É cosmopolita e reúne de tudo e quase todos.
Ela consegue unir no seu espaço desde o mais chique até o mais simples.
Dos lugares mais badalados aos botecos com mesa de bilhar.
Dos restaurantes mais refinados àqueles que servem o comercial tão saboroso.
Dos charmosos cinemas de rua às confortáveis salas de shopping.
Do comércio do desconto, mais barato e meio brega, de rua, àqueles caríssimos e refinados das mais famosas grifes, reunidas em uma só rua ou nos mais badalados shopping centers.
Das corujas, patos selvagens, gaviões, pequenos pássaros e capivaras nas águas sujas de seus rios.
São Paulo às vezes parece que não tem jeito e que nunca melhorará.
Falsa impressão.
São Paulo tem vida pulsante em todos os seus cantos e recantos.
Tem corujas piando logo cedo, capivaras com seus filhotes e gente, muita gente. Muitas dessas que sequer sabem o que é natureza.
Mas São Paulo e sua gente começam a mudar.
Quase não se joga bituca de cigarro nas ruas. Joga-se?
Quase não se joga lixo nas ruas. Joga-se?
Há respeito diuturno pela natureza. Será?
Olha, se os seres humanos são desrespeitados, o que se dirá da aparentemente frágil natureza?
Mas a mudança é gradativa e visível. Hoje há maior preocupação pelo meio ambiente, ao menos entre os jovens.
Futuramente haverá maior preocupação com os seres humanos, dizimando-se não os homicidas, mas os crimes contra a vida.
E mais à frente São Paulo não será conhecida tão somente como a capital da gastronomia, das atividades artísticas e culturais e dos mais belos conjuntos arquitetônicos. São Paulo poderá mostrar a sua faceta caipira, com suas cascatas, suas estradas de terra, seus rios – talvez até lá estejam mais limpos - repletos de vida e suas pessoas, não apenas cordiais, mas respeitosas com todo o tipo de vida.
Este é o seu destino, São Paulo.
A natureza, os(as) paulistanos(as) e a vida oriunda da natureza agradecem.