quarta-feira, 31 de julho de 2024

AÇÕES NACIONALISTAS NÃO SE CONFUNDEM COM DISCURSOS VAZIOS, AINDA MAIS AQUELES RECHEADOS DE DIVISÃO, INCLUSIVE ENTRE DIREITA E ESQUERDA

Há uma grande diferença entre o que se diz e o que se faz, assim como existe um abismo entre o que se diz ser e o que efetivamente se é! E essa diferença aumenta exponencialmente quando se trata de homem público e, em especial, político.

Poucos governos foram, realmente nacionalistas, a ponto de defender os interesses nacionais. Os principais foram os variados governos de Getúlio Vargas, o governo de Juscelino Kubitschek o curto período de João Goulart, o de Ernesto Geisel, o de Itamar Franco, o de Dilma Roussef e o de Luis Inácio Lula da Silva. Pouco importa se eram de centro, direita ou esquerda. O fato é que defenderam os interesses nacionais em seus governos, não se rendendo ao charme poderoso e enganoso das grandes potências.

Não precisa ser muito esperto ou inteligente para perceber que essa divisão interna entre esquerda e direita não faz bem ao Brasil e defende mais de perto aos interesses de algumas potências estrangeiras. Muitos disseram ser nacionalistas, mas fizeram tudo o que as grandes potências queriam, seja por sedução ou por alinhamento ideológico entreguista ou até por pequenas e sucessivas corrupções.

Os interesses do Brasil vão muito além dos Estados Unidos, Europa, China e Rússia. O interesse econômico, geopolítico e de alcance de justiça social deveria ser a prioridade nas relações internacionais, mas muitas vezes não o é. 

Getúlio fez muito pela industrialização e fortalecimento do Estado brasileiro, como nenhum outro fez, e mesmo assim tinha inimigos declarados na política nacional. Lula segue os passos de Getúlio e tenta reindustrializar o país. Foi ele que fez o acordo estratégico com a China ainda nos idos dos anos 2.000 e foi ele que nos inseriu nos hoje prestigiado e cobiçado BRICS. Lula tenta estatizar a indústria bélica Avibrás, a fim de preservar no Brasil todos os avanços tecnológicos que essa empresa privada conseguiu alcançar na área militar, contra a poderosa bancada financista e neoliberal.

Independentemente do líder do país se declarar de direita, centro ou esquerda, o que temos que observar são as suas ações em benefício do país e dos brasileiros e a sua luta pelo progresso e desenvolvimento. O resto são palavras e, como tais, não podemos considerar como sempre verdadeiras.

A divisão política e social entre direita e esquerda não nos faz bem em nenhum aspecto da vida individual, coletiva ou nacional e tampouco à nossa mente e alma. É uma divisão burra demais em que apenas os diminutos são capazes de enxergar alguma grandeza nela. E ela é a artimanha estrangeira criada para  dividir e selar o nosso destino, mesmo com a potência natural, a grandeza territorial e humana que o Brasil possui, como quintal de outras nações.

sábado, 27 de julho de 2024

ALGUNS MOTIVOS EVIDENTES PELOS QUAIS O BRASIL NÃO CRESCE ECONOMICAMENTE E A POSSIBILIDADE DE FAZÊ-LO NESSE MOMENTO!

Que o Brasil é a 8ª maior economia do globo e um dos maiores exportadores de alimentos, de minérios e petróleo de todo o mundo, ninguém tem dúvidas. A pergunta é, se o Brasil movimenta todo esse dinheiro, então é um país rico? E a resposta, que nos parece óbvia, é não. 

O Brasil poderia tanto estar em uma posição melhor, entre as 4 maiores economias do globo, como ser um país realmente rico e ainda ter uma população culta, vivendo em condições dignas, sem miséria, fome e analfabetismo. Mas a nossa realidade é outra.

Mas qual é a causa disso? Na verdade são várias.

Internamente, a nossa elite não tem visão de Nação e responsabilidade social, preocupando-se apenas com o ganho, sem preocupar-se com a repercussão disso na esfera social e no futuro do país. E a vontade da elite reflete-se nas prioridades do Congresso Nacional. O Brasil é visto por eles como um território colonial a ser explorado. Para essa elite, não há uma visão de brasilidade e se sentem pertencentes aos países de seus ancestrais. O que importa para eles é ganhar dinheiro. Daí vem o financismo, com juros altos asfixiantes para industriais e todos os que têm dívidas. Com isso, a economia não gira o quanto poderia girar e crescer. E educação crítica não é prioridade. O máximo que propõem é educação profissionalizante, voltada ao mercado de trabalho.

Paralelamente, o Estado é visto como terra de ninguém e empresas públicas e os serviços prestados pelos servidores são cotidianamente criticados, na maior parte da vezes injustamente. E no meio do serviço público há uma elite que ganha tão bem quanto a elite da iniciativa privada e que não se sente pertencente ao quadro de servidores públicos, minando o próprio Estado-Nação internamente e de forma que nenhuma Nação, por mais forte que fosse, conseguiria fazer de forma exitosa diretamente.

E é nesse panorama interno, com a ajuda de grandes potências (explicarei a seguir) que cresce o neoliberalismo, bom apenas para os grandes conglomerados internacionais e os financistas de plantão, que prega a ruína do Estado e o fim das ações sociais, colaborando na ruína econômica do país, no desemprego, nas altas taxas de juro e na ruína do que restou do próprio Estado.

Por isso que sem participar de guerras, o Brasil sofre com crises econômicas, políticas e sociais.

No plano internacional, o Brasil é considerado amigo por inúmeros países, mas as Nações mais ricas, sejam os Estados Unidos, ou a França, ou a Inglaterra, veem o país como eterno fornecedor de alimentos e minérios, e com um público consumidor das desnecessidades que eles produzem. Para eles, somos colônia fornecedora de riquezas e que não pode se tornar independente econômica e politicamente. E todos eles boicotam o Brasil desde a sua independência, impedindo o fornecimento de armamentos de ponta e atrapalhando o progresso econômico do país, interferindo diretamente em nossa política interna, inclusive patrocinando direta e indiretamente tentativas de golpes de Estado contra governos nacionalistas (como o foram os de Getúlio Vargas, Juscelino, João Goulart e Ernesto Geisel e, de certa forma, os de Dilma Roussef e Lula) algumas delas exitosas e outras não. E nesse contexto a floresta Amazônica surge como pretexto fácil de dominação e controle do crescimento econômico do país, exercendo muitas ONGs um papel de interesse das grandes potências (não todas, obviamente).

O Brasil sempre foi visto pelos Estados Unidos como uma possível potência econômica que precisaria ser barrada, e por isso era chamado de Japão e China das Américas.

Mesmo diante desse panorama de submissão ao imperialismo, o brasileiro médio acha que criticar os Estados Unidos, a Inglaterra e a França, as nações que praticaram as maiores atrocidades do globo, é um ato puramente esquerdista. Não. Ser contra o imperialismo e todas as suas formas é ser nacionalista e defender os interesses brasileiros. E é possível ser anti-imperialista de direita, não necessariamente de esquerda. Na Europa, a direita crescente é anti-imperialista, anti-OTAN e anti-Estados Unidos. 

Ser contra o imperialismo ocidental não significa apoiar o imperialismo de qualquer outro país, seja chinês ou russo, mas, sim, saber utilizar a crise e divergência entre esses países gigantes para se reposicionar e se libertar das amarras existentes.

É difícil um brasileiro criticar acidamente as grandes potências, tendendo a repetir os discursos formulados e amplamente disseminados pelas inteligências das grandes potências para manter a divisão interna dos países tutelados, como "anti-comunismo", "divisão esquerda-direita"... E com essa divisão interna, refletida diretamente no Congresso Nacional, nenhum governo, por mais nacionalista que seja, consegue colocar o país no rumo certo. As pautas nacionais não conseguem avançar.

O Brasil sofre com suas elites econômica, financeira, social, política, militar e do serviço público e com as ações imperialistas camufladas e dissimuladas no seio social.

Só uma cultura antiimperialista, como as existentes em Cuba e Vietnã serão capazes de propiciar ao país o necessário reerguimento social, econômico, político e da própria estrutura de Estado-Nação, aliados, obviamente, a um projeto desenvolvimentista.

Sem um Estado estruturado não teremos um Brasil rico, mas apenas alguns poucos brasileiros ricos que pensam exclusivamente em si. 

O Brasil precisa crescer para todos, e já, sendo capaz de resolver os seus problemas educacionais, sociais, de segurança e econômicos, aproveitando esse momento único, do surgimento do mundo multipolar!

quinta-feira, 25 de julho de 2024

SOCIEDADE QUE SERVE AOS INTERESSES DE UMA CLASSE

A sociedade hodierna, com a sua informatização e atendimento em massa, tende a ser cada vez mais cruel e excludente. 
A sociedade e os seus avanços tecnológicos acompanham os interesses da classe dominante, sedenta por mais lucro e menos empregados. 
É o capitalismo hard, sem qualquer preocupação com o ser humano, mas com aquilo que lhe traz mais dividendos e lucro.
Os mais prejudicados com tudo isso serão aqueles que receberam, em algum momento de sua vida, um atendimento mais humanizado e personalizado, ou seja, aqueles que já estão ou se encontram próximos de serem rotulados como idosos, que ao mesmo tempo pouco importam para o mundo sedento por produção e lucro.
Os mais novos, entorpecidos com a ausência de contato pessoal em quase todos os atos da vida civil, não contestam nem sabem da possibilidade de humanizar os atendimentos.
Os tempos serão casa vez mais difíceis para os que têm mais idade e os que carecem de mais atenção por alguma questão social, financeira ou de saúde.
Os avanços não servem à humanidade, mas àqueles poucos que exploram a coletividade.
O capitalismo doentio não apenas acelerou e potencializou o aquecimento global, mas está a acarretar a própria desumanização do ser humano.
Não é por outro motivo que muitas igrejas surgidas na égide do capitalismo não pregam a compaixão e o amor, mas apenas a prosperidade financeira.
O sistema está doente e carece de uma reformulação, sob pena de vir a ocasionar, muito em breve, a possibilidade de extinção da humanidade.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

INDONÉSIA, UM DOS PARCEIROS IMPORTANTES PARA O BRASIL CRESCER NO MUNDO MULTIPOLAR

Há um país em especial ao qual devemos prestar muita atenção.

Não é uma potência nuclear ou militar, mas turística e que tem uma enorme população, de 280 milhões de habitantes, superior à do Brasil, e que só perde para a Índia, China e Estados Unidos.

O país possui a maior economia de todo o sudeste asiático, ocupando a posição de 16ª de maior economia global e a sétima em paridade do poder de compra.

Estamos falando de um país famoso pelas catástrofes naturais, como vulcanismo e terremotos, paraíso dos amantes da prática de mergulho, que foi colonizado pelos holandeses, que já foi considerado um dos mais pobres da região e que é formado pelo conjunto de mais de 17.500 ilhas, o maior arquipélago do planeta, e que se situa próximo das Filipinas, do Vietnã e da Austrália e que possui a maior população islâmica de todo o globo.

Embora seja um arquipélago, o país possui fronteiras terrestres com a  Malásia (na ilha de Bornéu, com oTimor-Leste  e Papua-Nova Guiné. Suas fronteiras marítimas são com as Filipinas, a Malásia, SingapuraPalauAustrália e com a Índia.

O tema do dia é a Indonésia.

Embora muitos pensem que a Indonésia seja uma monarquia, na verdade é uma república, com eleição presidencial direta e que tem como capital a populosa cidade de Sucarta (Jacarta), localizada na ilha de Java. Além desta, Sumatra, Bornéu e Nova Guiné são as principais ilhas do arquipélago, que somam 1 904 569 km², tornando a Indonésia a 16ª maior nação em extensão do planeta.

A Indonésia é o segundo país mais rico em biodiversidade, perdendo apenas para o Brasil. E por falar em diversidade, o país possui mais de 300 grupos étnicos e mais de 740 dialetos linguísticos, que vivem em relativa harmonia.

É um dos países fundadores da Associação de Nações do Sudeste Asiático, da Cúpula do Leste Asiático e membro do G20.

Foi um dos fundadores do Movimento Não Alinhado que reúne 120 países, em 1961, ao lado dos nacionalistas Tito, da então Iugoslávia,  Nehru, da Índia, e do pan-arabista Abdel Nasser, do Egito.

A importância da Indonésia para a economia mundial não data de hoje. Já nos séculos VI e VII Antes de Cristo já comercializava com a China e a Índia. Estudos apontam que barcos indonésios faziam comércio com a África já no século I da Era Cristã.

O país já abrigou grandes reinos hindus e budistas e os árabes, a partir do Século XII, que devido ao comércio, levaram às ilhas o islamismo, que hoje é predominante, com 87,2% da população. Os colonizadores holandeses, por sua vez, disseminaram o cristianismo, que hoje tem 9% da população.

Os primeiros europeus a chegarem às ilhas indonésias foram os portugueses, em 1511, que cobiçavam o comércio das especiarias.

Os colonizadores holandeses, que chegaram no século XVII, a chamavam de arquipélago malaio e de índias orientais holandesas. A partir do século XX o nome Indonésia se popularizou com o uso pelos nacionalistas que lutavam pela independência.

Na segunda guerra mundial, as ilhas foram ocupadas pelos japoneses e em seguida teve início à guerra pela independência, que foi alcançada apenas em 1949.

Em 1965, em uma luta interna apoiada pelos Estados Unidos, que ocasionou a morte de 500 mil indonésios, Suharto tomou o poder e se tornou ditador, governando até 1998. Em 1975, e contando com o apoio dos Estados Unidos, Suharto invadiu a colônia portuguesa de Timor Leste, ocasionando a morte de mais de 100 mil timorenses. O Timor se tornou independente apenas em 2002.

A Indonésia é grande exportadora de gás natural e de carvão e rica em níquel, ouro, estanho e bauxita.

O país é bem industrializado e o setor responde por 46,4% do PIB. É grande produtora de aço, de veículos e de calçados. O setor agrícola é forte e historicamente importante.

O maior parceiro comercial da Indonésia, quanto à importação e exportação, é a China, com a qual o país tem acordo de livre comércio.

Há tratativas para acordos comerciais entre o Mercosul e a Indonésia. E a Indonésia é um dos países mais cotados para ingressar brevemente no BRICS.

A Indonésia é, hoje, um importante operador das aeronaves Super Tucano, da Embraer. O Brasil exporta cerca de US$ 2 bilhões, principalmente em rações animais, açúcares, algodão e cereais, e importa próximo de US$ 1,8 bilhão em óleos vegetais, eletroeletrônicos, veículos e borracha. Toyota e Honda são algumas das montadoras que trazem peças e veículos da Indonésia para o Brasil.

Desde 2017, a Indonésia e o Brasil mantêm um Acordo sobre Cooperação em Defesa.

Há uma consensualidade e interesse mútuo entre Brasil e Indonésia no que pertine a parcerias e contatos nas áreas de tecnologia ligadas à questão agrícola e de manejo de recursos florestais e em um estreitamento de laços comerciais.


Ao Brasil e à Indonésia é vantajoso ter um parceiro de grande potencial de crescimento. E através da Indonésia o Brasil pode expandir toda a sua influência de soft power ao sudeste asiático e até à Oceania.

sexta-feira, 19 de julho de 2024

AVIBRÁS E AS AÇÕES NA DEFESA DO TERRITÓRIO. A LUTA CONTINUA, AGORA NO CONGRESSO NACIONAL.


foto: Avibrás


Andava desacreditado do Brasil, de muitos de seus políticos e de grande parte de sua população pela absoluta falta de percepção do Brasil, de suas necessidades e de seu futuro. Mas talvez eu esteja errado, ao menos parcialmente.

O Brasil foi um país colonizado por europeus e segue, até hoje, a cartilha do ocidente que não tem sido nada favorável ao crescimento do país. Estadunidenses e europeus veem o Brasil como um território que deve lhes servir, incluindo aí a nossa floresta amazônica. Muitos presidentes dos Estados Unidos já chamaram o nosso país de Japão das Américas e China das Américas, ou seja, um concorrente perigoso à hegemonia do império. O Brasil, embora pouco seja dito, sempre foi alvo das ações indiretas e de inteligência dos Estados Unidos. O boicote ao progresso do Brasil continua ativo e frequente. Nunca tivemos acesso a armamentos de ponta dos Estados Unidos, o país vizinho participou ativamente do golpe de 1964, visando derrubar um governo nacionalista, herdeiro político de Getúlio Vargas, também participaram da arquitetura da Lava-Jato e de ações que dividiram o Brasil entre dois polos antagônicos, divisão essa que tanto cria dificuldades às soluções dos problemas, sejam sociais, econômicos ou geopolíticos, e ainda fazem ingerência em nossas ações políticas e econômicas, nos pressionando militar e verbalmente para o nosso afastamento de nosso maior parceiro econômico, a grande China. E a pressão só tende a aumentar, considerando-se a hecatombe econômica da Europa e a diminuição da influência dos Estados Unidos na Ásia e África. O que lhes resta é a América Latina, da qual o Brasil é o maior país territorial e econômico.

Por isso eu sempre disse e volto a repetir, desde a nossa independência, o maior perigo ao Brasil mora no nosso continente, mais ao norte.

Ao lado de tudo isso, o Brasil tem sofrido uma desindustrialização crescente, acarretando desempregos, empregos menos qualificados e pior remunerados. E nesse processo de desindustrialização encontra-se a nossa indústria de defesa, que já foi importante nos anos 1970, 1980 e começo dos anos 1990. Hoje, graças à visão tacanha que o neoliberalismo nos trouxe nas últimas décadas, que só favorece os grandes grupos econômicos e as potências dominantes, temos menos indústrias e menos indústrias de defesa. A Avibrás, uma das pouquíssimas indústrias bélicas que restou, está em processo de recuperação judicial (antigamente chamado de processo falimentar) e pode ser vendida a grupos da Austrália, dos Emirados Árabes Unidos ou da China. O resultado disso será o desemprego de um pessoal qualificado, perda da tecnologia na produção de armamentos de ponta, como mísseis e o sistema de defesa Astros. A OTAN, representada pela indústria australiana, não quer que o Brasil faça parceria com a China e disse, por meio dos Estados Unidos, que a empresa será sancionada se vier a ser parcialmente vendida para a China.

Nesse contexto, o que resta ao Brasil? Se desfazer da última grande indústria de defesa de capital privado nacional ou repensar o futuro da defesa do Brasil e estatizá-la, visando manter os empregos, a tecnologia produzida em territorio nacional e, ao mesmo tempo, avançar na reindustrialização, como tem proposto o vice-presidente Geraldo Alckmin, incluindo aí a ampliação da produção de mísseis, que têm se mostrado mais baratos, eficientes e eficazes na defesa do território, como as guerras da Ucrânia e de Gaza nos têm evidenciado?

Nunca fui a favor das guerras, mas isso não justifica e não autoriza que o Brasil, rico em bens naturais e com vasto território, fique desarmado frente aos interesses mesquinhos de países belicistas que cobiçam as riquezas do nosso país.

O Brasil tem que ter a defesa necessária para a defesa eficaz do seu território continental, marítimo e aéreo, gastando pouco e criando receio a qualquer pais que cobice nossas riquezas naturais. Para isso, nada melhor que produzir aqui dentro, gastando pouco e criando empregos e tecnologia própria, que pode vir a ser exportada, se for interesse de nossas Forças Armadas.

Lembre-se que os armamentos estrangeiros sujeitam o país a eventual bloqueio de fornecimento de insumos para a sua utilização, dos quais Iraque e Argentina foram grandes vitimas. E o Brasil tem que pensar de forma ampla, olhando para o futuro, vendo o contexto do passado, do presente e daquele que se desenha à nossa frente.

Nesse contexto, através de ações articuladas por PDT, PT e PSOL, um deputado federal paulista apresentou no dia 18 de julho, quinta-feira, o projeto de lei PL 2957/2024, para declarar a desapropriação, por utilidade pública, da empresa Avibrás Indústria Aeroespacial S/A, como noticiou em primeira mão o militar da reserva da Marinha, Comandante Farinazzo, do Canal Arte da Guerra, do YouTube. O deputado federal nacionalista não é militar, mas um brasileiro preocupado com as questões nacionais, sejam elas sociais, econômicas ou militares. Estamos falando do corajoso Deputado Federal por São Paulo Guilherme Boulos, do PSOL.

Aqui não importa se você é de esquerda, direita, do centro, da lua ou de Júpiter. O que importa é que você pense nas questões do Brasil, na sua soberania e no seu progresso social e econômico. E nisso o político Guilherme Boulos saiu corajosamente à frente na luta pelos interesses nacionais.

quinta-feira, 18 de julho de 2024

ESTADUNIDENSES NUTELLA E RUSSOS RAIZ? MAS OS BRASILEIROS NAO FICAM ATRÁS.COMO ASSIM?

Enquanto os americanos se julgam intimamente super heróis e se revelam ao mundo como herois Nutella, os russos se julgam e se revelam malucos raiz, seja quando ficam pelados e caem em águas congelantes, seja quando adotam ursos como animal de estimação, mas não para aí. E os brasileiros? Se valorize, pois não ficamos pra trás, não! Na verdade, ficamos no meio termo, um pouco Nutella e um pouco louco raiz! Alguém dúvida? Então veja os vídeos abaixo. O primeiro é sobre o socorro ao gato russo Barsik. O segundo é sobre a tentativa de matar baratas e roedores por um brasileiro.


quarta-feira, 17 de julho de 2024

Cacau e chocolate. Os maiores produtores e os maiores exportadores. Você sabe quais paises compõem cada lista?

Quando se fala em chocolate, o que vem à sua mente? Cacau? Brasil? Africa? Suíça?
Que o chocolate tradicional vem do cacau, todos sabem. Que os maiores produtores de cacau são países africanos, muitos devem saber.
Dados de 2020 apontam a Costa do Marfim como a maior produtora, seguida de Gana, Indonésia, Nigéria, Equador, Camarões e somente depois o nosso Brasil.
E quando se fala em exportação de chocolate que países vêm à sua mente? Suíça? Brasil? Não. Os maiores são europeus, mas a Suíça não está sequer entre os 5 principais e o Brasil está fora da lista dos dez maiores exportadores.
O maior exportador é a Alemanha, seguida de Bélgica, Países Baixos e Polônia. Em quinto lugar aparece o Canadá, seguido de Itália , Malásia, Estados Unidos, Reino Unido e Suíça. Esta se classifica apenas no décimo lugar.
Até a Rússia está exportando cada vez mais chocolates.
O que se verifica é que nenhum dos grandes produtores de cacau aparece entre os dez maiores exportadores de chocolate. Isso evidencia que chocolate é um produto manufaturado, que depende do potencial de industrialização e de venda. Nesse quesito o Brasil tem potencial de melhorar, e muito. 

terça-feira, 16 de julho de 2024

O CRIME DE ÓDIO E O SHOW DE HORRORES


O amor, a comoção e a solidariedade estão em baixa. E não digo isso em razão das guerras, apenas, mas pelas cenas urbanas das grandes metrópoles e o exemplo que vem da maior potência militar do globo, a que alguns chamam - bem erroneamente - de maior democracia do globo. Quanto a ser democracia ou não, isso é assunto para outro dia. Trataremos aqui do show business, onde tudo vira motivo para tirar dividendos, seja de público, seja financeiro, seja político, nos Estados Unidos.

No mundo do ódio, também político, é a vitória e a aniquilação do outro que importam.

Vejamos a tentativa de assassinato do então pré candidato Donald Trump, e hoje candidato oficial pelo partido Republicano à presidência dos Estados Unidos.

De um lado, o crime de ódio perpetuado por um lobo solitário, com a tentativa de aniquilar um candidato, para dizer o mínimo, polêmico.

De outro, um candidato que, segundos após o disparo e ter um de seus ouvidos atingido de raspão, rapidamente ergue o punho e leva os apoiadores presentes ao ato de campanha ao delírio, se levantando, pulando e gritando, como se estivessem em um jogo e buscassem declarar vitória. Virou um show, de horror humano, de horror ético e de horror civilizacional!

A comoção era o que deveria se esperar. Mas os apoiadores eram torcedores em um show. A vida de Trump e o seu estado físico e de saúde não importavam ao público em êxtase. O show a que estavam presentes deveria continuar e o jogo continuou. O inimigo não era o ato de ódio, mas o adversário político, como advertia o punho erguido do candidato republicano.

O punho erguido, após a cena horrenda do tiro, atingiu o auge do show. Afinal, se está nos Estados Unidos, onde tudo vira show, mas atualmente de horror civilizacional.

Poucos se importaram com o Estado do ser humano Trump, a partir dele próprio.

A divisão política atingiu o ponto mais alto até agora visto. A torcida presente ao ato aniquilou o que havia de humano em Trump para transformá-lo em uma marionete e personagem chave de um triste jogo político em um país em decadência social, econômica e moral.

O show atingiu o ápice até agora possível, mas o show de horrores não acabou. Outras cenas virão em desfavor de um mundo minimamente civilizado, ao contrário do que víamos até alguns anos atrás.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

PRESENTE E PASSADO DE UMA UMA HUMANIDADE QUE OPTOU POR NAO VER, OUVIR E SENTIR A REALIDADE

Muito se fala da Palestina e pouco se faz por ela. Crianças e mulheres continuam sendo assassinadas, as poucas casas e prédios que ainda existem em Gaza estão sendo destruídos.
Segundo estudiosos britânicos e estadunidenses, com artigo publicado na Lancet, cerca de 200 mil palestinos de Gaza teriam sido mortos em decorrência da guerra, por causas diretas e indiretas, cerca de 10% da população, evidenciando também por isso, o triste genocídio palestino.
Falta comida e água por lá, e compaixão de todos nós.
Mas há um forte elo entre o presente e o passado e o que acontece por lá e no restante do mundo, em graus diferentes, obviamente.
Por aqui, os que foram largados na rua, sem qualquer bem que lhes pertença, são desprovidos da solidariedade da maioria, que condena qualquer ação humanitária.
Muito se fala de Cristo, mas pouco se aplica o que ele nos ensinou.
No julgamento de Jesus Cristo, na Palestina, mas a antiga, faltou compaixão e sabemos o que aconteceu em seguida.
Por aqui também falta esse sentimento básico, e podemos prever o que pode vir a acontecer.
A história bíblica se repete por todos os cantos, mas agora sem o Messias presente em carne e Espirito.
Os ensinamentos de Jesus, de Buda, de Moisés e de Mohammed estão disponíveis a todos, mas poucos se interessam pelo o que se relaciona à Fé verdadeira e à própria humanidade.
Desde sempre o homem foi egoísta e sedento por poder, vingança e prazer instantâneo, e não evoluiu.
Parece estar cristalino que alguns defendem uma supremacia baseada na cor, na nacionalidade, na posição social e até na religião, elevando-os a um patamar de semideuses,  enquanto discriminam os demais, desumanizando-os. 
O longo, tortuoso e nebuloso caminho da humanidade, recheado de tropeços, desacertos e incongruências, parece não levar a lugar algum.
A humanidade não ouve, não vê e não sente a realidade. Surtou desde sempre em seu mundo egoístico, imaginário e doentio.
Os efeitos alcançam não só a própria humanidade, com guerras, drogas, transtornos psíquicos decorrentes da dita modernidade, mas também a natureza.
O inconsequente ser humano não vê, não ouve e não sente absolutamente nada, se prendendo a uma espécie de realidade paralela. Mesmo com os avanços da ciência e do conhecimento, há quem defenda o terraplanismo e dogmas religiosos hoje inconcebíveis.
O retorno do Messias pode ou não ocorrer, mas fico a pensar que diferença isso fará para uma humanidade que nunca ouve, vê ou sente o que ocorre à sua volta.
Fica mais fácil para ela, humanidade, se prender ao ilusionismo das telas do celular e ao fascínio que o dinheiro exerce, bem como à fama e às formas de poder.
Quantos já desacreditaram no humano nas passagens bíblicas e ao longo dos tempos? Estariam eles certos ou errados?
Deus nos concebeu, criou e deu sua vida por nós e o que colheu em troca, até agora?
A história da humanidade é recheada de atrocidades, o que tem impossibilitado a evolução moral e espiritual da maioria de nós humanos. Mas a surdez, a cegueira e a distração à realidade são opções que muitos fazem, presos àquilo que é conceituado como violação aos dez mandamentos.
Se a história em geral se repete, a história bíblica parece ter saído do livro sagrado para acompanhar de perto os passos desacertados da humanidade, que repete erros há muito condenados, em caminhos muitos assemelhados aos de personagens nada heroicos dos tempos bíblicos.

quarta-feira, 10 de julho de 2024

VAMOS TV, UMA TEVÊ NECESSÁRIA!


Pensei seriamente em parar de produzir vídeos, mas hoje eu vejo a necessidade de dar continuidade à VAMOS TV.

Criada em um momento de grande criatividade e capacidade de produção, foi uma revolução em minha vida, onde tive que me desdobrar como roteirista, narrador, produtor e câmera de programas tão diversificados.

Não foi fácil, mas a produção de vídeos sempre me deu prazer, em especial nos anos de 2019, 2020 e 2021! Porém, 2022 e 2023 foram anos críticos, de diminuição da capacidade produtiva e de baixa criatividade.

Mas essa fase difícil foi importante para a compreensão do que é a VAMOS TV, onde conclui que ela deve continuar como uma tevê, na medida do possível diversificada e que as parcerias para a produção de conteúdo têm que se tornar uma realidade a médio prazo. O sonho é que se torne uma tevê permanente, com 24 horas diárias de exibição, onde o telespectador também poderá acompanhar os seus programas preferidos à hora que quiser no streaming do youtube. A programação 24 horas é importante para um canal que pretende ser prioritariamente jornalístico, mas com muita música do mundo inteiro e programas específicos sobre diversas áreas do conhecimento, além de muito conteúdo voltado à cidadania e aos direitos humanos, além da Espiritualidade em seu sentido mais amplo!

Em um momento em que muitos se rendem aos fortes e poderosos, é importante que exista uma tevê que dê voz aos mais desfavorecidos e seja uma fonte crítica permanente da sociedade hodierna, com uma visão que esteja além daquela que vemos na maior parte dos canais de televisão e do youtube e que sempre propicie o alcance do caminho da Espiritualidade!

A VAMOS TV, assim como tentou ser o digital JORNAL DA POMPÉIA, tem que ser a companheira permanente da cidadania, e enquanto eu tiver forças, tentarei realizar esse sonho tão colorido, alegre e grandioso.

terça-feira, 9 de julho de 2024

Já são 186 mil palestinos mortos em Gaza desde 7 de outubro de 2023


Se o número de 38 mil palestinos mortos na Faixa de Gaza já assusta e caracteriza, por si só, o descaso do exército israelense com a população civil palestina, imagine o número de 186 mil mortos?

Esse número, de quase 10% da população palestina de Gaza, considera não apenas aqueles mortos por ataques ou bombardeios israelenses, mas também as mortes indiretas, como as ocasionadas por fome e sede, causadas pelos bloqueios ordenados por Netanyahu.

Leia abaixo um pequeno trecho da reportagem da RT:

"De acordo com uma equipe de pesquisadores britânicos, americanos e canadenses, esse número pode aumentar para 186.000 quando as “mortes indiretas” forem contadas. “Mortes indiretas”, eles escreveram em um artigo publicado na semana passada, incluem aqueles mortos por doenças, fome, sede e exposição".

Leia a matéria inteira clicando aqui.
https://www.rt.com/news/600656-gaza-death-toll-higher/

sábado, 6 de julho de 2024

REINO UNIDO. VONTADE POPULAR?

Quando se diz que os paises ocidentais têm uma democracia duvidosa e que quem manda não é  o povo, mas os grandes grupos de lobbies e também econômicos, financeiros e armamentistas, não há mentira alguma nisso. A democracia nos países ocidentais deixou de representar a vontade popular há muito tempo.
Vide na Inglaterra, onde o primeiro ministro trabalhista agiu para afastar Corbyn, um parlamentar trabalhista há décadas e que, por pressão de políticos oportunistas e do poderoso lobby sionista, foi afastado do cargo de líder do Partido Trabalhista há quase uma década. No seu lugar, os trabalhistas colocaram líderes mais à direita, aliados a grupos de interesse.
O povo? Continua sendo iludido por um sistema falido, que atende mais de perto aos interesses dos mais poderosos e afasta-se das necessidades sociais.
Leia um interessante texto sobre o político Corbyn na RT (clique aqui para acessar).
https://www.rt.com/news/600498-uk-election-labour-corbyn/

IRÃ: PEQUENAS OU GRANDES MUDANCAS? DEPENDE DA ÓTICA DO INTÉRPRETE

Com uma baixa participação popular, de cerca de 50% do eleitorado, o Irã elegeu, em segundo turno, o seu mais novo presidente, o centrista Masoud Pezeshkian.
Médico, ex- Ministro da Saúde e membro do parlamento, Pezeshkian lutou na guerra Irã-Iraque e já deu aulas de teologia islâmica na universidade.
Descendente de armênios da província do Azerbaijão Ocidental, no Irã, Pezeshkian é muçulmano e pertence ao espectro centrista da política Iraniana, ou seja, é um reformista moderado e crítico ao uso obrigatório do hijab (véu muçulmano).
A mídia ocidental vê nele a esperança de mudança de rumos no Irá, com o afastamento do país persa das parcerias estratégicas com a China e a Rússia.
O que parece certo é que ele abrirá portas para um diálogo com o ocidente, sem enfrentar o todo poderoso Khamenei, responsável por garantir a sua participação no pleito eleitoral.
Pequenas reformas de costumes, sem ocidentalizar o país, podem vir a ser aplicadas, para aproximar os jovens da política e da própria religião, garantindo, assim, a continuidade da revolução islâmica de 1979. O presidente eleito sempre advertiu que medidas extremistas nos costumes, em especial a obrigatoriedade do uso do hijab, afastavam os jovens da Fé islâmica.
Pequenas, lentas e graduais reformas virão, não para mudar os rumos do Irã, mas para fortalecer e dar respaldo às decisões estratégicas adotadas até agora.
A população, em parte afastada da política, parece ser o alvo prioritário nessa fase da revolução islâmica.
Lembre-se que no primeiro turno houve participação de pouco mais de 40% do eleitorado e que cerca de 50% participaram no segundo turno.
E nesse contexto, o novo presidente foi eleito com pouco mais de 50% dos votos.
O Irã parece sair enfraquecido na visão estreita da mídia ocidental, mas se fortalece com um reformista moderado à frente do governo, sem alterar os rumos estratégicos da República islâmica, que são a ampliação de relações com países da região e o fortalecimento de suas forças militares para a defesa do país.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

UMA MENINA, DE APENAS 10 ANOS, DESTROI A AGRESSIVIDADE DO EXÉRCITO ISRAELENSE COM UMA SIMPLES COLHER DE PAU

Não é um vídeo triste, nem de guerra, nem de alguém ferido, mas não consigo parar de chorar ao ver o vídeo de uma menina de 10 anos cozinhando em Gaza.

Nesse vídeo, divulgado pela rede de TV Aljazeera, a pequena Renad Attalah, de apenas dez anos, mostra suas receitas culinárias para serem visualizadas no Instagram, como uma forma inteligente de fugir dos tormentos físicos e psicológicos da horrenda guerra devastadora que a atinge de frente.

Obviamente ela cozinha em um fogão improvisado dentro de um abrigo, mas tenta mostrar ao mundo que a vida segue. E portando uma simples colher de pau, vence, ao menos por alguns instantes, todo o terror do exército israelense.

Essa guerra de 9 meses incompletos já deixou mais de 38 mil palestinos mortos, sua maior parte de crianças e mulheres, e mais de 85 mil desaparecidos, além de destruir toda a infraestrutura, escolas, universidades, hospitais, Igrejas, Mesquitas e centros de assistência social, inclusive da ONU.

Veja o vídeo clicando aqui ou visualizando abaixo.






 
 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

A SEGMENTAÇÃO DE PÚBLICO NAS MÍDIAS SOCIAIS

A VAMOS TV chama-se tevê porque nunca pretendeu produzir um único tipo de conteúdo, mas apresentar uma programação variada.

Mas isso não é nada bom em uma plataforma do tipo YouTube. E olha que eu demorei mais de 5 anos para perceber isso. 

Desde 2019 a VAMOS TV está no ar (no YouTube) e somente este ano é que conseguiu alcançar a marca de mais de mil inscritos, mesmo já tendo produzido mais de 1.500 vídeos, muitos deles (modéstia à parte) interessantíssimos e que você não vê em outros lugares aqui no YouTube em língua portuguesa.

Foram produções sobre o reino animal, sobre o universo, sobre povos originários, sobre refugiados, sobre direitos humanos, sobre Espiritualidade, sobre direito, sobre saúde, sobre trabalho, sobre política, sobre cinema, sobre geopolítica, programas musicais, programas infantis, dicas diversas, documentários, filmes e notícias. Ou seja, a pretensão era alcançar um público diverso, como ainda penso que é o correto.

Mas público diverso não funciona bem na plataforma YouTube. Nessa plataforma há uma segmentação.

Você pode fazer sucesso falando sobre um assunto específico, como ciência, literatura, cinema, jornalismo e até política. O público se torna fiel, se inscreve, curte e comenta. Mas se variar a programação, pouca gente acompanhará efetivamente o canal. Sim, esse é o diferencial e o problema da VAMOS TV.

Mas você acha que vou mudar isso? Não. Talvez, com o tempo, migre para outra plataforma. E por qual motivo não vou mudar isso? Por que penso que somente com a variação de conteúdo é que se cria uma sociedade com visão ampla e realmente humanista.

A segmentação do público, segundo o que penso, enraiza as pessoas em grupos que pensam igualmente, radicalizando a visão de mundo, inclusive.

O avanço da extrema direita é culpa do YouTube e de outras plataformas? Penso que essas mídias sociais ajudaram no agrupamento de pessoas com uma mesma visão e também na segregação daqueles que pensam diferentemente, ou seja, na radicalização da sociedade. E o radicalismo cresce muito rápido no ocidente, o mesmo que utiliza o YouTube e outras plataformas de mídias sociais. Vide o avanço da extrema direita nos Estados Unidos, na América Latina e até na Europa!

Porém, penso que, com todos os males produzidos, há coisa boa no YouTube e é um meio de se alcançar um público, ainda que restrito, ainda aberto à pluralidade de assuntos, de conteúdo e de visões de mundo.

A VAMOS TV mudar para VAMOS não soa bem para o meu ouvido nem para a minha alma. 

A VAMOS TV tem um papel a cumprir, ainda que diminuto, o de levar humanismo em sua programação e em suas análises.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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