A humanidade passou por tantas
guerras, tantas atrocidades e tanta mediocridade que perdeu o controle de
quando o ser humano passou a adotar essa barbárie como modo de vida.
As guerras constam do Velho
Testamento. São antigas e se perdem no tempo. Exércitos e Nações poderosos
sucumbiram ao tempo e hoje já não existem mais.
Mesmo assim, alguns que têm sede
de poder creem que as guerras garantirão o controle de territórios e riquezas
naturais.
Até hoje vivenciamos perto de nós
muitas guerras. Vemos bem próximos a guerra ao tráfico e o fluxo de refugiados,
reflexo das guerras em continentes mais empobrecidos.
A primeira guerra – e não a mera
briga ou agressão - descoberta pela
ciência data de dez mil anos, às margens do lago Turkana, entre o Quênia e a
Etiópia, onde doze esqueletos foram estudados e catalogados. Os pesquisadores,
baseados pelos artefatos encontrados, que indicam que não se tratava de meros
caçadores, apontam que o grupo vencedor teria vindo de longe e agido
premeditadamente para tomar posse do território pertencente às vítimas.
Milênios se passaram e o ser
humano teima em amarrar as suas vítimas, queimá-las e praticar as mais
horrendas práticas de tortura. Tudo para se equiparar ao Deus que julga
respeitar.
O que o homem mais deseja com as
guerras, de forma ainda mais acirrada que nas brigas, é o desejo do poder, de
se sentir poderoso. Deus, Religiões e amores são meros pretextos que se
sucumbem à vontade dos guerreiros se tornarem tão poderosos quanto o próprio
Deus que juram respeitar.
Também por isso as guerras são
sinônimo de contrassenso, palavra que se amolda com perfeição aos atos seguidos
dos seres humanos.