quinta-feira, 11 de julho de 2024

PRESENTE E PASSADO DE UMA UMA HUMANIDADE QUE OPTOU POR NAO VER, OUVIR E SENTIR A REALIDADE

Muito se fala da Palestina e pouco se faz por ela. Crianças e mulheres continuam sendo assassinadas, as poucas casas e prédios que ainda existem em Gaza estão sendo destruídos.
Segundo estudiosos britânicos e estadunidenses, com artigo publicado na Lancet, cerca de 200 mil palestinos de Gaza teriam sido mortos em decorrência da guerra, por causas diretas e indiretas, cerca de 10% da população, evidenciando também por isso, o triste genocídio palestino.
Falta comida e água por lá, e compaixão de todos nós.
Mas há um forte elo entre o presente e o passado e o que acontece por lá e no restante do mundo, em graus diferentes, obviamente.
Por aqui, os que foram largados na rua, sem qualquer bem que lhes pertença, são desprovidos da solidariedade da maioria, que condena qualquer ação humanitária.
Muito se fala de Cristo, mas pouco se aplica o que ele nos ensinou.
No julgamento de Jesus Cristo, na Palestina, mas a antiga, faltou compaixão e sabemos o que aconteceu em seguida.
Por aqui também falta esse sentimento básico, e podemos prever o que pode vir a acontecer.
A história bíblica se repete por todos os cantos, mas agora sem o Messias presente em carne e Espirito.
Os ensinamentos de Jesus, de Buda, de Moisés e de Mohammed estão disponíveis a todos, mas poucos se interessam pelo o que se relaciona à Fé verdadeira e à própria humanidade.
Desde sempre o homem foi egoísta e sedento por poder, vingança e prazer instantâneo, e não evoluiu.
Parece estar cristalino que alguns defendem uma supremacia baseada na cor, na nacionalidade, na posição social e até na religião, elevando-os a um patamar de semideuses,  enquanto discriminam os demais, desumanizando-os. 
O longo, tortuoso e nebuloso caminho da humanidade, recheado de tropeços, desacertos e incongruências, parece não levar a lugar algum.
A humanidade não ouve, não vê e não sente a realidade. Surtou desde sempre em seu mundo egoístico, imaginário e doentio.
Os efeitos alcançam não só a própria humanidade, com guerras, drogas, transtornos psíquicos decorrentes da dita modernidade, mas também a natureza.
O inconsequente ser humano não vê, não ouve e não sente absolutamente nada, se prendendo a uma espécie de realidade paralela. Mesmo com os avanços da ciência e do conhecimento, há quem defenda o terraplanismo e dogmas religiosos hoje inconcebíveis.
O retorno do Messias pode ou não ocorrer, mas fico a pensar que diferença isso fará para uma humanidade que nunca ouve, vê ou sente o que ocorre à sua volta.
Fica mais fácil para ela, humanidade, se prender ao ilusionismo das telas do celular e ao fascínio que o dinheiro exerce, bem como à fama e às formas de poder.
Quantos já desacreditaram no humano nas passagens bíblicas e ao longo dos tempos? Estariam eles certos ou errados?
Deus nos concebeu, criou e deu sua vida por nós e o que colheu em troca, até agora?
A história da humanidade é recheada de atrocidades, o que tem impossibilitado a evolução moral e espiritual da maioria de nós humanos. Mas a surdez, a cegueira e a distração à realidade são opções que muitos fazem, presos àquilo que é conceituado como violação aos dez mandamentos.
Se a história em geral se repete, a história bíblica parece ter saído do livro sagrado para acompanhar de perto os passos desacertados da humanidade, que repete erros há muito condenados, em caminhos muitos assemelhados aos de personagens nada heroicos dos tempos bíblicos.

Para refletir:

Para viver, sinta, sonhe e ame.
Não deseje apenas coisas materiais.
Deseje o bem e multiplique as boas ações.
Sorria, sim. Mas ame mais.

Ame a si, aos outros, a quem está próximo e distante.
Ame quem errou e quem acertou.
Não diferencie.

O amor não julga. O amor não pune. O amor aceita.
Pense nisso e aceite a vida.

Vamos brincar com as palavras?



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