22 de abril é o dia do "descobrimento" do Brasil.
Dizem, alguns, que o nosso país já havia sido avistado muito anteriormente por fenícios e pouco tempo antes por outros portugueses, mas são boatos, pois não há prova da veracidade dessas alegações.
O fato é que hoje escrevo sobre um dos maiores estudiosos da América Latina, o uruguaio Eduardo Galeano, jornalista e escritor que nos deixou neste 13 de abril. Apaixonado pelo nosso continente, falava fluentemente a língua adotada no Brasil, o português, e escrevia histórias poéticas sobre o continente e a realidade que nos circunda. Era conhecido pelos jovens que gostavam de literatura e pelos ditos "engajados". Era um sonhador idealista. Já disse inspiradamente sobre Galeano:
Alguém que foi capaz de transformar a história em algo doce, que retratou a dura realidade sob o signo da peosia, que escreveu o incrível livro dos Abraços e que nos deixou no dia do Beijo, não poderia ser qualquer um. O incrível Galeano viveu a intensa jornada do amor pela humanidade e nos tornou mais sensíveis às causas que não enxergávamos e mais fortes para defendê-las.