Não é direito da direita posicionar-se ao lado do direito.
Afinal, o direito exige a total ausência da direita ou o seu ruído quase silencioso, já que a direita afronta o direito quando atua direta e também indiretamente.
Direito e direita são opostos e não se atraem. Se repelem.
O direito deve voltar-se ao social e às causas humanitárias.
Quando o direito volta-se ao capital, aniquila-se o sentido de Justiça esboçado pelos romanos e aproxima-se da contabilidade mais vazia e sem qualquer sentido filosófico.
No direito, vivenciam-se as causas, as boas causas, da esquerda.
Quem faz direito e quem exerce o direito deveria ser contra a direita, contra as ditaduras, contra os assassinatos e execuções, estatais ou não. Deveria lutar pelos ideais libertários.
O direito exige bom senso, algo que a direita tem apenas de forma muito aparente e superficial.
O discurso do direito empolga e fascina.
O discurso da direita, plenamente cerceador, é de verdadeiros facínoras em pocilgas.
O direito defende, acusa quando deve e julga quando necessário.
Já a direita acusa e julga indiscriminadamente, sentenciando pessoas à morte moral e intelectual.
O direito é a base de uma sociedade justa, libertária e humana!
Já a direita é a base da injustiça social, da segregação e do fim do sentido de humanidade.
Direito, sempre que necessário.
Direita, mais que desnecessária.
Direita, mais que desnecessária.