação vem do leste asiático, das parcerias de produção com a China.
Os Países das Américas tendem a ser pressionados política e economicamente pelas próximas décadas. Cabe ao Brasil, agora, avaliar se já é a hora de se aliar de vez aos BRICS, largando a sua "parceria" de adesão, de dependência e de submissão aos Estados Unidos.
O mundo geopolítico está em transformação. O radicalismo continuará a vomitar impropriedades e medidas anti nacionalistas por aqui e em muitos Países latino americanos.