Acreditem. Hoje, nosso maior inimigo não é externo. É interno.
Quem são esses inimigos? Membros de algumas elites, dentre elas a dos políticos que mais se preocupam com benesses do que com a solução de problemas vivenciados pelos brasileiros.
Eles que deviam cuidar do povo, enquanto políticos, cuidam quase que somente de assuntos particulares.
O que não falta no nosso país são pessoas miseráveis, pessoas morando nas ruas ou em barracos de madeiras e pessoas sem oportunidades. Falta-lhes dignidade e respeito. Falta-lhes a cidadania!
Por outro lado, vivenciamos sérias crises elétrica e hídrica. Esta última sem precedentes, e que traz sérios riscos não apenas à saúde, mas à economia e à própria estrutura social.
Não se comenta muito, mas há o risco de ocorrer manifestações diárias da população sem água, por toda a grande São Paulo até Campinas o que pode implicar em saques pelos manifestantes mais exaltados ou por bandidos infiltrados. A revolta com os governantes pode ser ainda maior que aquela que vimos em 2013.
A polícia, sempre tão pontual na repressão às manifestações, talvez não seja tão atuante no combate a essas possíveis manifestações por água e dignidade espalhadas por toda uma grande região do Estado de São Paulo, já que envolverá familiares, vizinhos, amigos, pessoas da mesma classe social, com o mesmo pensamento, com a mesma formação religiosa.
Enfim, vivemos tempos perigosos.
O nosso inimigo externo, se existisse, hoje, não teria essa capacidade de destruição que alguns políticos detêm.
Ficamos reduzidos a sobreviventes, morando nas ruas, em barracos, sem água e sem luz. Até quando?